CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Leticia Vogt 25/09/2018

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1 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 07 Aula Ministrada pelo Prof. Leticia Vogt 25/09/ tributario@legale.com.br AULA 10 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS

2 Com a relação jurídico tributária nasce a obrigação entre duas partes, sujeito ativo e passivo, acarretando no final a realização da cobrança.

3 A Constituição Federal não cria tributos, mas atribui a competência aos entes políticos instituir tributos.

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5 A competência em instituir tributos, deve respeitar os limites, para não ser arbitrário a qualquer modo, a fim de garantir um mínimo de segurança e equilíbrio.

6 Princípios tributários e imunidades compõem a limitação ao poder de tributar.

7 Princípio constitucional é clausula pétrea, não podendo sofrer alteração nesta Constituição. O status de clausula pétrea foi reconhecido pelo STF.

8 Robert Alexy defende que não há sobreposição entre princípio, devendo ser analisado no caso concreto qual se adequa melhor. A fim de evitar a surpresa do contribuinte na cobrança do tributo.

9 A Anterioridade se subdivide em duas subespécies. - Anual: instituída junto com o texto da constituição promulgada em Nonagezimal ou Noventena: Instituída pela emenda 42 em 2003.

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11 Exercício financeiro se confunde com o exercício fiscal 01 de janeiro até 31 de dezembro. O momento que foi publicada a lei, respeitada a Vacatio, terá a sua vigência, porém sua eficácia somente se dará no próximo exercício.

12 Observando a data de publicação, deve respeitar o próximo exercício. Observação: Ocorre que se a lei foi publicada no último dia do ano, poderia em tese cobrar no outro dia, assim, existia uma forma de burlar o referido princípio.

13 Assim, foi criada a anterioridade nonagezimal, para ser aplicada em conjunto com a anterioridade anual. Assim, deve-se cobrar o tributo apenas no exercício seguinte a sua publicação, respeitado o mínimo de 90 dias.

14 Hipótese que deve respeitar o mínimo de 90 dias mesmo que passado o próximo exercício.

15 Hipótese que o mínimo de 90 dias ainda fica no mesmo exercício, porém deve se aguardar o próximo exercício para realizar a cobrança.

16 A anterioridade só se aplica quando aumenta ou institui o tributo, a redução pode ser efetivada desde logo. Revogação de benefício fiscal, acaba sendo uma majoração ao contribuinte, assim, faz jus o contribuinte a aplicação do princípio da anterioridade.

17 - Alterar vencimento do tributo, não se sujeita ao princípio da anterioridade.

18 Resposta: B Alternativa Correta, em observância a sumula vinculante 50 do STF.

19 NÃO SE APLICA O PRINCIPIO DA ANTERIORIDADE NESTES CASOS. Não se aplica a Anual, nem a Nonagesimal. Situações de intervenção no domínio econômico.

20 - Imposto de Importação - Imposto de Exportação - Imposto de Operações Financeiras. Imposto Extraordinário de Guerra Em razão da urgência de uma guerra, não se pode esperar para efetuar a arrecadação. Empréstimo Compulsório Calamidade pública ou guerra, também são urgentes e devem ser cobrados de imediato (art. 148, I da CF)

21 EXCEÇÃO AO PRINICIPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL NÃO SE APLICA A NONAGEZIMAL, APENAS APLICA A ANUAL - Imposto de renda respeita em sua totalidade - IPTU Respeita apenas quanto a instituição e majoração da base de calculo - IPVA - Respeita apenas quanto a instituição e majoração da base de calculo

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23 Resposta: O imposto de renda pode ser cobrado nesta hipótese, pois não obedece ao princípio da anterioridade Nonagesimal. Exceção ao Princípio da Nonagesimal Obedece a Anual.

24 Art. 148, II, CF Empréstimo Compulsório quando for de investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional, só obedece a anterioridade anual, não obedece a Nonagesimal. EXCEÇÃO A ANTERIORIDADE ANUAL OBEDECEM A NONAGESIMAL.

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27 Resposta : B Resposta : B

28 Resposta : B

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30 Não pode tributar ao ponto de inviabilizar a atividade, confiscar o patrimônio do contribuinte. Observação: Não pode segurar a carga com o efeito de obrigar o pagamento de tributo.

31 ADIN que teve como fundamento o não confisco. É a vedação ao fisco de abusar ao seu poder de tributar.

32 Tanto ao tributo quanto a multa deve observar ao princípio do não confisco.

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34 Entendimento do STF e STJ, corroborado pelo TJSP aduz que multa de até 100% não caracteriza confisco. Resposta: Sim

35 Em observância aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, deve reduzir as multas com caráter confiscatório.

36 Multa ICMS em razão de compra de empresa inidônea

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38 Não se pode instituir tributo que vede o ir e vir de pessoa ou mercadoria. Exceto o pedágio.

39 Fundamento da liberdade de ir e vir.

40 Pedágio atualmente é preço público.

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43 Taxa não pode ter base de cálculo de imposto, assim foi reconhecido inicialmente pelo STF. O STF mudou seu entendimento, reconhecendo que o pedágio é preço público.

44 Instituído taxa de proteção ambiental em bombinhas

45 O efeito prático da taxa é vedação ao ir e vir. Pois se é para preservação do ambiente, deve os moradores recolher também.

46 Foi reconhecido que não houve violação ao ir e vir. Pois ponderado o ir e vir, com a preservação ambiental se deu prevalência ao ambiente bem como observando a inviabilidade de cobrar de maneira diversa.

47 Reconhecido a violação da referida taxa, uma vez que se não houvesse o pagamento antecipado da taxa, não poderia haver o ingresso do ônibus a cidade.

48 BONS ESTUDOS!!!! Prof. Ramiru Louzada