PAULA, Núbia Inocêncio de 1 ; LUCCHESE, Roselma 2 ; VERA, Ivania 3, CAMPOS, Thiago, Vieira 4.

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1 ACOLHIMENTO À PESSOA EM USO E ABUSO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS PAULA, Núbia Inocêncio de 1 ; LUCCHESE, Roselma 2 ; VERA, Ivania 3, CAMPOS, Thiago, Vieira 4. Palavras-chave: Acolhimento, Alcoolismo, Detecção do Abuso de Substâncias. Introdução. Na sociedade contemporânea percebemos mudanças na relação do ser humano com as drogas, o que outrora era utilizada em rituais e cerimonias especificas, atualmente é consumido de modo frequente e descontrolado por pessoas de diversas idades e categorias sociais (NIEL, SILVEIRA, 2008). Tal fato é de interesse da área de atenção a saúde mental, que por sua vez está em construção nacionalmente, em decorrência do processo de Reforma Psiquiátrica, que se norteia pelo modelo psicossocial de assistência. Neste contexto o Ministério da Saúde realizou investimentos em fiscalização e gestão, em níveis municipais, estaduais e federais para construção de rede de atenção a saúde mental, construindo um modelo psicossocial de atenção (BRASIL, 2005). Entre esses serviços, temos os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), inicialmente oficializados pela portaria 336/GM, que tem como proposta a desconstrução da assistência psiquiátrica centrado nos manicômios, configurando-se em uma atenção comunitária, preservando o direito da pessoa em sofrimento mental de ser assistida em seu espaço de vivencia familiar (WUNSCH; LUCCHESE, 2010). Nesta mesma portaria se estabelece os tipos de CAPS, contudo destacamos o específico para álcool e drogas, o CAPS ad II, que tem por finalidade a atenção psicossocial às pessoas com transtornos decorrentes do uso e abuso de substâncias psicoativas. Entre as práticas terapêuticas encontramos o atendimento em oficinas terapêuticas; visitas e atendimentos domiciliares; atendimento à família; atividades comunitárias enfocando a integração do dependente químico na comunidade e sua inserção familiar e social; atendimento de desintoxicação quando necessário e atendimento Resumo revisado por: Roselma Lucchese. Acolhimento à pessoa em dependência de álcool e outras drogas. SIEC Acadêmica do curso de Enfermagem/ Campus Catalão da Universidade Federal de Goiás. nubiadpaula@gmail.com 2 Professora Adjunta da UFG. Doutora em Enfermagem pela EEUSP. roselmalucchese@hotmail.com 3 Professora Assistente da UFG/ CAC. Mestre em Ciências Nefrológicas. Doutoranda do Programa de Pós- Graduação da FEN/UFG. ivaniavera@hotmail.com 4 Enfermeiro responsável técnico pelo serviço de enfermagem da unidade. thiagovieira495@gmail.com

2 em grupos de psicoterapia, grupo operativo e atividades de suporte social (BRASIL, 2002). A utilização da tecnologia de grupos no atendimento de pessoas que usam e abusam do álcool e drogas promove além da coleta de dados, um espaço onde os sujeitos trocam experiências, sentimentos opiniões e relações, constituindo assim um cenário de interação e vinculação em torno de um mesmo objetivo (LUCCHESE; BARROS, 2007). A avaliação das expectativas, identificação dos estágios de mudança, a consciência dos sujeitos sobre o seu problema, as recaídas, o porque da busca pelas drogas, a responsabilidade pelos atos e a situação familiar são aspectos que devem ser abordados dentro do grupo. Dessa forma o paciente juntamente com o profissional de saúde, pode traçar metas e objetivos para interromper o uso ou evitar recaídas, recuperando assim sua autoestima, as relações de trabalho e familiares (MATHIAS; CRUZ, 2007). Destarte todas as práticas realizadas junto a estas populações nos CAPS deverão ser orientadas pela Politica de Redução de Danos (RD), que se configura como uma estratégia de prevenção, promoção e tratamento das pessoas que fazem uso de álcool e outras drogas. Tal iniciativa teve marco referencial em 2007, no I Seminário Integrado de RD no SUS, tendo entre seus objetivos: o de elaborar recomendações para subsidiar o Plano Integrado de RD no Sistema Único de Saúde (SUS) (BRASIL, 2007). Estes acontecimentos geraram abertura das ações no campo da atenção às pessoas em consumo de drogas, com novas estratégias e politicas com o proposito de RD sociais e à saúde e abordagem psicossocial, assim aproxima a população com os serviços de saúde (SAMPAIO, FREITAS, 2006). Deste modo, estudar a atenção à saúde das pessoas e familiares que convivem com a dependência de álcool e outras drogas, tornando-se necessário para o desenvolvimento de estratégias de prevenção, promoção e desenvolvimento de habilidades e conhecimentos para a reorientação dos serviços de saúde, como foco na atenção integralizada do sujeito (WESTPHAL, 2009). Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi relatar a experiência do acolhimento às pessoas e familiares que procuraram ajuda em um CAPS do interior de Goiás Catalão para enfrentarem a situação de uso e abuso de álcool e outras drogas. Metodologia Um relato de experiência vivenciado durante a execução de um Projeto de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Goiás Campus Catalão, intitulado O Acolhimento à pessoa em dependência de álcool e outras drogas. O estudo foi desenvolvido em um CAPS localizado no interior de Goiás, realizado de agosto a

