Vigilância Epidemiológica

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3 1. SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Na primeira metade da década de 60 consolidou-se, internacionalmente, uma conceituação mais abrangente de vigilância epidemiológica, em que eram explicitados seus propósitos, funções, atividades, sistemas e modalidades operacionais. Vigilância epidemiológica passou, então, a ser definida como o conjunto de atividades que permite reunir a informação indispensável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento ou história natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus fatores condicionantes, com a finalidade de recomendar oportunamente, sobre bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e ao controle de determinadas doenças. No Brasil, esse conceito foi, inicialmente, utilizado em alguns programas de controle de doenças transmissíveis, coordenados pelo Ministério da Saúde. A experiência da Campanha de Erradicação da Varíola (CEV) motivou a aplicação dos princípios de vigilância epidemiológica a outras doenças evitáveis por imunização, de forma que, em 1969, foi organizado um sistema de notificação semanal de doenças, baseado na rede de unidades permanentes de saúde e sob a coordenação das secretarias estaduais de saúde. As informações de interesse desse sistema passaram a ser divulgadas regularmente pelo Ministério da Saúde, através de um boletim epidemiológico de circulação quinzenal, editado pela Fundação SESP. Tal processo propiciou o fortalecimento de bases técnicas que serviram, mais tarde, para a implementação de programas nacionais de grande sucesso na área de imunizações, notadamente na erradicação da transmissão autóctone do poliovírus selvagem na região das Américas. Em 1975, por recomendação da 5ª Conferência Nacional de Saúde, foi instituído o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica - SNVE. Este sistema, formalizado pela Lei do mesmo ano e decreto , que a regulamentou em 1976, incorporou o conjunto de doenças transmissíveis então consideradas de maior relevância sanitária no país. Buscava-se, na ocasião, compatibilizar a operacionalização de estratégias de intervenção, desenvolvidas para controlar 2

4 doenças específicas, por meio de programas nacionais que eram, então, escassamente interativos. Com a promulgação da lei 8.080, de 1990, que regulamentou o Sistema Único de Saúde SUS, ocorreram importantes desdobramentos na área de vigilância epidemiológica. Conceito de vigilância epidemiológico, segundo a Lei 8.080: conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Este conceito está em consonância com os princípios do SUS, que prevê a integralidade preventivo-assistencial das ações de saúde, e a consequente eliminação da dicotomia tradicional entre essas duas áreas, que tanto dificultava as ações de vigilância. (2016/CONSULPLAN/Prefeitura de Venda Nova do Imigrante ES) Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva. A descrição anterior se refere a: a) Vigilância sanitária. b) Indicadores de saúde. c) Vigilância epidemiológica. d) Indicadores de morbidade. Resposta Correta: c) Vigilância epidemiológica. Comentário: Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei 8.080: conjunto de ações que 3

5 proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. (2016/FAEPESUL) O conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos constitui a: a) Vigilância Nutricional. b) Vigilância Sanitária. c) Política Nacional de saúde do trabalhador. d) Vigilância Ambiental em saúde. e) Vigilância Epidemiológica. Resposta Correta: e) Vigilância epidemiológica. Comentário: Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei 8.080: conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. (2016/INSTITUTO AOCP/EBSERH) De acordo com o que dispõe a Lei 8.080/90, entende-se por Vigilância Epidemiológica: a) a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção b) a participação na formulação da pol tica e na e ecução de aç es de saneamento sico. c) um conjunto de aç es que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de sa de individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. 4

6 d) um conjunto de aç es capa de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à sa de e de intervir nos pro lemas sanit rios decorrentes do meio am iente, da produção e circulação de ens e da prestação de serviços de interesse da sa de. e) o controle de ens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a sa de, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo. Resposta Correta: c) um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecç o ou prevenç o de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de sa de individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenç o e controle das doenças ou agravos. Comentário: Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei 8.080: conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. (2015/CISCOPAR/CISCOPAR) Entende-se por um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. A expressão que completa CORRETAMENTE a frase é: a) vigilância epidemiológica b) vigilância sanitária c) assistência terapêutica integral d) vigilância nutricional e) assistência à saúde do trabalhador Resposta Correta: a) vigilância epidemiológica Comentário: Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei 8.080: conjunto de ações que 5

7 proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. (2015/INAZ do Pará/Prefeitura de Terra Alta PA) A expressão vigilância epidemiológica passou a ser aplicada ao controle das doenças transmissíveis na década de 1950, para designar uma série de atividades subsequentes à etapa de ataque da Campanha de Erradicação da Malária, vindo a designar uma de suas fases constitutivas. Tratava-se, portanto, da vigilância de pessoas, com base em medidas de isolamento ou de quarentena, aplicadas individualmente e não de forma coletiva. Originalmente, essa express o significava a observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de doenças transmissíveis e de seus contatos. A partir do exposto leia as assertivas e marque a resposta correta que identifica segundo o Ministério da Saúde o conceito de vigilância epidemiológica. a) Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde coletiva. b) Um conjunto de atividades que se destina, através de ações da vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho. c) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. d) Um conjunto de ações e serviços em saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde, seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, ela é organizada de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente. e) Um conjunto ações de vigilância sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde ou que representem risco de disseminação nacional, ela é organizada de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente. 6

