SEQUENCIA DIDÁTICA BIOLOGIA
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- Pedro Sequeira Mendonça
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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) Subprojeto-Biologia Josélia Domingos Pereira 1 ; Adriana de Souza Santos 2 ; Ivaneide Alves S. da Costa 3 ; 1,2 Licenciandos; 3 Coordenador SEQUENCIA DIDÁTICA BIOLOGIA TÍTULO: Utilização do espaço não formal para a contribuição da aprendizagem em sala de aula. APRESENTAÇÃO Os espaços de educação não formal favorecem a ampliação e o refinamento cultural, em um ambiente capaz de despertar as emoções que se tornam aliadas de processos cognitivos dotados de motivação intrínseca para a aprendizagem de ciências (POZO E GÓMEZ CRESPO, 1998 apud QUEIROZ et al 2002). Para o desenvolvimento desta atividade, os alunos terão que ter iniciado as aulas dos conteúdos de morfologia e fisiologia dos vertebrados em sala de aula, em que utilizaremos os organizadores prévios, dos quais, são estruturas que facilitarão a aprendizagem futura dos alunos com base em conhecimentos que eles já reconhecem, ou seja, contribuindo com a aprendizagem significativa dos alunos em relação aos conteúdos sobe os vertebrados. NÍVEL ESCOLAR: 2º série do (Ensino Médio) DURAÇÃO DA AULA: 4 aulas (45 minutos cada) OBJETIVOS Promover a aprendizagem no espaço não formal, através de uma exposição em um museu de ciências e morfologia, estabelecendo assim, comparações aos conhecimentos das diversidades e adaptações dos animais vistos em sala de aula (espaço formal) e no museu (espaço não formal).
2 CONTEÚDOS Conceituais Evolução dos vertebrados Características morfológicas Classificação das espécies Procedimentais Conhecer a evolução dos animais vertebrados Comparação da diversidade dos seres vivos em diferentes ambientes Relacionar o que foi visto em sala de aula e o que foi abordado no museu. Atitudinais Valorizar as características evolutivas Respeito aos outros animais pertencentes ao meio ambiente em que vivem Cooperação entre os espaços formais e não formais de ensino. SEQUENCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM ETAPA 1 Primeiramente o professor ou responsável pela turma, terá que fazer uma visita prévia ao museu, visando conhecer o potencial do espaço para desenvolver e definir a atividade com os seus alunos, se for o caso conversar com os monitores mostrando-os os objetivos que quer alcançar durante esta visita. Deixar agendado com o museu o dia e a hora da visita. Agendar com antecedência o transporte que irá conduzir os alunos da escola ao museu e o retorno dos mesmos. ETAPA 2 (1 aula) Orientação e socialização da atividade com os alunos; nesta aula o professor orientará os alunos divulgando e convocando-os, a participarem dessa aula num espaço não formal, sendo explicitadas as intenções e importâncias da atividade, e fazer a entrega das autorizações para os pais dos alunos menores de 18 anos assinarem, já que os mesmos não devem se ausentar da escola em horário de aula sem autorização prévia dos pais.
