Palavras-chave: Krupskaia, Educação Comunista, Trabalhadores.

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1 ISBN KRUPSKAIA: UMA MULHER A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO DOS FILHOS DOS TRABALHADORES Fabiana Aparecida Linares de Campos Unespar fabianacamposlinares@gmail.com Analéia Domingues Unespar analeia2504@gmail.com Eixo 3: Temas Contemporâneos da Educação Resumo O presente trabalho é resultado das primeiras reflexões da pesquisa desenvolvida na Iniciação Científica (PIC) que está em andamento na Universidade Estadual do Paraná- campus de Campo Mourão. Nosso objetivo é analisar as contribuições de Nadezhda Konstantinova Krupskaia ( ) para a educação dos filhos dos trabalhadores. Essa autora é pouco conhecida no meio acadêmico. Nosso estudo pretende torná-la conhecida através da disseminação de suas ideias e propostas educativas. Krupskaia foi uma pedagoga russa, revolucionária, que lutou por uma educação justa para os filhos dos trabalhadores. Para o desenvolvimento desse projeto de pesquisa, estamos realizando um estudo do contexto histórico, econômico, político e social em que essa autora viveu e produziu sua obra, bem como a identificação de suas principais influências e referências teóricas. A pesquisa está sendo desenvolvida com base no Materialismo Histórico e Dialético por meio de revisão bibliográfica, na qual estamos utilizando como principais teóricos: Krupskaia (2017), Lenin (2010), Marx e Engels (2001), dentre outros. Palavras-chave: Krupskaia, Educação Comunista, Trabalhadores. Introdução 812

2 Nossa discussão nessa pesquisa parte de uma categoria fundamental em Marx, o trabalho. Para ele, o trabalho é um processo intencional de que participa o homem e a natureza, processo em que o ser humano, com sua própria ação, impulsiona, regula e controla o seu intercâmbio material com a natureza (MARX, 2011). É a categoria fundante do ser social, condição universal do metabolismo entre o homem e a natureza, condição eterna da vida humana e, comum a todas as suas formas sociais. Portanto, o trabalho como produtor da vida e dos bens necessários para a manutenção desta não pode ser eliminado, pois é a condição primeira para a existência da sociedade humana. O processo de trabalho, que descrevemos em seus elementos simples e abstratos, é atividade dirigida com o fim de criar valores de uso, de apropriar os elementos naturais às necessidades humanas; é condição necessária do intercâmbio material entre o homem e a natureza; é condição natural eterna da vida humana, sem depender, portanto, de qualquer forma dessa vida, sendo antes comum a todas as formas sociais (MARX, 2011, p.218). Segundo Feitosa (2012, p18), no capitalismo, o trabalho só pode ser realizado sob o comando do capital, ou seja, o primeiro é subjugado ao segundo. Essa é uma relação de exploração do homem pelo homem, num processo intenso de alienação. Na sociedade regida pelo Capital, a produção de mercadorias é voltada para a produção de valor de troca, cujo objetivo principal é a valorização do valor e não a satisfação das necessidades humanas. Segundo Marx (2011, p.178), O produto de trabalho é em todas as situações sociais objeto de uso, porém apenas uma época historicamente determinada de desenvolvimento a qual apresenta o trabalho despendido na produção de um objeto de uso como sua propriedade objetiva, isto é, como seu valor transforma o produto de trabalho em mercadoria. Para Tonet (2014, p.12) todo o processo de produção da riqueza material, no capitalismo, é organizado tendo como objetivo produzir lucro, e o maior lucro possível. O objetivo maior é produzir mercadorias, isto é, coisas que reproduzam, de modo ampliado, o próprio capital e não que atendam as necessidades humanas. Por isso mesmo, todo este processo tem que ser reformulado tendo, agora, em vista a produção de valores de uso para o atendimento das necessidades humanas. 813

