UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

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1 1 UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Influência do exercício resistido em idosos com hipertensão arterial Bianca Aparecida Rosa de Sousa Erika Rocha de Souza São José dos Campos/SP 2017

2 2 UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES TRABALHO DE GRADUAÇÃO INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO RESISTIDO EM IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL BIANCA APARECIDA ROSA DE SOUSA ERIKA ROCHA DE SOUZA Relatório Final apresentado como parte das exigências da disciplina Trabalho de Graduação à Banca Examinadora da Faculdade de Educação e Artes da Universidade do Vale do Paraíba. Orientadora: Profª Dra. Bruna Oneda São José dos Campos/SP 2017

3 3 Dedicamos a conclusão desse trabalho aos nossos familiares, em especial: Patrícia Gonçalves da Rosa Santos (Bianca) Guilherme Alberto dos Santos (Bianca) José Antonio de Souza (Erika) Iracema Rocha de Souza (Erika).

4 4 AGRADECIMENTOS Agradeço a todos os familiares, amigos e professores, que ajudaram direta e indiretamente na realização e conclusão desse trabalho. Agradeço em especial os nossos pais José Antonio de Souza, Iracema Rocha de Souza, e Patrícia Gonçalves da Rosa Santos, Guilherme Alberto dos Santos. Agradeço as amigas Jéssica Rocha de Souza e Gisele Raquel Monteiro, pelo incentivo e determinação. Aos colegas de turma pela compreensão, companheirismo. Aos professores que ao longo desses anos, nos orientaram, ensinaram e nos formaram como profissionais. Em especial a nossa Orientadora Dra. Prof. Bruna Oneda, por incentivar este estudo, pelo aprendizado, e o conhecimento absorvido. E ao Mestre e Prof. Osvaldo Cimaschi, pelo o incentivo, determinação em nossa formação, pela paciência, orientação, confiança, exemplo de profissional, sem ele esse sonho não viraria realidade.

5 5 RESUMO Nas últimas décadas, no Brasil ocorreu uma transformação na expectativa de vida, diminuindo a mortalidade precoce, aumentando a sobrevida. O processo de envelhecimento reduz a força, potência e a massa muscular, diminui a capacidade de execução das atividades da vida diária, e ainda, ocasiona alterações cardiovasculares, que podem resultar em aumento nos níveis de pressão arterial, tornando-se então importante a analise dos efeitos do exercício resistido sobre a pressão arterial nos indivíduos idosos. A prática de exercícios resistidos pode auxiliar no controle da hipertensão arterial, manutenção da massa muscular, melhora na força e resistência muscular. As principais modificações para prevenir as alteração na pressão arterial são as mudanças no estilo de vida, como a prática de atividade física, resultando no fortalecimento dos musculos entre outros benefícios. O exercício resistido tem influencia na pressão arterial, sendo mais eficaz os exercício dinâmicos, de intensidade moderada, utilizando os grandes grupos musculares. Porém ainda há poucos estudos nacionais que compravam sua eficácia, com isso vê-se a necessidade de mais estudos nessa área. Palavra-Chave Exercício Resistido. Idoso. Pressão Arterial e Hipertensão.

6 6 LISTA DE ABREVIAÇÕES HAS IBGE MAPA OMS PAD PAS Hipertensão Arterial Sistêmica Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial Organização Mundial de Saúde Pressão Arterial Diastólica Pressão Arterial Sistólica

7 7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVO Objetivo geral Objetivo específico METODOLOGIA REVISÃO DE LITERATURA Pressão Arterial Hipertensão Arterial Sistêmica Efeitos do Envelhecimento Exercício Físico Influência do Exercício Físico em Idosos com Hipertensão Arterial DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 24

