CIRURGIAS OFTÁLMICAS ENUCLEAÇÃO 10/8/2018 CIRURGIAS OFTÁLMICAS CIRURGIAS OFTÁLMICAS CIRURGIAS OFTÁLMICAS CIRURGIAS OFTÁLMICAS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS
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- Francisca César de Santarém
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1 PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS Prof a. Dr a. Aline A. Bolzan Conhecimento anatomia, fisiologia e afecções nas diferentes espécies Fundamentos cirúrgicos básicos Materiais e equipamentos apropriados Anestesia adequada PRÉ-OPERATÓRIO Suspeita ou diagnóstico Anamnese Avaliações física, laboratorial e por imagem Exame oftálmico completo Preparo do paciente PREPARO E ANESTESIA DO PACIENTE 1. Depilação 2. Anestesia / medicações 3. Posicionamento decúbito lateral 4. Antissepsia cautela! 5. Colocação dos panos de campo PÓS-OPERATÓRIO Prescrições Colar protetor Repouso Curativo/inspeção da ferida cirúrgica Reavaliações Retirada de pontos 1
2 INDICAÇÕES Retirada do bulbo ocular (olho) Neoplasias intraoculares Endoftalmite / panoftalmite Exoftalmia traumática não corrigível Também da terceira pálpebra e das margens palpebrais Glaucoma não responsivo à terapia clínica Trauma ocular com hemorragia grave e/ou perda de estruturas intraoculares TÉCNICAS CIRÚRGICAS Enucleação subconjuntival usada na maioria dos casos Enucleação transpalpebral Se houver contaminação importante SUBCONJUNTIVAL ou neoplasias na superfície ocular SUBCONJUNTIVAL CANTOTOMIA 1. Cantotomia tesoura (pode-se delimitar com pinça hemostática reta) 2. Divulsão da conjuntiva tesoura curva delicada 3. Secção dos músculos extraoculares tesoura delicada 2
3 CONJUNTIVA DIVULSÃO DA CONJUNTIVA conjuntiva palpebral fórnice superior conjuntiva bulbar córnea fórnice inferior terceira pálpebra (SLATTER, 2013) MÚSCULOS EXTRAOCULARES MÚSCULOS EXTRAOCULARES Face posterior SECÇÃO DOS MÚCULOS EXTRAOCULARES E DO NERVO ÓPTICO SUBCONJUNTIVAL 4. Pinçamento (pinça hemostática curva) e secção (tesoura curva) do nervo óptico e músculo retrator remoção do bulbo ocular 5. Pinçamento (pinças hemostáticas curvas), secção (tesoura curva ou bisturi) e remoção da terceira pálpebra 3
4 REMOÇÃO DA TERCEIRA PÁLPEBRA RESSECÇÃO DAS MARGENS PALPEBRAIS (GELATT; GELATT, 2011) TRANSPALPEBRAL SÍNTESE DA FERIDA CIRÚRGICA 6. Síntese da ferida cirúrgica conjuntiva (cerzidura, fio abs. ou inabs. sintético monofilamentado, 4-0 a 5-0), subcutâneo (se necessário - mesmo padrão da conjuntiva) e pele (PSS, fio inabs. sintético monof., 4-0) TRANSPALPEBRAL TRANSPALPEBRAL 1. Sutura da fissura palpebral cerzidura 2. Incisão da pele em elipse (bisturi) e divulsão do subcutâneo sem lesar os fórnices conjuntivais (tesoura delicada) 3. Secção dos músculos extraoculares tesoura delicada 4
5 TRANSPALPEBRAL TRANSPALPEBRAL 4. Pinçamento (pinça hemostática curva) e secção (tesoura curva) do nervo óptico e músculo retrator remoção do bulbo ocular 5. Síntese da ferida cirúrgica conjuntiva, subcutâneo (se necessário) e pele TRANSPALPEBRAL COMPLICAÇÕES: Hemorragia Infecção Deiscência Fístula RECOBRIMENTO COM TERCEIRA PÁLPEBRA (Flap de terceira pálpebra) RECOBRIMENTO COM TERCEIRA PÁLPEBRA INDICAÇÃO Ceratites ulcerativas (úlceras de córnea), principalmente superficiais Ceratopatia bolhosa 5
6 TERCEIRA PÁLPEBRA RECOBRIMENTO COM TERCEIRA PÁLPEBRA tecido glandular cartilagem 1. Aplicação de ponto do tipo jaquetão (imbricação horizontal) com capton pele e terceira pálpebra (fio inabs. sintético monof. 3-0, agulha cilíndrica) terceira pálpebra (DYCE et al., 1990) RECOBRIMENTO COM TERCEIRA PÁLPEBRA RECOBRIMENTO COM TERCEIRA PÁLPEBRA (OLLIVIER, 2005) TARSORRAFIA TARSORRAFIA (sutura de pálpebra na região do tarso) INDICAÇÃO PRINCIPAL Fechamento palpebral temporário após recolocação do bulbo ocular, em casos de exoftalmia traumática 6
7 EXOFTALMIA TRAUMÁTICA TARSORRAFIA 1. Aplicação de pontos do tipo U horizontal (Wolff) com captons pálpebras superior e inferior (fio inabs. sintético monof., 3-0, agulha delicada e, se possível, cilíndrica) Não transpassar pálpebras (englobar pele e subcutâneo, sem atravessar conjuntiva) fio não pode ficar em contato com a córnea! TARSORRAFIA lateral (sutura de pálpebra) frontal (SLATTER, 2008) INDICAÇÕES Para correção de lacerações palpebrais Após exérese de neoplasias palpebrais Em blefaroplastias 1. Aplicação de pontos simples separados (ponto na margem tarsal pode ser em 8 ) fio inabs. sintético monof., 4-0 a 6-0, agulha delicada Não transpassar pálpebras (englobar pele e subcutâneo, sem atravessar conjuntiva) fio não pode ficar em contato com a córnea! 7
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