3 dezembro de 2011 após aprovação das instâncias Colegiadas. O publico alvo da ação de extensão foram os usuários e familiares do CAPS que convivem com a dependência de álcool e outras drogas. Foram traçados juntamente com a equipe de profissionais local, os procedimentos, estratégias e ações a serem desenvolvidas. A ação de extensão foi desenvolvida conjuntamente com os profissionais e usuários do CAPS, em grupos com ações como o acolhimento dos usuários e familiares que convivem com a dependência de álcool e outras drogas; escuta terapêutica; descrição das práticas terapêuticas ofertadas pelo CAPS; apoio a pessoa na conscientização da dimensão que o uso e abuso do álcool e outras drogas alcançaram em sua vida; apoio a construção de um projeto de vida sem o uso de álcool e outras drogas; promoção de estratégias assistências fundamentadas nos princípios da RD e realização da consulta de enfermagem as pessoas que participaram do grupo. Os temas trabalhados em cada grupo eram anotados e anexados em pasta individual. Resultados e Discussão A execução do projeto de extensão possibilitou a intervenção psicoeducacional realizada em grupos, quando os usuários de álcool e outras drogas e os seus familiares puderam relatar vivencias e discuti-las em uma perspectiva de aprendizagem livres de opressão ou preconceito. A intervenção psicoeducacional é utilizada por profissionais da área de saúde mental, constituindo um processo de ensino- aprendizagem, tanto para o usuário como para a família, sendo responsável pelo desenvolvimento de convivência saudável entre familiares, usuários e comunidade, pela adesão ao tratamento medicamentoso e prevenção de recaídas (STEFANELI, MORENO, 2008). A aproximação com o usuário foi importante também no sentido de conhecimento a cerca do histórico clínico, pessoal e familiar do sujeito, tornando possível a análise e avaliação das vulnerabilidades e situações problemas enfrentadas pelos usuários e familiares em questão. Um instrumento utilizado para tal foi a escuta terapêutica. Os cuidados realizados por uma equipe multiprofissional em saúde mental sugerem um modo de atuação terapêutica, no qual a valorização maior é pelos processos interpessoais e comunicativos entre profissional, usuário, família e indivíduos de outros vínculos sociais, sendo valorizadas ações e reflexões dos processos comportamentais (FILHO, et al, 2010). Alguns usuários se mostravam receptivos e comunicativos durante os grupos, relatando sobre as suas dificuldades, necessidades e preconceitos sofridos por parte dos familiares ou pela sociedade. Outros optavam pelo silêncio. O silêncio pode ser usado de forma terapêutica.

