ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Modelos psicológicos e fases do desenvolvimento da criança

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1 ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Modelos psicológicos e fases do desenvolvimento da criança Curso: Técnico/a de Ação Educativa (761175) Carga Horária: 50 horas (33 aulas de 90 m + 1 aula de 30 m) Objetivos: Reconhecer os fatores que influenciam o desenvolvimento da criança; Enunciar os modelos psicológicos do desenvolvimento da criança; Identificar as várias etapas do desenvolvimento infantil. Psicologia: - A Psicologia é a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano relativamente a ele próprio, aos outros e ao mundo em geral, tentando compreender as suas estruturas mentais. - O termo Psicologia deriva das palavras gregas Psiquê ( alma ) e Logia ( estudo de ). - A Psicologia não e hoje apenas a ciência da alma, mas também do comportamento e da experiência, pois o corpo e a mente não são separados, e um exerce influência sobre o outro. - Tem vários ramos. 1. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO - Ramo da Psicologia que se dedica ao estudo das transformações que ocorrem desde a fecundação ate à morte. - A Psicologia do desenvolvimento, tem como finalidade estudar (compreender) a interação entre os processos físicos, psicológicos e o meio ambiente (contextos), assim como as etapas de crescimento, a partir da conceção até ao final da vida de um sujeito. O que muda ao longo da vida e porquê? O que é inato e o que é adquirido. A Psicologia do Desenvolvimento tem várias vertentes, mas há algumas que são, tendencialmente, mais estudadas: 1

2 Desenvolvimento cognitivo: mudança nos processos de pensamento, memória e capacidades de raciocínio. Desenvolvimento motor ou físico: mudanças na altura e peso, aquisição e perda de habilidades motoras grossas e finas, etc.. Desenvolvimento percetivo: mudanças da visão e na audição, principalmente. Desenvolvimento da linguagem. Desenvolvimento moral. Desenvolvimento psicossexual. Desenvolvimento do comportamento social e da personalidade: alterações no autoconceito, identidade de género, relacionamentos interpessoais, etc.. Desenvolvimento emocional. Objeto de estuda da Psicologia do Desenvolvimento: - O objetivo da psicologia do desenvolvimento é colocar como objeto de estudo o ser humano na sua permanente evolução. - Para isso, são abordadas nesta psicologia, a infância, a adolescência, a fase adulta e a velhice, nos seus processos biológicos, mas também psicológicos. - Todas as fases de desenvolvimento têm as suas características. Bebé - construção das defesas / desenvolvimento da capacidade motora (gatinhar, sentar, equilíbrio, andar/desenvolvimento dos 5 sentidos / diversificação alimentar / dentição / crescimento muito rápido/exploração do mundo através da boca Infância - aprender a falar / consciência da própria identidade / fase de intensa aprendizagem através da brincadeira / exploração / novos círculos sociais / formação de memórias / personalidade começa a definir-se / desenvolvimento moral / capacidades físicas cada vez mais apuradas / autonomia Adolescência - grandes mudanças corporais / aumento da massa muscular / facilidade em manter o peso / atração sexual / capacidade reprodutiva / formação de caráter e da personalidade / rebeldia / conflito geracional / capacidades cognitivas atingem o auge / questionamento das normas do adulto / instabilidade emocional Adulto - reconstituição óssea / constituição de família / maior responsabilidade / percurso profissional /amadurecimento / estabelecimento de relações 2