8 Resposta Correta: c) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Comentário: Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei 8.080: conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. 1.1 Propósitos e funções da Vigilância Epidemiológica A vigilância epidemiológica tem como propósito fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde, que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, para esse fim, informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou população definida. A operacionalização da vigilância epidemiológica compreende um ciclo de funções específicas e intercomplementares, desenvolvidas de modo contínuo, permitindo conhecer, a cada momento, o comportamento da doença ou agravo selecionado como alvo das ações, para que as medidas de intervenção pertinentes possam ser desencadeadas com oportunidade e eficácia. 7

9 São funções da Vigilância Epidemiológica Coleta de dados; Processamento de dados coletados; Análise e interpretação dos dados processados; Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; Promoção das ações de prevenção e controle indicadas; Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas; Divulgação de informações pertinentes. A eficiência do SNVE depende do desenvolvimento harmônico das funções realizadas nos diferentes níveis. Quanto mais capacitada e eficiente a instância local, mais oportunamente poderão ser executadas as medidas de controle. Os dados e informações aí produzidos serão, também, mais consistentes, possibilitando melhor compreensão do quadro sanitário estadual e nacional e consequentemente, o planejamento adequado da ação governamental. Nesse contexto, as intervenções oriundas do nível estadual e, com maior razão, do federal tenderão a tornar-se seletivas, voltadas para questões emergenciais ou que, pela sua transcendência, requerem avaliação complexa e abrangente, com participação de especialistas e centros de referência, inclusive internacionais. 8

10 (2016/SEGPLAN-GO/SEAP-GO) São inúmeras as funções da Vigilância Epidemiológica, exceto: a) coleta de dados. b) processamento de dados coletados. c) análise e interpretação dos dados processados. d) recomendação das medidas de controle apropriadas. e) intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens, e da prestação de serviços de interesse da saúde. Resposta Correta: e) intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens, e da prestação de serviços de interesse da saúde. Comentário: Relembrando: São funções da Vigilância Epidemiológica Coleta de dados; Processamento de dados coletados; Análise e interpretação dos dados processados; Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas; Promoção das ações de prevenção e controle indicadas; Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; Divulgação de informações pertinentes. (2016/Iniciativa Global/CIAS-MG) Além da coleta, são funções da vigilância epidemiológica: a) Processamento de dados e tratamento dos doentes. b) Processamento, análise de dados e promoção das ações de controle indicadas. c) Processamento, análise de dados, divulgação de informações e criação de indicadores de risco ambiental. d) Processamento, análise de dados e notificação de casos suspeitos de doenças contagiosas às autoridades judiciais. Resposta Correta: b) Processamento, análise de dados e promoção das ações de controle indicadas. 9

11 Comentário: Relembrando: São funções da Vigilância Epidemiológica Coleta de dados; Processamento de dados coletados; Análise e interpretação dos dados processados; Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas; Promoção das ações de prevenção e controle indicadas; Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; Divulgação de informações pertinentes. (2016/Instituto Excelência/Prefeitura de Monte Azul Paulista SP) A vigilância epidemiológica compreende um ciclo de funções específicas e Inter complementares, desenvolvidas de modo contínuo, permitindo conhecer, a cada momento, o comportamento da doença ou agravo selecionado como alvo das ações, de forma que as medidas de intervenção pertinentes possam ser desencadeadas com oportunidade e eficácia. São funções da vigilância epidemiológica: a) Coleta de dados; processamento dos dados coletados; análise e interpretação dos dados processados; recomendação das medidas de controle apropriadas; promoção das ações de controle indicadas; avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; divulgação de informações pertinentes. b) Consolidação e análise de informações já disponíveis; conclusões preliminares a partir dessas informações; apresentação das conclusões preliminares e formulação de hipóteses; definição e coleta das informações necessárias para testar as hipóteses. c) Reformulação das hipóteses preliminares; comprovação da nova conjectura; definição e adoção de medidas de prevenção e controle. d) Nenhuma das alternativas. Resposta Correta: a) Coleta de dados; processamento dos dados coletados; análise e interpretação dos dados processados; recomendação das medidas de controle apropriadas; promoção das ações de controle indicadas; avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; divulgação de informações pertinentes. 10

