PERCURSO GERATIVO DE SENTIDO NAS AULAS DE LEITURA

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1 PERCURSO GERATIVO DE SENTIDO NAS AULAS DE LEITURA Andreia Cardoso Monteiro Luciana Vedovato * RESUMO: O sentido de um texto não se constrói através de uma simples leitura. É necessário que o sujeito aprenda a decifrar os enigmas do texto através das marcas lingüísticas nele inseridas. Nesse sentido, este artigo tem o objetivo de tecer algumas reflexões acerca do ensino de leitura na sala de aula à luz da teoria Semiótica Greimasiana. Para tanto utilizamos a música Cidadão, de Lúcio Barbosa a fim de verificarmos como o Percurso Gerativo de Sentido pode contribuir com a construção de um leitor crítico. PALAVRAS-CHAVE: Leitura, Percurso Gerativo de Sentido, Música ABSTRACT: The sense of a text is not constructed through a simple reading. It is necessary that the student learns to decipher the enigmas of the text through inserted the linguistic marks in it. In this direction, this article has the objective to present some reflections concerning the reading in the classroom using the Semiotics theory. In this way we used the music Cidadão, of Lúcio Barbosa to verify as the sense generative course can contribute with the construction of a critical reader KEYWORDS: Reading, Sense Generative Course, Music INTRODUÇÃO A escola exerce papel decisivo na formação do leitor, pois cabe a ela ensinar os caminhos que o aluno deve percorrer para compreender os mistérios envoltos no texto.desse modo, esse trabalho tem objetivo de explicitar como a leitura pode e deve ser ensinada através das concepções advindas da Semiótica Greimasiana, que são complementadas através de alguns conceitos teóricos de Fiorin (2006) e de Barros (2005). A partir dessas asserções, essa pesquisa foi dividida em três etapas: na primeira teceremos algumas reflexões a respeito das contribuições dessa teoria no processo de ensino-aprendizagem, mais especificamente no aspecto referente à leitura; na segunda, apresentaremos uma possibilidade de análise da música Cidadão (ANEXO), de Lúcio Barbosa com o objetivo de demonstrar que os passos do Percurso Gerativo de Sentido podem e devem ser ensinados na escola; e, por fim, na terceira parte faremos as considerações finais a respeito do tema tratado. * Mestres pelo Programa em Pós Graduação em Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Londrina.

2 LEITURA E SEMIÓTICA Documentos prescritivos como os PCNs (1998) e as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2006) apontam que a função da escola é contribuir como desenvolvimento da cidadania e, também, com a formação de leitores e produtores competentes de textos. Entretanto, através de resultados de exames como o SAEB (2001,2003), observamos que o nível de competência de nossos leitores é deficitário. De acordo com Fiorin (2006), ao focarmos o ensino de leitura e produção textual percebemos que algumas crenças relacionadas com o ensino de língua materna contribuem com a obtenção desses resultados. São elas: - Que os textos devem ser produzidos como se os alunos tivessem algum dom especial ou inspiração divina; - Que o livro didático e o professor são detentores de todo o conhecimento; - Que uma única leitura ou apenas o processo de decodificação são suficientes para que o sentido do texto seja produzido. Entretanto, felizmente, algumas teorias se mostram eficientes para que essas situações sejam revertidas. Podemos mencionar, entre outras, a Semiótica, que se preocupa em entender o que o texto diz e como ele faz para dizer o que diz. Essa teoria instrumentaliza o aluno a construir o sentido do texto por meio de um percurso que utiliza as marcas lingüísticas presentes no mesmo. O QUE É PERCURSO GERATIVO DE SENTIDO? O Percurso Gerativo de Sentido (doravante P.G.S.) é o responsável por conduzir o leitor à compreensão global do texto analisado. Segundo a semiótica greimasiana, o P.G.S. é dividido em três níveis: o fundamental, o narrativo e o discursivo. Esses níveis podem ser analisados separadamente, entretanto, o sentido do texto só é construído através das relações tecidas entre os mesmos. Cada um dos patamares possui uma organização própria e complementar entre si denominada sintaxe e semântica, sendo que a primeira é responsável pela materialidade da segunda. Ainda, segundo Fiorin (2006, p. 2), o primeiro nível de organização é um conjunto de regras que regem o encadeamento de formas de conteúdo na sucessão do discurso, enquanto que o segundo é mais autônomo que o primeiro, pois é nesse nível que os valores semânticos são investigados enquanto organização composicional para produção de sentidos. 22 Revista Trama - Volume 4 - Número 7-1º Semestre de