3 estáveis / educação das próximas gerações / foi atingido o pico máximo da forma física Meia-idade - perda de massa óssea / aparecimento das primeiras rugas (flacidez da pele) / secura nos olhos / redução da capacidade de gastar calorias e por consequência aumento de peso / menopausa/stresse / cabelos brancos / andropausa / hipertensão / diabetes / AVC / doenças pulmonares / arteriosclerose / perda da capacidade de focar ao perto. / Síndrome do ninho vazio / aparecimento dos netos / desacelerar Idoso aposentação / perda de sensibilidade dos 5 sentidos / osteoporose / a audição é o ultimo sentido a perder antes de falecer / perda de mobilidade / perda de massa óssea e muscular / agravação da elasticidade e hidratação da pele / necessidade de sono reduzida / alterações em alguns processos de memória, sobretudo de curto prazo / pode haver alguma perda de autonomia / preparação ou antecipação da morte / o idoso é um adulto em plenos direitos. 2 - MODELOS PSICOLÓGICOS DO DESENVOLVIMENTO 2.1 Teoria psicanalítica (Freud Império Austríaco - Londres) Psicanalise. Conceitos-chave A teoria psicanalítica tem como objetivo descrever o funcionamento e desenvolvimento da mente humana. Esta teoria assenta nos seguintes pressupostos: (As palavras a bold são palavras que Freud usa na sua teoria) 3 O homem é influenciado pelos aspetos inconscientes da sua personalidade; Estes aspetos quando emergem desencadeiam um conflito interior que provoca um sentimento de angústia no indivíduo; Os mecanismos de defesa (do Ego) são processos psíquicos mobilizados para fazer face a esta angústia; Este conflito pode ser caracterizado como uma luta entre duas forças opostas, onde o que está em causa é a obtenção do prazer ( Princípio do Prazer); A Líbido pode ser definida como a energia sexual que nos move em busca do prazer, ou seja, da satisfação de um desejo (também definido por pulsão), no sentido mais amplo e não exclusivamente genital; O individuo, desde o seu nascimento, move-se em direção ao mundo com o objetivo de se relacionar e satisfazer as suas necessidades, ou

4 seja, obter prazer, através de determinadas zonas corporais, também designadas por zonas erógenas. A Líbido é organizada em torno dessas zonas erógenas, que vão variando ao longo do desenvolvimento. Objeto de estudo da psicanálise: O objeto de estudo da Psicanálise é o psiquismo humano, ou seja, conjunto de características psicológicas de um individuo, ou o conjunto de fenómenos psíquicos e processos mentais; É importante salientar que o objeto de estudo da Psicanálise (psiquismo humano) não se limita à zona consciente que podemos conhecer através da introspeção; Para Freud, o psiquismo humano está dividido em áreas distintas, isto é, espaços (tópicas) a que correspondem características e formas de funcionar diferentes; Freud formulou duas tópicas, isto é, duas teorias sobre a constituição do aparelho psíquico: a 1ª tópica e a 2ª tópica. 4 A PRIMEIRA TÓPICA: Na primeira tópica, Freud distingue três instâncias: -Consciente - Subconsciente ou pré-consciente - Inconsciente Para tornar mais compreensível a sua teoria, compara estas zonas a um iceberg. O inconsciente seria a zona de maior dimensão do psiquismo. Ao consciente, corresponderia apenas uma pequena zona. Os materiais do pré-consciente (ou subconsciente) podem aceder à consciência. Freud atribui um grande significado à sexualidade. As pulsões e os desejos sexuais são o material dominante do Inconsciente, que influenciam de forma determinante o comportamento. SEGUNDA TÓPICA: As três estruturas que constituem a personalidade:

5 Id, Ego e Superego, Id (infra-eu) Zona inconsciente, primitiva, instintiva a partir da qual se formam o Ego e o Superego; Existe desde o nascimento e é constituída por pulsões, instintos e desejos completamente desconhecidos; Está desligado do real, não se orientando, portanto, por normas ou princípios morais, sociais ou lógicos; Rege-se pelo Princípio do prazer, que tem como objetivo a realização, a satisfação imediata dos desejos e pulsões. Grande parte destes desejos são de natureza sexual. É o reservatório da Líbido - energia das pulsões sexuais. Ego (eu) Zona fundamentalmente consciente que se forma a partir do Id no 1º ano de vida; Rege-se pelo Princípio da realidade, orientando-se por princípios lógicos (racionais) e decidindo quais os desejos e impulsos do Id que podem ser realizados; É o mediador entre as pulsões inconscientes e as exigências do meio, do mundo real; Tem de gerir as pressões que recebe do Id e as que recebe do Superego. Superego (super-eu) Zona do psiquismo que corresponde à interiorização das normas, dos valores sociais e morais; Resulta do processo de Socialização da interiorização de modelos como os pais, professores e outros adultos; É a componente ética e moral do psiquismo; Pressiona o Ego para controlar o Id; Forma-se entre os 3 e os 5 anos. Consciente Pré-consciente/ Superego Ego Inconsciente/ Id 5 FASES DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL: 1. Estádio oral (0-12/ meses) 2. Estádio Anal (18 meses - 2/3 anos)

