LEIS ESQUEMATIZADAS REGIMENTO INTERNO DO STJ. Livro Eletrônico

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1 LEIS ESQUEMATIZADAS REGIMENTO INTERNO DO STJ Livro Eletrônico

2 SUMÁRIO Apresentação...3 PARTE I...4 CAPÍTULO I...4 CAPÍTULO II CAPÍTULO III CAPÍTULO IV CAPÍTULO V CAPÍTULO VI CAPÍTULO VII CAPÍTULO VIII CAPÍTULO IX CAPÍTULO X CAPÍTULO XI CAPÍTULO XII CAPÍTULO XIII PARTE II DO PROCESSO CAPÍTULO III PARTE I TÍTULO I TÍTULO II TÍTULO III DOS GABINETES DOS MINISTROS... 84

3 APRESENTAÇÃO Caro(a) aluno(a), Minha vida de concurseiro é permeada de histórias ligadas ao STJ. Nesse longo tempo, entrei como Técnico Judiciário, sendo lotado na Biblioteca uma das melhores do país! Tive a oportunidade de cursar Direito e ser transferido para um Gabinete de Ministro (o primeiro, de três). O STJ foi minha casa por doze anos. Quando entrei, ainda menino, muita gente me perguntava se eu era estagiário. Saí de lá com a pompa e circunstância da função de Assessor de Ministro, tomando posse como Promotor de Justiça do MPDFT. Pouco depois, fui empossado no cargo de Juiz de Direito do TJDFT, função que ocupo até hoje. Mas o que mais me motivou a escrever sobre o RISTJ foi a lembrança da dificuldade que eu tive quando, em 1999 (já se vão quase vinte anos!), estava me preparando para o concurso de Técnico Judiciário. Confesso que lia e relia o Regimento, sem compreender como o mesmo Ministro estava em tantos lugares ao mesmo tempo... Mais tarde, já trabalhando no STJ, percebi que na prática aquele emaranhado de regras não era tão difícil de decifrar. A verdade é que tenho dado aulas sobre o RISTJ em todos os concursos, desde o realizado em Agora que estou no ambiente virtual não podia ser diferente! Você verá que eu fiz algumas inserções, comentários, montei tabelas comparativas, quadros esquematizados... Sei que mágica não existe e que ainda assim a leitura continua a ser uma tarefa árdua. Espero, no entanto, atuar como um facilitador em seu trabalho! Então, sem mais demora, vamos estudar. O material que você tem em mãos, modéstia à parte, é suficiente para a sua aprovação! Ele foi preparado com muito empenho e dedicação. 3

4 Ah, como treinamento direcionado à Banca Examinadora que fará sua prova é fundamental, inseri várias questões, sendo algumas extraídas dos concursos anteriores, e outras de minha autoria. Ajeite-se aí na cadeira e venha comigo decifrar as nuances do Regimento Interno do STJ, garantindo sua vaga! PARTE I DA COMPOSIÇÃO, ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA TÍTULO I DO TRIBUNAL CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO Art. 1º O Superior Tribunal de Justiça, com sede na Capital Federal e jurisdição em todo o território nacional, compõe-se de trinta e três Ministros. Embora o RISTJ cite 33 Ministros, o texto constitucional dispõe que o Tribunal é composto por, no mínimo, 33 Ministros. Ou seja, é possível a ampliação da composição, por meio de lei ordinária. Art. 2º O Tribunal funciona: I em Plenário e pelo seu órgão especial (Constituição, art. 93, XI), denominado Corte Especial; As Turmas, Seções e Corte Especial possuem competências jurisdicionais. O Plenário conta apenas com competências administrativas. 4

5 II em Seções especializadas; III em Turmas especializadas. 1º O Plenário, constituído da totalidade dos Ministros, é presidido pelo Presidente do Tribunal. 2º A Corte Especial será integrada pelos quinze Ministros mais antigos e presidida pelo Presidente do Tribunal. O art. 93, XI, da CF/1988 estabelece que os Tribunais com mais de 25 membros poderão criar um órgão especial, composto por entre 11 e 25 membros. A composição seria de metade por antiguidade e metade por eleição. Veja que a composição da Corte Especial não obedece ao mandamento constitucional. 3º Há no Tribunal três Seções, integradas pelos componentes das Turmas da respectiva área de especialização. As Seções são presididas pelo Ministro mais antigo, por um período de dois anos, vedada a recondução, até que todos os componentes da Seção hajam exercido a presidência. 4º As Seções compreendem seis Turmas, constituídas de cinco Ministros cada uma. A Primeira e a Segunda Turmas compõem a Primeira Seção; a Terceira e a Quarta Turmas, a Segunda Seção; e a Quinta e a Sexta Turmas, a Terceira Seção. O Ministro mais antigo integrante da Turma é o seu presidente, observada a disposição do parágrafo anterior quanto à periodicidade. Seções e Turmas 1ª Seção 2ª Seção 3ª Seção 1ª T 2ª T 3ª T 4ª T 5ª T 6ª T Direito Público Direito Privado Direito Penal 5

6 5º Na composição das Turmas, observar-se-á a opção feita pelo Ministro, atendendo-se à ordem de antiguidade. 6º Para os fins dos 3º e 4º deste artigo, considerar-se-á a antiguidade dos Ministros no respectivo órgão fracionário. Nas Turmas e nas Seções, leva-se em consideração a antiguidade no órgão fracionário, e não no Tribunal. Art. 3º O Presidente e o Vice-Presidente são eleitos pelo Plenário, dentre os seus membros. O Corregedor-Geral da Justiça Federal (CGJF) é o Ministro mais antigo dentre os membros efetivos do Conselho da Justiça Federal. CJF 10 membros Presidente Vice 3 Ministros 5 Presidentes do TRF Presidido pelo Corregedor (CGJF) Competência Presidente do STJ Ministro mais antigo entre os membros efetivos (um dos três) Supervisão administrativa e orçamentária (SAO) da Justiça Federal de primeiro e segundo graus 1º O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça Federal integram apenas o Plenário e a Corte Especial. Uma Seção possui 10 Ministros. Isso daria um total de 30 Ministros para os órgãos fracionários, excluindo-se o PVCGJF. Acontece que o art. 103-B, 5º, da CF/1988, ao criar o CNJ, previu que o ministro indicado pelo STJ ocuparia a função de Ministro-corregedor do CNJ (MC-CNJ) e ficaria afastado da distribuição de processos no Tribunal. 6