12 Comentário: Relembrando: São funções da Vigilância Epidemiológica Coleta de dados; Processamento de dados coletados; Análise e interpretação dos dados processados; Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas; Promoção das ações de prevenção e controle indicadas; Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; Divulgação de informações pertinentes. 1.2 Coleta de dados e informações O cumprimento das funções de vigilância epidemiológica depende da disponibilidade de dados que sirvam para subsidiar o processo de produção de INFORMAÇÃO PARA AÇÃO. A qualidade da informação depende, sobretudo, da adequada coleta de dados gerados no local onde ocorre o evento sanitário (dado coletado). É também nesse nível que os dados devem primariamente ser tratados e estruturados, para se constituírem em um poderoso instrumento a INFORMAÇÃO capaz de subsidiar um processo dinâmico de planejamento, avaliação, manutenção e aprimoramento das ações. A coleta de dados ocorre em todos os níveis de atuação do sistema de saúde. 11

13 1.3 Tipos de dados Os dados e informações que alimentam o Sistema de Vigilância Epidemiológica são os seguintes: Dados demográficos Dados de morbidade Dados de mortalidade Notificação de surtos e epidemias Socioeconômicos e ambientais: permitem quantificar a população e gerar informações sobre suas condições de vida: número de habitantes e características de sua distribuição, condições de saneamento, climáticas, ecológicas, habitacionais e culturais. Podem ser obtidos mediante a notificação de casos e surtos, de produção de serviços ambulatoriais e hospitalares, de investigação epidemiológica, de busca ativa de casos, de estudos amostrais e de inquéritos, entre outras formas. São obtidos através das declarações de óbitos, processadas pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade. Mesmo considerando o sub-registro, que é significativo em algumas regiões do país, e a necessidade de um correto preenchimento das declarações, tratase de um dado que assume importância capital entre os indicadores de saúde. Esse sistema está sendo descentralizado, objetivando o uso imediato dos dados pelo nível local de saúde. A detecção precoce de surtos e epidemias ocorre quando o sistema de vigilância epidemiológica local está bem estruturado, com acompanhamento constante da situação geral de saúde e da ocorrência de casos de cada doença e agravo de notificação. Essa prática possibilita a constatação de qualquer indício de elevação do número de casos de uma patologia, ou a introdução de outras doenças não incidentes no local e, consequentemente, o diagnóstico de uma situação epidêmica inicial, para a adoção imediata das medidas de controle. Em geral, deve-se notificar esses fatos aos níveis superiores do sistema, para que sejam alertadas as áreas vizinhas e/ou para solicitar colaboração, quando necessário. 12

14 1.4 Notificação Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. Historicamente, a notificação compulsória tem sido a principal fonte da vigilância epidemiológica, a partir da qual, na maioria das vezes, se desencadeia o processo informação-decisãoação. A listagem das doenças de notificação nacional é estabelecida pelo Ministério da Saúde entre as consideradas de maior relevância sanitária para o país. Além das doenças ou eventos de notificação imediata (informação r pida ou seja, deve ser comunicada por , telefone, fax ou Web). A escolha dessas doenças obedece a alguns critérios, razão pela qual essa lista é periodicamente revisada, tanto em função da situação epidemiológica da doença, como pela emergência de novos agentes, por alterações. Os dados coletados sobre as doenças de notificação compulsória são incluídos no Sistema Nacional de Agravos Notificáveis (SINAN). Estados e municípios podem adicionar à lista outras patologias de interesse regional ou local, justificada a sua necessidade e definidos os mecanismos operacionais correspondentes. Entendese que só devem ser coletados dados para efetiva utilização no aprimoramento das ações de saúde, sem sobrecarregar os serviços com o preenchimento desnecessário de formulários. Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. 13

15 Os parâmetros para inclusão de doenças e agravos na lista de notificação compulsória devem obedecer aos critérios a seguir: Magnitude Potencial de disseminação Transcendência Aplicável a doenças de elevada frequência, que afetam grandes contingentes populacionais e se traduzem por altas taxas de incidência, prevalência, mortalidade e anos potenciais de vida perdidos. Representado pelo elevado poder de transmissão da doença, através de vetores ou outras fontes de infecção, colocando sob risco a saúde coletiva. Expressa-se por características subsidiárias que conferem relevância especial à doença ou agravo, destacando-se: severidade, medida por taxas de letalidade, de hospitalização e de sequelas; relevância social, avaliada, subjetivamente, pelo valor imputado pela sociedade à ocorrência da doença, e que se manifesta pela sensação de medo, de repulsa ou de indignação; e relevância econômica, avaliada por prejuízos decorrentes de restrições comerciais, redução da força de trabalho, absenteísmo escolar e laboral, custos assistenciais e previdenciários, entre outros. Vulnerabilidade Compromissos internacionais Medida pela disponibilidade concreta de instrumentos específicos de prevenção e controle da doença, propiciando a atuação efetiva dos serviços de saúde sobre indivíduos e coletividades. Relativos ao cumprimento de metas continentais ou mundiais de controle, de eliminação ou de erradicação de doenças, previstas em acordos firmados pelo governo brasileiro com organismos internacionais. Ocorrência de emergências de saúde pública, epidemias e surtos São situações que impõe notificação imediata de todos os eventos de saúde que impliquem risco de disseminação de doenças, com o objetivo de delimitar a área de ocorrência, elucidar o diagnóstico e deflagrar medidas de controle aplicáveis. Mecanismos próprios de notificação devem ser instituídos, com base na apresentação clínica e epidemiológica do evento. 14

