Prof. João Maria Soares UERN/DF/Mossoró

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Prof. João Maria Soares UERN/DF/Mossoró E-mail: joaomsoares@gmail.com"

Transcrição

1 Prof. João Maria Soares UERN/DF/Mossoró

2 1. Estrutura cristalina redes de Bravais 2. Principais estruturas cristalinas 3. Sistemas cristalinos 4. Simetria e grupos de simetria 5. Grupos pontuais e espaciais 6. Fenômeno da difração de raios-x 7. Lei de Bragg SUMÁRIO 8. Planos cristalinos 9. Difratômetro de raios-x: fundamentos e operação 10. Obtenção e indexação de um difratograma de raios-x 11. O refinamento de Rietveld 12. MAUD para refinamento de difratogramas de raios-x

3 Refinamento Rietveld O refinamento Rietveld é uma técnica desenvolvida por Hugo Rietveld para o uso na caracterização de materiais cristalinos. A difração de nêutrons e de raios-x de amostras em pó resulta num padrão caracterizado por picos intensos em determinadas posições. A altura, a largura e a posição destes picos podem ser usadas para determinar muitos aspectos da estrutura dos materiais. O método de Rietveld usa a aproximação dos mínimos quadrados para refinar um perfil de linha teórico até que combine com o perfil medido.

4 Programa MAUD (Material Analysis Using Diffraction) Escrito em Java pode rodar no Windows, Linux, MacOSX Fácil de usar Desenvolvido para análise Rietveld, suporta vários espectros simultâneos, assim como técnicas/instrumentos diferentes Análise quantitativa de fases Análise microestrutural (incluindo tamanho-tensão, anisotropia e distribuições) Filmes finos e multicamadas; modelos de absorção e espessura de filmes CIF submissão para entrada/saída, importa estruturas a partir de bases de dados Trabalha com raios-x, Nêutrons, Síncrotron Etc

5 APLICAÇÕES DO MÉTODO DE RIETVELD (CARLOS O. PAIVA-SANTOS IQ -UNESP) O trabalho original: A profile refinement method for nuclear and magnetic structures, H. M. Rietveld, J.Appl. Crystallogr., 2, (1969). o método não é um programa Aplica-se a difração de raios X ou de nêutrons, principais características: (i) indexação de fases cristalinas; (ii) refinamentos de cela unitária; (iii) determinação de tamanho de cristalito e microdeformação de rede (microestrutura); (iv) análise quantitativa de fases; (v) determinação de estruturas cristalinas; (vi) refinamento de estruturas cristalinas; (vii) determinação de orientação preferencial (textura), etc.

6 MÉTODO RIETVELD - Introdução O método de Rietveld é baseado na construção de um padrão de difração calculado, de acordo com o modelo estrutural. O padrão calculado é obtido pela introdução direta dos dados cristalográficos, como: a) simetria do grupo espacial b) posições atômicas c) posições de ocupação d) parâmetros de rede

7 Exemplo 1 Uma fase cristalina de CoFe 2 O 4 1. Carregar o difratograma de raios-x 2. Inserir a carta cristalográfica (CIF) 3. Iniciar o refinamento

8 I. Background e parâmetros de escala (4) RADIAÇÃO DE FUNDO - Os coeficientes B m são refináveis e BKPOS deve ser especificado pelo usuário.

9 I. Background e parâmetros de escala (4) Cálculo da intensidade de cada ponto Intensidade para o i o y ci = φ rsi S J h Lp h F h 2 G hi a hi P h + y bi φ RSi : correção da rugosidade superficial no ponto i, S : fator de escala, J h : multiplicidade da reflexão h, Lp h : fator de Lorentz e de polarização, F h : fator de estrutura, G hi : função de perfil, a hi : função de assimetria, P h : função para corrigir a orientação preferencial, e y bi : intensidade da radiação de fundo. S - é a constante que ajusta a intensidade em relação a altura dos picos.