7 Assim, uma Turma e, consequentemente, uma Seção ficará com um Ministro a menos. Para suprir a falta, convoca-se Desembargador ou Juiz de TRF (art. 56). 2º O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça Federal, ao concluírem seus mandatos, retornarão às Turmas, observado o seguinte: I o Presidente e o Corregedor-Geral integrarão, respectivamente, a Turma de que saírem o novo Presidente do Tribunal e o novo Corregedor-Geral; se o novo Presidente for o Vice-Presidente ou o Corregedor-Geral, o Presidente que deixar o cargo comporá a Turma da qual provier o novo Vice-Presidente ou o novo Corregedor-Geral; II o Vice-Presidente, ao deixar o cargo, se não for ocupar o de Presidente do Tribunal, passará a integrar a Turma da qual sair o novo Vice-Presidente. 3º O Ministro que houver exercido o cargo de Presidente do Superior Tribunal de Justiça não poderá ocupar outro cargo ou função administrativa no âmbito do Tribunal, no Conselho da Justiça Federal, no Conselho Nacional de Justiça, na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira (ENFAM) e no Tribunal Superior Eleitoral, salvo presidência de Turma e Seção. A ideia é fazer a fila andar. Então, quem já ocupou o cargo mais graduado (presidente do STJ), não pode ocupar outro de destaque no Tribunal, no CJF, no CNJ ou na ENFAM. A única exceção seria a presidência dos órgãos julgadores fracionários (Seções e Turmas). 7

8 4º Os Ministros não poderão exercer mais de uma função administrativa cumulativamente, exceto no caso de todas já terem sido preenchidas e nos casos previstos em lei. Mesma lógica do comentário anterior. Como são muitos Ministros e há várias funções de destaque, um não pode assumir várias, pois prejudicaria os demais. 5º Não há vedação para acumulação de cargo administrativo com suplência nem de cargo administrativo com função jurisdicional, inclusive quando se tratar do Tribunal Superior Eleitoral, salvo para o exercício dos cargos de Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral (CGJE), Corregedor Nacional de Justiça (MC-CNJ), Corregedor-Geral da Justiça Federal (CGJF), Ministro Ouvidor do Superior Tribunal de Justiça e Diretor-Geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira (ENFAM). 6º Não será elegível o Ministro para os cargos de Presidente e Vice- -Presidente do Tribunal, Corregedor Nacional de Justiça, membro efetivo do Conselho da Justiça Federal, Diretor-Geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, Ministro Ouvidor do Superior Tribunal de Justiça e membro efetivo e suplente do Tribunal Superior Eleitoral, caso Ministro mais novo em ordem de antiguidade já tenha exercido o mesmo cargo ou função. Na prática, a antiguidade funciona como uma fila. Se algum Ministro mais novo exerceu o mesmo cargo ou função, o mais antigo não pode voltar casas. A fila anda para frente. 8

9 Art. 4º O Ministro empossado integrará a Turma onde se deu a vaga para a qual foi nomeado, ou ocupará vaga resultante da transferência de Ministro (art. 32). Art. 5º O Conselho de Administração será integrado pelos onze Ministros mais antigos e presidido pelo Presidente do Tribunal, competindo-lhe decidir sobre matéria administrativa, nos termos deste Regimento. Conselho de Administração 11 membros + antigos (sem eleição) Cuida de matéria administrativa Não cabe recurso administrativo de seus atos e decisões Art. 6º Junto ao Tribunal funciona o Conselho da Justiça Federal, com atuação em todo o território nacional, cabendo-lhe a supervisão administrativa e orçamentária (SAO) da Justiça Federal de primeiro e segundo graus. Art. 7º O Conselho da Justiça Federal é integrado pelo Presidente, Vice-Presidente, e três Ministros do Tribunal, eleitos por dois anos, e pelos Presidentes dos cinco Tribunais Regionais Federais. 1º O Presidente do Tribunal preside o Conselho da Justiça Federal. 2º Ao escolher os três Ministros que integrarão o Conselho, o Tribunal elegerá, também, os respectivos suplentes. Diferenças entre Conselho Nacional de Justiça e Conselho da Justiça Federal Diferenças CNJ CJF Quando foi criado EC n. 45/2004. Lei 5.010/1966, estando na CF/1988 desde a promulgação. 9

10 Composição 15 membros, sendo 9 do Judiciário 10 membros, todos do Judiciário e 6 de fora (2 do MP, 2 da OAB e 2 cidadãos). - Presidente/STJ - Vice-presidente/STJ - 3 Ministros/STJ - 5 presidentes/trfs Competência CAAF Exercer o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres SÃO Exercer a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de 1º e 2º graus. funcionais dos juízes (CAAF). Presidência Presidente do STF. Presidente do STJ. 10

11 CAPÍTULO II DA COMPETÊNCIA DO PLENÁRIO, DA CORTE ESPECIAL, DAS SEÇÕES E DAS TURMAS Seção I Das Áreas de Especialização Art. 8º Há no Tribunal três áreas de especialização estabelecidas em razão da matéria. Parágrafo único. A competência da Corte Especial não está sujeita à especialização. Art. 9º A competência das Seções e das respectivas Turmas é fixada em função da natureza da relação jurídica litigiosa. 1º À Primeira Seção cabe processar e julgar os feitos relativos a: I licitações e contratos administrativos; II nulidade ou anulabilidade de atos administrativos; III ensino superior; IV inscrição e exercício profissionais; V direito sindical; VI nacionalidade; VII desapropriação, inclusive a indireta; VIII responsabilidade civil do Estado; (se não for do Estado, vai para a Segunda Seção) IX tributos de modo geral, impostos, taxas, contribuições e empréstimos compulsórios; X preços públicos e multas de qualquer natureza; XI servidores públicos civis e militares; XII habeas corpus referentes às matérias de sua competência; XIII benefícios previdenciários, inclusive os decorrentes de acidentes do trabalho; 11

