APLICAÇÃO DA METODOLOGIA BOX-JENKINS PARA ANÁLISE DO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL (ISE)

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1 Eixo Temático: Iovação e Sustetabilidade APLICAÇÃO DA METODOLOGIA BOX-JENKINS PARA ANÁLISE DO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL (ISE) APPLICATION OF THE BOX-JENKINS METHODOLOGY FOR ANALYSIS OF THE BUSINESS SUSTAINABILITY INDEX (ISE) Maiara De Oliveira Noroha, Letícia Marasca, Ícaro Romolo Sousa Agostio, Edso Satos, Adriao Medoça Souza e Roselaie Ruviaro Zaii RESUMO O atual ceário empresarial tem exigido das orgaizações um posicioameto em relação as questões de cuho socioambietal. O ídice de sustetabilidade empresarial (ISE) é uma ferrameta da BM&FBOVESPA, que permite aalisar a performace das orgaizações sob o aspecto da sustetabilidade corporativa. Portato, o objetivo do presete artigo é aalisar o comportameto temporal do ISE, assim como ajustar um modelo de previsão por meio da metodologia de Box-Jekis. O estudo utilizou dados coletados o portal ISEBVMF, referetes a evolução do ISE com periodicidade mesal, compreedidos etre jaeiro de 2006 e maio de O modelo ajustado permitiu realizar previsões i sample. O processo gerador da série se deu por médias móveis de ordem 1, ecessitado de uma difereça para torar a série estacioária, o modelo ajustado foi ARIMA (0,1,1). Foi possível observar que durate períodos de istabilidade política e ecoômica houve queda do ídice, e tais ocorrêcias podem sugerir que as empresas tedem a dimiuir os ivestimetos em sustetabilidade. Palavras-chave: ídice de sustetabilidade empresarial, resposabilidade social corporativa, metodologia Box-Jekis. ABSTRACT The curret busiess sceario has required orgaizatios to positio themselves i socioevirometal issues. The Busiess Sustaiability Idex (ISE) is a BM&FBOVESPA tool that allows aalyzig the performace of orgaizatios uder the corporate sustaiability aspect. Therefore, the purpose of this paper is to aalyze the temporal behavior of the ISE, as well as to fit a forecast model through the Box-Jekis methodology. The research used data collected i the ISEBVMF portal, referrig to the evolutio of ISE with mothly frequecy, betwee Jauary 2006 ad May The adjusted model allowed to carry out i sample forecasts. The process geeratig the series was by movig averages of order 1, requirig a differece to make the series statioary, the adjusted model was ARIMA (0,1,1). It was possible to observe that durig periods of political ad ecoomic istability the idex fell, ad such occurreces may suggest that compaies ted to decrease ivestmets i sustaiability. Keywords: busiess sustaiability idex, ARIMA models, corporate social resposibility. 1

2 1 INTRODUÇÃO O ceário empresarial é costatemete iflueciado por mudaças o comportameto do cosumidor, a ecoomia e a legislação. Dessa maeira, as orgaizações devem estar preparadas para suprir as demadas de seus stakeholders e cotiuar competitivas frete a seus cocorretes. As exigêcias dos stakeholders e a forma com que as orgaizações tratam as questões de cuho socioambietal são algumas das razões para a valorização das ações dessas empresas a bolsa de valores (MACHADO, M. R.; MACHADO, M. A. V.; CORRAR, 2009). Diate disso, a decisão dos ivestidores cosidera que as empresas participates do ídice de sustetabilidade empresarial geram maior valor para os acioistas o logo prazo porque estão mais preparadas diate das mudaças os ceários ecoômico, social e ambietal (MACHADO et al., 2012). O primeiro