16 ATENÇÃO! O caráter compulsório da notificação implica responsabilidades formais para todo cidadão e uma obrigação inerente ao exercício da medicina, bem como de outras profissões na área de saúde. Mesmo assim, sabe-se que a notificação nem sempre é realizada, o que ocorre por desconhecimento de sua importância e, também, por descrédito nas ações que dela devem resultar. Aspectos da Notificação Notificar a simples suspeita da doença ou evento. Não se deve aguardar a confirmação do caso para se efetuar a notificação, pois isso pode significar perda da oportunidade de intervir eficazmente. A notificação tem de ser sigilosa, só podendo ser divulgada fora do âmbito médico-sanitário em caso de risco para a comunidade, respeitando-se o direito de anonimato dos cidadãos. O envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na ausência de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa, que funciona como um indicador de eficiência do sistema de informações. Além da notificação compulsória, o Sistema de Vigilância Epidemiológica pode definir doenças e agravos como de notificação simples. O Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) é o principal instrumento de coleta dos dados de notificação compulsória. 15

17 (2016/Prefeitura do Rio de Janeiro RJ) A comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária, por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, é conhecida como: a) subnotificação b) vigilância epidemiológica c) vigilância em saúde d) notificação. Resposta Correta: d) notificação Comentário: Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. (2014/BIO-RIO/Fundação Saúde) O procedimento fundamental para o bom funcionamento da vigilância epidemiológica é a: a) notificação. b) investigação. c) avaliação. d) informatização. e) informação. Resposta Correta: a) notificação Comentário: Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. Essa comunicação é imprescindível para que sejam tomadas as medidas necessárias inerentes à vigilância epidemiológica. 16

18 1.5 SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) compreende o conjunto articulado de instituições do setor público e privado, componente do Sistema Único de Saúde (SUS) que, direta ou indiretamente, notifica doenças e agravos, presta serviços a grupos populacionais ou orienta a conduta a ser tomada para o controle dos mesmos. Reorganização do Sistema de Vigilância Epidemiológica: desde a implantação do SUS, o SNVE vem passando por profunda reorganização operacional, para adequar-se aos princípios de descentralização e de integralidade da atenção à saúde. Esse processo encontra-se em fase mais adiantada, na área de assistência médica, na qual a transferência de recursos, ações e atividades vinha ocorrendo desde a publicação da Norma Operacional Básica de 1993 (NOB/93). Diferentemente, até meados da década de 1990, o financiamento das ações de vigilância epidemiológica era realizado mediante convênios do governo federal com as secretarias estaduais e municipais de saúde. Do ponto de vista organizacional, permanecia a atuação simultânea das três esferas de governo em cada território (FUNASA, SES e SMS), o que resultava em descontinuidade e superposição de ações. Em dezembro de 1999, foi redefinida a sistemática de financiamento na área de epidemiologia e controle de doenças, que também passou para a modalidade fundo-a-fundo. Esses instrumentos legais permitiram o direcionamento de recursos para o nível local do sistema de saúde, com o objetivo de atender, prioritariamente, às ações demandadas por necessidades locais, quanto à doenças e agravos mais frequentes. A partir do ano 2000, o processo de descentralização foi acelerado por várias medidas, que romperam os mecanismos de repasses conveniais e por produção de serviços. 1.6 SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) É o mais importante para a Vigilância Epidemiológica. Desenvolvido entre 1990 e 1993, para tentar sanar as dificuldades do Sistema de Notificação 17