12 XIV direito público em geral. 2º À Segunda Seção cabe processar e julgar os feitos relativos a: I domínio, posse e direitos reais sobre coisa alheia, salvo quando se tratar de desapropriação; (desapropriação fica na Primeira Seção) II obrigações em geral de direito privado, mesmo quando o Estado participar do contrato; III responsabilidade civil, salvo quando se tratar de responsabilidade civil do Estado; (responsabilidade civil do Estado é Direito Administrativo. Por isso, vai para a 1ª Seção) IV direito de família e sucessões; V direito do trabalho; VI propriedade industrial, mesmo quando envolverem arguição de nulidade do registro; VII constituição, dissolução e liquidação de sociedade; VIII comércio em geral, inclusive o marítimo e o aéreo, bolsas de valores, instituições financeiras e mercado de capitais; IX falências e concordatas; X títulos de crédito; XI registros públicos, mesmo quando o Estado participar da demanda; XII locação predial urbana; XIII habeas corpus referentes às matérias de sua competência; XIV direito privado em geral. 3º À Terceira Seção cabe processar e julgar os feitos relativos à matéria penal em geral, salvo os casos de competência originária da Corte Especial e os habeas corpus de competência das Turmas que compõem a Primeira e a Segunda Seção. Todas as Seções julgam habeas corpus. No entanto, na 1ª e na 2ª Seções serão julgados apenas aqueles atinentes à matéria do órgão. 12

13 Exemplificando, HC sobre prisão por dívida alimentícia vai para a 2ª Seção direito privado. Já HC sobre discutir expulsão ficaria na 1ª Seção direito público. Afora isso, os HCs serão julgados pela 3ª Seção, que cuida do Direito Penal em geral. COMPARATIVO ENTRE MATÉRIA JULGADA EM CADA SEÇÃO (Artigo 9º do RISTJ) PRIMEIRA SEÇÃO 1ª e 2ª Turmas 1º À Primeira Seção cabe processar e julgar os feitos relativos a: I licitações e contratos administrativos; II nulidade ou anulabilidade de atos administrativos; III ensino superior; IV inscrição e exercício profissionais; V direito sindical; VI nacionalidade; VII desapropriação, inclusive a indireta; VIII responsabilidade civil do Estado; (se não for do Estado, vai para a Segunda Seção) IX tributos de modo geral, impostos, taxas, contribuições e empréstimos compulsórios; X preços públicos e multas de qualquer natureza; XI servidores públicos civis e militares; XII habeas corpus referentes às matérias de sua competência; XIII benefícios previdenciários, inclusive os decorrentes de acidentes do trabalho; XIV direito público em geral. SEGUNDA SEÇÃO 3ª e 4ª Turmas 2º À Segunda Seção cabe processar e julgar os feitos relativos a: I domínio, posse e direitos reais sobre coisa alheia, salvo quando se tratar de desapropriação; (desapropriação fica na 1ª Seção) II obrigações em geral de direito privado, mesmo quando o Estado participar do contrato; III responsabilidade civil, salvo quando se tratar de responsabilidade civil do Estado; (responsabilidade civil do Estado é direito administrativo. Por isso vai para a 1ª Seção) IV direito de família e sucessões; V direito do trabalho; VI propriedade industrial, mesmo quando envolverem arguição de nulidade do registro; VII constituição, dissolução e liquidação de sociedade; VIII comércio em geral, inclusive o marítimo e o aéreo, bolsas de valores, instituições financeiras e mercado de capitais; IX falências e concordatas; X títulos de crédito; XI registros públicos, mesmo quando o Estado participar da demanda; XII locação predial urbana; XIII habeas corpus referentes às matérias de sua competência; XIV direito privado em geral. TERCEIRA SEÇÃO 5ª e 6ª Turmas 3º À Terceira Seção cabe processar e julgar os feitos relativos à matéria penal em geral, salvo os casos de competência originária da Corte Especial e os habeas corpus de competência das Turmas que compõem a Primeira e a Segunda Seção. Observações: 1) Vale lembrar que a Corte Especial não se submete à especialização, abordando todas as áreas do Direito (público, privado e penal). 2) O RISTJ passou por várias modificações. No início, o STJ foi pensado para que a 3ª Seção cuidasse apenas de direito penal. No entanto, o grande volume de processos nas 1ª e 2ª Seções fez com que algumas matérias próprias desses colegiados fossem transferidas para a 3ª Seção. No entanto, na atualidade, há grande volume em RESP, Agravos, HCs e ROHC da área penal. Daí, as matérias que haviam sido incorporadas à 3ª Seção foram excluídas, voltando-se à ideia inicialmente desenhada. 13

14 Seção II Da Competência do Plenário Art. 10. Compete ao Plenário (somente competências administrativas): I dar posse aos membros do Tribunal; II eleger o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal, os Ministros membros do Conselho da Justiça Federal, titulares e suplentes, e o Diretor da Revista do Tribunal, dando-lhes posse; III eleger, dentre os Ministros do Tribunal, os que devam compor o Tribunal Superior Eleitoral, na condição de membros efetivos e substitutos; O TSE possui sete Ministros. Deles, dois são oriundos do STJ. O mais antigo será o Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral. IV decidir sobre a disponibilidade e aposentadoria de membro do Tribunal, por interesse público; V votar o Regimento Interno e as suas emendas; VI elaborar as listas tríplices dos Juízes, Desembargadores, Advogados e membros do Ministério Público que devam compor o Tribunal (Constituição, art. 104 e seu parágrafo único); VII propor ao Poder Legislativo a alteração do número de membros do Tribunal e dos Tribunais Regionais Federais, a criação e a extinção de cargos, e a fixação de vencimentos de seus membros, dos Juízes dos Tribunais Regionais e dos Juízes Federais, bem assim a criação ou extinção de Tribunal Regional Federal e a alteração da organização e divisão judiciárias; Alteração no número de membros e pedido de aumento dos subsídios dos membros é com o Plenário. Quando for relacionado aos servidores, a competência passa a ser da Corte Especial. 14

