(do grego aisthésis: percepção, sensação)
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- Gonçalo Martins de Figueiredo
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1 Estética e istória da arte H
2 Estética (do grego aisthésis: percepção, sensação) Segundo a filosofia tradicional a estética é um ramo da filosofia que tem por objeto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Para onde os sentidos são direcionados, uma reflexão sobre as manifestações do belo natural e o belo artístico. A palavra Estética foi empregada para se referir à arte, pela primeira vez, pelo filósofo alemão Alexander Baumgarten por volta de 1750, com o significado de Ciência do Conhecimento Sensitivo, isto é, ciência da faculdades sensitivas humanas, investigadas em sua função cognitiva particular, cuja perfeição consiste na captação da beleza e das formas artísticas.
3 Estética A noção de estética, quando formulada e desenvolvida nos séculos XVIII e XIX, pressupunha: 1. que a arte é produto da sensibilidade, da imaginação e da inspiração do artista e que sua finalidade é a contemplação; 2. que a contemplação, do lado do artista, é a busca do belo (e não do útil, nem do agradável ou prazeroso) e, do lado do público, é a avaliação ou o julgamento do valor de beleza atingido pela obra; 3. que o belo é diferente do verdadeiro.
4 Teoria funcionalista da Estética Se uma coisa for feita para funcionar bem, se a sua construção se apropriar exatamente à tarefa que lhe cabe executar, essa coisa será bela. Os significados que esta teoria deu origem: 1. Quando dizemos que uma coisa é bela queremos dizer que ela foi bem feita para determinado fim, mas não implica, necessariamente que ela é boa de se olhar ou que possui beleza de aparência no sentido estético; 2. No prazer intelectual adquirido ao demonstrar uma questão matemática ou de cunho filosófico, essa beleza do propósito não obrigatoriamente, na teoria, não se nos apresenta como uma beleza perceptível da aparência; 3. O funcionalismo no sentido da adequação a um propósito pretendido é uma garantia de beleza visual. 4. A adequação a um propósito só será garantia de beleza se a adequação for visível e aparente (Por ex.: Uma forma aerodinâmica). 5. A adequação ao propósito é a condição de que alguma coisa seja bela, mas não é, em si mesma, garantia de beleza.
5 O Belo Platão A beleza de um objeto depende da maior ou menor comunicação que ele tem com uma Beleza superior, absoluta, divina, única Beleza verdadeira, que subsiste, por si só, no mundo suprasensível das Essências. O belo é o bem, a verdade, a perfeição; existe em si mesma, apartada do mundo sensível, residindo, portanto, no mundo das idéias. A idéia suprema da beleza pode determinar o que seja mais ou menos belo. Platão foi o primeiro a formular explicitamente a pergunta: O que é o Belo? O belo é identificado com o bem, com a verdade e a perfeição. A beleza existe em si, separada do mundo sensível. Uma coisa é mais ou menos bela conforme a sua participação na ideia suprema de beleza. Neste sentido criticou a arte que se limitava a "copiar" a natureza, o mundo sensível, afastando assim o homem da beleza que reside no mundo das ideias.
6 O Belo Aristóteles A beleza de um objeto depende da ordem ou harmonia que existe entre suas partes. O belo é inerente ao homem, afinal, a arte é uma criação particularmente humana e, como tal, não pode estar num mundo apartado daquilo que é sensível ao homem. A beleza de uma obra de arte é assim atribuída por critérios tais como proposição, simetria e ordenação, tudo em sua justa medida. Separa todavia a beleza da arte. Muitas vezes a fealdade, o estranho ou o surpreendente converte-se no principal objectivo da criação artística. Aristóteles distingue dois tipos de artes: a) as que possuem uma utilidade prática, isto é, completam o que falta na natureza. b) As que imitam a natureza, mas também podem abordar o que é impossível, irracional, inverosímil (que não parece verdadeiro).
