SINOPSE CONSUMO E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO ÁLCOOL. in Rio Lisboa 2014 VASCO CALADO ELSA LAVADO

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1 CONSUMO E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO ÁLCOOL Inquérito ao público jovem presente no Rock in Rio Lisboa 2014 SINOPSE VASCO CALADO ELSA LAVADO Direção de Serviços de Monitorização e Informação Divisão de Estatística e Investigação Dezembro 2014

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3 ÍNDICE OBJETIVO... 7 METODOLOGIA... 7 AMOSTRA... 7 PROCEDIMENTO... 7 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA... 7 PADRÕES DE CONSUMO DE ÁLCOOL E COMPORTAMENTOS NOCIVOS CRENÇAS E ATITUDES EM RELAÇÃO AO ÁLCOOL E À LEGISLAÇÃO CONCLUSÕES... 19

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5 ÍNDICE DE FIGURAS Fig. 1 Grupos etários (%)... 8 Fig. 2 Sexo (%)... 8 Fig. 3 - Residência por NUT II (%)... 8 Fig. 4 - Situação profissional (%)... 9 Fig. 5 - Habilitações literárias: último grau concluído (%)... 9 Fig. 6 Distribuição dos respondentes por dia do evento (%)... 9 Fig. 7 Prevalências e padrões de consumo nocivo de álcool nos últimos 12 meses (total e segundo o sexo) (%) Fig. 8 Prevalências e padrões de consumo de álcool nos últimos 12 meses (total e segundo os grupos etários) (%) Fig. 9 Prevalências de consumo de álcool por tipo de bebida alcoólica nos últimos 12 meses (%) Fig. 10 Frequência de consumo de álcool por beb. alc. e padrões de consumo nocivo nos últimos 12 meses (%).. 12 Fig. 11 Frequência de padrões de consumo de álcool nos últimos 12 meses (total e segundo o sexo) (%) Fig. 12 Frequência de padrões de cons. nocivo de álc. nos últimos 12 meses (total e segundo grupos etários) (%) Fig. 13 Prevalências de binge drinking: tomar 5 ou mais bebidas na mesma ocasião nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias (total e segundo o sexo) (%) Fig. 14 Prevalências de binge drinking: tomar 5 ou mais bebidas na mesma ocasião nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias (total e segundo os grupos etários) (%) Fig Consumo de 5 ou mais bebidas alcoólicas numa ocasião nos últimos 30 dias: período de tempo em que ocorreu [considerando apenas o grupo de binge drinking nos últimos 30 dias] (%) Fig Consumo de 5 ou mais bebidas alcoólicas numa ocasião nos últimos 30 dias: locais onde ocorreu [considerando apenas o grupo de binge drinking nos últimos 30 dias] (resposta múltipla) (%) Fig. 17 Embriaguez e carta de condução nos últimos 12 meses (%) Fig Frequência de condução em situação de embriaguez nos últimos 12 meses (tendo em consideração apenas quem se embriagou recentemente e tem carta de condução) (%) Fig Frequência de consumo de bebidas alcoólicas em saídas à noite, nos últimos 12 meses [considerando apenas o grupo de consumidores de álcool] (%) Fig. 20 Crenças (%) Fig Crenças (nocividade do álcool comparativamente com tabaco, cannabis e ecstasy/ anfetaminas) (total e segundo os grupos etários) (%) Fig. 22 Perceções de risco (%) Fig Atitudes em relação a medidas legislativas (%) Fig Atitudes em relação a medidas legislativas, segundo os grupos etários (%)... 19

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7 OBJETIVO Avaliar os padrões de consumo de bebidas alcoólicas, bem como as representações sociais e atitudes em relação ao álcool por parte da população jovem presente na edição de 2014 do festival de música Rock in Rio Lisboa. METODOLOGIA AMOSTRA Amostra de conveniência, constituída por 993 adolescentes e jovens adultos. PROCEDIMENTO Entrevista presencial com aplicação de questionário semiaberto à população jovem que se preparava para entrar no recinto do festival nos cinco dias do evento: 25, 29, 30 e 31 de maio e 1 de junho de CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA 7 A amostra é constituída por uma população jovem (73% dos inquiridos têm menos de 25 anos) (figura 1), com mais elementos do sexo feminino do que do sexo masculino (figura 2) e proveniente principalmente da região da Grande Lisboa (figura 3). Refletindo a juventude dos inquiridos, a amostra é constituída predominantemente por estudantes (figura 4), solteiros 1 e com o ensino secundário concluído (figura 5). Os inquiridos distribuem-se de forma semelhante pelos cinco dias do evento (figura 6) e a maioria deslocou-se ao festival com o intuito de assistir às atuações que decorreram no palco principal. 1 Aproximadamente 93% dos entrevistados indicaram ser solteiros, considerando os 886 respondentes à pergunta do estado civil.