15 VIII aprovar o Regimento Interno do Conselho da Justiça Federal. IX eleger, dentre os Ministros do Tribunal, o que deve compor o Conselho Nacional de Justiça, observada a ordem de antiguidade; X indicar, na forma do inciso XXXII e do parágrafo único do art. 21, um juiz federal e um juiz de Tribunal Regional Federal para as vagas do Conselho Nacional de Justiça e um juiz para a vaga do Conselho Nacional do Ministério Público. Seção III Da Competência da Corte Especial Ao contrário do Plenário, a Corte Especial possui competências jurisdicionais e administrativas. Art. 11. Compete à Corte Especial processar e julgar (competências jurisdicionais): I nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os Desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante Tribunais; II os habeas corpus, quando for paciente qualquer das pessoas mencionadas no inciso anterior; Sistematizando a competência para julgamento de HC, MS e HD: se o PACIENTE no HC for Ministro de Estado, competência para julgamento será do STF; se o COATOR no HC, HD ou MS for Ministro de Estado, competência da Seção (STJ); 15

16 se o COATOR for órgão colegiado presidido por Ministro de Estado, competência será da 1ª instância Súmula n. 177/STJ; se o COATOR no HC for uma das autoridades que aparecem no art. 105 (Governador, membros do TJ, TRF, TRE, TRT, TCE, TCDF, TCM ou membro do MPU que oficiem perante Tribunais) ou ainda Tribunal sujeito ao STJ (TRF, TJ e TJM), a competência será das Turmas (STJ); se o PACIENTE for uma das autoridades que aparecem no art. 105 (Governador, membros do TJ, TRF, TRE, TRT, TCE, TCDF, TCM ou membro do MPU que oficiem perante Tribunais, a competência será da CORTE ESPECIAL; III os mandados de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal; O julgamento de MI pelo STJ é residual. Ou seja, só será cabível se não for competência do STF ou dos outros órgãos do Judiciário Federal, Militar, Eleitoral e do Trabalho. Apenas a Corte Especial julga MI, ficando de fora as Seções e as Turmas. IV os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de qualquer de seus órgãos; (roupa suja se lava em casa) V as revisões criminais e as ações rescisórias de seus próprios julgados; (roupa suja se lava em casa) A regra roupa suja se lava em casa vale para MS, HD, revisões criminais e ações rescisórias. Corte Especial e Seções julgam essas ações. Turmas ficam de fora. 16

17 VI o incidente de assunção de competência quando a matéria for comum a mais de uma seção; A regra é o incidente de assunção de competência ser julgado nas seções. Turmas ficam de fora. VII a exceção da verdade, quando o querelante, em virtude de prerrogativa de função, deva ser julgado originariamente pelo Tribunal; VIII a requisição de intervenção federal nos Estados e no Distrito Federal, ressalvada a competência do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (Constituição, art. 36, II e IV); IX as arguições de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo suscitadas nos processos submetidos ao julgamento do Tribunal; (cláusula de reserva de plenário art. 97, CF/1988) X as reclamações para a preservação de sua competência e garantia de suas decisões; XI as questões incidentes, em processos da competência das Seções ou Turmas, as quais lhe tenham sido submetidas (art. 16); XII os conflitos de competência entre relatores ou Turmas integrantes de Seções diversas, ou entre estas; A Corte Especial julga os conflitos internos, salvo os dentro da própria seção. Já as seções julgam os conflitos externos e os internos dentro da própria seção. XIII os embargos de divergência, se a divergência for entre turmas de seções diversas, entre turma e seção que não integre ou entre turma e seção com a própria Corte Especial); 17

18 XIV os embargos infringentes de acórdãos proferidos em ações rescisórias de seus próprios julgados (o novo CPC acabou com os embargos infringentes) XV as suspeições e impedimentos levantados contra Ministro em processo de sua competência; XVI o recurso especial repetitivo. Somente a Corte Especial e as seções julgam RESP repetitivo. Turmas ficam de fora. Parágrafo único. Compete, ainda, à Corte Especial (competências administrativas): I prorrogar o prazo para a posse e o início do exercício dos Ministros, na forma da lei; (o PLENÁRIO dá a posse, mas quem prorroga o prazo é a CORTE) II dirimir as dúvidas que lhe forem submetidas pelo Presidente ou pelos Ministros, sobre a interpretação e execução de norma regimental ou a ordem dos processos de sua competência; III conceder licença ao Presidente e aos Ministros, bem assim julgar os processos de verificação de invalidez de seus membros; IV constituir comissões, bem como aprovar a designação do Ministro Coordenador do Centro de Soluções Consensuais de Conflitos do Superior Tribunal de Justiça; O centro de soluções de conflitos é uma inovação trazida pela Emenda Regimental n. 23/2016. V elaborar e encaminhar a proposta orçamentária do Superior Tribunal de Justiça, bem como aprovar e encaminhar as propostas orçamentárias dos Tribunais Regionais Federais, da Justiça Federal de primeiro grau e do Conselho da Justiça Federal; 18