10 II. Parâmetros básicos de fase (4+3) DESLOCAMENTO DA AMOSTRA Erros sistemáticos nas posições das linhas A magnitude do erro da posição do pico, em radianos, é dada por S é o deslocamento da amostra em mm, ϴ é o ângulo de difração em radianos e R é o raio do goniômetro em mm. Os principais efeitos deste erro são o alargamento assimétrico do perfil para ângulos baixos e mudança na posição dos picos equivalente.

11 II. Parâmetros básicos de fase (4+3) Cela unitária Lei de Bragg n = 2 d hkl.sen Fórmula geral para distância interplanar d hkl h a k b 2 2 l c 2 2

12 II. Parâmetros básicos de fase (4+3) FATOR DE ESTRUTURA É a função de onda do raio X refletido pelo plano (hkl) de uma cela unitária do cristal. O seu módulo dá a razão da amplitude da radiação espalhada pelo plano (hkl) de uma cela unitária, pela radiação espalhada por um único elétron nas mesmas condições. h, k, l : índices de Miller x jr, y jr, z jr : coordenadas de posição do átomo j n j : ocupação do sítio dividido pela multiplicidade do sítio f j : fator de espalhamento

13 II. Parâmetros básicos de fase (4+3) FATOR DE ESTRUTURA Fator de espalhamento B j é o deslocamento do átomo j e f jo é o fator de espalhamento para o átomo em repouso.

14 III. Parâmetros microestruturais (7+2) MICRODEFORMAÇÃO É definida como a relação entre a variação do parâmetro de rede e a média do parâmetro de rede: Diferenciando a equação de Bragg Encontramos a largura de linha provocada pela microdeformação dos cristais:

15 Parâmetros microestruturais (7+2) TAMANHO DE CRISTALITO Equação de Scherrer corrigida

16 Parâmetros da estrutura cristalina (9+2) Fator de espalhamento B j é o deslocamento do átomo j e f jo é o fator de espalhamento para o átomo em repouso.

17 Parâmetros da estrutura cristalina (11+1) FATOR DE ESTRUTURA n j : ocupação do sítio dividido pela multiplicidade do sítio Fe1 + Co1 = 2 Fe1 = 2 Co1

18 Tamanho de cristalito anisotrópico Função perfil de Voight normalizada A variável z = 2θ e as quantidades c H, β GH, β LH são as seguintes G H é a componente Gaussiana que representa o efeito da tensão L H é a componente Lorentziana que representa o feito de tamanho Onde v c é o volume da céla unitária, n H é o fator de multiplicidade, F H é o fator de estrutura e k H é fator contendo polarização, textura e transmissão da amostra.

19 Tamanho de partícula anisotrópica

20 Tamanho de partícula anisotrópica D = 48,2 nm D TEM = 51,8 nm Isotrópico D = 72 nm

21 Radiação de fundo 3 parâmetros + Quantitativo de fases 2 parâmetros Refinamento com 2 fases cristalinas

22 Refinamento com 2 fases cristalinas A aproximação correta do fator de escala é fundamental na análises quantitativa de fases W p S i p S ZMV i ZMV p i onde : W p = fração em peso da fase p S = fator de escala Z = número de fórmulas por cela unitária M = massa da célula unitária V = volume da célula unitária

23 Parâmetros básicos de fase (5+5) DESLOCAMENTO DA AMOSTRA 2θ (1) + Parâmetros de rede (2)

24 Deslocamento do átomo fator B (Å 2 ) (1) Parâmetros básicos de fase (5+5)

25 Parâmetros microestruturais (10+2) Tamanho de cristalito (2)

26 Parâmetros da estrutura cristalina (12+4)

27 AVALIAÇÃO DO REFINAMENTO Os parâmetros são refinados através do método de mínimos quadrados, onde a quantidade a ser minimizada é dada pela equação M abaixo, chamada função minimização: O mínimo de M é obtido derivando-a com relação a cada parâmetro e igualando a zero,

28 O significado dos índices R s R exp : valor estatisticamente esperado para o R wp, N : número de pontos utilizados no refinamento, P : número de parâmetros refinados. S é chamado de goodnes of fit e deve estar próximo de 1.0 ao final do refinamento.