3 NÍVEL FUNDAMENTAL De acordo com Barros (2005, p. 09) essa é a etapa mais simples e abstrata do Percurso Gerativo de Sentido. Semântica Fundamental De acordo com Fiorin (2006, p.21), o nível fundamental abriga categorias semânticas que estão na base de construção de um texto.. Nesse sentido, é preciso que os elementos tenham algo em comum para que as diferenças sejam estabelecidas. Podemos citar como exemplo as oposições frustração versus satisfação, presentes na música em análise. Cada um dos elementos dessa categoria de base recebe uma qualificação semântica denominado valor eufórico (positivo) e valor disfórico (negativo). Esses valores não são determinados por um sistema axiológicos, ou seja, por aquilo que julgamos como certo ou errado, como positivo ou negativo. Assim, o que determina a euforia ou a disforia é o modo como os elementos que compõem a oposição semântica são determinados pelo texto. Na música Cidadão, por exemplo, encontramos a oposição frustração versus oposição em que o primeiro termo o valor disfórico, pois o retirante não pode usufruir do fruto de seu trabalho, enquanto que ao segundo termo atribuimos o valor eufórico pois ele pode usufruir daquilo que construiu. Sintaxe Fundamental A sintaxe fundamental abrange as operações de negação e asserção que ocorrem sucessivamente no texto, sendo que os elementos da categoria semântica apresentam-se em oposição ( a versus b). Vejamos o exemplo: Afirmação da frustração, negação da frustração, afirmação da satisfação - Afirmação da frustração: O retirante construiu um prédio, mas não pode admirá-lo porque um cidadão insinua que ele é um ladrão. O retirante sente-se frustrado: meu domingo está perdido, vou pra casa entristecido, dá vontade de beber, e nem posso olhar pro prédio que eu ajudei a fazer. Ele participa também da construção de uma escola fiz a massa, pus cimento, ajudei a rebocar, mas sua filha não pode estudar lá porque é pobre. O retirante frustrasse novamente essa dor doeu mais forte. - Negação da frustração: O retirante construiu uma igreja e acha que esse trabalho valeu a pena lá sim valeu a pena. - Afirmação da satisfação: O sujeito retirante é aceito na igreja, local que também ajudou a construir e o padre me deixa entrar. Revista Trama - Volume 4 - Número 7-1º Semestre de

4 NÍVEL NARRATIVO De acordo com Barros (2005:09), esse nível é o responsável pela organização da narrativa através do ponto de vista de um sujeito. Nesse sentido, a autora afirma que há um fazer transformador de um sujeito que age sobre o mundo através de objetos de valores (p.16). Sintaxe da Narrativa A sintaxe da narrativa é composta por enunciados de estado e de fazer. O enunciado de estado está relacionado a um fazer determinado pela relação entre sujeito e objeto que transforma o mundo. Esse fazer, denominado junção, une o sujeito ao objeto e essa relação pode ser de conjunção ou de disjunção. a) Conjunção: [...] Sujeito: retirante Objeto: terra natal Mas o pouco que eu plantava tinha direito a comer Há conjunção entre o retirante e sua terra natal, pois o mesmo tem orgulho de poder usufruir daquilo que plantou. S u j e i t o : retirante Objeto: escola/edifício/igreja Tá vendo aquele edifício moço Ajudei a levantar [...] Hoje depois dele pronto olho pra cima e fico tonto [...] Ta vendo aquele colégio moço, Eu também trabalhei lá Percebe-se orgulho do retirante em ter contribuído com essas construções. b) Disjunção: Sujeito: retirante Objeto: escola/edifício Eu nem posso olhar pro prédio que eu ajudei a fazer [...] Criança de pé no chão aqui não pode estudar. O enunciado de fazer, através da narratividade, é responsável pelas passagens de um estado a outro (da conjunção para disjunção e vice-versa). Na música em análise, o sujeito cidadão transforma a relação de conjunção entre o sujeito retirante e seus objetos em disjunção quando não permite que ele aprecie, usufrua de seu trabalho. Observe: 24 Revista Trama - Volume 4 - Número 7-1º Semestre de