19 VI deliberar sobre a substituição de Ministro, nos termos do art. 56; VII sumular a jurisprudência uniforme comum às Seções e deliberar sobre a alteração e o cancelamento de suas súmulas; VIII apreciar e encaminhar ao Poder Legislativo propostas de criação ou extinção de cargos do quadro de servidores do Tribunal e a fixação dos respectivos vencimentos, bem como do Conselho da Justiça Federal e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus; A Corte Especial cuida dos servidores; já o plenário cuida dos membros. IX apreciar e encaminhar ao Poder Legislativo projeto de lei sobre o regimento de custas da Justiça Federal e do Superior Tribunal de Justiça. COMPARATIVO ENTRE COMPETÊNCIAS DO PLENÁRIO E DA CORTE ESPECIAL PLENÁRIO (ADMINISTRATIVA) CORTE ESPECIAL (JURISDICIONAL) CORTE ESPECIAL (ADMINISTRATIVA) Art. 10. Compete ao Plenário Art. 11. Compete à Corte Especial Parágrafo único. Compete, ainda, (somente competências administrativas): processar e julgar (competências à Corte Especial (competências jurisdicionais): I nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, I prorrogar o prazo para a posse administrativas): I dar posse aos membros do Tribunal; II eleger o Presidente e o Vicee, nestes e nos de responsabilidade, e o início do exercício dos Ministros, -Presidente do Tribunal, os Ministros os Desembargadores dos Tribunais membros do Conselho da Justiça na forma da lei; (o PLENÁRIO dá de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, titulares e suplentes, e o Federal, os membros dos Tribunais de a posse, mas quem prorroga o Diretor da Revista do Tribunal, dando-lhes posse; Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, prazo é a CORTE) II dirimir as dúvidas que lhe forem dos Tribunais Regionais Eleitorais III eleger, dentre os Ministros do submetidas pelo Presidente ou pelos Tribunal, os que devam compor o Tribunal Superior Eleitoral, na condição e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da cução de norma regimental ou a ordem Ministros, sobre a interpretação e exe- de membros efetivos e substitutos; União que oficiem perante Tribunais; COMENTÁRIO: o TSE possui sete dos processos de sua competência; II os habeas corpus, quando for Ministros. Deles, dois são oriundos III conceder licença ao Presidente paciente qualquer das pessoas mencionadas no inciso anterior; do STJ. O mais antigo será o Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral. processos de verificação de invalidez e aos Ministros, bem assim julgar os III os mandados de injunção, IV decidir sobre a disponibilidade e de seus membros; aposentadoria de membro do Tribunal, por interesse público; lamentadora for atribuição de órgão, quando a elaboração da norma regu- IV constituir comissões, bem como aprovar a designação do Ministro V votar o Regimento Interno e as entidade ou autoridade federal, da suas emendas; administração direta ou indireta, Coordenador do Centro de Soluções VI elaborar as listas tríplices dos excetuados os casos de competência Consensuais de Conflitos do Superior Juízes, Desembargadores, Advogados do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunal de Justiça; e membros do Ministério Público que órgãos da Justiça Militar, da Justiça COMENTÁRIO: o centro de soluções devam compor o Tribunal (Constituição, Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da de conflitos é uma inovação trazida art. 104 e seu parágrafo único); Justiça Federal; pela Emenda Regimental nº 23/

20 VII propor ao Poder Legislativo a COMENTÁRIO: o julgamento de MI V elaborar e encaminhar a proposta alteração do número de membros pelo STJ é residual. Ou seja, só será orçamentária do Superior Tribunal de do Tribunal e dos Tribunais Regionais cabível se não for competência do Justiça, bem como aprovar e encaminhar Federais, a criação e a extinção de STF ou dos outros órgãos do Judiciário as propostas orçamentárias cargos, e a fixação de vencimentos Federal, Militar, Eleitoral e do dos Tribunais Regionais Federais, da de seus membros, dos Juízes Trabalho. Justiça Federal de primeiro grau e do dos Tribunais Regionais e dos Juízes Apenas a Corte Especial julga Conselho da Justiça Federal; Federais, bem assim a criação ou MI, ficando de fora as seções e VI deliberar sobre a substituição de extinção de Tribunal Regional Federal as turmas. Ministro, nos termos do art. 56; e a alteração da organização e divisão judiciárias; habeas data contra ato do próprio IV os mandados de segurança e os VII sumular a jurisprudência uniforme comum às Seções e deliberar COMENTÁRIO: alteração no número Tribunal ou de qualquer de seus de membros e pedido de aumento sobre a alteração e o cancelamento órgãos; (roupa suja se lava em dos subsídios dos membros é com de suas súmulas; casa) o Plenário. Quando for relacionado VIII apreciar e encaminhar ao V as revisões criminais e as ações aos servidores, a competência rescisórias de seus próprios julgados; Poder Legislativo propostas de passa a ser da Corte Especial. (roupa suja se lava em criação ou extinção de cargos do VIII aprovar o Regimento Interno casa) quadro de SERVIDORES do Tribunal do Conselho da Justiça Federal. e a fixação dos respecti- COMENTÁRIO: a regra roupa suja IX eleger, dentre os Ministros do se lava em casa vale para MS, HD, vos vencimentos, bem como do Tribunal, o que deve compor o Conselho Revisões Criminais e Ações Rescisórias. Conselho da Justiça Federal e Nacional de Justiça, observada da Justiça Federal de primeiro e a ordem de antiguidade; Corte Especial e Seções julgam essas segundo graus; X indicar, na forma do inciso XXXII ações. Turmas ficam de fora. RELEMBRANDO: a Corte Especial e do parágrafo único do art. 21, um VI o incidente de assunção de cuida dos servidores; já o PLENÁjuiz federal e um juiz de Tribunal competência quando a matéria for RIO cuida dos membros. Regional Federal para as vagas do comum a mais de uma seção; IX apreciar e encaminhar ao Poder Conselho Nacional de Justiça e um COMENTÁRIO: a regra é o incidente Legislativo projeto de lei sobre o juiz para a vaga do Conselho Nacional do Ministério Público. de assunção de competência ser julgado nas seções. Turmas ficam de fora. IX as arguições de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo suscitadas nos processos submetidos ao julgamento do Tribunal; (cláusula de reserva de plenário artigo 97, CF) X as reclamações para a preservação de sua competência e garantia de suas decisões; XI as questões incidentes, em processos da competência das Seções ou Turmas, as quais lhe tenham sido submetidas (art. 16); XII os conflitos de competência entre relatores ou Turmas integrantes de Seções diversas, ou entre estas; regimento de custas da Justiça Federal e do Superior Tribunal de Justiça. COMENTÁRIO: A Corte Especial julga os conflitos INTERNOS, salvo os dentro da própria seção. Já as seções julgam os conflitos EXTERNOS e os INTERNOS dentro da própria seção. 20