19 Compulsória de Doenças/SNCD, e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização já disponível no país, o SINAN foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com o apoio técnico do DATASUS e da PRODABEL (Prefeitura Municipal de Belo Horizonte), para ser operado a partir das Unidades de Saúde, considerando o objetivo de coletar e processar dados sobre agravos de notificação, em todo o território nacional, desde o nível local. Mesmo que o município não disponha de microcomputadores em suas unidades, os instrumentos deste sistema são preenchidos neste nível, e o processamento eletrônico é feito nos níveis centrais das Secretarias Municipais de Saúde (SMS), regional ou nas Secretarias Estaduais (SES). O SINAN é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos, que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória, mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde, importantes em sua região. Por isso, o número de doenças e agravos contemplados pelo SINAN, vem aumentando progressivamente, desde seu processo de implementação, em 1993, sem uma relação direta com a compulsoriedade nacional da notificação, expressando as diferenças regionais de perfis de morbidade registradas no Sistema. A entrada de dados, no SINAN, é feita mediante a utilização de alguns formulários padronizados: Ficha Individual de Notificação (FIN): é preenchida para cada paciente. Quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória (Portaria 1943, de 18 de outubro de 2001) ou de interesse nacional, estadual ou municipal e encaminhada pelas unidades assistenciais, aos serviços responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica. Este mesmo instrumento é utilizado para notificação negativa. Notificação negativa é a notificação da não ocorrência de doenças de notificação compulsória, na área de abrangência da unidade de saúde. Indica que os profissionais e o sistema de vigilância da área estão alertas, para a ocorrência de tais eventos. A partir da alimentação do banco de dados do SINAN, pode-se calcular a incidência, prevalência, letalidade e mortalidade, bem como realizar análises, de acordo com as características de pessoa, tempo e lugar, particularmente, no que 18

20 tange às doenças transmissíveis de notificação obrigatória. Além disso, é possível avaliar-se a qualidade dos dados. Indicadores são variáveis suscetíveis à mensuração direta, produzidos com periodicidade definida e critérios constantes. Disponibilidade de dados, simplicidade técnica, uniformidade, sinteticidade e poder discriminatório, são requisitos básicos para a sua elaboração. Os indicadores de saúde refletem o estado de saúde da população de uma comunidade. (2014/BIO-RIO/Fundação Saúde) Para fins de vigilância epidemiológica, a notificação negativa de uma determinada doença é a: a) não notificação por parte do médicos. b) notificação da não ocorrência de casos da doença. c) notificação da não ocorrência de doenças infectocontagiosas d) notificação de número de casos abaixo do esperado no período. e) não notificação mensal do sistema de vigilância epidemiológica.. Resposta Correta: b) notificação da não ocorrência de casos da doença. Comentário: Notificação negativa é a notificação da não ocorrência de doenças de notificação compulsória, na área de abrangência da unidade de saúde. Indica que os profissionais e o sistema de vigilância da área estão alertas, para a ocorrência de tais eventos. 19

21 (2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH) Este sistema de informação é um dos mais importantes para a Vigilância Epidemiológica e tem o objetivo de coletar e processar dados sobre agravos de notificação em todo o território nacional. O enunciado referese ao: a) SISREG. b) SINAN. c) SISVE. d) SISMEM. e) SINESP. Resposta Correta: b) SINAN. Comentário: O SINAN é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos, que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória, mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde, importantes em sua região. (2014/CESGRANRIO/Petrobras) Um importante Sistema de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, desenvolvido entre os anos de 1990 e 1993, que é alimentado, principalmente, pela notificação e pela investigação de casos de doenças e agravos constantes da lista nacional de doenças de notificação compulsória, é o: a) Sistema Integrado de Informações da Saúde (SIIS) b) Sistema de Notificação Compulsória de Doenças (SNCD) c) Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) d) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e) Sistema Nacional de Notificação de Enfermidades (SNNE) Resposta Correta: d) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) 20

22 Comentário: SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) é o mais importante para a Vigilância Epidemiológica. Desenvolvido entre 1990 e 1993, para tentar sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças/SNCD, e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização já disponível no país, o SINAN foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com o apoio técnico do DATASUS e da PRODABEL. (2013/IBFC/EBSERH) A notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória alimentam um dos sistemas de informação em saúde do Brasil, denominado: a) Sistema Nacional de Agravos de Notificação Compulsória (SINASC). b) Sistema Nacional de Morbidade e Mortalidade (SIM). c) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). d) Sistema de Informações Gerenciais de Doenças de notificação compulsória (SIG-NC). Resposta Correta: c) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) Comentário: SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) é o mais importante para a Vigilância Epidemiológica. Desenvolvido entre 1990 e 1993, para tentar sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças/SNCD, e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização já disponível no país, o SINAN foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com o apoio técnico do DATASUS e da PRODABEL. 21

23 (Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ/2016/TBG) O sistema de informação que reúne todos os dados relativos aos agravos de notificação, alimentado pelas notificações compulsórias, é denominado: A) SINAN B) SINASC C) SIA D) SIAB Resposta Correta: A) SINAN Comentário: SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) é o mais importante para a Vigilância Epidemiológica. Desenvolvido entre 1990 e 1993, para tentar sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças/SNCD, e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização já disponível no país, o SINAN foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com o apoio técnico do DATASUS e da PRODABEL. (Instituto Excelência/2016/Prefeitura de Monte Azul Paulista - SP) Referente ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação, assinale a alternativa que apresente alguns aspectos que devem ser considerados na notificação: A) Notificar a simples suspeita da doença. Deve-se aguardar a confirmação do caso para se efetuar a notificação, pois isto pode significar perda da oportunidade de intervir eficazmente. B) A notificação tem de ser compartilhada, só podendo ser divulgada dentro do âmbito médico sanitário em caso de risco para a comunidade, respeitando-se o direito de anonimato dos cidadãos. C) O envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na ausência de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa, que funciona como um indicador de eficiência do sistema de informações. D) Nenhuma das alternativas 22