5 Mas me vem um cidadão E me diz desconfiado Tu tá aí admirado ou tá querendo roubar [...] Mas me vem um cidadão: Criança de pé no chão aqui não pode estudar É válido ressaltar que a conjunção mas empregada no início da frase assume o valor da insatisfação do retirante perante as atitudes do cidadão. Os enunciados de estado e de fazer tornam a narrativa complexa, sendo organizados hierarquicamente através de uma seqüência canônica, que é um modelo hipotético da estruturação geral da narrativa (BARROS, 2005, p.36). Esse modelo é organizado em quatro fases: manipulação, competência, performance e sanção. A primeira fase trata da manipulação em que um sujeito age sobre o outro para levá-lo a um querer e/ou dever fazer. Segundo Fiorin (2006, p.30), os tipos de manipulação são: pedido, ordem, tentação, intimidação, sedução e provocação. No texto analisado, o sujeito cidadão age através da manipulação por ordem quando diz Criança de pé no chão aqui não pode estudar e da manipulação por intimidação no trecho Tu tá aí admirado ou tá querendo roubar. O objetivo dessa manipulação é fazer com que o retirante não usufrua ou não queira usufruir das construções realizadas. Assim, o retirante tona-se um sujeito segundo o dever, mas não segundo o seu próprio querer. A segunda fase trata da competência e se refere a uma transformação realizada por um sujeito que é dotado de um poder fazer e/ou saber. No caso da música, entendemos que a competência do cidadão está pressuposta, pois ele tem um poder que a sociedade lhe concede para não permitir que o retirante usufrua de seu trabalho; enquanto que a competência referente à Cristo e ao retirante estão relacionadas a um saber fazer, no caso, podemos mencionar as construções que ambos realizaram. O terceiro nível é o da performance, fase em que as transformações ocorrem, ou seja, há passagem de um estado a outro. Exemplificando, a performance do retirante ocorre quando ele está em conjunção ou em disjunção com os objetos. O último nível é a sanção, que ocorre quando há constatação de que a performance se realizou e, por conseguinte, o reconhecimento do sujeito que operou a transformação. No texto em questão, entendemos que a sanção do retirante ocorre quando ele é aceito na igreja e, especialmente, quando Cristo diz que também construiu o mundo mas não foi aceito na maioria das casas. Essa comparação pode ser entendida como uma premiação para o retirante, que teve seu trabalho comparado com o de Cristo. Observe: Revista Trama - Volume 4 - Número 7-1º Semestre de

6 Rapaz deixe de tolice, não se deixe amendrontar Fui eu quem criou a terra Enchi o rio, fiz a serra, não deixei nada faltar Hoje o homem criou asas e na maioria das casas Eu também não posso entrar Semântica Narrativa A semântica narrativa preocupa-se com os valores inscritos nos objetos, que podem ser modais ou de valor. Os objetos modais são aqueles necessários para a aquisição de um objeto e são necessários para que a performance aconteça. São eles: o querer, o dever, o saber e o poder fazer. Exemplo: Retirante: Querer usufruir do fruto de seu trabalho Cidadão: Tem o poder fazer, ou seja, não permite que o retirante usufrua do fruto de seu trabalho. Os objetos de valor são aqueles que entram em junção com os objetos de valor. São eles: Edifício/escola: Objetos de valor que representam a frustração do retirante Terra natal/igreja: Objetos de valor que trazem satisfação ao retirante Através da junção entre os enunciados de estado e os enunciados de fazer podemos construir o programa narrativo do texto analisado. Desse modo podemos observar os estados e as transformações realizadas. Observe: PN1: O sujeito retirante está em conjunção com o objeto-valor edifício que ajudou a levantar a custa e muito sacrifício. Nesse caso, o sujeito do fazer é o retirante; PN2: O cidadão não permite que o retirante contemple o objetovalor edifício. O sujeito do fazer é o cidadão, o fazer é o ato de proibir a aproximação do retirante e o sujeito do estado é o retirante; PN3: O retirante entra em disjunção com o objeto-valor edifício; PN4: O retirante está em conjunção com o objeto-valor colégio, o qual se sacrificou para construir. O sujeito do fazer é o retirante; PN5: O cidadão não permite que a filha do retirante estude na escola. O sujeito do fazer é o cidadão, o objeto-valor é o colégio e o sujeito de estado é o retirante; PN6: O retirante está em conjunção com a igreja que ajudou a construir porque lá ele pode entrar. Podemos, também, montar o programa narrativo para Cristo. PN1: Cristo está em conjunção com a terra porque a criou. Sujeito do fazer é Cristo. 26 Revista Trama - Volume 4 - Número 7-1º Semestre de