21 XIII os embargos de divergência, se a divergência for entre turmas de seções diversas, entre turma e seção que não integre ou entre turma e seção com a própria Corte Especial; XV as suspeições e impedimentos levantados contra Ministro em processo de sua competência; XVI o recurso especial repetitivo. COMENTÁRIO: Somente a Corte Especial e as seções julgam RESP repetitivo. Turmas ficam de fora. COMPARATIVO ENTRE COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS DO PLENÁRIO E DA CORTE ESPECIAL PLENÁRIO CORTE ESPECIAL I dar posse aos membros do Tribunal; II eleger o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal, os Ministros membros do Conselho da Justiça Federal, titulares e suplentes, e o Diretor da Revista do Tribunal, dando-lhes posse; III eleger, dentre os Ministros do Tribunal, os que devam compor o Tribunal Superior Eleitoral, na condição de membros efetivos e substitutos; : o TSE possui sete Ministros. Deles, dois são oriundos do STJ. O mais antigo será o Corregedor- -Geral da Justiça Eleitoral. IV decidir sobre a disponibilidade e aposentadoria de membro do Tribunal, por interesse público; V votar o Regimento Interno e as suas emendas; VI elaborar as listas tríplices dos Juízes, Desembargadores, Advogados e membros do Ministério Público que devam compor o Tribunal (Constituição, art. 104 e seu parágrafo único); VII propor ao Poder Legislativo a alteração do número de MEMBROS do Tribunal e dos Tribunais Regionais Federais, a criação e a extinção de cargos, e a fixação de vencimentos de seus MEMBROS, dos Juízes dos Tribunais Regionais e dos Juízes Federais, bem assim a criação ou extinção de Tribunal Regional Federal e a alteração da organização e divisão judiciárias; Parágrafo único. I - prorrogar o prazo para a posse e o início do exercício dos Ministros, na forma da lei; (o PLENÁRIO dá a posse, mas quem PRORROGA o prazo é a CORTE) II dirimir as dúvidas que lhe forem submetidas pelo Presidente ou pelos Ministros, sobre a interpretação e execução de norma regimental ou a ordem dos processos de sua competência; III conceder licença ao Presidente e aos Ministros, bem assim julgar os processos de verificação de invalidez de seus membros; IV constituir comissões, bem como aprovar a designação do Ministro Coordenador do Centro de Soluções Consensuais de Conflitos do Superior Tribunal de Justiça; : o centro de soluções de conflitos é uma inovação trazida pela Emenda Regimental nº 23/2016. V elaborar e encaminhar a proposta orçamentária do Superior Tribunal de Justiça, bem como aprovar e encaminhar as propostas orçamentárias dos Tribunais Regionais Federais, da Justiça Federal de primeiro grau e do Conselho da Justiça Federal; VI deliberar sobre a substituição de Ministro, nos termos do art. 56; VII sumular a jurisprudência uniforme comum às : alteração no número de membros e Seções e deliberar sobre a alteração e o cancelamento pedido de aumento dos subsídios dos membros é com de suas súmulas; o Plenário. Quando for relacionado aos SERVIDORES, VIII apreciar e encaminhar ao Poder Legislativo a competência passa a ser da CORTE ESPECIAL. propostas de criação ou extinção de cargos do VIII aprovar o Regimento Interno do Conselho da Justiça Federal. quadro de SERVIDORES do Tribunal e a fixação dos respectivos vencimentos, bem como do Conselho IX eleger, dentre os Ministros do Tribunal, o que deve da Justiça Federal e da Justiça Federal de primeiro compor o Conselho Nacional de Justiça, observada a e segundo graus; ordem de antiguidade; Relembrando: a CORTE ESPECIAL cuida dos SER- X indicar, na forma do inciso XXXII e do parágrafo VIDORES; já o PLENÁRIO cuida dos MEMBROS. único do art. 21, um juiz federal e um juiz de Tribunal IX apreciar e encaminhar ao Poder Legislativo projeto Regional Federal para as vagas do Conselho Nacional de de lei sobre o regimento de custas da Justiça Federal e Justiça e um juiz para a vaga do Conselho Nacional do do Superior Tribunal de Justiça. Ministério Público. 21

22 Seção IV Da Competência das Seções Art. 12. Compete às Seções processar e julgar: I os mandados de segurança, os habeas corpus e os habeas data contra ato de Ministro de Estado; Sistematizando a competência para julgamento de HC, MS e HD: se o PACIENTE no HC for Ministro de Estado, competência para julgamento será do STF; se o COATOR no HC, HD ou MS for Ministro de Estado, competência da Seção (STJ); se o COATOR for órgão colegiado presidido por Ministro de Estado, competência será da 1ª Instância Súmula n. 177/STJ; se o COATOR no HC for uma das autoridades que aparecem no art. 105 (Governador, membros do TJ, TRF, TRE, TRT, TCE, TCDF, TCM ou membro do MPU que oficiem perante Tribunais) ou ainda Tribunal sujeito ao STJ (TRF, TJ e TJM), a competência será das Turmas (STJ); se o PACIENTE for uma das autoridades que aparecem no art. 105 (Governador, membros do TJ, TRF, TRE, TRT, TCE, TCDF, TCM ou membro do MPU que oficiem perante Tribunais, a competência será da CORTE ESPECIAL. II as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados e das Turmas que compõem a respectiva área de especialização (Turmas não julgam RvCr ou AR); III as reclamações para a preservação de suas competências e garantia da autoridade de suas decisões e das Turmas (Turmas não julgam Rcl); IV os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvada a competência do Supremo Tribunal Federal (Constituição, artigo 102, I, o), bem assim entre Tribunal e Juízes a ele não vinculados e Juízes vinculados a Tribunais diversos; 22