7 O Belo Santo Agostinho concebeu a beleza com o todo harmonioso, com unidade, número, igualdade, proporção e ordem. A beleza do mundo não é mais do que reflexo da suprema beleza de Deus, de onde tudo emana. A partir da beleza das coisas, podemos chegar à beleza suprema (a Deus). São Tomas de Aquino identificou a beleza com o Bem. As coisas belas possuem três características ou condições fundamentais: a) integridade ou perfeição (o inacabado ou fragmentário é feio); b) a proporção ou harmonia (a congruência das partes); c) a claridade ou luminosidade.
8 O Belo Immanuel Kant Desloca a beleza do objeto para o sujeito. Para discernir se uma coisa é bela ou não, nós não relacionamos a representação a seu objeto, mediante o entendimento, para o conhecer, mas ao sujeito e aos sentimento de prazer ou desprazer que ele experimenta, mediante a imaginação, aliada, talvez, ao entendimento. O juízo de gosto não é, pois, um juízo de conhecimento; portanto, ele não é lógico, mas sim estético, entendendo-se por isto aquilo cujo fundamento determinante só pode ser subjetivo. Crítica do Juízo
9 Venus e Adonis - Rubens
10 O Belo Theodor Adorno "Os antagonismos não resolvidos da realidade retornam às obras de arte como os problemas imanentes de sua forma". Em um contexto marcado por conflitos, para uma perspectiva que se afasta do idealismo e da metafísica, a obra de arte pode interiorizar os conflitos e elaborá-los como experiência estética. A obra de arte, ao provocar choques, perturbações, transtornos de percepção, estará evocando o necessário estranhamento que deve reger as condições de percepção da realidade social, uma vez que esta se constitui como antagônica, dotada de impasses não resolvidos que se potenciam constantemente. Teoria Estética
11 Bruegel - Os mendigantes
12 Os amantes - Renne Magritte
13 Guernica - Pablo Picasso
14 Goya - Três de Maio
15 Dali - Metamosfose de Narciso
16 História da arte O termo História da Arte costuma designar o conjunto das obras de uma época, país ou escola das artes visuais. A arte é a expressão máxima do momento, seja ele histórico ou pessoal. Os historiadores de arte procuram determinar os períodos que empregam um certo estilo estético por 'movimentos'. A arte registra as idéias e os ideais das culturas e etnias, sendo, assim, importante para a compreensão da história do Homem e do mundo.
17 Arte do Paleolítico Arte do Neolítico Arte rupestre Arte da Pré-História Arte da Assíria Arte da Babilônia Arte da Pérsia Arte da antiguidade Arte da Mesopotâmia Arte da Suméria Arte do vale do Nilo Arte egípcia Arte celta Arte celta Arte germânica Arte germânica Arte egeia Arte cicládica Arte minóica Arte micénica Arte fenícia Arte fenícia
18 Arte etrusca Arte grega Arte helenística Arte romana Arte da Antiguidade Clássica Arte paleocristã Arte do cristianismo
19 Arte da Idade Média Arte islâmica (Arte mourisca) Arte bizantina Arte pré-românica Arte dos povos germânicos Arte visigótica Arte hibérnico-saxónica Arte anglo-saxónica Arte merovíngia Arte carolíngia Arte otoniana arte românica Arte gótica Arte manuelina Arte do Renascimento à modernidade Renascimento Maneirismo Barroco Rococó Neoclassicismo Academicismo Romantismo Pré-rafaelitas e Nazarenos
20 Arte moderna Naturalismo Realismo Impressionismo Pós-impressionismo Pontilhismo Divisionismo Simbolismo Decadentismo Art nouveau Arts & crafts Expressionismo Fovismo Die Brücke Der Blaue Reiter Cubismo Abstraccionismo Construtivismo russo De Stijl Bauhaus Suprematismo Realismo socialista Futurismo Dadaísmo Surrealismo
21 Pós-modernidade Pop art Op art New Data Minimalismo Neoconcretismo Arte conceptual Happening Performance Instalações Land art Realismo socialista Arte contemporânea
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