8 Fig. 1 Grupos etários (%) ,8 32,5 26, anos anos 25 anos ou mais (n=993) A idade média dos respondentes é de 22 anos, sendo a moda de 18 e a mediana de 21 anos. Fig. 2 Sexo (%) feminino 63,3 masculino 36,7 (n=993) 8 Fig. 3 - Residência por NUT II (%) Norte Centro 14,1 21,3 Lisboa 59,3 Alentejo Algarve outra situação 1,6 2,5 1, (n=990)

9 Fig. 4 - Situação profissional (%) estudante 64,7 empregado 32,1 desempregado 3, (n=987) Fig. 5 - Habilitações literárias: último grau concluído (%) , ,4 28,1 0 0,6 inferior ao 3º Ciclo 3º Ciclo Secundário Ensino superior (n=982) Fig. 6 Distribuição dos respondentes por dia do evento (%) 9 1 junho 21,8 31 maio 20,6 30 maio 21,6 29 maio 20,4 25 maio 15, (n=993)

10 PADRÕES DE CONSUMO DE ÁLCOOL E COMPORTAMENTOS NOCIVOS Na amostra, verifica-se uma elevada prevalência de consumo recente isto é, nos últimos 12 meses de álcool. Em relação a padrões de consumo nocivo recentes, a prevalência é menor mas, ainda assim, cerca de metade dos inquiridos embriagou-se ou teve um consumo binge nos últimos 12 meses. Quem mais declara consumos e padrões de consumo nocivos de álcool são os inquiridos do sexo masculino (figura 7) e com idade superior a 19 anos (figura 8). Em relação ao tipo de bebida, nos últimos 12 meses, destacam-se a cerveja e as bebidas destiladas simples, seguindo-se as bebidas destiladas misturadas e, por fim, o vinho (figura 9). No entanto, a frequência de consumo de bebidas alcoólicas é predominantemente ocasional (figura 10). Verifica-se a tendência de serem os inquiridos do sexo masculino (figura 11) e mais velhos (figura 12) quem apresenta padrões de consumo nocivo mais frequentes. No último mês, a prevalência do comportamento binge entre os inquiridos desce para metade, sendo igualmente maior no caso dos respondentes do sexo masculino (figura 13), e pertencentes aos grupos etários de maior idade (Figura 14). O consumo de cinco ou mais bebidas alcoólicas numa ocasião tende a ocorrer maioritariamente num período de 3 a 4 horas (figura 15) e em locais de diversão noturna, particularmente em bares e discotecas (figura 16). Em relação à condução em estado de embriaguez, não foram considerados os inquiridos que declararam ser abstémios, não se ter embriagado nos últimos 12 meses e/ou não possuir carta de condução (Figura 17), ou seja, dos restantes indivíduos - aqueles em condições de ter conduzido embriagado recentemente mais de ¾ referem nunca ter conduzido em estado de embriaguez (figura 18). Por fim, verifica-se também uma estreita relação entre o consumo de bebidas alcoólicas e o contexto recreativo, embora o consumo nas saídas à noite tenda a ser mais ocasional do que frequente (figura 19). Fig. 7 Prevalências e padrões de consumo nocivo de álcool nos últimos 12 meses (total e segundo o sexo) (%) 10 Álcool (n=993) masc. (n=364) fem. (n=629) 87,2 91,2 84,9 Embriaguez *(n=992) masc. (n=363) fem. (n=629) 46,3 49,9 44,2 Binge Drinking **(n=989) masc. (n=364) fem. (n=625) 49,5 45,0 57, * embriaguez: cambalear, dificuldade em falar, vomitar e/ou não recordar o que aconteceu depois. ** binge drinking: tomar 5 ou mais copos (se é mulher) ou 6 ou mais copos (se é homem), de qualquer bebida alcoólica na mesma ocasião.

