PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA EIXO PEDIÁTRICO
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- Roberto do Amaral Aragão
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2 VENTILAÇÃO MECÂNICA EIXO PEDIÁTRICO E L A B O R A Ç Ã O Adriana de Oliveira Sousa Gerente daterapia Integrada ISGH Ana Karine Girão Lima Assessora Técnica da Educação Permanente ISGH Braulio Matias Coordenador Médico do SCIH HGWA Carlos Nobre Rabelo Junior Coordenador da Clinica Pediátrica HGWA Flavio Deulefeu Diretor Técnico ISGH Juliana Mendes Gomes Assessora Técnica da Qualidade HRN Lívia Moraes Assessora Técnica da Coordenadoria de Gestão Estratégica ISGH Ricardo Falcão - Coordenador da UTI Pediátrica HGWA Tácio Pinheiro Bezerra Coordenador Odontologia ISGH Tarsia Vitória de Araújo J. Gadelha - Assessora Técnica da Educação Permanente ISGH Virginia Angélica Lopes Silveira Coordenadoria de Educação Permanente, Ensino e Pesquisa ISGH COLABORAÇÃO Rafaela Neres Severino Gerente de Nutrição ISGH Selma Furtado Magalhães Gerente de Risco ISGH VALIDAÇÃO Flávio Clemente Deulefeu Diretor Técnico ISGH FORMATAÇÃO Comunicação Visual ISGH DATA Setembro de
3 SUMÁRIO 1. Introdução Diagnóstico de PAV Diretrizes para Prevenção de PAV Anexos
4 1. INTRODUÇÃO A importância da prevenção de pneumonias associadas à ventilação mecânica (pav) em crianças criticamente enfermas está claramente definida e assemelha-se aos dados de adultos. pav é a segunda maior causa de infecção hospitalar em unidades de terapia intensiva pediátrica (utip) atingindo taxas de 20%. a faixa etária mais acometida seria entre os 2 e 12 meses de idade, sendo o microorganismo mais freqüente a p. aeruginosa. baseando-se nas recomendações do institute for healthcare improvement (ihi), o isgh elabora o protocolo para prevenção das pav com objetivo de prevenir a pneumonia associada à vm. 2. DIAGNÓSTICO DE PAV O diagnóstico de pav baseia-se na combinação de critérios radiológicos, clínicos e laboratoriais. a pneumonia associada à ventilação é definida como a infecção pulmonar que surge 48 horas após intubação endotraqueal e instituição de ventilação pulmonar invasiva. o serviço de controle de infecção hospitalar do isgh segue a normativa da anvisa para diagnóstico e notificação dos casos de pav. 3. DIRETRIZES PARA PREVENÇÃO DE PAV A aplicação do pacote de medidas em pacientes em ventilação mecânica pode reduzira incidência de pav. o pacote de um conjunto de boas práticas quando implementadas resultam em redução da incidência de eventos adversos. MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA PREVENÇÃO DE PNEUMONIA Estas são medidas fundamentais que devem ser gerenciadas em conjunto para a prevenção das pneumonias hospitalares e da mortalidade relacionadas à ventilação mecânica: A. MANTER OS PACIENTES COM A CABECEIRA ELEVADA ENTRE 30 E 45 ; B. AVALIAÇÃO DIÁRIA DA CONDIÇÃO CLÍNICA PARA EXTUBAÇÃO. C. HIGIENE ORAL COM ANTISSÉPTICOS (CLOREXIDINA VEÍCULO ORAL). MEDIDAS IMPORTANTES DE QUALIDADE ASSISTENCIAL Essas medidas são importantes marcadores de qualidade assistencial e têm impacto na redução da mortalidade hospitalar e diminuição no tempo de internação. A. PROFILAXIA DE ÚLCERA PÉPTICA; B. PROFILAXIA DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA; C. CUIDADO COM O CIRCUITO DO RESPIRADOR. 4
5 3.1 CABECEIRA ELEVADA Recomenda-se a elevação da cabeceira da cama mantendo a inclinação entre 30 e 45º (crianças) e entre 15 e 30º (recém nascidos). as medidas de implantação são as seguintes: Estabelecer um check list diário a ser realizado pela equipe da unidade; Educação e orientação dos familiares para que os mesmos participem ativamente do processo; 3.2 AVALIAÇÃO DIÁRIA DA CONDIÇÃO CLÍNICA PARA EXTUBAÇÃO O médico diarista na sua visita deverá considerar se as condições clínicas do paciente permitem a extubação do mesmo. Sempre que possível nos pacientes com menor grau de agitação a sedação poderá ser suspensa para melhor avaliar estado neurológico e drive respiratório. Todos os esforços devem ser direcionados para manter o paciente o menor tempo possível em ventilação mecânica. Ao médico diarista, caberá responder diariamente a seguinte pergunta: a condição clínica que levou este paciente a necessitar de assistência ventilatória ainda esta presente? em caso negativo, deverá ser iniciado desmame da ventilação mecânica CUIDADOS COM HIGIENE ORAL Nos recém nascidos a higiene oral será realizada conforme rotina de enfermagem (asseio com água destilada). a higiene oral deverá ser realizada, no mínimo 3x ao dia. Nas crianças entre 28 dias e 1 ano a higiene oral será realizada conforme rotina de enfermagem (asseio com água bicarbonatada, cepacol ). a higiene oral deverá ser realizada, no mínimo 3x ao dia. a higiene oral nas crianças acima de 1 ano de idade e em ventilação mecânica, deverá ser utilizada na higiene oral a clorexidina 0,12% (3x ao dia por 7 a 10 dias) nas seguintes condições: Imunossuprimidos; Crianças Com Infecções Graves; Nos Quadros Sépticos; Infecções Por Germes Multi Resistentes. Crianças Acima De 06 Anos Seguir A Mesma Orientação Para Higiene Oral Dos Adultos. 3.3 PROFILAXIA DA ÚLCERA DE STRESS Nos pacientes em ventilação mecânica e em dieta zero médico deverá reescrever profilaxia para úlcera péptica com bloqueadores h2 nas doses recomendadas. Nos pacientes com suspeita de sangramento digestivo, portadores de distúrbios de coagulação, em uso de anticoagulantes ou plaquetopênicos deverá ser utilizado os bloqueadores da bomba de prótons. 5
6 3.4 PROFILAXIA DA TROBOSE VENOSA PROFUNDA Em pacientes pós-púberes com sepse grave deverá ser iniciada profilaxia da tvp. Nos demais casos, exceto se houver contra-indicação, todos os pacientes de risco deverão receber conforme o recomendado para idade. 3.5 CUIDADOS COM CIRCUITO DO RESPIRADOR Deve-se evitar a permanência de água condensada no circuito prevenindo assim a broncoaspiração de líquidos potencialmente colonizados. as medidas facilitadoras do processo são: Retirada da água condensada no circuito a cada 2h. Retirada da água condensada no circuito sempre antes de cada mobilização do paciente, notadamente antes do banho e de qualquer remoção para exames. Troca eletiva do circuito Rigorosa higiene das mãos antes e após qualquer manuseio dos circuitos. 6
7 4. ANEXOS 4.1 INDICADORES 7
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11 VENTILAÇÃO MECÂNICA EIXO PEDIÁTRICO 4.2 CHECKLIST PREVENÇÃO DE INFECÇÃO ASSOCIADA À 11
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