ídice a avaliar o desempeho fiaceiro das empresas líderes em sustetabilidade, Dow Joes Sustaiability (DSJI), foi criado em 1999 os EUA. Equato o Brasil, o primeiro fudo de ivestimeto formado por empresas recohecidas por desevolverem boas práticas de resposabilidade social, ambietal e corporativa foi o Fudo Ethical, criado em 2001 pelo Baco ABN AMRO. E em 2005, foi laçado o Ídice de Sustetabilidade Empresarial (ISE) pela BM&FBOVESPA, um idicador composto de ações emitidas por empresas retáveis que apresetam alto grau de comprometimeto com sustetabilidade e resposabilidade social (MACHADO, M. A. V. et al., 2012). Portato, o objetivo desta pesquisa é aalisar o comportameto temporal do Ídice de Sustetabilidade Empresarial (ISE) da bolsa de valores de São Paulo, BM&FBOVESPA, o período de 2006 a 2017, por meio da metodologia de aálise de séries temporais de Box & Jekis. Além dessa itrodução, o presete estudo está orgaizado em mais quatro seções. Na próxima seção é apresetada uma revisão de literatura, que está fudametada sobre três tópicos relevates para a discussão do tema desta pesquisa, o primeiro trata da Resposabilidade Social Corporativa (RSC), equato o segudo é uma abordagem do Ídice de Sustetabilidade Empresarial (ISE) e por fim são apresetados os coceitos sobre modelos de séries temporais. Na terceira e quarta seção, são descritos os materiais e métodos para aálise da série em estudo, além dos resultados da ivestigação. E a última seção, são apresetadas as cosiderações fiais. 2 REVISÃO DA LITERATURA Nesta seção são apresetados os fudametos teóricos que suportam o estudo, divididos os tópicos: Resposabilidade Social Corporativa, Ídice de Sustetabilidade Empresarial e Metodologia de Box-Jekis. 2.1 Resposabilidade Social Corporativa Além de ser uma iformação relevate para os ivestidores, o desempeho socioambietal das orgaizações é importate para clietes, empregados, forecedores, comuidade e goveros, pois é uma forma de demostração das ações de Resposabilidade Social Corporativa (RSC) dessas empresas. A RSC é coceituada, por Carroll (1979), como a resposabilidade das corporações com a sociedade além de suas obrigações ecoômicas e legais. Assim, é importate a defiição e compreesão da missão da orgaização em cosoâcia com os pricípios da sustetabilidade, ou seja, a busca da cotiuidade das 2

3 relações além do mercado em que as empresas se comprometem com a qualidade de suas marcas e produtos, bem como assumem o compromisso com seus valores morais para o desevolvimeto da comuidade a qual estão iseridas (ASHLEY, 2002). Desde a publicação de documetos importates pela Orgaização das Nações Uidas, como a Ageda 21 e a Declaração do Milêio, a partir dos aos 2000 se itesificou a discussão sobre o papel das orgaizações e suas ações de resposabilidade social. Desde etão, são apresetados diversos istrumetos que visam promover os objetivos de melhoria das codições sociais e ambietais as comuidades em que as orgaizações exercem suas atividades (OLIVEIRA; FERREIRA; LIMA, 2015). A compreesão do coceito da RSC, a ível orgaizacioal, pode ser facilitada por meio da descrição das suas subcategorias. Assim, a RSC ecoômica está relacioada com a parcela do lucro direcioada aos acioistas, a legal diz respeito à observâcia das leis, a ética está ligada ao comportameto esperado por parte das empresas e que ão são previstos por lei, e a discricioária refere-se à ação volutária que ão se ecotra prevista em ehuma das outras modalidades de resposabilidade social (SANTOS; SCHLICHTING; CORREA, 