29 Solo Refinamento com mais de 2 fases cristalinas Inserir 1ª. fase - Background (3) - Intensidade incidente (1) - Deslocamento 2θ - Parâmetros de rede da cela unitária

30 Solo Refinamento com mais de 2 fases cristalinas Inserir 1ª. fase - Background (3) - Intensidade incidente (1) - Parâmetros de rede da cela unitária

31 Solo Refinamento com mais de 2 fases cristalinas Inserir 2ª. fase - Background (3) - Intensidade incidente (1) - Parâmetros de rede da celas unitárias - Fração volumétrica (2)

32 Solo Refinamento com mais de 2 fases cristalinas Inserir 3ª. fase - Background (3) - Intensidade incidente (1) - Parâmetros de rede da celas unitárias - Fração volumétrica (3)

33 Solo Refinamento com mais de 2 fases cristalinas Inserir 3ª. fase - Background (3) - Intensidade incidente (1) - Parâmetros de rede da celas unitárias - Fração volumétrica (3) - Tamanho de cristalito - Microdeformação - Fator B

34

Difração. Espectrometria por Raios X 28/10/2009. Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://ww.walmorgodoi.com

Difração. Espectrometria por Raios X 28/10/2009. Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://ww.walmorgodoi.com Difração Espectrometria por Raios X Fenômeno encontrado enquanto ondas (sísmicas, acústicas, ondas de água, ondas eletromagnéticos, luz visível, ondas de rádio, raios X) encontram um obstáculo teia de

Leia mais

DIFRAÇÃO DE RAIOS X DRX

DIFRAÇÃO DE RAIOS X DRX DIFRAÇÃO DE RAIOS X DRX O espectro eletromagnético luz visível raios-x microondas raios gama UV infravermelho ondas de rádio Comprimento de onda (nm) Raios Absorção, um fóton de energia é absorvido promovendo

Leia mais

DRIFRAÇÃO DE RAIOS-X

DRIFRAÇÃO DE RAIOS-X DRIFRAÇÃO DE RAIOS-X Prof. Márcio Antônio Fiori Prof. Jacir Dal Magro O espectro eletromagnético luz visível raios-x microondas raios gama UV infravermelho ondas de rádio Comprimento de onda (nm) Absorção,

Leia mais

Aula Prática 1. Análise de Difração de Raios X (DRX) Centro de Engenharia Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas

Aula Prática 1. Análise de Difração de Raios X (DRX) Centro de Engenharia Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas Aula Prática 1 Análise de Difração de Raios X (DRX) Centro de Engenharia Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas Raios-X Raios-X são uma forma de radiação eletromagnética com alta energia e pequeno comprimento

Leia mais

APLICAÇÕES DO MÉTODO DE RIETVELD c. o. paiva-santos DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS CARLOS DE OLIVEIRA PAIVA SANTOS INSTITUTO DE QUÍMICA.

APLICAÇÕES DO MÉTODO DE RIETVELD c. o. paiva-santos DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS CARLOS DE OLIVEIRA PAIVA SANTOS INSTITUTO DE QUÍMICA. APLICAÇÕES DO MÉTODO DE RIETVELD E POTENCIALIDADES DO MÉTODO DE SCARLETT-MADSEN DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS CARLOS DE OLIVEIRA PAIVA SANTOS INSTITUTO DE QUÍMICA. UNESP DEDICO ESTE TRABALHO AOS MEUS FILHOS,

Leia mais

Física IV. Difração. Sears capítulo 36. Prof. Nelson Luiz Reyes Marques. Capítulo 36 Difração

Física IV. Difração. Sears capítulo 36. Prof. Nelson Luiz Reyes Marques. Capítulo 36 Difração Física IV Difração Sears capítulo 36 Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Difração e a Teoria Ondulatória da Luz Difração e a Teoria Ondulatória da Luz A difração é um fenômeno essencialmente ondulatório, ou

