Determinantes. Reduzindo Riscos e promovendo uma vida saudável (OMS, 2002) Determinantes. Excesso de peso. Teorias da mudança.
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- Estela Carmona Lobo
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1 Porto, Novembro de 2004 Reduzindo Riscos e promovendo uma vida saudável (OMS, 2002) Margarida Gaspar de Matos Psicóloga, Prof Associada FMH/UTL e CMDT/UNL 10 situações evitáveis que contribuem para o RISCO na Saúde (1/3 das mortes no mundo): Sexo não protegido Consumo de tabaco Abuso do alcool Hipertensão Uso de água não potável e falta de saneamento básico Sub-alimentação Obesidade Fumo de combustiveis sólidos no interior das habitações Colesterol elevado Deficiência de ferro Determinantes Determinantes Biológicos Excesso de peso Intra e interpessoais RISCO Excesso de peso Teorias da mudança Sociais Ambientais Políticos PROTECÇÃO Processo Direcção OS ADOLESCENTES PORTUGUESES OS ADOLESCENTES PORTUGUESES (HBSC, 1998, 2002 / Portugal, in Matos et al, 2003) Obesidade (EUA): 1) alimentação junk e fast 2) sedentarismo 3) elevadas taxas de stress 4) hábitos alimentares non-stop Menos actividade física Mais consumos ( tabaco, Estudo HBSC (Matos et al. 1998, 2003) Em Portugal, de 1998 a , drogas ) Mais consumo abusivo de álcool 5) doses king-size ( DeAngelis, 2004) Mais violência Alimentação menos saudável 1
2 OS ADOLESCENTES PORTUGUESES (HBSC,2002 / Portugal, in Matos et al, 2003; Currie et al, 2004) Aventura Social e Saúde Sentem-se pressionados com os TPC (( top top 25%) Professores acham-nos menos capazes (( top top 25%) Comem mais vezes o pequeno almoço ( top 25%) Portugal e restantes 34 países (2002) Gostam mais da escola (( top top 25%) Comem mais fruta ( top 25%) Acham os colegas simpáticos e prestáveis (( top top 25%) Obesidade/excesso peso ( top 50%) Grupos Focais - grupos de discussão Recolha de informação/contextualização de informação/divulgação Técnicos de educação Técnicos de saúde Técnicos de hotelaria Comerciais de produtos alimentares Famílias Crianças e adolescentes Culturas adolescentes Culturas infantis Culturas adolescentes Culturas Juvenis 2
3 Crenças supervisão e modelos parentais Acessibilidade, crenças e modelos entre pares Estereotipos entre géneros Pobreza e transiç transição em saú saúde Determinantes Excesso de peso Teorias da mudanç mudança Cultura e transição em saúde 3
4 Modelos de Mudança de comportamentos : ` Intervenções comportamentais, cognitivas ou socio-cognitivas? ` Intervenções centradas na pessoa, na família, na escola/ trabalho, ou na comunidade? ` Intervenções centradas no funcionamento das organizações? ` Intervenções centradas em políticas do sector? Níveis de análise e intervenção : Sistema Político (bosque) Comunitário Institucional Grupal Interpessoal Pessoal (árvore) Aeventura Social e Saúde OS ADOLESCENTES PORTUGUESES: Amostra Nacional 1998 n= 6903; 2002 n= 6131 ( 6º, 8º,10º) (Matos et al, 2000, Matos et al, 2003) CENÁRIOS Idade Competências escolares Felicidade pessoal Gosto pela sua aparência Pessoa Experimentação/ Consumos Externalização Mudança a implica : medidas integradas Comunicação com pais Tipo de família Relação amigos/escola Relação professores/escola Relação escola Família Escola Violência Comportamento sexual Insatisfação corpo/dieta Internalização Lazer sedentário Lazer activo Grupo pares/rua Comunidade Género Sintomas físicos e psicológicos Aventura Social e Saúde Contextos Nacionalidade IDADE ESE PESSOA ESCOLA/ TRABALHO FAMILIA SAÚDE (peso) Mudança a incorpora : o progresso do conhecimento COMUNIDADE GÉNERO 4
5 1) Melin (2004) - co-existem ( clusters ): fumar, consumir drogas, beber em excesso, alimentar-se mal, ter comportamentos sexuais de risco, faltar à escola - promover a participação, a confiança a e a competência, ajudar a viver uma vida boa 2) Patrick, Sallis et al (2001) - PACE + ( modelo transteórico) Aconselhamento aos adolescentes, nos cuidados de saúde primários, aumentar a actividade física e melhorar o comportamento alimentar 3) Vinck & Meganck (2004) - Os estudantes universitários que comem em casa, especialmente os que preparam as suas refeições têm refeições mais equilibradas do ponto de vista calórico e de diversidade - Onde se come e quem cozinha é importante, e um importante alvo para a intervenção Envolver no processo os cenários (local onde se cozinham e consomem alimentos) e os actores (quem disponibiliza e quem acompanha as refeições) ões). Gerar acessibilidade (locais de consumo de alimentos saudaveis) e criar competências alternativas ( labelling, auto-monitorização, auto-controlo, afirmação postiva de si ),(em lugar de se centrar apenas na redução do comportamento problema e na pessoa com excesso de peso). Promover a procura de prazer e de bem-estar estar na saúde Proibir ou limitar o acesso (pouco eficazes se tomadas como medidas isoladas) Assustar, exagerar, dramatizar, limitar-se à informação ou à mensagem moralizante, têm efeitos prejudiciais. ( Gottfredson, 1997) Há um perturbante desiquilibrio entre a nossa fisiologia e o ambiente... Temos um ambiente onde há comida por todo o lado, barata, saborosa e servida em grandes doses e temos uma fisiologia que diz come, desde que haja comida disponível vel James Hill, Univ. Colorado (2004) PORTUGAL Adolescentes HBSC-internacional (35países) Adolescentes 13 anos (9º) rapazes excesso de peso 16.1% rapazes obesos 4.3% raparigas excesso de peso 11.6% raparigas obesas 1.3% 13 anos rapazes excesso de peso 12% rapazes obesos 2.4% raparigas excesso de peso 7.9% raparigas obesas 1.2% 15 anos ( 16º) rapazes excesso de peso 15.1% rapazes obesos 1.7% raparigas excesso de peso 6.4% raparigas obesas 0.8% 15 anos rapazes excesso de peso 12.2% rapazes obesos 2.3% raparigas excesso de peso 7.1% raparigas obesas 1.4% Currie et al., 2004 (Critérios rios de Cole et al., 2000) 5
6 Aventura Social e saúde Avaliar e divulgar: Tobal (2004) A saúde dos valores médios individualizados e culturalmente relevantes Nutrição - (entre a negligência e a obsessão) Boas Práticas Más s Práticas Actividade física - (entre o sedentarismo e a obsessão) Relações interpessoais - (entre o isolamento e a dependência) Participação social - (entre o desinteresse e o fundamentalismo) Realização laboral e escolar - (entre o desinteresse e a obsessão) ( ) 57% vê TV mais 4h/dia 93 % dormem no tempo livre MAS 6
7 17 % pratica AF menos 1 vez por mês mas. NOVOS DESAFIOS AVENTURA SOCIAL & SAÚDE FMH /UTL aventurasocial@fmh.utl.pt tel ou tel fax FMH/UTL - Estrada da Costa Cruz Quebrada IHMT/UNL Rua da Junqueira, Lisboa tel fax
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