PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE SEPSE 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: TIPO DE INSTRUÇÃO. Primeiras 06 horas
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- Luna Carmona Taveira
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1 PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE SEPSE 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: EQUIPE TIPO DE INSTRUÇÃO Primeiras 06 horas ü Garantir restauração volêmica imediata (30ml/Kg) em 30 minutos. ü Solicitar coleta de exames laboratoriais (vide algoritmo) ü Prescrição de antibioticoterapia de largo espectro (recomendações da CCIH) ü Instalação de acesso venoso central e manutenção de PVC entre 8 e 12 mmhg MÉDICO (se disponível). ü Solicitar Gasometria venosa central e manter seu valor 70%, se necessário uso de Dobutamina ou Hemotransfusão (Hb 7 mg/dl) ü Prescrição de Noradrenalina endovenosa caso hipotensão refratária a restauração volêmica adequada Primeiras 24 horas ü Controle glicêmico rigoroso (acima de 80 mg/dl com tolerância até
2 180mg/dL) nas primeiras 24 horas ü Hidrocortisona 50 mg 6/6 horas durante 5 a 7 dias em pacientes com choque séptico com noradrenalina > 0,3µg/Kg/min. ü Garantir Pressão de Platô 30 cmh 2 O em pacientes com VMI. ü Monitorização hemodinâmica adequada e precoce ü Obter acesso venoso calibroso e instalação de hidratação endovenosa conforme prescrição médica. ü Acionamento do laboratório como ENFERMEIRO FARMÁCIA FISIOTERAPIA URGÊNCIA para coleta de exames imediatamente à admissão ü Administração de antibioticterapia imediatamente após coleta de culturas conforme prescrição médica ü Garantir o isolamento de contato do paciente ü Liberação imediata do antibiótico prescrito ü Auxiliar na monitorização inicial do paciente
3 ü Garantir ventilação protetora em casos de SARA ü ü Cálculo das necessidades nutricionais conforme equação de Harris Benedict ou peso do NUTRICIONISTA LABORATÓRIO paciente ü Seguimento e suporte nutricional durante a internação ü Coleta e processamento imediatos de exames laboratoriais após solicitação. ü Liberação dos resultados imediatamente após processamento dos mesmos 13. MARCADORES E RESPONSÁVEIS ü Realizada reanimação volêmica em pacientes com hipoperfusão (lactato > 2 X o normal) em até 6 horas após a coleta do lactato (30 ml / Kg de salina) - SIM ou NÃO ü Tempo médio da administração do antibiótico (meta 2 horas) - (prescrita a primeira dose como imediato e administrado em até 2 hs ü Analise de desfecho (alta ou óbito)
4 14. RESULTADO ESPERADO ü Diminuição da mortalidade geral em 10% ü Assegurar o cumprimento integral desse protocolo 15- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1- Surviving Sepsis Campaign: International guidelines for management of severe sepsis and septic shock: 2008; 36(1): Pereira Junior GA et al. Fisiopatologia da sepse e suas implicações terapêuticas. Medicina, Ribeirão Preto, 31: Bone RC, Balk RA, Cerra FB, et al; ACCP/SCCM Consensus Conference Committee. Definitions for sepsis and organ failure and guidelines for the use of innovative therapies in sepsis. Chest. 2009;136(5)(suppl):e Levy MM, Fink MP, Marshall JC, et al; SCCM/ESICM/ACCP/ATS/SIS SCCM/ESICM/ACCP/ATS/SIS International Sepsis Definitions Conference. Crit Care Med. 2003;31(4): Wick JY. Enigmatic, but understandable: empiric therapy. Consult Pharm 2007; 22: DATA:31/09/ HISTÓRIA E EXAME FÍSICO: HISTÓRIA CLÍNICA SIRS: dois ou mais dos seguintes critérios: temperatura > 38 C ou < 36 C; freqüência cardíaca > 100 bpm; freqüência respiratória > 24 ipm; contagem leucócitos > ou < 4000 ou > 10% de formas jovens. (isoladamente não é incluída neste protocolo) Sepse: quadro de SIRS associado a suspeita de infecção (isoladamente não é incluída neste protocolo). Sepse Grave: quadro de SIRS associado à supeita de infecção e disfunção orgânica secundária a Sepse com acometimento cardiovascular, respiratória, renal, hematológica e SNC. Pacientes serão monitorizados Choque Séptico: quadro de Sepse grave com hipotensão refratária a reposição volêmica. Pacientes serão monitorizados
5 EXAME FÍSICO Sinais e sintomas de SIRS/SEPSE associado à no mínimo um dos itens abaixo: Hipotensão refratária a volume Lesão pulmonar aguda (LPA) Insuficiência renal aguda Plaquetopenia Encefalopatia. 10- FLUXO TERAPÊUTICO VIDE ANEXO 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: EQUIPE TIPO DE INSTRUÇÃO Primeiras 06 horas ü Garantir restauração volêmica imediata (30ml/Kg) em 30 minutos. MÉDICO ü Solicitar coleta de exames laboratoriais (vide algoritmo) ü Prescrição de antibioticoterapia de largo espectro (recomendações da CCIH) ü Instalação de acesso venoso central e manutenção de PVC entre 8 e 12 mmhg (se disponível).