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2º Semestre de 2014 Prof. Júlio César Giubilei

Leia mais

Formas regulares e simétricas assim como a ordenação das partículas que os formam. Cristalografia e Difração em Raio X - Michele Oliveira

Formas regulares e simétricas assim como a ordenação das partículas que os formam. Cristalografia e Difração em Raio X - Michele Oliveira Formas regulares e simétricas assim como a ordenação das partículas que os formam. Cristalografia e Difração em Raio X - Michele Oliveira 2 Cristais são arranjos atômicos ou moleculares cuja estrutura

Leia mais

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Lei de Bragg e Espaço Recíproco

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Lei de Bragg e Espaço Recíproco 2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000111111111110001100000000000 000000000001111111111111111111000000001 000000000111111111111111111111111000000

Leia mais

Estrutura de Sólidos Cristalinos. Profa. Dra Daniela Becker

Estrutura de Sólidos Cristalinos. Profa. Dra Daniela Becker Estrutura de Sólidos Cristalinos Profa. Dra Daniela Becker Bibliografia Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, 5ed., cap 3, 2002. Shackelford, J.F. Ciências dos Materiais,

Leia mais

Arranjos Atômicos 26/3/2006 CM I 1

Arranjos Atômicos 26/3/2006 CM I 1 Arranjos Atômicos 26/3/2006 CM I 1 26/3/2006 CM I 2 Arranjo Periódico de Átomos Sólido: constituído por átomos (ou grupo de átomos) que se distribuem de acordo com um ordenamento bem definido; Esta regularidade:»

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Centro de Ciências Departamento de Física ELVIS MARQUES TEIXEIRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Centro de Ciências Departamento de Física ELVIS MARQUES TEIXEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Centro de Ciências Departamento de Física ELVIS MARQUES TEIXEIRA REFINAMENTO DE TAMANHO DE PARTÍCULA E MICRODEFORMAÇÃO DE AMOSTRAS POLICRISTALINAS ATRAVÉS DE PERFIS DE DIFRAÇÃO

Leia mais

UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA

UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA 4.1. INTRODUÇÃO Em geral, todos os metais, grande parte dos cerâmicos e certos polímeros cristalizam-se quando se solidificam. Os átomos se arranjam em uma estrutura tridimensional

Leia mais

ARRANJOS ATÔMICOS. Química Aplicada

ARRANJOS ATÔMICOS. Química Aplicada ARRANJOS ATÔMICOS Química Aplicada Sólidos Sólidos 1. Arranjo Periódico de Átomos SÓLIDO: Constituído por átomos (ou grupo de átomos) que se distribuem de acordo com um ordenamento bem definido; Esta regularidade:

Leia mais

DIFRAÇÃO DE RAIOS X 1 INTRODUÇÃO

DIFRAÇÃO DE RAIOS X 1 INTRODUÇÃO 1 DIFRAÇÃO DE RAIOS X 1 INTRODUÇÃO A difratometria de raios X corresponde a uma das principais técnicas de caracterização microestrutural de materiais cristalinos, encontrando aplicações em diversos campos

Leia mais

1. 0 - AULA TEÓRICA DE DIFRAÇÃO DE RAIOS X

1. 0 - AULA TEÓRICA DE DIFRAÇÃO DE RAIOS X 1. 0 - AULA TEÓRICA DE DIFRAÇÃO DE RAIOS X 1. 1 - Introdução É fundamental para o engenheiro de materiais conhecer a estrutura cristalina e a microestrutura de um material para poder entender suas propriedades.