6 3. Estádio Fálico (3 anos - 5/6 anos 4. Estádio da Latência (entrada na escola- puberdade) 5. Estádio Genital (a partir da puberdade) Fase oral Corresponde, mais ou menos, ao primeiro ano e meio de vida; Ao nascer, o órgão que a criança traz mais desenvolvido é a boca. É através desta zona que a criança satisfaz todas as suas necessidades, tanto alimentares como afetivas; Zona erógena: a boca. Fase anal Estende-se do ano e meio até ao fim do uso das fraldas; Fase marcada pela aquisição do controlo dos esfíncteres (urinário e anal); Este treino da higiene pode durar de 1 a 3 anos; Zona erógena: a anal. Fase fálica Estende-se desde o fim do uso da fralda até a entrada na escola; A curiosidade em torno dos órgãos genitais aumenta; A masturbação torna-se frequente e natural; Surge a preocupação quanto às diferenças sexuais; É comum que, nesta fase a criança assuma comportamentos exibicionistas; Fase caraterizada pelo aparecimento do conflito Edipiano/Electriano; Em ambos os géneros, verifica-se um sentimento de inveja do pénis ; Zona erógena: órgãos sexuais. Fase de latência Significa pausa, interrupção, interregno, intervalo; Vai da entrada na escola até à adolescência; A Líbido é canalizada para as realizações intelectuais e sociais, através do mecanismo de defesa do Ego mais evoluído, que é a Sublimação. Fase genital 6

7 A partir da adolescência; Estabelece-se um equilíbrio entre o amor e o Trabalho, ou seja, a Libido é canalizada para ambos os aspetos que caraterizam a vida humana; O individuo obtém prazer das suas realizações profissionais e da sua sexualidade; Fase em que o prazer é vivenciado de uma forma partilhada, bi-partida; Desenvolvem-se relações estáveis, duradouras, maduras e responsáveis. 2.2 Teoria da Maturação (Arnold Gesell Norte Americano) Americano, nasceu em 1880 e faleceu em 1961, com 80 anos; Filho de um fotógrafo e de uma professora, começou ele próprio por ser professor e psicólogo, tirando entretanto o curso de medicina; Desde cedo se interessou pelo desenvolvimento infantil: 1º pelo atípico, e posteriormente pelo normal. Nos seus estudos, recorreu a registos de vídeo e a espelhos unidirecionais (tipo espelho da polícia); Este psicólogo americano começou por estudar crianças com dificuldade de desenvolvimento, mas cedo percebeu que é necessária a compreensão do desenvolvimento normal para se compreender um desenvolvimento anormal; Foi pioneiro na sua metodologia de observação do comportamento, e portanto, foi um dos primeiros a implementar o estudo quantitativo do desenvolvimento humano, do nascimento até a adolescência. (Ou seja observou milhares de crianças); Realizou uma descrição detalhada do desenvolvimento da criança; realça, com base em pesquisas rigorosas e sistemáticas, o papel do processo de maturação no desenvolvimento; Gesell e seus colaboradores, caraterizam o desenvolvimento segundo quatro dimensões comportamentais: motora, verbal, adaptativa e social. Nessa perspetiva, caberia um papel decisivo às maturações: nervosa, muscular e hormonal no processo de desenvolvimento; Estas sequências ou fases são relativamente estáveis e como tal, é possível prever os comportamentos e capacidades que a criança desenvolve em cada uma delas; As diferenças individuais são determinadas geneticamente e pouco se devem à influência do meio, admitindo-se, no entanto, que cada criança tem o seu próprio ritmo e que este aspeto pode criar margens de variação dentro de cada faixa etária. 7