23 A Corte Especial julga os conflitos internos, salvo os dentro da própria seção. Já as seções julgam os conflitos externos e os internos dentro da própria seção. V os conflitos de competência entre relatores e Turmas integrantes da Seção; VI os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro, ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União; Em decisão recente, o STF passou a entender que cabe ao PGR dirimir conflito de atribuições entre membros do MP Federal x MP Estadual. VII as questões incidentes em processos da competência das Turmas da respectiva área de especialização, as quais lhes tenham sido submetidas por essas; VIII as suspeições e os impedimentos levantados contra os Ministros, salvo em se tratando de processo da competência da Corte Especial; IX o incidente de assunção de competência quando a matéria for restrita a uma seção Turmas (Turmas não julgam assunção de competência); X o recurso especial repetitivo (Turmas não julgam RESP repetitivo). O maior volume de recursos especiais será julgado pelas Turmas. Elas, no entanto, não julgarão o RESP repetitivo. Parágrafo único. Compete, ainda, às Seções: I julgar embargos de divergência, quando as turmas divergirem entre si ou de decisão da seção que integram; 23

24 II julgar feitos de competência de Turma, e por esta remetidos (art. 14); III sumular a jurisprudência uniforme das Turmas da respectiva área de especialização e deliberar sobre a alteração e o cancelamento de súmulas. Seção V Da Competência das Turmas Art. 13. Compete às Turmas: I processar e julgar, originariamente: a) os habeas corpus, quando for coator Governador de Estado e do Distrito Federal, Desembargador dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, membro dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e do Ministério Público da União que oficie perante Tribunais; b) os habeas corpus, quando o coator for Tribunal cujos atos estejam diretamente subordinados à jurisdição do Superior Tribunal de Justiça. O maior volume de HCs é julgado pelas Turmas. A competência delas é firmada tendo em vista o coator. Repare que se o coator for Ministro de Estado, a competência será das Seções. Se o paciente for alguma das autoridades indicadas acima, a competência não será das Turmas. Sistematizando a competência para julgamento de HC, MS e HD: se o PACIENTE no HC for Ministro de Estado, competência para julgamento será do STF; se o COATOR no HC, HD ou MS for Ministro de Estado, competência da Seção (STJ); se o COATOR for órgão colegiado presidido por Ministro de Estado, competência será da 1ª Instância Súmula n. 177/STJ; 24

25 se o COATOR no HC for uma das autoridades que aparecem no art. 105 (Governador, membros do TJ, TRF, TRE, TRT, TCE, TCDF, TCM ou membro do MPU que oficiem perante Tribunais) ou ainda Tribunal sujeito ao STJ (TRF, TJ e TJM), a competência será das Turmas (STJ); se o PACIENTE for uma das autoridades que aparecem no artigo 105 (Governador, membros do TJ, TRF, TRE, TRT, TCE, TCDF, TCM ou membro do MPU que oficiem perante Tribunais, a competência será da CORTE ESPECIAL; II julgar em recurso ordinário (RO): a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão; (nesse caso, o processo começou no TJ ou TRF) b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão. (nesse caso, o processo começou no TJ ou TRF) III julgar os recursos ordinários (RO) e os agravos nas causas em que forem partes Estado estrangeiro (EE) ou organismo internacional (OI), de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País; Cuidado para não trocar as competências, pois o julgamento de processos envolvendo EE ou OI pode começar diretamente no STF (art. 102) ou na Justiça Federal (art. 109). Se começar na JF, o recurso irá direto para o STJ (art. 105), sem passar pelo TRF. A definição da competência levará em consideração quem está do outro lado da ação. Se for a União, Estado, DF ou Territórios, a competência originária será do STF. 25

26 Por outro lado, se envolver Município ou pessoa (natural ou jurídica), começa na Justiça Federal de 1º Grau, podendo subir mediante RO para o STJ. STF EE ou OI x U, E, DF e T Justiça Federal EE ou OI x M ou pessoa Recurso ordinário STJ Nesse caso, o processo começou no JF de 1º Grau. IV julgar, em recurso especial (RESP), as causas decididas em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais (TRF) ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios (TJ), quando a decisão recorrida: a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; ATENÇÃO! Quando a Constituição foi promulgada, sempre se falava que tratado internacional tinha hierarquia equivalente a lei ordinária. Ainda hoje tal afirmação é válida, desde que o tratado internacional não verse sobre direitos humanos (TIDH). Isso porque os TIDH poderão ser equiparados às ECs se forem aprovados em dois turnos de votação, por 3/5 dos votos, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. 26

27 Além disso, caso não sejam aprovados nesse ritual específico, os TIDH terão força supralegal, ou seja, estarão situados acima das leis, mas abaixo da Constituição (STF, RE ). Desse modo, o STJ não julgará o RESP quando o tratado internacional versar sobre direitos humanos e tiver sido aprovado no rito especial (equivalente ao das ECs). Permanecem no STJ os recursos especiais interpostos contra decisão de TJ ou de TRF quando se contrariar ou se negar vigência aos tratados internacionais gerais e aqueles que, versando sobre direitos humanos, não tiverem sido aprovados no ritual especial. É o que acontece com o Pacto de San José da Costa Rica, internalizado ao direito brasileiro no ano de 1992, quando sequer havia o 3º do artigo 5º da Constituição, o qual trata da equivalência de TIDH com rito especial às ECs (STJ, RESP ). b) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face de lei federal; ATENÇÃO! O dispositivo do RISTJ está desatualizado. Desde a EC n. 45/2004, no RESP só é julgado ato de governo local x lei federal. Causas envolvendo lei local x lei federal passaram a ser julgadas no STF, por meio do recurso extraordinário. c) der à lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro Tribunal. 27