Leia mais

ONDAS MECÂNICAS, ONDA ELETROMAGNETICA E ÓPTICA FÍSICA

ONDAS MECÂNICAS, ONDA ELETROMAGNETICA E ÓPTICA FÍSICA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA, CAMPUS DE JI-PARANÁ, DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL DE JI-PARANÁ DEFIJI 1 SEMESTRE 2013-2 ONDAS MECÂNICAS, ONDA ELETROMAGNETICA E ÓPTICA FÍSICA Prof. Robinson

Leia mais

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. www.anvisa.gov.br. Consulta Pública n 60, de 06 de agosto de 2015 D.O.U de 07/08/2015

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. www.anvisa.gov.br. Consulta Pública n 60, de 06 de agosto de 2015 D.O.U de 07/08/2015 Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Consulta Pública n 60, de 06 de agosto de 2015 D.O.U de 07/08/2015 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das

Leia mais

1. 3 2. 4 3. 4 4. 5 5. 6 6. 8 7. 9 8. 12 9. 16 10. 17 11. O

1. 3 2. 4 3. 4 4. 5 5. 6 6. 8 7. 9 8. 12 9. 16 10. 17 11. O 1 DIFRAÇÃO DE RAIOS X Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Laboratório de Sistemas Biomoleculares. Departamento de Física-Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas-UNESP, São José do Rio

Leia mais

Ciência de Materiais. LEGI. ESTRUTURA CRISTALINA. 1. I) Desenhe em cubos unitários os planos com os seguintes índices de Miller:

Ciência de Materiais. LEGI. ESTRUTURA CRISTALINA. 1. I) Desenhe em cubos unitários os planos com os seguintes índices de Miller: 1. I) Desenhe em cubos unitários os planos com os seguintes índices de Miller: a) ( 1 0 1) b) ( 0 3 1) c) ( 1 2 3) II) Desenhe em cubos unitários as direcções com os seguintes índices: a) [ 1 0 1] b) [

Leia mais

Substituição do Caulim por Carbonato de Cálcio no Processo Industrial do Papel

Substituição do Caulim por Carbonato de Cálcio no Processo Industrial do Papel Substituição do Caulim por Carbonato de Cálcio no Processo Industrial do Papel Danilo Alves Monteiro (FATEB) E-mail: daniloamonteiro@hotmail.com Kelly Cristiane Iarosz (FATEB) E-mail: kiarosz@gmail.com

Leia mais

DIFRAÇÃO DE RAIO X. Daiane Bueno Martins

DIFRAÇÃO DE RAIO X. Daiane Bueno Martins DIFRAÇÃO DE RAIO X Daiane Bueno Martins Descoberta e Produção de Raios-X Em 1895 Wilhen Konrad von Röntgen (pronúncia: rêntguen) investigando a produção de ultravioleta descobriu uma radiação nova. Descobriu

Leia mais

Espectometriade Fluorescência de Raios-X

Espectometriade Fluorescência de Raios-X FRX Espectometriade Fluorescência de Raios-X Prof. Márcio Antônio Fiori Prof. Jacir Dal Magro FEG Conceito A espectrometria de fluorescência de raios-x é uma técnica não destrutiva que permite identificar

Leia mais

DIFRAÇÃO DE RAIOS-X. Prof. Dr. Estéfano A. Vieira

DIFRAÇÃO DE RAIOS-X. Prof. Dr. Estéfano A. Vieira DIFRAÇÃO DE RAIOS-X Prof. Dr. Estéfano A. Vieira A descoberta dos raios-x em 1895 Prof. Dr. Estéfano A. Vieira Raios-x i) Identificação de descontinuidades de corpos (não será abordado neste curso em detalhes)

Leia mais

O espectro eletromagnético

O espectro eletromagnético Difração de Raios X O espectro eletromagnético luz visível raios-x microondas raios gama UV infravermelho ondas de rádio Comprimento de onda (nm) Raios Absorção, um fóton de energia é absorvido promovendo

Leia mais

Cristalização e Caracterização Estrutural por Difração de Raios X do composto β-ciclodextrina com um agonista do receptor D2 da dopamina