8 8 1. INTRODUÇÃO A hipertensão arterial é uma doença crônica e devido alguns fatores de risco, como: a hereditariedade, a idade, o gênero, o grupo étnico, o status socioeconômico, a obesidade, o tabagismo e o uso de anticoncepcionais orais, pode causar o aumento das doenças cardiovasculares (CONTIERO et al., 2009). As doenças cardiovasculares são as principais causas de óbito no Brasil, sendo responsável por 20% dos óbitos na população acima de 30 anos. Os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares são hipertensão arterial, diabetes, obesidade, dislipidemia e o tabagismo (MANSUR; FAVARATO, 2011). Nas últimas décadas, no Brasil ocorreu uma transformação na expectativa de vida, diminuindo a mortalidade precoce, aumentando a sobrevida dos brasileiros (ROMERO et al., 2010). Segundo a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2015, a expectativa de vida do brasileiro aumentou de 75,2 anos e passou a ser de 75,5 anos. Com o aumento da expectativa de vida, procura-se não só o prolongamento dos anos de vida, mais também a qualidade de vida que está relacionada com a auto estima, bem-estar pessoal. A atividade física tem como objetivo aumentar ou manter a saúde e a aptidão física (NOGUEIRA et al., 2012), proporcionando condições favoráveis imprescindíveis para a melhora do desempenho e produtividade, e é um dos fatores que auxilia na qualidade de vida (SILVA et al., 2010), e melhorando o condicionamento físico; a diminuição da perda de massa óssea e muscular; o aumento da força, coordenação e equilíbrio; a redução da incapacidade funcional, da intensidade dos pensamentos negativos e das doenças físicas; e a promoção da melhoria do bem-estar e do humor, além da redução da pressão arterial pós-exercício em relação aos níveis pré-exercício (NOGUEIRA et al., 2012). A atividade física reduz em aproximadamente 30% da incidência da hipertensão arterial (MEDINA et al.,2010), porém a atividade física vai além da redução da pressão arterial, ela tem influência direta na morbimortalidade em indivíduos ativos comparado a indivíduos com menor aptidão física, sendo

9 9 recomendado a pratica de atividade física, para reduzir os fatores de risco cardiovasculares (NOGUEIRA et al., 2012). Percebe-se também, que o envelhecimento aumenta o sedentarismo nos idosos, que influência diretamente no aumento das doenças crônicas (CONTIERO et al.,2009), dentre elas à hipertensão arterial, atingindo mais de 60% da população idosa (NOGUEIRA et al.,2012). A Organização Mundial de Saúde (OMS), define como idoso aquelas pessoas com 60 anos ou mais para os países em desenvolvimento e 65 anos ou mais para os países desenvolvidos. No Brasil define como idosa a pessoa com 60 anos ou mais (INAGAKI et al., 2008). O controle da hipertensão arterial é feito de duas principais formas: através de medicamentos e mudanças no estilo de vida (LONGO; MARTELLI; ZIMMERMANN, 2011). O exercício físico regular tem um papel importante no tratamento não medicamentoso, os indivíduos portadores de alterações da pressão arterial devem fazer atividades aeróbicas juntamente com o treinamento resistido. Dessa forma, o exercício físico é um dos fatores fundamentais na diminuição das doenças cardiovasculares, sendo fundamental no controle da pressão arterial, com o auxílio dos tratamentos fármacos e a alimentação regrada. Sendo assim vê-se a importância do estudo, para a diminuição das doenças cardiovasculares, visando à melhora da qualidade de vida dos idosos (MEDINA et al., 2010).

10 10 2. JUSTIFICATIVA Na literatura há uma gama de estudos referente à exercícios físicos aeróbicos e sua influência sobre a hipertensão arterial no idoso, porém constam poucos estudos correlacionando o treinamento resistido e suas influências na hipertensão arterial, por isso vê-se a necessidade de estudar mais sobre esse assunto, já que atualmente a hipertensão arterial tem atingido cerca de 17 milhões de pessoas da população brasileira.

11 11 3. OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral Relatar o efeito da atividade física resistida em idosos hipertensos. 3.2 Objetivos específicos a) Compreender os exercícios resistidos, suas características e aplicações; b) Avaliar os efeitos do treinamento resistido em idosos hipertensos; c) Verificar os riscos, benefícios e cuidados a serem tomados com idosos hipertensos realizando o exercício resistido.

12 12 4. METODOLOGIA O estudo foi realizado a partir de referências bibliográficas, baseado em artigos científicos e livros dos últimos 10 anos.