2013). Nesse setido, a teoria dos stakeholders postula que há uma relação positiva etre RSC e o desempeho fiaceiro das atividades empresariais, pois as decisões dos gestores afetam os diversos grupos evolvidos, sejam clietes, forecedores, empregados, comuidade e órgãos goverametais. O fudameto dessa teoria está alicerçado a ideia de que as ações de uma orgaização devem levar em cosideração a otimização dos resultados para todos os stakeholders (MACHADO FILHO; ZYLBERSZTAJN, 2004). Dessa forma, as exigêcias dos stakeholders, quato as questões socioambietais, têm provocado mudaças as práticas empresariais, as quais são vistas como estratégia de egócios. Pois as empresas passam a adotar uma postura de gestão em cosoâcia com as ecessidades dos seus clietes, forecedores e da sociedade (ANDRADE et al., 2013). 2.2 Ídice de Sustetabilidade Empresarial O ISE cosiste em um ídice de sustetabilidade empresarial os moldes dos ídices Dow Joes Sustaiability Idex (DJSI), FTSE4Good Series e Johaesburg Stock Exchage SRI Idex. A criação desse idicador se deu para propiciar um ambiete de ivestimeto compatível com as demadas de desevolvimeto sustetável da sociedade cotemporâea e estimular a RSC, cosiderado aspectos de goveraça corporativa e sustetabilidade empresarial, eficiêcia ecoômica, equilíbrio ambietal e justiça social (BM&FBOVESPA, 2017). Desde 2005, empresas listadas a BM&FBOVESPA que egociam as 150 ações mais líquidas recebem, aualmete, um exteso questioário que trata de questões gerais, atureza do produto, goveraça corporativa e aspectos ecoômico fiaceiros, ambietais e sociais. Para tetar fazer parte da carteira teórica do ISE, que é composto por até 40 empresas, as orgaizações precisam respoder ao referido questioário e, posteriormete, ateder aos prérequisitos para fazer parte da carteira. A importâcia do Ídice de Sustetabilidade Empresarial (ISE) se justifica por apresetar uma carteira de empresas que possuem recohecido comprometimeto com a resposabilidade social e ambietal em suas atividades (NUNES et al., 2010). Adrade et al (2013), realizaram uma pesquisa com o objetivo de idetificar que variáveis são determiates para adesão das empresas ao ISE da BM&FBOVESPA, e se há relação etre o valor de mercado das empresas e a sua icorporação o ídice de 3

4 sustetabilidade. Dessa forma, cosideraram dois subgrupos de empresas, um das empresas listadas o ISE e outro das ão listadas, o período etre 2006 e Assim, para idetificar quais as variáveis que afetaram a adesão das empresas brasileiras o ídice de sustetabilidade empresarial, os autores recorreram ao modelo de regressão Logit. As variáveis utilizadas para compor a ivestigação foram sustetabilidade empresarial, valor de mercado da compahia, tamaho, edividameto, retabilidade, capacidade de fiaciameto, setor, crescimeto da receita e crise. Os resultados do estudo evideciaram que as mudaças a ecoomia, como uma crise fiaceira, podem iflueciar o ível de ivestimetos em sustetabilidade empresarial, pois 2008 foi o ao com meor registro de empresas listadas o ISE. 2.3 Metodologia Box-Jekis Séries temporais podem ser defiidas como observações correlacioadas etre si e que seguem uma ordem croológica, com dados equidistates. O estudo do comportameto das séries temporais permite que se coheça o processo gerador da série e tora possível a aálise dos compoetes geradores de uma série (SOUZA, 2016). Para aplicação da maioria dos modelos estatísticos de séries temporais, estas devem ser estacioárias. A estacioariedade uma série temporal