3 ETAPA 3 (1 aula) Aplicação de questionário pré-visita; esse questionário abordará questões que analisará os conhecimentos prévios dos alunos, em relação aos museus de ciências e morfologia, e a evolução dos vertebrados, com base nos conteúdos vistos na visita prévia ao museu e com base no que foi abordado em sala de aula. ETAPA 3 (2 aula) Durante a visita os alunos receberão um roteiro com instruções de comportamento e observações a serem feitas durante a visita, um método de direcionar os alunos para a atividade estabelecida. Aplicação de questionário pós-visita; logo após a visita, será aplicado o segundo questionários que retomará algumas questões do primeiro questionário, e abordará assuntos diferentes, para que possamos comparar e avaliar a aprendizagem dos alunos durante esta atividade. AVALIAÇÃO A avaliação será continua, através da observação durante a atividade e na comparação entre os resultados dos dois questionários, onde será analisarei a interação dos alunos com o que foi aprendido no museu, com o que já sabiam antes da visita, com base nas aulas vistas em sala, comprovando se realmente houve a aprendizagem significativa no espaço não formal e se esse processo contribuiu de forma qualitativa e quantitativa na formação dos alunos. RECURSOS NECESSÁRIOS Cópias (questionários, autorizações, roteiros); Agendamento com o museu; Locação do ônibus REFERÊNCIAS POZO, J. I.; GÓMEZ-CRESPO, M. A. Aprender y enseñar ciencias. Madrid: Ediciones Morata, QUEIROZ, G.; KRAPAS, S.; VALENTE, M.E.; DAVID, E.; DAMAS, E.; FREIRE, F. Construindo saberes na mediação na educação em museus de ciências: o caso dos mediadores do Museu de Astronomia e Ciências Afins/Brasil. Revista Brasileira de Pesquisa em Ensino de Ciências, Vol. 2, N. 2; p , maio/agosto de 2002.
4 ANEXO I Roteiro Geral Orientações gerais para a visitação ao museu. Na recepção do museu, cada aluno irá assinar a uma lista de visitantes que estará disponível na entrada, com o nome e idade. Antes da explicação dos monitores no museu, os alunos terão alguns minutos livres para explorar o ambiente e fazer registros, caso sintam vontades. Observação: Não tocar nas peças. Prestar bastante atenção na apresentação de cada grupo de animais, para tenta responder as questões solicitadas. A apresentação seguirá o seguinte roteiro: Divisão dos vertebrados: 1. Peixes 2. Anfíbios Características gerais; 3. Répteis Representantes de cada grupo; 4. Aves Onde são encontrados; 5. Mamíferos Classificação. Interagir de forma educativa com os monitores, já que os mesmos irão questiona-los com perguntas do dia a dia em relação às peças expostas.
5 ANEXO 2 Roteiro durante a visita Orientações de observação dos alunos. Observe com atenção a exposição guiada pelos monitores. Observe os materiais expostos nas salas do museu, explorando-os com atenção cada detalhe apresentado pelos monitores. Observe os processos evolutivos que ocorreram com as espécies de peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Para a melhor compreensão, responda as questões a seguir: 1. Qual a diferença entre peixes ósseos e peixes cartilaginosos? 2. Que importância à presença de água tem para os anfíbios? 3. Por que os répteis necessitam expor-se ao sol? 4. Caracterize a diferença entre tartaruga, cágado e jabuti. 5. Qual (ais) estrutura (s) caracteriza a adaptação do voo nas aves? 6. O que caracteriza os grupos dos mamíferos?
6 ANEXO 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA-PIBID SUBPROJETO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BOLSISTAS: JOSÉLIA DOMINGOS PEREIRA / ADRIANA SOUZA SANTOS ALUNO (A) PROJETO: ENSINO APRENDIZAGEM NO ESPAÇO NÃO FORMAL Roteiro pré visita 1. Para você o que é um museu de ciências e morfologia? 2. Você já visitou algum museu antes? Qual? 3. O que você espera encontrar nesta visita? 4. Em relação a peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos, o que você saberia falar de cada um, em termos de adaptação no ambiente em que vive? 5. A tartaruga pertence (m) a qual (ais) grupo (s)? a) Vertebrados b) Invertebrados c) Repteis d) Anfíbios
7 Quais características você utilizou para responder esse pergunta? 6. Marquem a (as) resposta(s) correta(s), as cobras são classificadas como: a) Vertebrados b) Invertebrados c) Répteis d) Mamíferos 7. Marquem a (as) resposta(s) correta(s), os morcegos são classificados como: a) Vertebrados b) Invertebrados c) Répteis d) Mamíferos e) Aves 8. O Tatu pertence (m) a qual (ai) grupo (s)? a) Mamíferos b) Repteis c) Vertebrados d) Invertebrados 9. Qual a diferença entre tartaruga, cágado e jabuti? Ou não existe?
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