13 13 5. REVISÃO DE LITERATURA 5.1 Pressão Arterial A pressão arterial refere-se à força com que o sangue exerce contra a parede vascular, sendo usada como sua medição em milímetros de mercúrio (mmhg). Ela tem influência direta na resistência exercida pelos vasos periféricos. As principais estruturas e sistemas que controlam a pressão arterial são: o reflexo de bainbridge, sistema renina-angiotensina, quimiorreceptores e os barorreceptores. Eles estão localizados em lugares específicos nas paredes das grandes artérias. Com o aumento da pressão arterial os barorreceptores são acionados, e transmitem sinais para o Sistema Nervoso Central que envia o sinal de "feedback" para o Sistema Nervoso Autônomo e assim o sinal chega para a circulação sanguínea, reduzindo os níveis da pressão arterial para a normalidade (GYTON; HALL, 2011). No indivíduo adulto saudável a pressão arterial sistólica (PAS), é mais alta, sendo ela na sua classificação normal 120 mmhg, e a pressão arterial diastólica (PAD) é a pressão no memento da diástole, sendo ela cerca de 80 mmhg (ROSARIO et al.,2009). As artérias têm a função de transportar o sangue de alta pressão para todos os tecidos do corpo humano, tendo em sua estrutura as paredes mais resistentes, mais fortes, para que o sangue flua em alta velocidade. As veias durante anos foram consideradas como uma passagem do sangue para o coração, porém não é só essa função que as veias exercem, outras funções como, a capacidade de contrair e relaxar, armazenar grandes ou pequenas quantidades de sangue, e as veias periféricas são capazes de regular o debito cardíaco. A pressão arterial do idoso em geral e maior do que de um indivíduo adulto saudável, devido ao enrijecimento das artérias sendo ela uma das principais causas a doença arteriosclerose (GYTON; HALL, 2011).

14 Hipertensão Arterial Sistêmica Segundo Malachias et al. (2016), a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica multifatorial, tem como característica o aumento dos níveis pressóricos da PAS 140 mmhg, e PAD de 90 mmhg. Os estudos epidemiológicos mostram que os principais fatores de risco da HAS são; idade, sexo, etnia, sobrepeso, obesidade, sedentarismo e fatores socioeconômicos (SOUZA et al.,2007). A HAS é uma doença crônica, que atinge cerca de 30 milhões de brasileiros (ROSARIO et al.,2009). A idade influência diretamente na HAS, sendo essa relacionada ao envelhecimento, aumento da expectativa de vida, aumento da população idosa. Ocorre uma prevalência maior da HAS em mulheres em relação aos homens, sendo mais frequentes em indivíduos de etnia negra que representa 49,3%, etnia parda 38,2% e em etnia branca 30,3%, da população brasileira (MALACHIAS et al., 2016). Segundo Romero et al. (2010), cerca de 17 milhões de brasileiros tem HAS sendo 35% da população acima de 40 anos. A pressão arterial tem influência direta no risco cardiovascular, sendo a relação entre as mortes cerebrovascular (MALACHIAS et al., 2016). Para Nobre et al. (2013), e Malachias et al. (2016), a hipertensão arterial está diretamente ligada ao sobrepeso e a obesidade, sua prevalência maior em indivíduos com idade entre 35 e 64 anos, preferencialmente em mulheres, levando ao aumento dos fatores de risco da HAS. Os indivíduos sedentários, que não fazem nenhuma atividade física representam 46,0% das pessoas com HAS, sendo mais prevalente as mulheres. O nível socioeconômico é relacionado à escolaridade (ensino fundamental incompleto ou sem estudo), esses indivíduos têm uma prevalência de HAS maior referente aos indivíduos com escolaridade ensino médio ou superior, sendo mais prevalente no sexo masculino (MALACHIAS et al., 2016). Considera-se hipertensão se a PAS estiver igual ou acima de 140 mmhg, e a PAD for igual ou superior a 90 mmhg, (ROSARIO et, al, 2009). Os valores e classificações dos níveis de PA estão na tabela 1 abaixo.