24 Resposta Correta: C) O envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na ausência de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa, que funciona como um indicador de eficiência do sistema de informações. Comentário: Relembrando: Notificar a simples suspeita da doença ou evento. Não se deve aguardar a confirmação do caso para se efetuar a notificação, pois isso pode significar perda da oportunidade de intervir eficazmente. A notificação tem de ser sigilosa, só podendo ser divulgada fora do âmbito médico-sanitário em caso de risco para a comunidade, respeitando-se o direito de anonimato dos cidadãos. O envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na ausência de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa, que funciona como um indicador de eficiência do sistema de informações. 1.7 NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Notificação Compulsória é a notificação obrigatória de casos e surtos de doenças e outros agravos constantes da listagem de doenças de notificação, cujos critérios de elaboração serão vistos adiante. É dever de todo cidadão notificar, sendo uma obrigação inerente aos profissionais da área da saúde. Sua obrigatoriedade consta da Lei n.º 6259/75. 23

25 1.7.1 PORTARIA Nº 204 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016 Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos normativos relacionados à NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), resolve: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º Esta Portaria define a LISTA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA de doenças, agravos e eventos de saúde pública: Nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional Art. 2º Para fins de notificação compulsória de importância nacional serão considerados os seguintes conceitos: 24

26 I Agravo Qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais como: II Autoridades de saúde O Ministério da Saúde e As Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios, o Responsáveis pela vigilância em saúde em cada esfera de gestão do SUS III Doença Enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos; IV Epizootia Doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública; 25

27 V Evento de saúde pública (ESP) Situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de: surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínico epidemiológico das doenças conhecidas, Considerando: VI Notificação compulsória Comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada: Sobre a ocorrência de SUSPEITA ou CONFIRMAÇÃO de doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser: Imediata ou Semanal 26

28 VII Notificação compulsória imediata (NCI) Notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível; Esse prazo é frequentemente cobrado em provas. DOCORE! O prazo para a NCI é de 24 horas! VIII Notificação compulsória semanal (NCS) Notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo; IX Notificação compulsória negativa Comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de Notificação Compulsória; e X Vigilância sentinela Modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS). 27

29 CAPÍTULO II DA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Art. 3º A NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA é OBRIGATÓRIA para: Os médicos Outros profissionais de saúde Ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde que prestam assistência ao paciente Em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de É muito comum questões provas afirmarem que a notificação compulsória pode ser realizada APENAS por médicos, o que está ERRADO. Perceba que qualquer profissional de saúde pode realiza-la. 1º A NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA será realizada diante: da suspeita ou confirmação 28

30 De doença ou agravo, de acordo com o estabelecido no anexo, observando-se, também, as normas técnicas estabelecidas pela SVS/MS. 2º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será realizada pelos responsáveis por ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS OU PRIVADOS: Educacionais De cuidado coletivo Além de serviços de hemoterapia Unidades laboratoriais Instituições de pesquisa 3º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória: Pode ser realizada à autoridade de saúde por QUALQUER CIDADÃO que deles tenha conhecimento. (2014/CESGRANRIO/Petrobras) A notificação compulsória é a comunicação obrigatória sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública que deve ser feita à autoridade de saúde. Essa notificação NÃO é feita por: a) médicos. b) enfermeiros. c) responsáveis pelos serviços privados de saúde. d) responsáveis pelos serviços públicos de saúde. e) qualquer cidadão que tenha conhecimento dessa(s) ocorrência(s). Resposta Correta: e) qualquer cidadão que tenha conhecimento dessa(s) ocorrência(s). 29

31 Comentário: Essa questão é uma boa pegadinha! A notificação é OBRIGATÓRIA para Médicos, enfermeiros e profissionais responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde. Ou seja, caso não o façam estarão sujeitos às penalidades previstas em legislações inerentes à cada um. A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória: pode ser realizada à autoridade de saúde por QUALQUER CIDADÃO que deles tenha conhecimento. Vejam a diferença e interpretem a questão: qualquer cidadão pode, porém aos profissionais de saúde não é facultado e sim OBRIGATÓRIO. Art. 4º A NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA: DEVE SER REALIZADA: Pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o PRIMEIRO ATENDIMENTO ao paciente Em até 24 horas desse atendimento, pelo meio mais rápido disponível (2015/FGV/TCE-SE) A Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde faz parte das ações de Vigilância desenvolvidas pelo Ministério da Saúde. Sobre as disposições legais relacionadas ao processo de notificação, é correto afirmar que: a) agravo é definido como a situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia de causa desconhecida; b) o modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade e mortalidade de interesse para a saúde pública é denominado vigilância de notificação; c) a notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da 30