os diz que os dados que compõem essa série oscilam uma média e variâcia costate, se matedo estáveis durate seu período de aálise (MORETTIN; TOLOI, 2004). Os testes utilizados para verificar se as variáveis seguem um processo estocástico estacioário são os testes de raiz uitária de Dickley-Fuller Aumetado ADF (1979), e o Kwiatkowski, Phillips, Schmidt e Shi - KPSS (1992). A utilização cojuta destes testes é importate, uma vez que as hipóteses desses testes são cotrárias e o pesquisador deve utilizar o teste KPSS como cofirmação do resultado do teste ADF (BUENO, 2008). Caso a série seja ão-estacioária, são ecessárias trasformações que são procedimetos comus para torar a série estacioária. Em geral, a primeira difereça estacioariza a média e a seguda, a variâcia (SOUZA; SOUZA; MENEZES, 2013). Um cuidado que se deve ter este setido é quato ao excesso de difereças, que pode icluir erros as séries, levado a problemas posteriores o mometo da modelagem desta série. A escolha pelo melhor modelo se dará pelos resíduos produzidos por ele, o setido que quato meor o erro, mais adequado é o modelo. O ideal para o erro é o chamado ruído braco, com média é zero, variâcia costate e ão auto correlacioado (e " ~N(0, σ ) * )). Os modelos Box & Jekis (1970), geericamete cohecidos por ARIMA (Auto Regressive Itegrated Movig Averages), cosistem o ajuste desses modelos a um cojuto de dados, ode a escolha da estrutura do modelo é baseada os próprios dados (MORETTIN; TOLOI, 2004). Essa modelagem possibilita tratar a auto correlação das séries de dados, modelado a média codicioal quado a variâcia dos erros é costate (SOUZA et al., 2013). A série temporal pode ser modelada pelos filtros AR, MA, ARMA ou aida ARIMA (WERNER; RIBEIRO, 2003). Podem ser represetados pelas equações 1 a 4. AR Z " = μ + φz " φ 4 Z "14 + ε " (1) MA Z " = μ + θ 2 ε " θ 7 Z "17 + ε " (2) ARMA Z " = μ + φz " φ 4 Z "14 + θ 2 ε " θ 7 ε "12 + ε " (3) ARIMA 9 Z " = μ + φ 2 9 Z " φ 4 Z "14 + θ 2 ε " θ 7 ε "17 + ε " (4) 4

5 Ode: φ 2 φ 7 Parâmetro AR; θ 2 θ 7 Parâmetro MA; μ Média do processo; 9 Número de difereças ecessárias para torar a série estacioária; Z " Série origial; ɛ " Resíduos. Os estágios da costrução do modelo são a idetificação do modelo provisório a ser ajustado, baseada as fuções de auto correlações e auto correlações parciais, a estimação de seus parâmetros por meio do Método de Míimos Quadrados Ordiários e a validação do modelo por meio da ispeção dos resíduos. No caso de escolha de um modelo ão adequado à série, este ciclo é repetido. A defiição da escolha pelo melhor modelo é baseada pelos critérios pealizadores: Bayesia Iformatio Criterio BIC e Akaike Iformatio Criterio AIC, coforme equações 5 e 6. BIC = lσ 2 + >?@ AIC =lσ 2 + (6) Ode: σ 2 é a variâcia do erro; T é o úmero de observações utilizadas; N é o úmero de parâmetros estimados. A decisão é realizada levado em cota a miimização dos critérios pealizadores, ou seja, o melhor modelo será o que apresetar os meores valores de AIC e BIC. A fim de verificar a acurácia do modelo ajustado, algumas medidas são utilizadas o processo de previsão. Tais medidas são capazes de medir o desempeho de um modelo a partir dos erros gerados em relação aos valores reais da série (TUBINO, 2009). As medidas de acurácia utilizadas essa pesquisa para a avaliação da precisão dos modelos foram: Mea Absolute Percetage Error (MAPE); Mea Absolute Error (MAE); e o coeficiete de UTheil, que avalia o desempeho da previsão em relação à previsão igêua ou trivial, através dos seguites valores: U 1, o erro do modelo ajustado é maior ou igual que de uma previsão igêua; U < 1, o erro do modelo ajustado é meor que de uma previsão igêua. As equações das medidas de acurácia são ilustradas a Tabela 1. Tabela 1 Medidas de acurácia Siglas Equações MAE MAPE UTheil t = 1 t = 1 E t E t /Y " 100 t = 1 t = 1 E t 2 Z t Z t-1 2 (7) (8) (9) 5