15 15 TABELA 1 - Classificação da pressão arterial de acordo com a medição casual ou no consultório a partir de 18 anos de idade. Classificação PAS (mmhg) PAD (mmhg) Normal Pré-hipertenso Hipertensão estágio Hipertensão estágio Hipertensão estágio Fonte: VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, A HAS pode ser dividida em dois tipos, primaria e secundaria. A primaria afeta aproximadamente 90% a 95% da população hipertensa, e é a principal causas das doenças cardiovasculares. Um dos fatores que acometem a HAS primaria é o sedentarismo e o excesso de peso, aumentando o risco do desenvolvimento da doença em 65% a 75% em indivíduos com sobrepeso e obesidade (GYTON; HALL, 2011). Segundo Nobre et al. (2013), HAS primaria tem vários fatores de origem, que são associados a fatores ambientais, genéticos, vasculares, obesidade, entre outros. A secundaria afeta de 5% da população total hipertensa (PICCINI, 2011), sendo ela diagnosticada precocemente é mais propensa a cura, e tem como causa as principais doenças relacionadas como, estenose de artéria renal ou formas monogênicas de hipertensão (GYTON; HALL, 2011). Para a confirmação do diagnóstico da hipertensão arterial, é realizado uma avaliação inicial do risco cardiovascular, medição da pressão arterial, exames clínicos e laboratoriais. A medição da pressão arterial utiliza-se o esfigmomanômetros, que são utilizados desde 1846, que deve estar calibrado anualmente, e devidamente validado de acordo com o INMETRO (MALACHIAS et al., 2016). Para a prevenção e tratamento da HAS é fundamental o diagnóstico precoce, com o tratamento adequado reduz a mortalidade e as complicações

16 16 da HAS, sendo detectado pela medição da pressão arterial, ou através de exames clínicos se constatado irregularidade nos níveis da pressão arterial em consultas periódicas. A hipertensão arterial é uma doença sistêmica, onde ocorrem modificações estruturais, funcionais e metabólicas, tendo alterações nos órgãos como coração, encéfalo, rins e vasos, aumentando o risco cardiovascular podendo ser fatal ou não-fatal (NOBRE et al.,2013). Um dos exames clínicos para o diagnóstico de HAS e o Monitoramento Ambulatorial da pressão arterial (MAPA), que monitora durante 24 horas ou mais, o paciente pode realizar suas atividades cotidianas normalmente durante o monitoramento, ele tem como objetivo observar as alterações da pressão arterial. Os exames laboratoriais fazem partem da rotina inicial para o diagnóstico da HAS (MALACHIAS et al., 2016). O diagnóstico precoce da HAS, facilita com que o tratamento seja mais adequado e de início imediato para o indivíduo, podendo ser um tratamento medicamentoso, ou mudança do estilo de vida (NOBRE et al., 2013). O tratamento não medicamentoso ou a mudança de estilo de vida, é mais voltado para a diminuição do peso corporal, alimentação regrada, atividade física diária, diminuição do estresse e tabagismo. O tratamento medicamentoso deve ser de escolha do médico e referente a classificação dos estágios da HAS, sendo os mais comuns os medicamentos, anti-hipertensivos, betabloqueadores, alfabloqueadores, vasodilatadores, entre outros (MALACHIAS et al., 2016). 5.3 Efeitos do envelhecimento A OMS define como idoso todo indivíduo com idade igual ou superior a 60 anos para países em desenvolvimento, e 65 anos nas nações desenvolvidas. As condições de saúde da população idosa podem ser compreendidas por indicadores específicos do processo saúde/doença, destacando-se o perfil de morbidade, mortalidade, qualidade de vida desta faixa etária, atividade física e funcionalidade do idoso (MACIEL, 2010). Existe vários fatores para o envelhecimento, como alterações fisiológicas relacionados a nutrição, e doenças crônicas degenerativas como ausência de atividade física, tabagismo, e alimentação irregular (SOUZA; SCHROEDER;