32 ocorrência de doença ou agravo, é denominada notificação compulsória negativa; d) os casos de dengue, leishmaniose visceral e hepatites virais fazem parte da lista de doenças ou agravos de notificação compulsória imediata; e) a notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 horas desse atendimento. Resposta Correta: e) a notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 horas desse atendimento. Comentário: Só para reforçar, NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA deve ser efetuada: Pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o PRIMEIRO ATENDIMENTO ao paciente Em até 24 horas desse atendimento, pelo meio mais rápido disponível (2015/CONSULPLAN/HOB) A notificação compulsória das doenças listadas pelo Ministério da Saúde é obrigatória para quais profissionais de saúde que prestam assistência ao paciente? a) Médicos, somente. b) Médicos e enfermeiros, somente. c) Assistentes sociais e enfermeiros, somente. d) Médicos e todos os outros profissionais de saúde. Resposta Correta: d) Médicos e todos os outros profissionais de saúde. 31

33 Comentário: Só para reforçar, A NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA é OBRIGATÓRIA para: Os médicos Outros profissionais de saúde Ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde que prestam assistência ao paciente Parágrafo único. A autoridade de saúde que receber a notificação compulsória IMEDIATA Deverá informa-la, em até 24 (vinte e quatro) horas desse recebimento, às demais esferas de gestão do SUS, o conhecimento de qualquer uma das doenças ou agravos constantes no anexo. Profissional que realiza primeiro atendimento notifica autoridade de saúde em até 24 horas Autoridade de Saúde informa as demais esferas de gestão do SUS em até 24 horas do recebimento da notificação Art. 5º A notificação compulsória SEMANAL: o Será feita à Secretaria de Saúde do Município do local de atendimento do paciente com suspeita ou confirmação de doença ou agravo de notificação compulsória. 32

34 Parágrafo único. No Distrito Federal, a notificação será feita à Secretaria de Saúde do Distrito Federal. realizada, Art. 6º A NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA, independente da forma como o Também será registrada em sistema de informação em saúde e o Seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS. CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 7º As autoridades de saúde o Garantirão o SIGILO das informações pessoais integrantes da notificação compulsória que estejam sob sua responsabilidade. Art. 8º As autoridades de saúde: o Garantirão a divulgação atualizada dos dados públicos da notificação compulsória para: Profissionais de saúde Órgãos de controle social E população em geral 33

35 Art. 9º A SVS/MS e as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: Divulgarão, em endereço eletrônico oficial O número de telefone Fax Endereço de institucional Ou formulário para notificação compulsória Art. 10. A SVS/MS publicará normas técnicas complementares relativas: aos fluxos, prazos, instrumentos, definições de casos suspeitos e confirmados, funcionamento dos sistemas de informação em saúde e demais diretrizes técnicas para o cumprimento e operacionalização desta Portaria, o No prazo de até 90 (noventa) dias, contados a partir da sua publicação. Art. 11. A relação das doenças e agravos MONITORADOS por meio da estratégia de vigilância em unidades sentinelas e suas diretrizes Constarão em ato específico do Ministro de Estado da Saúde. Art. 12. A relação das EPIZOOTIAS e suas diretrizes de notificação 34

36 o Constarão em ato específico do Ministro de Estado da Saúde. Art. 13. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 14. Fica revogada a Portaria nº 1.271/GM/MS, de 06 de junho de 2014, publicada no Diário Oficial da União, nº 108, Seção 1, do dia 09 de junho de 2014, p CONCEITOS UTILIZADOS EM VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 1. AGENTE: entidade biológica, física ou química capaz de causar doença. 2. AGENTE INFECCIOSO: agente biológico, capaz de produzir infecção ou doença infecciosa. 3. ANTROPONOSE: infecção cuja transmissão se restringe aos seres humanos. 4. ANTROPOZOONOSE: infecção transmitida ao homem, por reservatório animal. 5. ARBOVIROSES: viroses transmitidas, de um hospedeiro para outro, por meio de um ou mais tipos de artrópodes. 6. ÁREA ENDÊMICA: aqui considerada como área reconhecidamente de transmissão para esquistossomose, de grande extensão, contínua, dentro de um município. 35