6 Em que: E represeta o erro (difereça etre o valor estimado pelo modelo e o valor real) Z t represea a variável modelada 3 MATERIAIS E MÉTODOS As observações utilizadas para a modelagem são referetes ao Ídice de Sustetabilidade Empresarial, foram coletadas o site da BM&FBOVESPA ( e correspodem ao período de jaeiro de 2006 a maio de Os métodos utilizados esta pesquisa seguem as etapas referetes à metodologia de aálise de séries temporais de Box & Jekis (1970), eumeradas a seguir. 1) Aplicar os testes de raiz uitária ADF e KPSS, a fim de verificar a estacioariedade da série; 2) Idetificar os compoetes que serão utilizados o modelo (AR, MA, ARMA ou ARIMA) e suas defasages, através da FAC e da FACP da série origial; 3) Estimar o modelo, por meio do Método da Máxima Verossimilhaça; 4) Ivestigar os resíduos do modelo, pelos critérios pealizadores AIC e BIC, defiido o melhor modelo ajustado etre os modelos cocorretes; 5) Realizar a previsão com o modelo escolhido para represetar a série de dados; 6) Calcular as estatísticas de previsão MAPE, MAE e U-Theil, para comprovar a adequação do modelo para realização de previsões. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO As observações utilizadas para a modelagem são referetes ao Ídice de Sustetabilidade Empresarial ISE da BM&FBOVESPA, correspodem ao período de jaeiro de 2006 a maio de De acordo com a ispeção gráfica da Figura 1, observa-se que a série possui uma tedêcia crescete, com picos e quedas sigificativas. Pelo gráfico da série origial, observa-se que série é ão estacioária, ecessitado a aplicação de difereças para estabilização dos parâmetros a serem estimados. Na aplicação da modelagem ARIMA, as séries devem ser estacioárias, garatido assim que os parâmetros estimados serão represetativos de toda a série de dados, pois as séries estacioárias, ocorre uma oscilação em toro da média e da variâcia que se matém costate durate todo o período de aálise (MORETTIN; TOLOI, 2006). Figura 1: série origial e série em primeiras difereças 6

7 Fote: elaborado pelos autores. O Ídice de Sustetabilidade Empresarial apresetou duas grades quedas, coforme pode ser observado a Figura 1, resultates de acotecimetos relevates que iflueciaram sigificativamete a série. A maior queda acoteceu etre 2008 e 2009, o que é apotado pelos autores como possível reflexo da crise ecoômica mudial que afetou egativamete as operações e egócios das orgaizações. Equato de 2010 a 2014 ão percebe-se tedêcias de crescimeto ou decaimeto. Ao observar o período após 2014, pode-se perceber uma queda sigificativa, que ocorreu etre 2015 e Fato que sugere uma possível ifluêcia das istabilidades política e ecoômica o país, esse período, para redução de ivestimetos das empresas em práticas de cuho socioambietal. A série do Ídice de Sustetabilidade Empresarial tora-se estacioária com a aplicação de uma difereça (d=1), coforme pode ser observado a Figura 1. A FAC Fução de Auto Correlação e a FACP Fução de Auto Correlação Parcial da série foram traçadas a fim de defiir um possível modelo e também com a fialidade de comprovar a ão estacioariedade da série, coforme Figura 2. Figura 2: Fução de Auto