3 Na sociedade burguesa (que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção), a luta de classes se dá entre duas classes fundamentais e antagônicas: a burguesia e o proletariado. Para Pinassi (2014) a burguesia detentora dos meios de produção compra do proletariado a força de trabalho necessária para a produção da riqueza material. O proletariado por outro lado produz a riqueza material da sociedade, mas dela não se apropria. Além do mais, todo o processo educativo no Capital é organizado pela burguesia com o intuito de formar a força de trabalho necessária para a reprodução capitalista. Segundo Leher (2015): Os setores dominantes se organizaram para definirem como as crianças e jovens brasileiros serão formados. E fazem isso como uma política de classe, atuam como classe que tem objetivos claros, um projeto, concepções claras de formação, de modo a converter o conjunto das crianças e dos jovens em capital humano. Em última instância, é com isso que eles estão preocupados: em como fazer com que a juventude seja educada na perspectiva de ser um fator da produção. Essa é a racionalidade geral, e isso tem várias mediações pedagógicas. A autora objeto de estudo desse projeto, faz uma crítica radical ao processo de trabalho no capital que explora ao máximo a força física e mental do trabalhador e também ao processo educativo burguês, que reduz a pessoa a um mero fator de produção. Desenvolvimento Krupskaia viveu num momento em que a Rússia estava passando por um período de miséria e exploração intensiva do trabalho. Essas condições sociais provocaram protestos que demonstravam o descontentamento da população. Além do mais, nesse período (czarista) a população estava entregue a ignorância e sem o direito a educação. A maioria da população era analfabeta. Dada essa realidade, a necessidade de transformar radicalmente as condições de vida é colocada na ordem do dia. Nesse sentido, só uma revolução poderia mudar o quadro de miséria vivido pela população russa. A autora aqui em questão se envolve ativamente na luta por uma sociedade comunista A luta de Krupskaia pela educação começou ainda muito nova quando perdeu seu pai. Para ajudar a mãe com as despesas de casa começou aos quatorze anos seu trabalho como professora particular recebendo muito pouco por isso. Seu 814

4 trabalho era incerto, aulas particulares provisórias com apenas um aluno fixo. Apesar de essas aulas serem de grande importância para ajudar nas despesas de casa, sua paixão era a escola operária. Foi então que Krupskaia decidiu abrir mão de suas aulas para trabalhar sem remuneração em uma escola de operários. Nessa escola, iniciou sua militância e suas reflexões sobre a educação dos filhos dos trabalhadores Quando comecei compreender o papel que o operário devia desempenhar na libertação de todos os trabalhadores, senti um desejo irresistível de estar entre os operários, de trabalhar entre eles (KRUPSKAIA, 2017, p.21). A concepção pedagógica de Krupskaia está intimamente relacionada às concepções de Lênin (seu companheiro), embora este não tenha uma produção específica sobre educação, essa temática é recorrente em seus artigos e discursos ao tratar da formação do novo homem na nova sociedade. A autora começou a sua produção teórica tendo como foco a educação dos trabalhadores e o processo revolucionário russo. Procurava escrever de forma simples e direta, pois pretendia que seus escritos fossem claros para os trabalhadores. Criticava a concepção burguesa de sociedade e de educação que tratava o homem de forma isolada e desconsiderava as condições da vida social em que este está inserido. Sua preocupação fundamental era com a formação humana e com o desenvolvimento de uma educação que atendesse os interesses dos trabalhadores, essa educação só seria possível numa escola do trabalho. Essa escola é uma escola que ensina a vida coletiva, que coloca ante as crianças objetivos elevados e que, pela primeira vez, cria condições para o desenvolvimento da personalidade humana (KRUPSKAIA, 2017, p. 140). Krupskaia em 1899 escreveu o livro A mulher trabalhadora, nesse livro afirma que a nova sociedade deveria preocupar-se não apenas em garantir às crianças os meios indispensáveis para sua existência, mas também em desenvolver condições materiais com tudo o que fosse necessário para seu desenvolvimento pleno, multilateral e harmonioso (Silva, 2015). Essa obra tanto quantos as outras, trazem uma preocupação central, educar o homem para viver numa sociedade onde todos tenham acesso tanto aos bens materiais quanto culturais. Para isso, a autora destaca também a importância da educação para além dos muros da escola, uma educação que se estenda a família e 815