28 Não cabe recurso especial (RESP) contra decisão de turma recursal de juizado especial (Súmula n. 203/STJ) ou contra decisão de juiz de 1ª Instância. Uma pergunta: decisão de turma recursal de juizado especial que contrarie o entendimento do STJ pode ser combatida através de algum recurso? Acabamos de ver que não será cabível o uso do recurso especial, tema inclusive sumulado (e muito cobrado nas provas). Nesse caso, deve ser feita a seguinte diferenciação: 1) Decisão é proveniente de turma recursal de juizado especial estadual: a lei dos juizados especiais estaduais Lei n /1995 não prevê a existência de turma de uniformização de jurisprudência. Em razão disso, não haveria como se combater a decisão proferida pela Turma Recursal (ressalvado o cabimento do RE por violação à Constituição ou à impetração do HC e do MS). Por conta dessa falta de recurso próprio, o STF, num primeiro momento, firmou a compreensão de que, se a decisão de turma recursal de juizado especial estadual contrariar a jurisprudência do STJ, será cabível reclamação para este tribunal (STJ) (STF, RE ). Regulamentando a reclamação, o STJ editou a Resolução n. 12/2009. Contudo, no ano de 2016, diante do excessivo número de reclamações que chegavam ao Tribunal contra decisões das Turmas Recursais Estaduais, o STJ editou outro ato normativo. Pois é, atualmente, segundo a Resolução n. 3/2016 (já na vigência do Novo CPC), entende-se que a parte que se sentir prejudicada com a decisão de Turma Recursal de Juizado Estadual deve ingressar com reclamação no próprio TJ. Ou seja, o STJ empurrou esse abacaxi para o TJ descascar... Então, sistematizando, caberá reclamação para o TJ Estadual (ou TJDFT) quando a decisão da Turma Recursal de Juizado Estadual contrariar jurispru- 28

29 dência do STJ que esteja consolidada em: a) incidente de assunção de competência; b) incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR); c) julgamento de recurso especial repetitivo; d) enunciados das súmulas do STJ; e) precedentes do STJ. 2) Decisão é proveniente de Turma Recursal de Juizado Especial Federal: a Lei n /2001, que trata dos juizados especiais federais, trouxe um procedimento próprio para tratar da questão. Segundo seu art. 14, a parte que se sentir prejudicada com a decisão da Turma Recursal de Juizado Federal poderá formular pedido de uniformização de jurisprudência para a Turma Regional de Uniformização de Jurisprudência (TRU). Daí, caberá nova pedido para a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência (TNU). Se a orientação acolhida pela Turma de Uniformização contrariar súmula ou jurisprudência dominante no STJ, a parte interessada poderá provocar a manifestação deste (STJ), que dirimirá a divergência. Repito: a provocação do STJ não será feita por meio de recurso especial (STJ, Súmula n. 203). 3) Decisão é proveniente de turma recursal de juizado especial da Fazenda Pública: a Lei n /2009, que trata dos juizados especiais da Fazenda Pública, também prevê a possibilidade de a questão ser submetida ao STJ, nas hipóteses de contrariedade a súmulas do STJ, ou mesmo para uniformizar a orientação nas Turmas Estaduais. Art. 14. As Turmas remeterão os feitos de sua competência à Seção de que são integrantes: I quando algum dos Ministros propuser revisão da jurisprudência assentada em Súmula pela Seção; II quando convier pronunciamento da Seção, em razão da relevância da questão, e para prevenir divergência entre as Turmas da mesma Seção; III nos incidentes de assunção de competência. 29

30 Parágrafo único. A remessa do feito à Seção far-se-á independentemente de acórdão. COMPARATIVO ENTRE COMPETÊNCIAS JURISDICIONAIS DA CORTE ESPECIAL, DAS SEÇÕES e DAS TURMAS CORTE ESPECIAL SEÇÕES TURMAS I nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os Desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante Tribunais; II os habeas corpus, quando for paciente qualquer das pessoas mencionadas no inciso anterior; III os mandados de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal; COMENTÁRIO: o julgamento de MI pelo STJ é residual. Ou seja, só será cabível se não for competência do STF ou dos outros órgãos do Judiciário Federal, Militar, Eleitoral e do Trabalho. Apenas a Corte Especial julga MI, ficando de fora as seções e as turmas. IV os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de qualquer de seus órgãos; (roupa suja se lava em casa) V as revisões criminais e as ações rescisórias de seus próprios julgados; (roupa suja se lava em casa) COMENTÁRIO: a regra roupa suja se lava em casa vale para MS, HD, Revisões Criminais e Ações Rescisórias. I os mandados de segurança, os habeas corpus e os habeas data contra ato de Ministro de Estado; II as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados e das Turmas que compõem a respectiva área de especialização (turmas não julgam RvCr ou AR); III as reclamações para a preservação de suas competências e garantia da autoridade de suas decisões e das Turmas (turmas não julgam Rcl); IV os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvada a competência do Supremo Tribunal Federal (Constituição, artigo 102, I, o), bem assim entre Tribunal e Juízes a ele não vinculados e Juízes vinculados a Tribunais diversos; COMENTÁRIO: A Corte Especial julga os conflitos INTERNOS, salvo os dentro da própria seção. Já as seções julgam os conflitos EXTERNOS e os INTERNOS dentro da própria seção. V os conflitos de competência entre relatores e Turmas integrantes da Seção; VI os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro, ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União; COMENTÁRIO: em decisão recente, o STF passou a entender que cabe ao PGR dirimir conflito de atribuições entre membros do MP Federal x MP Estadual. VII as questões incidentes em processos da competência das Turmas da respectiva área de especialização, as quais lhes tenham sido submetidas por essas; I processar e julgar, originariamente: a) os habeas corpus, quando for coator Governador de Estado e do Distrito Federal, Desembargador dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, membro dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e do Ministério Público da União que oficie perante Tribunais; b) os habeas corpus, quando o coator for Tribunal cujos atos estejam diretamente subordinados à jurisdição do Superior Tribunal de Justiça. COMENTÁRIO: o maior volume de HCs é julgado pelas Turmas. A competência delas é firmada tendo em vista o coator. Repare que se o COATOR for Ministro de Estado, a competência será das Seções. Se o paciente for alguma das autoridades indicadas acima, a competência não será nas Turmas. II julgar em recurso ordinário (RO): a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão; (nesse caso, o processo começou no TJ ou TRF) b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão. (nesse caso, o processo começou no TJ ou TRF) 30

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