17 17 LIBERALI, 2007). O processo de envelhecimento é caracterizado por várias alterações morfofisiológicas no ser humano. O envelhecimento produz a perda progressiva da eficiência dos órgãos e tecidos do organismo de qualquer indivíduo, em diversos graus de declínio. Ou seja, o envelhecimento é considerado como a perda das capacidades físicas. Entre estas perdas, citam o comprometimento do sistema nervoso central (redução da atividade neural, perda da massa muscular), redução da capacidade aeróbia, redução das secreções hormonais, e redução da força muscular. Soma-se a esses fatores o sedentarismo, a precariedade no sistema de saúde e a falta de cuidados das pessoas mais velhas, sendo fatores alarmantes (FERNANDES, 2012). O processo do envelhecimento é irreversível e gradual, provocando uma perda funcional progressiva do organismo, que leva diversas alterações orgânicas como, a redução do equilíbrio e mobilidade, das capacidades fisiológicas (respiratória, cardiovascular e circulatória) e modificações psicológicas (maior vulnerabilidade à depressão) (MACIEL, 2010). O perfil da população mundial, incluindo o de países em desenvolvimento como é o caso do Brasil, está em constante mudança, de uma população de indivíduos jovens para idosos. Fatores como o avanço da medicina, consequentemente decréscimo nas taxas de natalidade e mortalidade, se relacionam com uma maior expectativa de vida. No Brasil, há cerca de 15 milhões de idosos, sendo sua estimativa para em 2025 um número equivalente a 34 milhões de idosos (KUZNIER, 2007). Especificamente nessa faixa etária, deve priorizar o desenvolvimento das capacidades físicas, flexibilidade, equilíbrio, resistência muscular, resistência aeróbica, força e coordenação motora de acordo com as peculiaridades e individualidades da população idosa, visando proporcionar uma série de benefícios específicos à saúde do idoso (MACIEL, 2010). As doenças crônicas são classificadas em duas partes, modificáveis e não modificáveis. Sendo os fatores modificáveis: hipertensão arterial, ingestão de álcool, diabetes mellitus, tabagismo, sedentarismo, estresse e obesidade. Os fatores não modificáveis, idade, envelhecimento, hereditariedade, sexo e etnia, sendo estes os principais fatores no desenvolvimento das doenças cardiovascular nos idosos (CASADO; VIANNA; THULER, 2009).

18 18 O envelhecimento é dinâmico e progressivo, tendo influências diretas no organismo, diminuindo as capacidades funcionais e aumentando o desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissiveis, sendo mais prevalente a HAS (MENDES; MORAES; GOMES, 2014). O aumento da pressão arterial no envelhecimento é decorrente da perda da distensibilidade e elasticidade dos vasos, aumentando a resistência vascular periférica aumenta a PAS, decorrente do debito cardíaco, a PAD tende a manter ou até mesmo diminuir (MAUZALTO, 2014). 5.4 Exercício físico Atividade física é qualquer movimento corporal, utilizando os músculos esqueléticos, tendo assim um gasto energético maior do que em repouso. Exercício físico é considerado uma atividade física planejada, estruturada e repetitiva, sendo seu foco principal a qualidade de vida e a melhora da aptidão física. A recomendação do exercício físico para o idoso, deve-se considerar a quantidade e a intensidade dos exercícios, sempre observando as individualidades físicas de cada idoso, com atividades de curta duração, baixo impacto e intensidades (MACIEL, 2010). Segundo Matsudo (2009), existem quatro aspectos de exercício físico para o envelhecimento saudável, como exercícios aeróbico, exercício resistido, flexibilidade e equilíbrio. A caminhada é um exercício aeróbico mais recomendado para idosos, devido ao baixo custo e fácil acesso, porem outros exercícios aeróbicos também são eficazes como natação e hidroginástica, porém não são acessíveis a toda população idosa (AGUIAR, et al., 2014). Segundo Pedrinelli, Garcez-Leme e Nobre (2009), são exercícios aeróbicos de baixo impacto, andar de bicicleta, caminhada, dança, natação, tai chi chuan e hidroterapia, a prescrição do treinamento aeróbico deve ser de cinco dias na semana de intensidade moderada de 30 minutos, ou de intensidade alta 20 minutos três vezes na semana (MACIEL, 2010). O exercício resistido é um movimento realizado contra resistências com pesos, esse método de treinamento tem suas vantagens por poder controlar suas variáveis, como a posição postural, velocidade de execução, amplitude de