11 Fig. 8 Prevalências e padrões de consumo de álcool nos últimos 12 meses (total e segundo os grupos etários) (%) Álcool (n=993) anos (n=405) anos (n=323) 25 anos (n=265) 87,2 82,7 90,1 90,6 Embriaguez *(n=992) anos (n=405) anos (n=322) 25 anos (n=265) 46,3 41,7 48,4 50,6 Binge Drinking **(n=989) 49, anos (n=403) 45, anos (n=323) 52,2 25 anos (n=264) 52, * embriaguez: cambalear, dificuldade em falar, vomitar e/ou não recordar o que aconteceu depois. ** binge drinking: tomar 5 ou mais copos (se é mulher) ou 6 ou mais copos (se é homem), de qualquer bebida alcoólica na mesma ocasião. Fig. 9 Prevalências de consumo de álcool por tipo de bebida alcoólica nos últimos 12 meses (%) Álcool (n=993) 87,2 cerveja (n=992) 67,3 vinho (n=991) 47,9 destiladas simples(n=990) 63,4 destiladas misturadas(n=990) 57,

12 Fig. 10 Frequência de consumo de álcool por bebida alcoólica e padrões de consumo nocivo nos últimos 12 meses (%) cerveja (n=992) 32,7 50,5 16,8 vinho (n=991) 52,0 40,2 7,8 destiladass simples(n=990) 36,6 57,7 5,8 destiladas misturadas (n=990) 42,6 51,4 6,0 0% 20% 40% 60% 80% 100% nunca de vez em quando todas as semanas Fig. 11 Frequência de padrões de consumo de álcool nos últimos 12 meses (total e segundo o sexo) (%) Embriaguez *(n=992) 53,7 43,9 2,4 masc. (n=363) 50,1 46,8 3,0 fem. (n=629) 55,8 42,1 2,1 Binge Drinking **(n=989) 50,4 46,3 3,3 masc. (n=364) 42,6 53,6 3,8 fem. (n=625) 54,9 42,1 3,0 0% 20% 40% 60% 80% 100% nunca de vez em quando todas as semanas 12 * embriaguez: cambalear, dificuldade em falar, vomitar e/ou não recordar o que aconteceu depois. ** binge drinking: tomar 5 ou mais copos (se é mulher) ou 6 ou mais copos (se é homem), de qualquer bebida alcoólica na mesma ocasião.

13 Fig. 12 Frequência de padrões de consumo nocivo de álcool nos últimos 12 meses (total e segundo os grupos etários) (%) Embriaguez (n=992) 53,7 43,9 2, anos (n=405) 58,3 38,8 3, anos (n=322) 51,6 46,6 2,4 25 anos (n=265) 49,4 48,3 2,3 Binge Drinking (n=989) 50,4 46,3 3, anos (n=403) 54,3 42,4 3, anos (n=322) 47,8 49,1 3,1 25 anos (n=264) 47,3 48,9 3,8 0% 20% 40% 60% 80% 100% nunca de vez em quando todas as semanas Fig. 13 Prevalências de binge drinking: tomar 5 ou mais bebidas na mesma ocasião nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias (total e segundo o sexo) (%) últimos 12 meses (n=989) masc. (n=364) fem. (n=625) 49,4 45,0 57,1 últimos 30 dias (n=863) 23,4 masc. (n=316) 33,9 fem. (n=547) 17, Fig. 14 Prevalências de binge drinking: tomar 5 ou mais bebidas na mesma ocasião nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias (total e segundo os grupos etários) (%) 13 últimos 12 meses (n=989) anos (n=403) anos (n=322) 25 anos (n=264) 49,4 45,4 52,2 52,3 últimos 30 dias (n=863) anos (n=351) anos (n=274) 25 anos (n=238) 23,4 16,2 27,7 29,