8 PAPEL DAS INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS Não alterando, no entanto, o tipo de capacidades que a criança estava programada a desenvolver; Podemos assim concluir que o ambiente influência o comportamento, mas não o determina. DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE Gesell define o tipo de personalidade de um indivíduo tendo em conta o seu físico ou somático; Segundo este autor existem 3 tipos somáticos básicos, com uma personalidade própria. Tipos somáticos básicos: ENDOMORFO Indivíduo gordo ou roliço que se exercita para comer; Retira prazer, sobretudo, do que come; O seu lema de vida é viver para comer. MESOMORFO Indivíduo de ombros largos, solidamente constituído com um corpo atlético, que come para se exercitar; Retira prazer da atividade competitiva; O seu lema de vida é vivo para me exercitar e competir. ECTOMORFO Indivíduo com uma estrutura delgada, aparência frágil, angulosa, de ombros caídos, com pernas e braços finos; Exercita-se e come para estar atento, observar, escutar e refletir; O seu lema é como para viver. Áreas do comportamento analisadas por Gesell dos 0 aos 5 anos: Motora (postura, locomoção e preensão); Linguagem (todas as formas de comunicação desde os gestos, sons e palavras); Pessoal-social (reações individuais aos outros indivíduos e ao meio envolvente); 8

9 Adaptativa (capacidade para apreender elementos significativos de uma dada situação e de utilizar as experiências passadas e presentes na adaptação a novas situações. A partir dos 5 anos: Atividade motora (atividade corporal no seu todo); Higiene pessoal (alimentação, sono, banho, vestir, saúde ); Expressão emocional (atitudes afetivas); Receios e sonhos; Eu e o sexo; Relações interpessoais (com a família direta e com os seus pares); Hobbies e passatempos; Escola (desenvolvimento académico e comportamento); Sensibilidade moral (censuras, reações a castigos e elogios, sentimentos do bem e do mal); Perspetiva filosófica (utilização do pensamento abstrato, ou seja, capacidade de refletir sobre questões não palpáveis como: a vida e a morte, o amor ). FASES DO DESENVOLVIMENTO Para Gesell, sobretudo no 1ºano de vida, é crucial o desenvolvimento da inteligência, da afetividade e das relações sociais; Qualquer perturbação nesta fase, se não for detetada atempadamente, poderá colocar em causa o desenvolvimento de determinadas capacidades no decorrer das fases posteriores do desenvolvimento Teoria do ciclo vital (Erik Erikson Alemão) Erikson começou por analisar o desenvolvimento humano de uma perspetiva psicanalítica; No entanto, desviou o foco da sua teoria do Id para o Ego e introduziu um novo aspeto: a influência do contexto sociocultural; Freud falava de conflitos inconscientes; Erikson, por sua vez, fala de crises psicossociais; Segundo este autor, o indivíduo, ao longo do seu ciclo de vida, vai atravessando várias crises do ego, que lhe vão permitir (re)construir uma noção de identidade; Crise, etimologicamente, significa transformação; 9