Cristalização e Caracterização Estrutural por Difração de Raios X do composto β-ciclodextrina com um agonista do receptor D2 da dopamina Cristalização e Caracterização Estrutural por Difração de Raios X do composto β-ciclodextrina com um agonista do receptor D2 da dopamina Rosane de Paula CASTRO, José Ricardo SABINO, Carlos Alberto Mansour

Leia mais

ESTRUTURAS CRISTALINAS - TEORIA

ESTRUTURAS CRISTALINAS - TEORIA ESTRUTURAS CRISTALINAS - TEORIA Introdução Sólidos são compostos que apresentam uma alta regularidade estrutural. Com exceção dos sólidos amorfos, nos quais essa regularidade só existe em um curto espaço,

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DE PROTEÍNAS POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X

DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DE PROTEÍNAS POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DE PROTEÍNAS POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X Disciplina: Engenharia de Proteínas Ma. Flávia Campos Freitas Vieira NÍVEIS ESTRUTURAIS DAS PROTEÍNAS Fonte: Lehninger, 2010.

Leia mais

Cristalografia por Difração de Raios X. Aula 1 - Introdução. Algumas empresas que usam Cristalografia. Exemplo: receptores de hormônios.

Cristalografia por Difração de Raios X. Aula 1 - Introdução. Algumas empresas que usam Cristalografia. Exemplo: receptores de hormônios. Cristalografia por Difração de Raios X Aula 1 Introdução Cristalografia de Proteínas & SAXS Prof. Ricardo Aparicio IQ/UNICAMP a Cristalografia por Difração de Raios X permite obter informação sobre a estrutura

Leia mais

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS 1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS Materiais sólidos podem ser classificados de acordo com a regularidade com que os seus átomos ou íons estão arranjados um em relação

Leia mais

Método de Laue. Um monocristal é irradiado por um feixe de raio-x. A figuras de difração resultante é registrada em um filme para raio-x e analisada.

Método de Laue. Um monocristal é irradiado por um feixe de raio-x. A figuras de difração resultante é registrada em um filme para raio-x e analisada. 1318 Experimentos com Raios X 1 Identificação de Estruturas por Raios-X Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Ricardo Barthem - Instituto de Física - UFRJ Método de Laue

Leia mais

Espectroscopia de Raios X

Espectroscopia de Raios X Espectroscopia de Raios X 1. Introdução Raios X O conhecimento da estrutura dos materiais, a maioria dos quais são cristalinos no estado sólido, s é fundamental para a caracterização das propriedades físicas

Leia mais

Cristalografia e Química

Cristalografia e Química Cristalografia e Química José António Paixão CEMDRX Universidade de Coimbra Os cristais e a teoria atómica Robert Hooke (1635-1703) Johannes Kepler (1571-1630) René Descartes (1596-1650) Os cristais e

Leia mais

Aula 8 Fótons e ondas de matéria II. Física Geral F-428

Aula 8 Fótons e ondas de matéria II. Física Geral F-428 Aula 8 Fótons e ondas de matéria II Física Geral F-428 1 Resumo da aula anterior: Planck e o espectro da radiação de um corpo negro: introdução do conceito de estados quantizados de energia para os osciladores

Leia mais

Tecnologia Dos Materiais

Tecnologia Dos Materiais Tecnologia Dos Materiais Aula 2: Estrutura Cristalina Conceitos Fundamentais Célula Unitária Estrutura Cristalina Por que estudar? As propriedades de alguns materiais estão diretamente associadas à sua

Leia mais

Absorção de Raios-X. Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. da Silveira UFRJ

Absorção de Raios-X. Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. da Silveira UFRJ Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. da Silveira UFRJ Tópicos relacionados Bremsstrahlung, radiação característica, espalhamento de Bragg, lei de absorção,

Leia mais

3 Espectroscopia no Infravermelho 3.1. Princípios Básicos

3 Espectroscopia no Infravermelho 3.1. Princípios Básicos 3 Espectroscopia no Infravermelho 3.1. Princípios Básicos A espectroscopia estuda a interação da radiação eletromagnética com a matéria, sendo um dos seus principais objetivos o estudo dos níveis de energia