19 19 movimento, volume e intensidade (CÂMARA, et al., 2007). Segundo Pedrinelli, Garcez-Leme e Nobre (2009), nos exercícios resistidos devem ser utilizados pesos e faixas elásticas, com o objetivo de fortalecimento muscular e resistência dos movimentos. A recomendação mais adequada de exercícios resistidos para os idosos são, equipamentos de pesos livres como, halteres e barras, onde possa ocorrer o aumento gradual de cargas (CÂMARA; SANTARÈM; FILHO, 2008). Os exercícios resistidos, de força muscular é ideal de oito a dez exercício por sessões de dois dias ou mais, utilizando os principais grupamentos musculares, de dez a quinze repetições (MACIEL, 2010). 5.5 Influências do exercício físico em idosos com hipertensão arterial Vários estudos demonstram que os exercícios físicos tem efeitos significativos sobre a massa muscular e a força utilizada pelos músculos. Os idosos sofrem muitas quedas, devido a perda da massa muscular, assim, o fortalecimento muscular pode ser feito em alta intensidade nos membros superiores e inferiores onde ocorre a melhora nas funções das capacidades físicas (PEDRINELLI; GARCEZ-LEME; NOBRE, 2009). O exercício físico de intensidade leve a moderada tem como foco retardar os efeitos dos declínios funcionais (BENEDETTI, 2008), ajuda na prevenção de diversas patologias crônicas degenerativas, tais como: diabetes, hipertensão, entre outros; além de melhorar nas funções diárias do idoso, como subir escadas, levantar-se, tomar banho (AGUIAR, et al., 2014), proporcionando melhora do condicionamento físico, diminui a perda muscular e de massa óssea, aumento da força, equilíbrio, coordenação, e a diminuição da pressão arterial pós-exercício em relação a pressão arterial pré-exercício (NOGUEIRA, et al., 2012). Segundo Scher, Nobre e Lima, (2008), o exercício aeróbico é mais benéfico do que o exercício resistido, no controle da hipertensão arterial em idosos. Os exercícios aeróbicos, não promovem obstrução mecânica do fluxo sanguíneo, ocorrendo o aumento da atividade nervosa simpática, que tem o efeito de aumentar a frequência cardíaca, do débito cardíaco, do volume

20 20 sistólico e redução da resistência vascular periférica, resultando no aumento da PAS e manutenção ou redução da PAD (NOGUEIRA, et al., 2012). O aumento da pressão arterial no momento dos exercícios resistidos ocorre devido ao aumento da resistência vascular periférica e do débito cardíaco. Por isso, a elevação da pressão arterial parece ser maior em hipertensos não medicados. Entretanto, os hipertensos sob efeito de medicamentos betabloqueadores apontam redução do débito cardíaco pela diminuição da resposta da contração, relaxamento e ritmo do batimento cardíaco. Assim, é possível sugerir que o uso dessa medicação reduza o aumento da pressão arterial durante os exercícios resistidos (BATTAGIN, et al., 2010). Para Scher, Nobre e Lima (2008), o exercício resistido tem uma diminuição significativa da pressão arterial e na frequência cardíaca em homens idosos. O exercício resistido de intensidade moderada, com sessões de 40% de 1 repetição máxima e de duração de 20 a 40 minutos, tem efeitos fisiológicos que diminuem a pressão arterial, que reduzem a resistência vascular, devido ao estimulo do sistema nervoso simpático e o sistema reninaangiotensina. O exercício resistido reduz a pressão arterial de idosos com níveis de pressão arterial normal, em idosos hipertensos não há muitos estudos brasileiros que comprovam sua eficácia, porém os estudos demonstram que não houve o aumento da pressão arterial nos idosos hipertensos e com a pressão arterial normal (QUEIROZ; KANEGUSUKU; FORJAZ, 2010). Em um estudo envolvendo mulheres hipertensas treinadas e não treinadas, foram realizados sete exercícios resistidos, com duas series de dez a quinze repetições máximas, observou um declínio na pressão arterial. As mulheres treinadas após o exercício tiveram a diminuição da PAS 30 minutos após o exercício, e as mulheres não treinadas a diminuição acontece após 15 a 60 minutos após o exercício na PAS, com isso os estudos demonstram que as mulheres não treinadas tem uma diminuição da pressão arterial mais significativa do que nas mulheres treinadas (COSTA et al.,2010). Segundo Polippo (2010), os exercícios resistidos de alta intensidade não promovem alterações significativas na redução da pressão arterial pósexercícios.