6 ü Solicitar Gasometria venosa central e manter seu valor 70%, se necessário uso de Dobutamina ou Hemotransfusão (Hb 7 mg/dl) ü Prescrição de Noradrenalina endovenosa caso hipotensão refratária a restauração volêmica adequada Primeiras 24 horas ü Controle glicêmico rigoroso (acima de 80 mg/dl com tolerância até 180mg/dL) nas primeiras 24 horas ü Hidrocortisona 50 mg 6/6 horas durante 5 a 7 dias em pacientes com choque séptico com noradrenalina > 0,3µg/Kg/min. ü Garantir Pressão de Platô 30 cmh 2 O em pacientes com VMI. ü Monitorização hemodinâmica adequada e precoce ü Obter acesso venoso calibroso e instalação de hidratação endovenosa conforme prescrição médica. ENFERMEIRO ü Acionamento do laboratório como URGÊNCIA para coleta de exames imediatamente à admissão ü Administração de antibioticterapia imediatamente após coleta de culturas conforme prescrição médica
7 ü Garantir o isolamento de contato do paciente FARMÁCIA FISIOTERAPIA NUTRICIONISTA LABORATÓRIO ü Liberação imediata do antibiótico prescrito ü Auxiliar na monitorização inicial do paciente ü Garantir ventilação protetora em casos de SARA ü ü Cálculo das necessidades nutricionais conforme equação de Harris Benedict ou peso do paciente ü Seguimento e suporte nutricional durante a internação ü Coleta e processamento imediatos de exames laboratoriais após solicitação. ü Liberação dos resultados imediatamente após processamento dos mesmos 13. MARCADORES E RESPONSÁVEIS ü Realizada reanimação volêmica em pacientes com hipoperfusão (lactato > 2 X o normal) em até 6 horas após a coleta do lactato (30 ml / Kg de salina) - SIM ou NÃO ü Tempo médio da administração do antibiótico (meta 2 horas) - (prescrita a primeira dose como imediato e administrado em até 2 hs ü Analise de desfecho (alta ou óbito)
8 14. RESULTADO ESPERADO ü Diminuição da mortalidade geral em 10% ü Assegurar o cumprimento integral desse protocolo 15- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1- Surviving Sepsis Campaign: International guidelines for management of severe sepsis and septic shock: 2008; 36(1): Pereira Junior GA et al. Fisiopatologia da sepse e suas implicações terapêuticas. Medicina, Ribeirão Preto, 31: Bone RC, Balk RA, Cerra FB, et al; ACCP/SCCM Consensus Conference Committee. Definitions for sepsis and organ failure and guidelines for the use of innovative therapies in sepsis. Chest. 2009;136(5)(suppl):e Levy MM, Fink MP, Marshall JC, et al; SCCM/ESICM/ACCP/ATS/SIS SCCM/ESICM/ACCP/ATS/SIS International Sepsis Definitions Conference. Crit Care Med. 2003;31(4): Wick JY. Enigmatic, but understandable: empiric therapy. Consult Pharm 2007; 22: DATA:31/09/2013 REDUÇÃO NA MORTALIDADE GERAL EM 10% MANTER TEMPO DE INTERNAÇÃO ENTRE 5 A 30 DIAS Consequência caso não atinja o esperado ANALISE DE CADA CASO QUE FALECER OU TER TEMPO DE INTERNAÇÃO MAIOR QUE 30 DIAS, VISANDO OPORTUNIDADES DE MELHORIA O que fazer caso não atinja o esperado REANÁLISE DE CADA CASO, PARA MELHORIA CONTINUADA Referência Técnicas, Legais e Regulatórias 1- Surviving Sepsis Campaign: International guidelines for management of severe sepsis and septic shock: 2008; 36(1):
9 2- Pereira Junior GA et al. Fisiopatologia da sepse e suas implicações terapêuticas. Medicina, Ribeirão Preto, 31: Bone RC, Balk RA, Cerra FB, et al; ACCP/SCCM Consensus Conference Committee. Definitions for sepsis and organ failure and guidelines for the use of innovative therapies in sepsis. Chest. 2009;136(5)(suppl):e Levy MM, Fink MP, Marshall JC, et al; SCCM/ESICM/ACCP/ATS/SIS SCCM/ESICM/ACCP/ATS/SIS International Sepsis Definitions Conference. Crit Care Med. 2003;31(4): Wick JY. Enigmatic, but understandable: empiric therapy. Consult Pharm
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