Leia mais

5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão

5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão 5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão Considerando o tamanho nanométrico dos produtos de síntese e que a caracterização por DRX e MEV não permitiram uma identificação da alumina dispersa

Leia mais

CAPÍTULO 4 NOÇÕES DE CRISTALOGRAFIA

CAPÍTULO 4 NOÇÕES DE CRISTALOGRAFIA 73 CAPÍTULO 4 NOÇÕES DE CRISTALOGRAFIA Sumário Objetivos deste capítulo...74 4.1 Introdução...74 4. Posições atômicas em células unitárias cúbicas...74 4.3 Direções em células unitárias cúbicas...75 4.4

Leia mais

CEMEF ENGENHARIA S/C LTDA. RELATÓRIO RT2142-15 ANALISE ESTRUTURAL DE JANELA DE INSPEÇÃO. Cliente: INFRARED

CEMEF ENGENHARIA S/C LTDA. RELATÓRIO RT2142-15 ANALISE ESTRUTURAL DE JANELA DE INSPEÇÃO. Cliente: INFRARED CEMEF ENGENHARIA S/C LTDA. RELATÓRIO RT2142-15 ANALISE ESTRUTURAL DE JANELA DE INSPEÇÃO Cliente: INFRARED Data: 06 de maio de 2015 REVISÃO: 00 DATA: 06 de maio de 2015 Identificação DESCRIÇÃO: Esta análise

Leia mais

CIÊNCIA DE MATERIAIS I

CIÊNCIA DE MATERIAIS I CIÊNCIA DE MATERIAIS I ENUNCIADOS DE PROBLEMAS PARA AS LICENCIATURAS EM ENGENHARIA MECÂNICA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL ENGENHARIA QUÍMICA Compilação efectuada por Alexandre Velhinho, Lucelinda Cunha,

Leia mais

INTRODUÇÃO À DIFRAÇÃO

INTRODUÇÃO À DIFRAÇÃO 1 Universidade Federal do Ceará INTRODUÇÃO À DIFRAÇÃO DE RAIOS-X EM CRISTAIS Lucas Bleicher José Marcos Sasaki Setembro de 000 Introdução Quando se fala em raios-x, a primeira aplicação que vem à mente

Leia mais

Física IV. Interferência

Física IV. Interferência Física IV Interferência Sears capítulo 35 Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Interferência Arco-íris = Bolha de sabão refração interferência Princípio da superposição Quando duas ou mais ondas se superpõem,

Leia mais

Laboratório de Estrutura da Matéria I

Laboratório de Estrutura da Matéria I Laboratório de Estrutura da Matéria I Interferência e difração com microondas PRINCÍPIO E OBJETIVOS Fenômenos óticos de interferência e difração são investigados com uso de feixes de microondas e objetos

Leia mais

Capítulo II Técnicas de Medição de Tensões Residual

Capítulo II Técnicas de Medição de Tensões Residual Capítulo II Técnicas de Medição de Tensões Residual II.I Introdução O estado de tensões em um material sem que nele sejam aplicadas forças externas (incluindo peso próprio) ou outras fontes de tensões

Leia mais

MODELAGEM PARA IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE FASE ATRAVÉS DA TÉCNICA DE DIFRAÇÃO DE RAIO X.

MODELAGEM PARA IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE FASE ATRAVÉS DA TÉCNICA DE DIFRAÇÃO DE RAIO X. MODELAGEM PARA IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE FASE ATRAVÉS DA TÉCNICA DE DIFRAÇÃO DE RAIO X. J. L. Andrade¹; F. L. Alves; J. R. Gomes; C. J. L. Sousa Universidade Federal do Ceará/Campus Russas - Rua Felipe

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Física Laboratório de Física Moderna

