Interpretação de textos Avaliação Parcial II. Língua Portuguesa Brasileira Antonio Trindade

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1 Interpretação de textos Avaliação Parcial II Língua Portuguesa Brasileira Antonio Trindade

2 A mulher é uma construção a mulher é uma construção deve ser a mulher basicamente é pra ser um conjunto habitacional tudo igual tudo rebocado só muda a cor particularmente sou uma mulher de tijolos à vista nas reuniões sociais tendo a ser a mais mal vestida digo que sou jornalista (a mulher é uma construção com buracos demais vaza) a mulher é uma construção maquiagem é camuflagem nada vai mudar nada nunca vai mudar a mulher é uma construção. FREITAS, Angélica. Poema retirado da obra Um útero é do tamanho de um punho. COSAC NAIFY: São Paulo, QUESTÃO 1)

3 QUESTÃO 2) O que é Arte Arte é a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular esse interesse de consciência em um ou mais espectadores, e cada obra de arte possui um significado único e diferente. A arte está ligada à estética, porque é considerada uma faculdade ou ato pelo qual, trabalhando um objeto, a imagem ou o som, o homem cria beleza ao se esforçar por dar expressão ao mundo real ou psicológico que o inspira. Na história da filosofia tentou se definir a arte como intuição, expressão, projeção, sublimação, evasão, etc. Aristóteles definiu a arte como uma imitação da realidade, mas Bergson ou Proust a veem como a exacerbação da condição estranha inerente à realidade. Kant considera que a arte é uma manifestação que produz uma "satisfação desinteressada". Adaptado do site UOL. Disponível em: Acesso em: 15 de mar. 2017

4 AULA DE PORTUGUÊS A linguagem na ponta da língua tão fácil de falar e de entender. QUESTÃO 3) A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas, atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esquecia língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. ANDRADE, Carlos Drummond. Alguma Poesia. IMS: Rio de Janeiro, 2010.

5 QUESTÃO 4) Sarau A origem da palavra sarau deriva do latim seranus/serum, termos que fazem referência ao entardecer ou ao pôr do sol. Justamente por ter esta etimologia, convencionou-se realizar os saraus durante o fim da tarde ou noite. Este tipo de evento era muito comum durante os séculos XVIII e XIX, principalmente entre grupos de aristocratas e burgueses, que cultuavam as belas artes, como a canção, literatura, dança, pintura. Atualmente, escolas, universidades, associações artísticas e culturais são algumas das instituições que reavivaram o costume da realização dos saraus nos últimos anos, com outros formatos, como um modo de promover o desenvolvimento sociocultural da população, inserindo, inclusive, novas expressões de arte do mundo contemporâneo. Adaptação. Disponível em: Acesso em: 15 de mar

6 QUESTÃO 5) Pouca gente sabe, mas o Brasil é, atualmente, o segundo país do mundo em população negra (49 % de 170 milhões de habitantes), superado apenas pela Nigéria - e na frente da Etiópia, do Congo, dos Estados Unidos, da África do Sul. A representação dos negros nas artes brasileiras em geral literatura, pintura, teatro, cinema, música popular deixa muito a desejar. Um dos questionamentos mais frequentes feitos pelos afro-brasileiros é que não são representados como personagens individualizados e profundos, mas apenas como estereótipos ou caricaturas. O cinema, em relação as outras artes, evoluiu no tratamento ficcional dos personagens negros, desde as omissões e preconceitos que sofrem. O próximo passo deverá ser dado pelos próprios negros, passando da frente para detrás das câmeras, dirigindo um filme, escrevendo os roteiros. Observa-se que a imagem do negro no cinema, muitas das vezes, é apresentada de maneira superficial, estereotipada, ou ainda, é pautada na depreciação, minimização ou negação existencial. Adaptado. Disponível em: Acesso em: 15 de mar

7 QUESTÕES 6, 7 E 8 Não obedeci logo, mas não pude negar nada. Continuei a tremer muito. Policarpo bradou de novo que lhe desse a moeda, e eu não resisti mais, meti a mão no bolso, vagarosamente, saquei-a e entreguei-lha. Ele examinou-a de um e outro lado, bufando de raiva; depois estendeu o braço e atirou-a à rua. E então dissenos uma porção de coisas duras, que tanto o filho como eu acabávamos de praticar uma ação feia, indigna, baixa, uma vilania, e para emenda e exemplo íamos ser castigados. Aqui pegou da palmatória. - Perdão, seu mestre... solucei eu. - Não há perdão! Dê cá a mão! Dê cá! Vamos! Sem-vergonha! Dê cá a mão! - Mas, seu mestre... - Olhe que é pior! Estendi-lhe a mão direita, depois a esquerda, e fui recebendo os bolos uns por cima dos outros, até completar doze, que me deixaram as palmas vermelhas e inchadas. Chegou a vez do filho, e foi a mesma coisa; não lhe poupou nada, dois, quatro, oito, doze bolos. Acabou, pregou-nos outro sermão. Chamou-nos sem-vergonhas, desaforados, e jurou que se repetíssemos o negócio apanharíamos tal castigo que nos havia de lembrar para todo o sempre. E exclamava: Porcalhões! Tratantes! Faltos de brio! Fragmento. ASSIS, Machado. Contos definitivos. Leitura XXI: Porto Alegre, p

8 QUESTÃO 9) SOUSA, Maurício. Tirinhas de Chico Bento. Disponível em: Acesso em: 16 de mar

9 QUESTÃO 10) Disponível em http: pedagogiazardo.blogspot.com.br. Acesso em: 16 de mar