4 Mesmo em silêncio é possível observar a comunicação não-verbal, a qual é realizada através de gestos e expressões faciais, que envolve todos os sentidos. Estas podem ter significados e expressar sentimentos importantes e de relevância que podem estar fortemente imbuídos dentro do contexto familiar ou comunitário (STEFANELI; FUKUDA, 2008). Os grupos também foram apoio à família, que estão diretamente ligados aos usuários de álcool e outras drogas. Os familiares devem estar atentos em questões como a medicação, efeitos do uso de drogas e álcool, comportamentos agressivos, suicidas e desacordos familiares, adquirindo habilidades para enfrentar problemas e situações previsíveis, sendo capazes de listar, discutir e escolher soluções que melhor se adaptem as situações (PONCIANO, et al, 2009). Conclusão A realização do grupo de psicoeducação no CAPS foi uma experiência positiva e gratificante. Saber que contribuímos no bemestar de pessoas que buscaram ajuda em relação aos aspectos sociais, psíquicos e biológicos, algo fundamental durante o processo de dependência vivido pelos usuários de álcool e outras drogas. Reconhecendo também a necessidade de um tratamento humanizado, por meio da escuta terapêutica tanto dos usuários quanto das famílias envolvidas. O conhecimento e o aprendizado por parte do acadêmico que pode atuar com profissional da saúde, aproximando da realidade do uso de álcool e outras drogas, com vista à assistência à saúde desse grupo. Também observamos a melhora do autocuidado, da autoestima, das relações com a família, profissionais de saúde e com a comunidade, além de mudanças no padrão de consumo de substancias licitas e ilícitas. Por fim, esta foi uma experiência em que Universidade firmou objetivos que contemplaram um cuidado integral, humanizado, qualificado e de maneira horizontal, no sentido de promoção, prevenção, reabilitação e inserção do individuo no contexto social. Referências Bibliográficas BRASIL. Ministério da Saúde. Reforma Psiquiátrica e política de Saúde Mental no Brasil. Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental : 15 anos depois de Caracas Disponível em: < > Acesso em: 22 de abril de BRASIL. Ministério da Saúde. MS/DAPES/Coordenação Geral de Saúde Mental. Saúde mental no SUS. Informativo da Saúde Mental. Brasília, ano VI, nº 26, agosto a dezembro, Disponível em:

5 < Acesso em: 24 de abril de FILHO, N. G.; ROSA, M. D. Inconsciente e Cotidiano na Prática da Atenção Psicossocial em Saúde Mental. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Brasília, v. 26, n.1, p , jan/mar, LUCCHESE, R.; BARROS, S. A utilização do grupo operativo como método de coleta de dados em pesquisa qualitativa. Revista Eletrônica de Enfermagem. v. 09, n. 03, p , dez, BRASIL. Ministério da saúde. Portaria n.º 336/GM em 19 de fevereiro de Disponível em: < Acesso em: 22 de abril de MATHIAS, A. C. R.; CRUZ, M. S. Benefícios de técnicas cognitivo comportamentais em terapia de grupo para o uso indevido de álcool e drogas. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. Rio de Janeiro, v. 56, n.2, p , NIEL, M.; SILVEIRA, D. X. Drogas e redução de danos: uma cartilha para profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, WUNSCH, C. G.; LUCCHESE, R. Os instrumentos terapêuticos utilizados pelas equipes dos Centros de Atenção Psicossocial do Mato Grosso. Saúde em Debate. Rio de janeiro, v. 34, n. 86, p , PONCIANO, E. L. T.; CAVALCANTI, M. T.; CARNEIRO, T. F. Observando os grupos multifamiliares em uma instituição psiquiátrica. Revista Psiquiatria Clínica. v. 37, n. 2, p. 43-7, STEFANELY, M. C.; MORENO, R. A. Intervenção psicoeducacional: orientação e educação em saúde mental. In: STEFANELY, M. C.; FUKUDA, I. M. K.; ARANTES, E. C. (organizadores). Enfermagem Psiquiátrica em sua dimensões assistenciais. São Paulo: Manole, p STEFANELY, M. C.; FUKUDA, I. M. K.; ARANTES, E.C. Comunicação em enfermagem. In: STEFANELY, M. C.; FUKUDA, I. M. K.; ARANTES, E. C. (organizadores). Enfermagem Psiquiátrica em sua dimensões assistenciais. São Paulo: Manole, p WESTPHAL, M. F. Promoção da saúde e prevenção de doenças. In: CAMPOS, G. W. S.; MINAYO, M. C. S.; AKERMAM, M.; DRUMOND JUNIOR, M.; CARVALHO, Y. M. (organizadores). Tratado de saúde coletiva. 2 ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Fiocruz, p

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