10 É um momento critico, na evolução de um indivíduo, pois corresponde ao período mais favorável para desenvolver uma capacidade, ou de fazer uma aquisição; Na teoria de Erikson, pode-se traduzir no desenvolvimento de um sentimento de ou sentido de. A crise em Erikson A resolução positiva de uma crise psicossocial confere ao indivíduo um sentimento positivo que reforça a sua noção de identidade; Pelo contrário, uma resolução negativa provocará sentimentos de frustração e de fracasso, fragilizando o Ego; Outra das nuances que podemos encontrar, relativamente à teoria freudiana, é que Erikson defende que estas construções de identidade, que elaboramos desde a infância, não são totalmente fixas, ou seja, uma crise mal resolvida pode ser parcialmente alterada em fases posteriores do desenvolvimento; O ciclo de vida, segundo este autor, está dividido em 8 estádios, designados por estádios de desenvolvimento psicossocial, ao longo do qual o autor traça o plano de vida. Este aspeto também é designado por Princípio epigenético (Epigénese). Epistemologia - Ciência que estuda o conhecimento humano. 2.4 Teoria cognitiva (Jean Piaget Suiça) Epistemologia genética Segundo esta teoria, o desenvolvimento cognitivo resulta da interação entre fatores internos do individuo (biólógicos/hereditários) e fatores externos (meio envolvente) sendo o 1º conjunto de fatores determinantes no processo de construção do conhecimento desde as suas formas mais elementares (esquemas sensório-motores) até aos níveis superiores (esquemas frontais); O ênfase dado à componente humana (à componente biológica) faz de Piaget um maturacionista, visto que, tal como outros autores, este acredita que o amadurecimento do organismo (maturação neurológica, muscular e hormonal) permite uma interação cada vez mais complexa com o meio envolvente e, por conseguinte, uma adaptação mais ajustada à realidade. Conceitos-chave: Hereditariedade Para Piaget, a inteligência não se herda, constrói-se; 10

11 Ao nascer, trazemos uma série de estruturas biológicas (sensoriais e neurológicas), que ao amadurecer e em contato com o meio, nos vão permitir construir uma serie de estruturas mentais ou esquemas. Esquema Estrutura de pensamento ou ação que se desenvolve a partir das estruturas biológicas do indivíduo, com o intuito de organizar e dar respostas cada vez mais adequadas aos estímulos provenientes do meio ambiente. Existem esquemas simples e complexos que podem referir-se a: Ações motoras/comportamento (ex. esquema de sucção); Representações mentais/imagens interiorizadas (ex. esquema de representação mental da mãe; Estratégias mentais de resolução de problemas (ex. esquemas para a resolução de uma equação). Estas estruturas são dinâmicas, pois vão sofrendo modificações (ao nível do conteúdo) ao longo da vida do indivíduo, permitindo-lhe uma adaptação cada vez mais eficaz às exigências do meio. Adaptação, Assimilação e Acomodação O meio ambiente coloca o indivíduo constantemente à prova, provocando-lhe um estado de desequilíbrio. Para fazer face a este desequilíbrio e dar uma resposta cada vez mais adaptada às solicitações do meio, Piaget considera que recorremos a dois processos complementares: Assimilação e Acomodação. SUJEITO INTERAÇÃO MEIO 11 D E SI Q U IL I B R I O

12 ASSIMILAÇÃO PROCESSOS COMPLEMENTARES A D A P T A Ç Ã O ACOMODAÇÃO REEQUILÍBRIO ASSIMILAÇÃO: Incorporação de um elemento novo, a um esquema já formado. Ou seja, quando a criança tem novas experiencias (vê/ouve/experimenta coisas novas) ela tenta adaptar esses novos estímulos às estruturas cognitivas que já possui. (Da experiencia à mente). ACOMODAÇÃO: Modificação dos esquemas em função da situação. Quando a criança não consegue assimilar um novo estímulo, isto é, não existe uma estrutura cognitiva que assimile este novo estímulo. Diante desse impasse, restam apenas duas saídas: ou criar um novo esquema ou modificar um esquema já existente. Ambas as ações resultam numa mudança na estrutura cognitiva. EQUILÍBRIO: O equilíbrio pode ser definido como um processo a partir do qual o indivíduo organiza as suas estruturas mentais de uma forma coerente, com a finalidade de se adaptar à realidade. Períodos ou estágios de desenvolvimento: 12 O desenvolvimento pode ser definido, segundo Piaget, como um processo de equilibração progressiva, através do qual o indivíduo vai organizando os estímulos a que é sujeito; Piaget definiu quatro estádios, correspondentes a quatro faixas etárias, e caraterizados por determinadas aquisições mentais. Período sensório-motor (0/2 anos)

