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1 A Estética

2 A Estética é uma especialidade filosófica que visa investigar a essência da beleza e as bases da arte. Ela procura compreender as emoções, idéias e juízos que são despertados ao observar uma obra de arte. É natural ver esta disciplina levantar questões sobre a natureza da arte, as causas de seu êxito, seus objetivos, seus meios de expressão, sua relação com a esfera emocional de quem a produz, seus mecanismos de atuação ela deriva de intenções instigantes, simbólicas ou catárticas -; acerca do potencial humano de entendimento do conteúdo da produção artística, do significado do prazer estético

3 A compreensão da Estética remonta à Antiguidade Clássica, mais especificamente às obras de Platão, em particular seus diálogos, Íon, O Banquete e Fedro, que destacam a preocupação com o espaço que a beleza ocupa entre as coisas do mundo. Um reflexo desta meditação platônica é a conhecida negação de um recanto para os artistas na República utópica de Platão. Aristóteles também discute esta questão na sua famosa Poética, atendo-se especialmente ao estudo da tragédia, criando o famoso conceito de catarse ou purgação das emoções.

4 Na Antiguidade Clássica a estética não era uma disciplina autônoma, pois era investigada junto à lógica e à ética. A beleza, a bondade e a verdade não formavam categorias distintas na análise de uma obra de arte. Na era medieval houve uma mudança de rumo nesta história, esboçando-se o desejo de pesquisar questões estéticas sem levar em conta outras especialidades filosóficas. A Estética finalmente se estruturava enquanto teoria encarregada de ditar as regras que regeriam os juízos de valor sobre princípios estéticos.

5 Estas novas características, que agora assumiam uma conotação dogmática, transmutaram-se depois em uma filosofia da arte, através da qual se busca perceber as leis que estruturam a arte no âmago do processo criativo e na sua recepção. Somente no século XVIII, porém, esta disciplina apartou-se completamente da Filosofia. São fundamentais na compreensão contemporânea da Estética as obras Hípias Maior, O Banquete e Fedro, de Platão; a Poética, de Aristóteles; a Crítica da Faculdade do Juízo, de Kant; e Cursos de Estética, de Hegel.

6 Desde cedo, notou-se que a estética é um conceito fundamentalmente ligado à contemplação, ação que, por sua vez, imprime-se de maneira inexorável no campo das artes. Ao passo em que é natural contemplarmos um belo pôr-do-sol ou uma bela paisagem natural, no caso da obra de arte a chave dessa relação é outra: ao contrário da natureza, de onde o ser humano extrai o belo como consequência, a obra de arte tem como pressuposto causar o assombro estético em seu receptor. Para a cultura grega da Antiguidade, uma obra de arte completa era aquela capaz de despertar no espectador a fruição estética, ou seja, imprimir propositalmente em todos aqueles que a vissem a mesma sensação que, de maneira descompromissada, causava o visual do alto de uma montanha ou as belas flores de uma planta, por exemplo.

7 Para o filósofo Platão, a estética não era concebida como um campo de saber isolado dos demais, mas estava inserida em um contexto maior e mais amplo que culminava sempre na busca por uma perfeição que só existia no plano ideal. Ao lado do bom e do verdadeiro, o belo compunha uma tríade cuja completude não era possível de ser alcançada pelo mundo sensível, restando a este somente a tentativa sempre incompleta de alcançar tais aspectos. Por consequência disso, ou seja, dessa impossibilidade do mundo sensível e dos homens serem capazes de alcançar esse conceito existente somente no mundo das ideias, era também impossível julgar qualquer produção do mundo sensível sobre o seu nível de alcance estético. O homem, para Platão, comporta-se somente como alguém que é atingido pela beleza. Na contrapartida, isto é, em seu momento de ser emissor dessa beleza, ele atua sempre como um simulador ou, no máximo, um copiador fidedigno de sua essência.

8 Kant entendia que o juízo estético não é guiado pela razão, e sim pela faculdade da imaginação. Julgamos belo aquilo que nos proporciona prazer, o que não é nada lógico ou racional, e sim algo subjetivo, já que nse relacionados ao prazer ou desprazer individual. Por isso, para filósofo, "todos os juízos de gosto são juízos singulares", pois tem como referência um único indivíduo.

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