Tratamentos do Câncer. Prof. Enf.º Diógenes Trevizan
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- Kléber Affonso Figueira
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1 Tratamentos do Câncer Prof. Enf.º Diógenes Trevizan
2 As opções de tratamento oferecidas para os pacientes com câncer devem basear-se em metas realistas e alcançáveis para cada tipo de câncer específico. CURA erradicação completa da doença. CONTROLE sobrevida prolongada e contenção do crescimento das células cancerosas. PALIATIVO alívio dos sintomas associados à doença Muitas vezes são empregadas múltiplas modalidades de tratamento no câncer. Vários tratamentos, incluindo-se cirurgia, radioterapia, quimioterapia e tratamento modificador da resposta biológica, podem ser usados em várias ocasiões no curso da terapêutica. É importante o conhecimento dos princípios de cada tratamento e a forma de como eles se relacionam entre si, para a compreensão do fundamento lógico e dos objetivos do tratamento.
3 Cirurgia A remoção cirúrgica de todo o câncer continua sendo a modalidade de tratamento melhor e mais frequentemente usada. Contudo, a abordagem cirúrgica pode ser escolhida por várias razões. A cirurgia pode ser escolhida como o principal método de tratamento ou pode ser diagnóstica, profilática, paliativa ou reconstrutiva.
4 Radioterapia Radioterapia é o uso de irradiação ionizante para interromper o crescimento celular. Cerca da metade dos pacientes com câncer recebe uma forma de irradiação em determinado ponto do curso do tratamento. Esta modalidade de tratamento pode ser escolhida quando o objetivo do tratamento é a cura. A radioterapia também pode ser usada para controlar doença maligna quando um tumor não pode ser removido cirurgicamente ou em presença de metástase para os gânglios locais; ou, profilaticamente, para prevenir infiltração leucêmica do cérebro ou da medula espinhal. A irradiação paliativa é usada precocemente para avaliar os sintomas de doença metastática, especialmente quando essa metástase tenha se disseminado para o cérebro, osso ou partes moles.
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6 Quimioterapia Quimioterapia é o uso de agentes antineoplásicos, para promover a morte das células tumorais ao interferir com as funções e a reprodução das células. É usada principalmente para tratar mais a doença sistêmica que as lesões localizadas e suscetíveis à cirurgia ou à irradiação. A quimioterapia pode ser associada à cirurgia ou à radioterapia, ou ambas, para reduzir o tamanho do tumor antes da cirurgia; destruir o restante das células tumorais após a cirurgia; e tratar algumas formas de leucemia. Os objetivos da quimioterapia (cura, controle, paliativo) precisam ser realistas, já que definirão as medicações a ser usadas e a agressividade do plano de tratamento.
7 Transplante de Medula Óssea A cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia, têm melhorado a sobrevida dos pacientes com câncer. Mesmo assim muitos continuam a recidivar. A utilização do Transplante de medula óssea (TMO) pode ser utilizado em decorrência de doenças malignas e não malignas, pois protegem a medula dos agentes quimioterápicos e da radioterapia. Pode ser utilizada não só para as neoplasias de origem hematológicas, com as leucemias.
8 15 ML DE MEDULA POR KILO DO PESO DO DOADOR PARA RETIRADA; PEQUENA CIRURGIA, SOB ANESTESIA GERAL, DE APROXIMADAMENTE 90 MINUTOS, NA QUAL SÃO REALIZADAS DE QUATRO A OITO PUNÇÕES COM AGULHAS NOS OSSOS DA BACIA, PARA QUE SEJA ASPIRADA PARTE DA MEDULA AS CÉLULAS PRECURSORAS DE MEDULA ÓSSEA, OBTIDAS DO SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL A QUANTIDADE DE SANGUE (CERCA DE ML) QUE PERMANECE NO CORDÃO E NA PLACENTA É DRENADA PARA UMA BOLSA DE COLETA.
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11 Hipertermia A hipertermia, geração de calor acima da faixa fisiológica da febre (41,5 ºC ), tem sido usada para tratamento de tumores, que são sensíveis às altas temperaturas. É muito eficaz quando usada em combinação com a quimioterapia e radioterapia. Acredita-se que a radioterapia e a hipertermia funcionam juntas. Acredita-se também que a hipertermia altera a permeabilidade da membrana celular, quando usada com quimioterapia, aumentando a sua captação.
12 Anticorpos Monoclonais É o desenvolvimento de anticorpos específicos contra células malignas específicas. A produção de anticorpos envolve a injeção de células tumorais em camundongos e a colheita dos anticorpos produzidos pelo seu sistema imune. Em seguida, os anticorpos são injetados no paciente portador de câncer.
13 Agentes Não específicos Consiste na estimulação do sistema imune através do bacilo de Calmette-Guérin (vacina BCG). Citocinas São substâncias produzidas pelas células do sistema imune para aumentar a produção e o funcionamento do próprio sistema. São agrupadas em famílias como interferon, interleucinas e outros. Terapia de Gens Terapia revolucionária, mas ainda em investigação. Baseia-se no conhecimento de que muitos cânceres podem ser resultados de alterações de gens específicos. O tratamento consiste na substituição de gens imperfeitos por gens competentes; inibição de gens imperfeitos; introdução de substâncias que irão fazer com que os gens ou as células cancerosas se autodestruam. Melhoria da Autoestima Acredita-se que a atitude positiva e a redução do nível de estresse, têm um papel na melhora das respostas fisiológicas na luta contra o câncer, quando associadas ao tratamento convencional.
14 Quimioterapia Conceitos e Classificação A quimioterapia consiste no emprego de substâncias químicas, isoladas ou em combinação, com o objetivo de tratar as neoplasias malignas. São drogas que atuam a nível celular interferindo no seu processo de crescimento e divisão. A maioria dos agentes antineoplásicos não possui especificidade, ou seja, não destrói seletiva e exclusivamente as células tumorais. Em geral, são tóxicos aos tecidos de rápida proliferação caracterizados por uma alta atividade mitótica e ciclos celulares curtos.
15 Ciclo celular O crescimento e a divisão das células, normais ou cancerosas, ocorre em uma sequência de eventos denominada ciclo celular. O produto final é a divisão celular (mitose), ou seja, a formação de duas células filhas. Existe uma relação direta entre fases do ciclo celular e ação da quimioterapia antitumoral.
16 As fases do ciclo celular são: G0 fase de repouso, em que a célula está praticamente em estado de vida latente. Nesta fase a célula não é atingida pela quimioterapia. G1 fase de intensa atividade de captação de nutrientes e início de síntese proteica. Nesta fase a célula é facilmente atingida pela quimioterapia porque praticamente todas as drogas atuam nesta fase. S - fase de grande síntese proteica. Nesta fase a célula é atingida por todas as drogas que interferem na síntese de proteínas. G2 fase preparatória para a mitose. Nesta fase existe também morte celular por ação de quimioterápicos, apesar de ser em menor intensidade. M fase de mitose. Nesta fase atua parando a mitose e desta forma causando a morte celular.
17 DÚVIDAS???
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