7 PN2: O homem não deixa Cristo entrar nas casas. O sujeito do fazer é o homem, o objeto-valor são as casas e o sujeito de estado é Cristo PN3: Cristo entra em conjunção com a terra através de sua própria sanção, pois Ele não se deixa amedrontar com as atitudes dos homens e se conforma em poder estar presente em algumas casas. O sujeito do fazer é Cristo e o objeto-valor são as casas. NÍVEL DISCURSIVO No nível discursivo os níveis fundamental e narrativo são assumidos pelos sujeitos da enunciação. Desse modo, o nível discursivo também é constituído por sintaxe e uma semântica próprias, mas que serão, de acordo com o modelo semiótico, a entrada da teoria enunciativa nos princípios semióticos o que, de acordo com Arnaldo Cortina e Regina Coelho Marchezam (2003) passou a ser representada pelas categorias de embreagem e debreagem. Seguindo então o modelo semiótico, faremos uma breve análise do nível discursivo da música em questão. Como ponto de partida par ao estudo, observemos a sintaxe discursiva. Sintaxe discursiva Ao tratar da sintaxe discursiva, Diana Luz Pessoa de Barros (2002, p.54), pontua que cabe à sintaxe do discurso explicar as relações do sujeito da enunciação com discurso-enunciado e também as relações entre enunciador e enunciatário, relação essa que, de acordo com Fiorin, ocorre em categorias de pessoa, tempo e espaço. Nesse sentido é preciso esclarecer que enunciação pode ser entendida como a materialidade entre a língua e a fala ou de acordo com Greimas e Courtes (1989, p.146) instância de mediação que assegura a colocação em enunciado-discurso das virtualidades da língua. Além da enunciação, entende-se como enunciador o destinador implícito da enunciação (op.cit) e o enunciatário corresponderá ao destinatário implícito da enunciação (op.cit) A primeira categoria de pessoa é representada pelo eu-tu-ele em que o eu e o tu são pessoas presente na própria enunciação, pois trazem consigo aqueles que fazem parte do processo enunciativo, enquanto o ele está fora dessa relação: é elemento material que constitui a enunciação por meio de uma relação indireta, ele não fala no enunciado. Na música em estudo, pode-se dizer que o eu é representado pelo narrador; no tu é o moço e o ele é representado ora pelos objetos que o sujeito construiu, ora pelo cidadão. As marcas do eu ocorrem pelas debreagens enunciativas, ou seja, procedimento pelo qual o autor deixa aparecer no texto as marcas de pessoa (eu), tempo (agora) e lugar (aqui), Revista Trama - Volume 4 - Número 7-1º Semestre de

8 marcadas, no texto, especificamente pelos pronomes possessivos e pelos pronomes em primeira pessoa (mesmo implícito); o tu é marcado pelo vocativo no início de cada estrofe e o ele, pelo cidadão, pelo prédio, colégio...; identificamos como enunciativa essa debreagem, pois o narrador em primeira pessoa conta a história de sofrimento a um tu. Assim também, quando o eu do texto passa a palavra a um outro enunciador, há o que Fiorin nominou de debreagem interna. Eu Tu Retirante Eu também trabalhei Pus a massa fiz cimento Pus o sino e o badalo enchi minha mão de calo Moço Moço Debreagem interna Tu ta aí admirado ou ta querendo roubar Criança de pé no chão aqui não pode estudar Cristo Rapaz deixe de tolice Não se deixe amendontrar Fui eu quem criou a terra Enchi o rio fiz a serra Não deixei nada faltar A segunda categoria descrita por Fiorin, diz respeito ao espaço. Na enunciação enunciada, o espaço é o aqui e na enunciação não enunciada o espaço é marcado pelo então, ou pelo não-aqui. Na música o pronome aquele e o advérbio lá inscrevem para o sujeito e o objeto uma não concomitância e essa não concomitância reforça o sofrimento vivido pelo narrador. A única coincidência que ocorre na música refere-se ao momento em que o narrador consegue entrar em um dos lugares que ele ajudou a construir. Na música, eles são enunciados dentro de uma debreagem enunciva: a voz do cidadão que perpassa a voz do narrador. Esse procedimento de escrita do texto, segundo Fiorin pode ser chamado de debreagem interna, ou seja, o enunciador cria o efeito ou simula o diálogo no texto e dessa maneira o enunciatário tem a impressão de ouvir as vozes do texto, como ocorre, por exemplo na última estrofe em que, ao dar voz a Cristo, tem-se a impressão de que ouvimos a conversa entre o retirante e Jesus. 28 Revista Trama - Volume 4 - Número 7-1º Semestre de