Correlação e Auto Correlação Parcial da série origial Fote: elaborado pelos autores. Com a ispeção visual da Figura 2, há idícios de que a série é ão estacioária, pois ão ocorre um decaimeto rápido da FAC os primeiros lags. A FACP da série sugere a utilização de filtro auto regressivo, com um lag sigificativo o modelo. Os testes de raiz uitária ADF e KPSS foram utilizados para verificar a estacioariedade da série, e seus resultados estão dispostos a Tabela 2. Tabela 2 Resultados dos testes de raiz uitária ADF e KPSS ADFª KPSS b Série em ível (I(1)) (I(1)) Série 1ª difereça (I(0)) (I(0)) Fote: elaborado pelos autores. Notas: a Valores críticos de MacKio (1996): (1%); (5%) e (10%). b Valores críticos de Kwiatkowski-Phillips-Schmidt-Shi (1992, Table 1): (1%); (5%) e (10%). 7

8 Os achados dos testes ADF e KPSS cofirmaram a ão estacioariedade da série em ível. Após a aplicação de uma difereça (d=1), a série torou-se estacioária. A escolha pelo melhor modelo mais parcimoioso se deu por meio da verificação dos valores dos critérios pealizadores AIC e BIC. Os quais, coforme Souza (2015), são os critérios mais recorretes para idetificação do modelo adequado. Na Tabela 3, estão dispostas as estatísticas e parâmetros dos modelos cocorretes e do modelo cosiderado mais apropriado. Tabela 3 Modelos ARIMA ajustados para a série temporal do Ídice de Sustetabilidade Empresarial da BM&FBOVESPA o período de 2006 a 2017 ARIMA (0,1,1) d=1 Parâmetro Erro padrão Estatística t p valor AIC BIC Ruído Braco Ѳ Sim ARIMA (1,1,1) d=1 Parâmetro Erro padrão Estatística t p valor AIC BIC Ruído Braco φ Ѳ Sim Fote: elaborado pelos autores. Na Tabela 3 estão as estatísticas e parâmetros do modelo cocorrete e do melhor modelo ajustado à série em estudo. Coforme Tabela 2, o melhor modelo que represeta a série do Ídice de Sustetabilidade Empresarial é o modelo ARIMA(0,1,1), que apresetou as melhores estatísticas para os critérios pelizadores AIC e BIC e apresetou aida características de ruído braco em seus resíduos. Este modelo represeta que a série de Ídice de Sustetabilidade Empresarial apreseta um comportameto médias móveis de ordem 1, com fator de ifluêcia positivo de , sedo o melhor parâmetro para explicar a série. Os resíduos do melhor modelo ajustado à série geraram uma FAC e uma FACP, Figura 3, sem auto correlação, que ão apresetam iformações adicioais. Figura 3: Fução de Auto Correlação e Fução de Auto Correlação Parcial dos resíduos do modelo escolhido Fote: elaborado pelos autores. 8

9 Como as estatísticas de validação do modelo se apresetaram adequadas, foi possível a realização de previsões i sample, Figura 4. Figura 4 Previsão mesal da série Ídice de Sustetabilidade Empresarial ISE Fote: elaborado pelos autores. Observa-se que os valores previstos estão detro do itervalo de cofiaça de dois desvios-padrões (Figura 4) o que garate a cietificidade do modelo. As estatísticas de previsão MAPE, MAE e U-Theil foram realizadas para comprovação da adequação do modelo, e resultaram em valores detro do esperado, com valor de para a estatística MAPE, para MAE e para a estatística U-Theil. Essas estatísticas toram o modelo apto para a realização de previsões, sedo um modelo adequado perate todas as codições ecessárias. 