HISTÓRIA DAS AMPUTAÇÕES E DAS PRÓTESES APOSTILA 12
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- Maria do Pilar Camelo Canejo
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1 HISTÓRIA DAS AMPUTAÇÕES E DAS PRÓTESES APOSTILA 12
2 HISTÓRICO Evidência mais antiga: crânio humano de 45 mil anos, com os dentes desgastados e alinhados indica MMSS amputados. Há 36 mil anos: pinturas em cavernas na Espanha e França mostrando mutilações a.c.: esqueleto de mulher com pé artificial (pé-de-cabra adaptado ao coto por meio de encaixe feito com a pele dessecada do animal).
3 HISTÓRICO Prótese romana de 300 a.c.: feita em madeira, bronze e couro. Museu do Louvre (Paris): esculturas, vasos e desenhos em mosaico e cerâmica mostram a presença de próteses.
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5 Amputações da Pré-História e Época Medieval Causas: deformidades congênitas, amputações traumáticas (guerras, punição judicial), gangrena, tuberculose e hanseníase. Curativos: extratos de plantas (ópio, cânhamo, cicuta e álcool). Anti-sépticos: fumo, mel e vinagre. cauterização: óleo quente.
6 Amputações da Pré-História e Época Medieval Mais antiga descrição de amputação: Hipócrates ( a.c.) guilhotina em tecido necrótico sem sensibilidade. Idade Média: guilhotina, anestesia provocada por ingestão de bebidas alcoólicas. Prognóstico: pior quanto mais proximal fosse o nível de amputação morte por choque ou processos infecciosos.
7 Amputações da Pré-História e Época Medieval
8 Amputações da Pré-História e Época Medieval 1517: torniquetes (bexiga de porco ou vaca) e técnicas de cauterização. 1846: descoberta da anestesia (Morton). 1867: anti-sepsia (Lister). Guerras: h nº de pessoas amputadas desenvolvimento de técnicas cirúrgicas mais avançadas, novos dispositivos e técnicas de protetização.
9 Tipos de Próteses Sécs. XVII E XVIII
10 GRANDES GUERRAS PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL Aproximadamente 300 mil amputados. Desenvolvimento de pesquisa na área de reabilitação. Confecção artesanal das próteses (pés e joelhos). Preocupação: colocar os soldados em pé para retornar logo para a batalha.
11 GRANDES GUERRAS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL Novos estudos: componentes pré-fabricados com princípios biomecânicos mais funcionais. Aprimoramento dos encaixes protéticos. Desde então: componentes pré-fabricados como: pés, tubos, adaptadores, articulações e materiais como fibras, resinas e termoplásticos tem sido desenvolvidos.
12 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AS AMPUTAÇÕES
13 CONSIDERAÇÕES GERAIS AMPUTAÇÃO: derivada do latim ambi ao redor de/em volta de e putatio podar/retirar. Definição: retirada, geralmente cirúrgica, total ou parcial de um membro. Atualmente: experientes cirurgiões ortopédicos e vasculares dedicam-se às amputações eliminar tecidos ósseo e mole irremediavelmente lesados e, num segundo momento reconstruir partes ósseas, musculares e cutâneas capacitar o coto para sustentação e mobilidade.
14 CONSIDERAÇÕES GERAIS As amputações podem ser eletivas (doenças e mal-formações) ou indicações de urgência (traumas importantes e infecção grave). Inicialmente: estudo cuidadoso das condições de permeabilidade vascular no nível da amputação e inspeção detalhada dos tecidos lesados. Bom coto: firme, sem aderências cicatriciais, contraturas articulares e neuromas.
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16 ETIOLOGIAS DAS AMPUTAÇÕES Amputações de MMII: maioria ocasionada por doenças vasculares. Amputações de MMSS: maioria ocasionada por traumas e tumores.
17 AMPUTAÇÕES DE MMII MMII, amputações relacionadas a processos: Vasculares; Neuropáticos; Traumáticos; Tumorais; Infecciosos; Congênitos e Iatrogênicos.
18 AMPUTAÇÕES DE MMII Causadas por doenças vasculares periféricas: pacientes com faixa etária mais avançada. Claudicação intermitente e perda dos pulsos distais sintomas clássicos de insuficiência arterial. Doenças vasculares: doenças arteriais, venosas ou linfáticas.
19 AMPUTAÇÕES DE MMII Neuropatia periférica: diabetes mellitus, alcoolismo, hanseníase, poliomielite, espina bífida e trauma medular. Amputações traumáticas: principalmente adolescentes e adultos jovens (acidentes de trabalho e por meio de transporte). Também ocorrem por meio de: armas de fogo, queimaduras severas e descarga elétrica. Amputações tumorais: principalmente crianças e adolescentes. Índices diminuídos diagnóstico precoce, radioterapia, quimioterapia, enxertos, endopróteses.
20 AMPUTAÇÕES DE MMII Amputações infecciosas: menos freqüentes avanços laboratoriais e medicamentos mais específicos. Amputações iatrogênicas: associadas a complicações adquiridas pelo paciente durante o curso do tratamento. Anomalias congênitas: pode necessitar de amputação.
21 ANOMALIAS CONGÊNITAS
22 ANOMALIAS CONGÊNITAS DEFINIÇÃO Ausência ou mal-formação parcial ou total de um ou mais membros logo ao nascimento. Qualquer órgão ou membro com estruturas ou localizações anormais. Associados a fatores genéticos e ambientais: exposição a agentes químicos, drogas, radiação, alterações cromossômicas, doenças ou síndromes, com alterações ocorrendo durante a 3ª e a 8ª semana de vida intra-uterina.
23 ANOMALIAS CONGÊNITAS FALHA DE FORMAÇÃO Anomalias congênitas transversais e Anomalias congênitas longitudinais.
24 ANOMALIAS CONGÊNITAS ANOMALIAS TRANSVERSAIS Parecidas com as verdadeiras amputações. Há ausência total ou parcial de um membro. Classificação: conforme o nível em que termina a porção existente do membro: Amelia: ausência completa de um membro. Peromelia: ausência parcial de um membro.
25 ANOMALIAS TRANSVERSAIS
26 ANOMALIAS CONGÊNITAS ANOMALIAS LONGITUDINAIS Falha na formação longitudinal com ausência parcial ou total de um segmento do membro unido à estrutura distal deste. São encaminhadas para a amputação, principalmente, quando o membro malformado não é funcional e dificulta a protetização. Amputação deve ser realizada precocemente: aceitação e reabilitação.
27 ANOMALIAS LONGITUDINAIS
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