9 É possível observar ainda, em relação ao espaço do simulacro, a divisão entre os lugares do trabalho aos quais o enunciador não tem acesso: o prédio, a escola; e o lugar em que o enunciador tem acesso: a igreja, ou seja, o possuir e o ser. O tempo da enunciação de acordo com Fiorin pode assumir o seguinte esquema: Concomitância vs não concomitância Posterioridade Anterioridade Nesse sentido, a concomitância equivaleria ao agora, e a não concomitância ao que passou e ao que virá. Na letra observada, o momento de coincidência temporal entre a enunciação e o acontecimento da enunciação ocorre justamente quando há a instituição do tu. A marca dessa enunciação é o ta em ta vendo aquele edifício moço.. e em meu domingo ta perdido/ vou pra casa entristecido/ da vontade de beber/ e pra aumentar o meu tédio eu nem posso olhar o prédio/ que eu ajudei a fazer. Nos demais caso de tempo o que se pode notar é uma relação de anterioridade ao momento citado. Fato esse observado no emprego de verbos no pretérito perfeito e imperfeito e ainda um presente do passado como em hoje depois dele pronto olho pra cima e fico tonto, pois mesmo como o advérbio temporal hoje o enunciado não está relacionado ao presente do presente, pois a situação narrada não está em curso no momento imediato da fala do sujeito. De maneira representativa, temos: Anterioridade Pretérito perfeito Presente do pretérito Ajudei a levantar Foi um tempo de aflição Trabalhei lá Pus a massa Ajudei a rebocar Enchi minha mão de calo Eram quatro condução Hoje depois dele pronto Olho pra cima e fico tonto Minha filha inocente Tem quermesse tem novena E o padre me deixa entrar Concomitância Presente tá vendo aquele edifício moço meu domingo ta perdido vou pra casa entristecido dá vontade de beber ta vendo aquele colégio moço. Posterioridad e Futuro - Revista Trama - Volume 4 - Número 7-1º Semestre de

10 Semântica Discursiva De acordo com Diana Luz Pessoa de Barros (2005, p.68), os valores assumidos pelo sujeito da narrativa são, no nível do discurso, disseminados sob a forma de percursos temáticos e recebem investimentos figurativos e a semântica discursiva ocupa-se justamente de investigar como ocorre o processo de tematização e figurativização. A utilização desses recursos é tarefa do sujeito da enunciação que, durante o texto, mantém a coerência discursiva por meio pistas deixadas. A recorrência dessas pistas são chamadas de isotopias e podem ocorrer tanto no percurso temático, quanto no figurativo. Fiorin, no livro Elementos de Análise do Discurso (1989, p.64), pontua que podem-se revestir os esquemas narrativos abstratos com temas e produzir um discurso não-figurativo, no entanto, Arnaldo Cortina e Renata Coelho Marchezam (2003), indicam que há diferentes modos de figurativização esporádico ou mais intenso mas todos os textos são, em algum momento, revestidos por figuras e, por esse motivo também, é no nível discursivo que se encontra a concretude textual. (op.cit:430) Retomando a música em estudo, pode-se dizer que há a ocorrência de vários temas: pobreza, inclusão, exclusão, satisfação, frustração e para cada um deles há o processo de figurativização, pois, sendo um recurso enunciativo, as figuras constroem a verdade do discurso ou o fazer verdadeiro do texto que só será possível pelo estabelecimento de um contrato fiduciário que comporte elementos contextuais e sócio-históricos dos sujeitos da enunciação. E mais uma vez acordando com Diana Pessoa Luz de Barros (2005:72) na iconização (...) o enunciador utiliza as figuras do discurso para levar o enunciatário a reconhecer as imagens do mundo e, a partir daí, a acreditar na verdade do discurso. Na música Cidadão, podemos apontar alguns temas e figuras que podem levar o enunciatário a acreditar na verdade do enunciador. Temas 1ª Estrofe Sofrimento 2ª Estrofe Sofrimento 3ª Estrofe Sofrimento Conforto Figura s Aflição, quatro condução, desconfiança, pobreza, tristeza, tédio, proibição, bebedeira; Trabalho, me arrebento, pus a massa, fiz cimento. Ajudei a rebocar; pé no chão, dor, seca castigava; Pus o sino e o badalo; enchi minha calo; lá eu trabalhei também; mão de Lá valeu a pena; tem quermesse; tem novena; o padre deixa entrar; foi lá que Cristo disse; 4ª Recompensa/inclusão Rapaz deixe de tolice; não se deixe amedrontar; 30 Revista Trama - Volume 4 - Número 7-1º Semestre de