5 CONCLUSÃO O modelo que melhor represeta a série de dados do Ídice de Sustetabilidade Empresarial ISE é um ARIMA(0,1,1), cujo processo gerador da série é um médias móveis, com uma difereça ecessária para torar a série estacioária. O modelo escolhido possibilitou realizar previsões i sample, assim, comprova-se que a metodologia utilizada coseguiu captar as características da série em estudo. Dessa forma, esse estudo prelimiar buscou ivestigar as características do comportameto temporal do ISE, assim foi possível observar que durate períodos de istabilidade política e ecoômica houve queda do ídice, e tais ocorrêcias podem sugerir que as empresas tedem a dimiuir os ivestimetos em sustetabilidade. Portato, salieta-se que é importate a realização de ivestigações que cosiderem os fatores que cotribuem para a mauteção das questões socioambietais e adesão das empresas ao Ídice de Sustetabilidade Empresarial. 9

10 AGRADECIMENTOS À CAPES - Comissão de Aperfeiçoameto de Pessoal do Nível Superior pelo aporte fiaceiro e ao LAME Laboratório de Aálise e Modelagem Estatística da Uiversidade Federal de Sata Maria UFSM, pelo espaço utilizado. REFERÊNCIAS ANDRADE, L. P. et al. Determiates de adesão ao Ídice de Sustetabilidade Empresarial da BM&FBOVESPA e sua relação com o valor da empresa. Revista Brasileira de Fiaças (Olie), v. 11,. 2, p ASHLEY, P. A. Ética e resposabilidade social os egócios. São Paulo: Saraiva, CARROLL, A. B. A three-dimesioal coceptual model of corporate performace. The Academy of Maagemet ReviewAcademy of Maagemet Review, v.4,.4, p , BUENO, Rodrigo de Losso da Silveira. Ecoometria de séries temporais. São Paulo: Cegage Learig, BM&FBOVESPA. Istitucioal. São Paulo, Dispoível em: < Acesso em: 16 mai MACHADO, M. A. V. et al. Aálise da relação etre ivestimetos socioambietais e a iclusão de empresas o ídice de sustetabilidade empresarial da BM&FBOVESPA. Revista de Ciêcias da Admiistração, v. 14, p MACHADO, M. R.; MACHADO, M. A. V.; CORRAR, L. J. Desempeho Do Ídice De Sustetabilidade Empresarial (Ise) Da Bolsa De Valores De São Paulo. Revista Uiverso Cotábil, p MACHADO FILHO, Cláudio Atoio Piheiro; ZYLBERSZTAJN, Decio. A empresa socialmete resposável: o debate e as implicações. Revista de Admiistração da Uiversidade de São Paulo, v. 39,. 3, MORETTIN, Pedro Alberto; TOLOI, Clélia Maria de Castro. Aálise de Séries Temporais. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, MORETTIN, Pedro Alberto; TOLOI, Clélia Maria de Castro. Aálise de Séries Temporais. São Paulo: Edgard Blücher, NUNES, J. et al. Aálise das variáveis que iflueciam a adesão das empresas ao ídice BM&F Bovespa de sustetabilidade empresarial. Base Revista de Admiistração e Cotabilidade da Uisios, v. 7,. 4, p OLIVEIRA, M.; FERREIRA, M. R.; LIMA, V. Resposabilidade social corporativa: 10

11 coceito, istrumetos de gestão e ormas. Revista Brasileira de Admiistração Cietífica, v. 6,. 2, p SANTOS, D. F.; SCHLICHTING, J. M.; CORREA, M. D. a Relação Etre As Empresas Presetes No Ídice De Sustetabilidade Empresarial E a Iso Na Bm & Fbovespa. Revista Metropolitaa de Sustetabilidade, v. 3,. 3, p SOUZA, Fracisca Medoça. Modelos de Previsão: aplicações à eergia elétrica ARIMA ARCH AI e ACP. 1. ed. Curitiba: Appris, SOUZA, Fracisca Medoça. Modelos de Previsão: aplicações à eergia elétrica ARIMA ARCH AI e ACP. 1. ed. Curitiba: Appris, SOUZA, Fracisca Medoça; SOUZA, Adriao Medoça de; MENEZES, Rui. Aálise Empírica do Número de Cosumidores e do Cosumo de Eergia Elétrica o Rio Grade do Sul por meio de Modelos Matemáticos. Revista Espacios, v. 1,. 34, WERNER, Liae; RIBEIRO, José Luis Duarte. Previsão de demada: uma aplicação dos modelos Box-Jekis a área de assistêcia técica de computadores pessoais. Gestão & Produção, v. 10,. 1,

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