21 21 Os níveis de pressão arterial após uma única sessão de exercícios resistidos de intensidade moderada, tende a ficar mais baixo do que a pressão arterial inicial de repouso assim como os exercícios resistidos crônicos, que também tem efeitos que reduz a pressão arterial em hipertensos (SCHER; NOBRE; LIMA, 2008). Segundo Malachias et al. (2016), os exercícios resistidos dinâmicos, quando há movimentação articular, reduz a pressão sistólica/diastólica de 4,0/3,8 mmhg em pré-hipertensos, porém em hipertensos não ocorre uma redução significativa da pressão arterial. Nesse estudo foram utilizados os principais grupamentos muscular e exercícios unilaterais, de 10 a 15 repetições, em intensidade moderada, 1 a 3 séries, descanso de 90 a 120 segundos, de 2 a 3 vezes na semana. Os intervalos de recuperação entre as séries dos exercícios resistidos em idosos oscila de 1 a 2 minutos. Porém, foi comprovado que intervalos com curta duração (menor que 90 segundos) não são suficientes para que a pressão arterial sistólica retorne aos níveis basais antes do começo da próxima série (CÂMARA et al., 2007). Em um estudos de Battagin (2010), foram realizados exercícios resistidos dinâmicos, para três grupamentos musculares, (bíceps, grande dorsal e quadríceps), de intensidades progressivas de 50%, 60% e 70%, foram realizadas dez repetições em cada intensidade, sendo utilizado pesos livres como halteres e caneleiras, nesse método de treinamento ocorre um leve aumento da pressão arterial durante os exercícios, com isso o estudo demonstra que os níveis pressóricos na fase de recuperação permaneceram altos porém próximo aos níveis da pressão arterial pré-exercício. Segundo Maior et al. (2007), o exercício resistido reduz cerca de 3mmHg a pressão arterial sistólica/diastólica variando em -2%/-4%, em indivíduos hipertensos.

22 22 6. DISCUSSÃO O envelhecimento é um processo natural que acomete os indivíduos no decorrer de suas vidas, podendo levar a uma série de alterações em seu organismo. As doenças e agravos, como, doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão arterial, que comprometem sua saúde e seu bem-estar. Os exercícios físicos têm como objetivo principal a melhora da capacidade física, das atividades diárias dos idosos. Segundo Aguiar et al. (2014), o exercício físico tem influências diretas na prevenção de patologias crônicas degenerativas como diabetes, hipertensão. Segundo Pedrinelli, Garcez-Leme E Nobre, (2009) e Nogueira et al., (2012), os exercícios resistidos tem influência significativa na manutenção da massa muscular e óssea, força, equilíbrio, coordenação e a diminuição da pressão artéria pós-exercício em relação a pressão arterial inicial. Em grande parte dos estudos realizados observa-se que o exercício resistido reduz a pressão arterial, os treinamentos com intensidade moderada têm uma redução mais significativa em relação a intensidades altas do treinamento. Segundo Battagin et al. (2010), o treinamento com cargas progressivas tem uma redução leve na pressão arterial. Maior et al. (2007), afirma que o exercício resistido reduz cerca de 3mmHg a pressão arterial sistólica/diastólica variando em -2%/-4%, em indivíduos hipertensos.

23 23 7. CONCLUSÃO Conclui-se que os exercícios resistido tem influências diretas na pressão arterial, ocorrem a diminuição da pressão arterial pós-exercício, porém há poucos dados que provém essa eficácia. Os exercícios resistidos de intensidade moderada trabalhando os grupamentos musculares grandes é o mais recomendado para a diminuição da pressão arterial. Porém há poucos estudos nacionais relacionados a exercício resistido, e sua influência em idosos hipertensos, com isso existe a necessidade de estudar mais sobre o assunto.

24 24 8. REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIAR, P. P. L., LOPES, C. R., VIANA, H. B., GERMANO, M. D. Avaliação da influência do treinamento resistido de força em idosos. Rev. Kairós Gerontologia, V. 17(3), p , Disponível em: < Acesso em: 01 de outubro de BATTAGIN, A. M., et al. Resposta pressórica após exercício resistido de diferentes segmentos corporais em hipertensos. Arq. Bras. Cardiol. v. 95, n. 3, p , Disponível em: < Acesso em: 01 de outubro de BENEDETTI, T. R. B., et al. Atividade física e estado de saúde mental de idosos. Rev. Saúde Pública, v. 42, n. 2, Disponível em: < Acesso em: 01 de outubro de CÂMARA, L. C. et al. Exercício resistido terapêuticos para indivíduos com doenças arterial obstrutiva periférica: evidencias para a prescrição. J. Vasc. Bras. v. 6, n. 3, p , Disponível em: < Acesso em: 01 de outubro de CÂMARA, L. C., SANTARÉM, J. M., FILHO, W. J., Atualização de conhecimentos sobre a prática de exercícios resistidos por indivíduos idosos. Acta. Fisiatr., v. 15, n. 4, p , Disponível em: < Acesso em: 01 de outubro de CASADO, L.; VIANNA L. M.; THULER, L. C. S. Fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: Uma Revisão Sistemática. Rev. Bra, Cancerol. Vol. 55, nº 4, págn , Disponível em:

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