37 7. ÁREA DE FOCO: área de transmissão para esquistossomose, porém de localização bem definida, limitada a uma localidade ou pequeno número desta, em um município. 8. ÁREA INDENE VULNERÁVEL: área reconhecidamente sem transmissão para esquistossomose, mas cujas condições ambientais (presença de hospedeiros intermediários nas condições hídricas), associadas a precárias condições socioeconômicas e de saneamento, na presença de migrantes portadores da esquistossomose, oriundos de áreas de transmissão, tornam a área sob risco. 9. CASO: pessoa ou animal infectado ou doente, apresentando características clínicas, laboratoriais e/ou epidemiológicas específicas. 10. CASO AUTÓCTONE: caso contraído pelo enfermo na zona de sua residência. 11. CASO CONFIRMADO: pessoa de quem foi isolado e identificado o agente etiológico, ou de quem foram obtidas outras evidências epidemiológicas, e/ou laboratoriais da presença do agente etiológico, como por exemplo, a conversão sorológica em amostras de sangue colhidas nas fases aguda e de convalescência. Esse indivíduo pode ou não apresentar a síndrome indicativa da doença causada pelo agente. A confirmação do caso está sempre condicionada à observação dos critérios estabelecidos pela definição de caso, que, por sua vez, está relacionada ao objetivo do programa de controle da doença e/ou do sistema de vigilância. 12. CASO ESPORÁDICO: caso que, segundo informações disponíveis, não se apresenta epidemiologicamente relacionado a outros já conhecidos. 13. CASO ÍNDICE: primeiro, entre vários casos, de natureza similar e epidemiologicamente relacionados. O caso índice é muitas vezes identificado como fonte de contaminação ou infecção. 36

38 14. CASO IMPORTADO: caso contraído fora da zona onde se fez o diagnóstico. O emprego dessa expressão dá a ideia de que é possível situar, com certeza, a origem da infecção numa zona conhecida. 15. CASO INDUZIDO: caso de malária que pode ser atribuído a uma transfusão de sangue, ou a outra forma de inoculação parenteral, porém não à transmissão natural pelo mosquito. A inoculação pode ser acidental ou deliberada e, neste caso, pode ter objetivos terapêuticos ou de pesquisa. 16. CASO INTRODUZIDO: na terminologia comum, esse nome é dado aos casos sintomáticos diretos, quando se pode provar que os mesmos constituem o primeiro elo da transmissão local após um caso importado conhecido. 17. CASO PRESUNTIVO: pessoa com síndrome clínica compatível com a doença, porém sem confirmação laboratorial do agente etiológico. A classificação como caso presuntivo, está condicionada à definição de caso. 18. CASO SUSPEITO: pessoa cuja história clínica, sintomas e possível exposição a uma fonte de infecção, sugerem que possa estar ou vir a desenvolver alguma doença infecciosa. 19. CEPA: população de uma mesma espécie, descendente de um único antepassado ou que tenha espécie descendente de um único antepassado, ou que tenha a mesma origem, conservada mediante uma série de passagens por hospedeiros ou subculturas adequadas. As cepas de comportamento semelhante chamam-se homólogas e de comportamento diferente heterólogas. Antigamente, empregava-se o termo cepa de maneira imprecisa, para aludir a um grupo de organismos estreitamente relacionados entre si, e que perpetuavam suas características em gerações sucessivas. Ver também 37

39 20. COORTE: Grupo de indivíduos que têm um atributo em comum. Designa também um tipo de estudo epidemiológico. 21. CONTÁGIO: sinônimo de transmissão direta. 22. CONTAMINAÇÃO: ato ou momento em que, uma pessoa ou um objeto, se converte em veículo mecânico de disseminação de um determinado agente patogênico. 23. CONTATO: pessoa ou animal que teve contato com pessoa ou animal infectado, ou com ambiente contaminado, criando a oportunidade de adquirir o agente etiológico. 24. CONTATO EFICIENTE: contato entre um suscetível e uma fonte primária de infecção, em que o agente etiológico é realmente transferido dessa para o primeiro. 25. CONTROLE: quando aplicado a doenças transmissíveis e alguns não transmissíveis, significa operações ou programas desenvolvidos, com o objetivo de reduzir sua incidência e/ou prevalência em níveis muito baixos. 26. DOENÇA TRANSMISSÍVEL (doença infecciosa): doença causada por um agente infeccioso específico, ou pela toxina por ele produzida, por meio da transmissão desse agente, ou de seu produto, tóxico a partir de uma pessoa ou animal infectado, ou ainda, de um reservatório para um hospedeiro suscetível, seja direta ou indiretamente intermediado por vetor ou ambiente. 27. DOENÇAS QUARENTENÁRIAS: doenças de grande transmissibilidade, em geral graves, que requerem notificação internacional imediata à Organização Mundial de Saúde, isolamento rigoroso de casos clínicos e quarentena dos comunicantes, além de outras medidas de profilaxia, com o intuito de evitar a 38

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