13 13 Período marcado pela aquisição de esquemas sensórios-motores, que irão permitir ao bebé uma organização inicial dos estímulos ambientais e uma exploração deliberada do mundo exterior; Carateriza-se por uma inteligência sensorial, porque o bebé capta todas as informações que recebe através dos sentidos, e motora, porque o bebé se exprime quase exclusivamente através de movimentos sobre o mundo/objetos; Egocentrismo inconsciente e integral; Por volta dos 9 meses, outra das aquisições deste período é a noção de permanência do objeto, ou seja, a criança procura um objeto escondido porque desenvolve a noção de que este continua a existir mesmo quando não o vê. Período pré-operatório (2/6 anos) Período marcado pela aquisição de esquemas simbólicos, ou seja, pela capacidade de representar simbolicamente objetos, situações ou pessoas de diferentes formas, tais como: - utilizar um objeto como se fosse outro (ex. utilizar uma caixa como se fosse um telemóvel ou um carro); - representar uma situação (brincar Às casinhas, aos médicos, aos bombeiros); -utilizar a palavra para representar uma pessoa, situação ou objeto linguagem e símbolo; A aquisição da Linguagem, função semiótica (uso de símbolos para representar a realidade); A função simbólica manifesta-se pela Linguagem, jogo simbólico (faz de conta), imagem mental e desenho; Egocentrismo; Explicações animísticas: atribuir caraterísticas humanas a objetos, animais ou plantas (ex. a boneca está com sono); Explicações artificialistas: atribuir causas humanas aos fenómenos naturais (ex. a chuva é alguém que está a regar as nuvens); Socialmente, começa a observar-se um progressivo desligamento da família. O interesse por crianças da mesma idade aumenta, no entanto, nas brincadeiras observa-se que elas estão juntas, mas não interagem verdadeiramente - monólogo coletivo e ausência de liderança. A linguagem: - falar dela própria na 3ª pessoa do singular (ex. a Ana não quer a sopa ); - verbalizar em voz alta o que está a fazer no decorrer de uma atividade (ex. o bebé está a arrumar os brinquedos );

14 Erros ao nível da noção de conservação de quantidade, peso, massa e volume - pensamento intuitivo (ex. dos copos com líquido, da plasticina). Período das operações concretas (7/12anos) Período marcado pela aquisição de esquemas concetuais verdadeiros; Declínio do egocentrismo intelectual; Aumento do pensamento lógico sobre acontecimentos concretos; Aquisição da noção de conservação e de reversibilidade; Resolver determinadas situações sem recorrer a ações físicas; Ao nível da linguagem, observa-se um gradual declínio do egocentrismo; Socialmente, formam-se grupos, reconhecem regras e lideranças; Desenvolvimento do pensamento lógico: aquisição de conceitos e capacidades de realizar operações mentais, mas apenas perante os objetos e/ou situações; Capacidade de fazer seriações e classificações. Período das operações formais (a partir dos 12 anos) Período marcado pela aquisição de esquemas mentais abstratos e pela capacidade de refletir acerca do próprio processo de pensamento; Raciocínio hipotético-dedutivo; A linguagem está desenvolvida permitindo discussões lógicas e que cheguem a conclusões Teoria cognitiva (Jerome Bruner Americano ) Instrumentalismo evolucionista Bruner, tal como Piaget, defendia que o desenvolvimento cognitivo se processava através do amadurecimento do organismo (maturacionista) e da interação do sujeito com o meio ambiente (construtivista). O homem necessita de técnicas que lhe permitam evoluir ou desenvolver-se. Estas técnicas de elaboração da informação permitem ao individuo traduzir as experiências proporcionadas pelo meio, em sistemas de 14