5 a totalidade da vida social. Numa nova sociedade, seria necessário reeducar os adultos e educar os jovens para viverem plenamente como seres humanos. Segundo ela, o adulto que cresceu sob o capitalismo, é muito difícil abandonar velhos hábitos e costumes. Por isso, seu alvo principal eram as crianças. Como desejava uma sociedade em que homens e mulheres fossem tratados igualmente, se preocupou com a educação dos meninos. Para ela, os afazeres domésticos deveriam também ser ensinados a estes desde muito cedo. Escreve Krupskaia (19--, p ). É preciso saber que a construção do socialismo não é apenas para criar uma nova base econômica e para implementar e fortalecer o governo soviético, mas também na educação de um novo homem para tratar de uma nova forma, o comunista, o socialista, todas as questões e cujos costumes e relações com outros homens são completamente diferentes das que existiam sob o capitalismo. A construção do socialismo não é apenas desenvolver a nossa indústria, criar cooperativas e fortalecer o poder soviético, ainda que tudo seja isso absolutamente necessário, mas também para transformar a nossa psicologia e nossos relacionamentos. A autora também se preocupava com os jovens. Queria que todos tivessem conhecimento dos acontecimentos daquele período. Segundo Silva (2015) se os jovens não conhecessem o contexto em que estavam inseridos, não poderiam perceber a influência dos ideais burgueses sobre suas vidas, o que impediria sua organização para a luta em busca de uma nova sociedade. No capital, a educação está organizada para transmitir os conhecimentos, habilidades e valores que conformem os trabalhadores à condição de assalariados. Podemos afirmar que, a educação é fundamental para o processo de reprodução do capital e a burguesia tem plena ciência dessa importância, daí o seu interesse em manter os processos educativos sob o seu controle. É essa educação sob o controle da burguesia que Krupskaia quer combater. Conclusão Nadezhda Konstantinova Krupskaia ( ) foi uma pedagoga russa, que lutou por uma educação justa e que contribuísse para o processo de 816

6 humanização dos filhos dos trabalhadores. Por ser uma autora pouco estudada e conhecida nos cursos de licenciatura, acreditamos que nossa pesquisa contribuirá para tornar a sua obra conhecida e suas ideias revolucionárias poderão ser disseminadas através de nossas futuras publicações. Além do mais, o fato dessa autora se preocupar com uma educação que realmente humanize e de sintetizar algumas estratégias que vão nesse sentido, nos faz pensar que a sua produção teórica pode contribuir para os problemas relativos a educação que ainda enfrentamos na atualidade. Referências Bibliográficas FEITOSA, E.F. As parcerias público-privadas no Programa de Educação para todos: uma análise marxista. Universidade Federal do Ceará. Dissertação de Mestrado, KRUPSKAYA, N.K. A construção da pedagogia socialista. São Paulo: Expressão Popular, LEHER, R. Crise do capital e questão social. Estudos do Trabalho. Ano III. Número Revista da RET Rede de Estudos do Trabalho. Disponível em: MARX, K. O Capital: crítica da economia política: Livro I: o processo de produção do capital. São Paulo: Boitempo, O Capital. Livro I. 28ª Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, MARX, K. ENGELS, F. O manifesto do Partido Comunista. SP: Alfa-Omega, SILVA, A.A. Contribuições para a educação infantil na atualidade. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Maringá, TONET, I. Trabalho Associado e Extinção do Estado. In: Rebela, v,.3, n.2, Disponível em: 817

7 O_ESTADO.pdf 818

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