14 Fig Consumo de 5 ou mais bebidas alcoólicas numa ocasião nos últimos 30 dias: período de tempo em que ocorreu [considerando apenas o grupo de binge drinking nos últimos 30 dias] (%) , ,0 16,9 1 hora ou mais de 1 menos hora até 2 horas 17,9 2,0 3,0 3-4 horas 5-6 horas 7-8 horas mais de 8 horas (n=201) Fig Consumo de 5 ou mais bebidas alcoólicas numa ocasião nos últimos 30 dias: locais onde ocorreu [considerando apenas o grupo de binge drinking nos últimos 30 dias] (resposta múltipla) (%) , ,7 23,3 bar discot. rua 21,8 festa priv. 16,8 14,9 casa conc./ festiv. (n=202) 13,4 11,4 1,0 1,0 café rest. bomba loja conv. 2,0 outro

15 Fig. 17 Embriaguez e carta de condução nos últimos 12 meses (%) não se embriagou e/ou não tem carta de condução 71,6 NR 10,1 embriagou-se e tem carta* 18,3 (n=993) *Os respondentes, a esta pergunta, que declararam ter-se embriagado nos últimos 12 meses e possuir carta de condução totalizam 182 inquiridos (18.3%). Fig Frequência de condução em situação de embriaguez nos últimos 12 meses (tendo em consideração apenas quem se embriagou recentemente e tem carta de condução) (%) nunca 76,9 só uma vez por outra 17,0 algumas vezes 2,7 muitas vezes 0,5 quase sempre 0,5 sempre 2, (n=182) 15

16 Fig Frequência de consumo de bebidas alcoólicas em saídas à noite, nos últimos 12 meses [considerando apenas o grupo de consumidores de álcool] (%) sempre 19,5 quase sempre 16,7 muitas vezes 6,1 algumas vezes 31,5 quase nunca 17,4 nunca 8, (n=771) CRENÇAS E ATITUDES EM RELAÇÃO AO ÁLCOOL E À LEGISLAÇÃO 16 Os inquiridos tendem predominantemente a concordar com a ideia de que o álcool é uma droga e algo que simultaneamente é uma tradição e que está na moda. Por outro lado, a esmagadora maioria discorda que o consumo de álcool é próprio das pessoas mais velhas e que o tratamento do alcoolismo seja fácil ou algo que dependa exclusivamente da força de vontade (figura 20). Em relação à perceção da perigosidade, o consumo de álcool tende a ser visto como algo menos nocivo do que o consumo de ecstasy/anfetaminas e tambémm de cannabis, embora mais perigoso do que o consumo de tabaco. A valorização do efeito nocivo do álcool em comparação com outras drogas tende a aumentar com a idade (figura 21). Os inquiridos têm claras noções de risco em relação ao consumo moderado de bebidas alcoólicas por parte de grávidas, crianças e adolescentes, bem como em relação à condução sob efeito de álcool (figura 22). Em relação ao posicionamento da amostra perante algumas medidas legislativas (hipotéticas ou reais), os inquiridos revelam apoiar a implementação de medidas mais restritivas (aumentar a idade mínima legal, baixar o nível de alcoolémia para novos condutores e proibir a venda de bebidas alcoólicas nos locais de trabalho) e desaprovarr outras (proibir a indústria do álcool de promover eventos desportivos ou musicais) (figura 23). A taxa de aprovação em função da idade é variável consoante a questão, pelo que não é possível identificar uma tendência clara (figura 24).

17 Fig. 20 Crenças (%) o álcool é uma droga (n=988) 68,8 6,0 25,2 o consumo de álcool é tradição (n=990) 80,8 6,8 12,4 o consumo de álcool é coisa de pessoas mais velhas (n=987) 8,9 2,9 88,2 o consumo de álcool está moda (n=987) 77,6 6,9 15,5 o tratamento do alcoolismo é fácil (n=987) 3,4 11,4 85,2 para deixar de ser alcoólico, basta ter força de vontade, não é preciso tratamento (n=976) 15,7 12,5 71,8 0% 20% 40% 60% 80% 100% conc.tot./conc. indeciso disc.tot./disc. Fig Crenças (nocividade do álcool comparativamente com tabaco, cannabis e ecstasy/ anfetaminas) (total e segundo os grupos etários) (%) o consumo de álcool faz menos mal do que o consumo de......tabaco(n=989) anos (n=404) anos (n=321) 25 anos (n=264)...haxixe/charros (n=988) anos (n=404) anos (n=322) 25 anos (n=262)...ecstasy/anfetaminas (n=982) anos (n=401) anos (n=321) 25 anos (n=260) 24,5 21,5 20,5 29,5 37,8 46,6 52,0 46,9 52,7 22,7 59,4 62,1 61,4 26,5 28,7 27,2 17,6 14,4 12,1 14,1 12,7 10,3 6, ,8 49,0 49,8 43,3 39,1 41,0 44,7 0% 20% 40% 60% 80% 33,9 30,3 32,4 34,6 25,9 conc.tot./conc. indeciso disc.tot./disc. 100% 17