11 Além disso, há ainda uma divisão figurativa entre o ser e o ter que pode ser representada, especificamente, pelos espaços: o prédio, a escola e a igreja CONSIDERAÇÕES FINAIS Um texto é uma unidade complexa e tentar desvelar os fios que o tecem é engenho de grande vulto. Por isso, também, há várias correntes teóricas que proporcionam diferentes tratamentos ao sentido e sua construção. O que nos propusemos a realizar nessa atividade foi a de ler um texto a partir de uma dessas teorias, a Semiótica, que foi proposta por Greimas. Nela a significação ocorre por meio de soma de leituras o sentido não é pronto e acabado, mas construído de acordo com as possíveis leituras que se pode fazer de um texto. Desse modo, ler um texto na perspectiva semiótica é tratar justamente dos fios, ou melhor, dos níveis que constituem o sentido: desde o mais superficial até o mais profundo em que se revelam as oposições que sustentarão as possíveis significações reiteradas no texto por meio de processos isotópicos figurativos e temáticos. E essa possibilidade de leitura de textos verbais escritos é de grande valia para os trabalhos em sala de aula, uma vez que construído um percurso de leitura é possível trabalhar como ocorre a significação, ou nos termos de Barros, como o texto diz o que diz, fato esse que ajuda e muito o trabalho cotidiano com o texto no espaço escolar. REFERÊNCIAS BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria Semiótica do Texto. 4 ed. São Paulo: Ática, BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF, CORTINA, Arnaldo ; MARCHEZAN, Renata Coelho.In. BENTES, Anna Christina.; MUSSALIN, Fernanda. Introdução à Lingüística: fundamentos epistemológicos v. 3. São Paulo: Cortez, FIORIN, José Luiz. Elementos de Análise do Discurso. São Paulo: Contexto/Edusp, 1989 (Série Repensando a Linguagem). GREIMAS, Algirdas Julien e COURTÉS, Joseph. Dicionário de Semiótica. São Paulo: Cultrix, Impresso na Editora Pensamento. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais Língua Portuguesa. In -Acesso em janeiro de acesso em 19/12/ acesso em 05/01/2007 Revista Trama - Volume 4 - Número 7-1º Semestre de

12 ANEXO Cidadão Tá vendo aquele edifício moço Ajudei a levantar Foi um tempo de aflição, era quatro condução Duas pra ir, duas pra voltar Hoje depois dele pronto Olho pra cima e fico tonto Mas me vem um cidadão E me diz desconfiado Tu tá aí admirado ou tá querendo roubar Meu domingo tá perdido, vou pra casa entristecido Dá vontade de beber E pra aumentar meu tédio Eu nem posso olhar pro prédio que eu ajudei a fazer Tá vendo aquele colégio moço Eu também trabalhei lá Lá eu quase me arrebento Fiz a massa, pus cimento, ajudei a rebocar Minha filha inocente vem pra mim toda contente Pai vou me matricular Mas me vem um cidadão: Criança de pé no chão aqui não pode estudar Essa dor doeu mais forte Por que é que eu deixei o norte Eu me pus a me dizer Lá a seca castigava, mas o pouco que eu plantava Tinha direito a comer Tá vendo quela igreja moço, onde o padre diz amém Pus o sino e o badalo, enchi minha mão de calo Lá eu trabalhei também Lá foi que valeu a pena, tem quermesse, tem novena E o padre me deixa entrar Foi lá que Cristo me disse: Rapaz deixe de tolice, não se deixe amendrontar Fui eu quem criou a terra Enchi o rio, fiz a serra, não deixei nada faltar Hoje o homem criou asas e na maioria das casas Eu também não posso entrar Composição: Lucio Barbosa 32 Revista Trama - Volume 4 - Número 7-1º Semestre de

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