15 representação que estejam ao seu dispor, tendo em conta a fase de desenvolvimento e o contexto cultural em que se encontra; Para Bruner, o desenvolvimento cognitivo, ou a passagem por estas etapas, pode ser acelerado se a criança se desenvolver num meio cultural e linguístico rico e estimulante; Estes sistemas de representação correspondem às etapas do desenvolvimento definidas por Bruner: - Respostas motoras - Representação icónica - Representação simbólica ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO 1ª ETAPA: respostas motoras (0/3 anos) A criança utiliza a ação como meio privilegiado de representação da realidade; Conhece o que manipula. 2ª ETAPA: representação icónica (3/9 anos) A criança realiza uma representação visual da realidade; Utiliza as imagens que recolhe do meio exterior. 3ª ETAPA: representação simbólica (a partir dos 10 anos) A criança representa a realidade através da linguagem. A manipulação dos símbolos permite não só desenvolver a capacidade para realizar a leitura da realidade, como também para transformar essa realidade; Para Bruner, o desenvolvimento cognitivo passa por uma construção progressiva da realidade, passando pelas diferentes formas de representação. (Nota: teoria dos construtivistas: a realidade não existe; somos nós que a construímos) Teoria Cognitivo-social (Lev Vygotsky Russo) A Aprendizagem desenvolve-se por um processo de mediação em que o adulto assume o papel de facilitador. O desenvolvimento cognitivo 15

16 realiza-se através das interações sociais e dos instrumentos utilizados com o intuito de construir uma representação da realidade; Distingue dois tipos de instrumentos quando fala de desenvolvimento: - instrumentos reais: canetas, papel, cadeiras... - instrumentos simbólicos: linguagem, sistemas matemáticos, símbolos Segundo Vygotsky, a criança organiza as suas experiências e constrói a sua representação do mundo através do meio e da linguagem. (Para Vygotsky, é a linguagem que permite que a criança desenvolva, ou seja, é um meio de desenvolvimento). Pressupostos que justificam as influências socioculturais: O desenvolvimento não pode ser separado do contexto social; A cultura afeta a forma como pensamos e o que pensamos; Cada cultura tem o seu próprio impacto; O conhecimento depende da experiência social. Zona de desenvolvimento proximal (ZDP) Intervalo entre a resolução de problemas assistida e individual; Adulto assume o papel de mediador favorecendo a aprendizagem da criança. ZDP Zona de desenvolvimento atual Zona de desenvolvimento potencial Pensamento e linguagem Para Vygotsky, a Linguagem não tem apenas a função básica de comunicação, permitindo a interação social, mas também tem a função de organização do pensamento. O desenvolvimento desta capacidade passa por 3 fases: 1ª Fase: linguagem social 16

17 Função meramente comunicativa. 2ª Fase: linguagem egocêntrica (por volta dos dois anos) Representa a fase de transição entre a função comunicativa e a intelectual; Nesta fase, os pensamentos são oralizados no decorrer de uma atividade, não com o intuito de interagir, mas com a finalidade de organizar os pensamentos e solucionar determinados pensamentos; A curiosidade infantil é um dos aspetos mais marcantes, tal como o enriquecimento do vocabulário. 3ª Fase: discurso interior Fase em que as crianças adquirem a capacidade de pensar nas palavras sem necessariamente verbalizá-las; O pensamento nesta fase tem por função criar ligações e resolver problemas de uma forma abstrata. Verifica-se por vezes, um desfasamento entre aquilo que se pensa e o significado das palavras. Esta situação leva a que o indivíduo tenha de realizar um maior esforço na sentido de transmitir o conteúdo do seu pensamento. Analisando estas fases, concluímos que o autor considera que o desenvolvimento ocorre sempre a dois níveis: Nível interpessoal: a criança em contato com o meio. Nível intrapessoal: a criança entra em contato com ela própria. Vygotsky analisou ainda a esfera motivacional do pensamento, concluindo que as nossas motivações, interesses, necessidades, sentimentos e emoções têm uma influência preponderante no que pensamos, no que dizemos e na forma como o dizemos. Fatores que condicionam o desenvolvimento infantil Hereditariedade Genética Maturação Vs Meio ambiente Educação Aprendizagem 17

18 Gesell - Pacote genético Freud - Meio ambiente (família) Erikson Piaget Bruner Vygotsy Meio social; Tipo de família (monoparentais, homoparentais, famílias numerosas); Nível socioeconómico; Cultura; Contextos de educação formal; Política(s); Diferenças inter-individuais (são as diferenças que se tornam visíveis quando vamos crescendo). 18

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