18 Fig. 22 Perceções de risco (%) conduzir um pouco embriagado é perigosoo (n=982) 2,2 o consumo moderado de álcool não 1,4 faz mal às crianças (n=986) 97,5 96,3 0,2 2,3 o consumo moderado de álcool não faz mal aos adolescentes (n=985) 26,0 6,0 68,0 2,5 o consumo moderado de álcool não 1,1 faz mal às grávidas (n=987) 96,4 0% 20% 40% 60% 80% 100% conc.tot./conc. indeciso disc.tot./disc. Fig Atitudes em relação a medidas legislativas (%) a idade legal para o consumo álcool passar de 16 para 18 anos (n=984) 73,3 5,7 21,0 baixar 0,5 pr 0,2g/l. o grau de alcoolémia permitido para encartados há menos de 3 anos (n=979) 64,2 3,7 32,1 proibir venda de bebidas alcoólicas nos locais trabalho (n=971) 75,4 7,3 17,3 proibir indústria do álcool de promover eventos desportivos (n=980) 26,7 8,5 64,8 proibir indústria do álcooll de promover concertos/ festivais música (n=980) 12,2 7,4 80,3 18 0% 20% 40% 60% 80% 100% tot.favor/favor indeciso tot.contra/contra

19 Fig Atitudes em relação a medidas legislativas, segundo os grupos etários (%) a idade legal para o consumo de álcool passar de 16 para 18 anos anos (n=402) anos (n=321) 25 anos (n=261) 59,0 80,1 87,0 9,0 32,1 4,4 15,6 2,3 10,7 baixar 0,5 pr 0,2g/l. o grau de alcoolémia permitido para encartados há menos de 3 anos proibir venda de bebidas alc. nos locais de trabalho anos (n=399) anos (n=321) 25 anos (n=259) anos (n=396) anos (n=317) 25 anos (n=258) 65,9 64,2 61,8 75,5 73,5 77,5 6,0 0,6 3,9 28,1 35,2 34,4 8,6 8,5 3,9 15,9 18,,0 18,,6 proibir industria do álcool de promover eventos desportivos anos (n=401) anos (n=319) 25 anos (n=260) 24,2 26,3 28,7 8,8 8,2 8,5 66,9 65,5 62,8 proibir industria do álcool de promover concertos/ festivais de música anos (n=402) anos (n=318) 25 anos (n=260) 15,4 7,7 9,1 7,5 11,2 6,9 76,9 83,3 81,9 0% 20% 40% 60% 80% 100% tot.favor/favor indeciso tot.contra/contra CONCLUSÕES Na amostra, constituída por uma população jovem frequentadora de um festival de música, verifica-se uma elevada prevalência de consumo recente de bebidas alcoólicas, nomeadamente cerveja e bebidas destiladas simples. No entanto, os inquiridos que declaram ter tido padrões de consumo nocivo nos últimos 12 meses são menos de metade do total, destacando-se os indivíduos do sexo masculino e pertencentes aos grupos etários mais velhos. A frequência do consumo de bebidas alcoólicas e de padrões de consumo nocivo tende a ser mais ocasional do que frequente e igualmente mais elevada para o sexo masculino e os mais velhos. Por fim, parece verificar-se uma relação entre o consumo de álcool, os hábitos de diversão noturna e a frequência de determinados contextos recreativos. 19 Por outro lado, os inquiridos revelam ter vincadas noções de risco e perceção da perigosidade do consumo de álcool, nomeadamente em relação a grupos mais vulneráveis como grávidas, crianças e adolescentes, e também do maior grau de nocividade em comparação com o tabaco. Para a amostra, as perceções de risco associado ao álcool aumentam com a idade. Por fim, a maior parte dos inquiridos apoia medidas mais restritivas no acesso às bebidas alcoólicas, e desaprova que se proíba a indústria do álcool de promover ou patrocinar eventos musicais e desportivos.