Universidade Federal do Paraná Departamento de Física Laboratório de Física Moderna Universidade Federal do Paraná Departamento de Física Laboratório de Física Moderna Bloco 01: DIFRAÇÃO DE RAIOS-X Introdução Entende-se por raios-x, a região do espectro eletromagnético com comprimentos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES Estrutura Cristalina - arranjo (organização espacial) - simetria -

Leia mais

Introdução a cristalografia de Raios-X

Introdução a cristalografia de Raios-X UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DQMC Introdução a cristalografia de Raios-X Prof Karine P. Naidek Introdução a cristalografia de Raios-X

Leia mais

Descritivo de produto. Fornecedor. www.pginstruments.com

Descritivo de produto. Fornecedor. www.pginstruments.com Descritivo de produto Fornecedor www.pginstruments.com ESPECTROFOTÔMETRO T90+ DESCRIÇÃO O T90 + é um espectrofotômetro duplo feixe de alto desempenho com largura de banda espectral variável 0.1. 0.2, 0.5,

Leia mais

Instituto Federal do Espírito Santo

Instituto Federal do Espírito Santo Instituto Federal do Espírito Santo Dimensionamento de pinos e haste dos cilindros de uma Pá Carregadeira SÃO MATEUS - ES 08/2013 DONIZETTE GUSMÂO JÚNIOR RAFAEL OLIOSI RYCK BOROTO Dimensionamento de pinos

Leia mais

Difração de raios X. Ciência dos Materiais

Difração de raios X. Ciência dos Materiais Difração de raios X Ciência dos Materiais A descoberta dos raios X Roentgen 1895 Mão da Sra. Roentgen Mão do Von Kolliker 1ª radiografia da história Tubo de Crookes 3-99 DIFRAÇÃO DE RAIOS X Difração de

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA ZIRCÔNIA POLICRISTALINA ESTABILIZADA POR ÍTRIA POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X

CARACTERIZAÇÃO DA ZIRCÔNIA POLICRISTALINA ESTABILIZADA POR ÍTRIA POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X CARACTERIZAÇÃO DA ZIRCÔNIA POLICRISTALINA ESTABILIZADA POR ÍTRIA POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X Heraldo Elias Salomão dos Santos a *, Carlos Nelson Elias, Claudinei dos Santos b Celso Renato de Souza Resende

Leia mais

SINTESE E REFINAMENTO DA CERÂMICA FERROELÉTRICA BaBi 4 TI 4 O 15 (BBT) UTILIZANDO O MÉTODO RIETVELD

SINTESE E REFINAMENTO DA CERÂMICA FERROELÉTRICA BaBi 4 TI 4 O 15 (BBT) UTILIZANDO O MÉTODO RIETVELD SINTESE E REFINAMENTO DA CERÂMICA FERROELÉTRICA BaBi 4 TI 4 O 15 (BBT) UTILIZANDO O MÉTODO RIETVELD P. M. O. Silva 1 ; E. O. Sancho 2 ; A. J. M. Sales 1 ; J. C. S. Carneiro 1 ; J. C. Sales 3 ; A. S. B.

Leia mais

O uso da técnica de difração de raios-x para caracterizar complexos do bloco d fundamentos e exemplos.

O uso da técnica de difração de raios-x para caracterizar complexos do bloco d fundamentos e exemplos. O uso da técnica de difração de raios-x para caracterizar complexos do bloco d fundamentos e exemplos. Pablo Eduardo Costa dos Santos (pabloeduardo.cs@gmail.com) Programa de Pós Graduação em Química Disciplina:

Leia mais

Tópicos de Física Moderna ano 2005/2006

Tópicos de Física Moderna ano 2005/2006 Trabalho Prático Nº 3 ESTUDO DA DIFRAÇÃO Tópicos de Física Moderna ano 005/006 Objectivos: Familiarização com os fenómenos de interferência e difracção da luz, com utilização de uma rede de difracção para

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ANÁLISE DE DIFRAÇÃO DE RAIOS X: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES PARA INVESTIGAÇÃO

Leia mais

Teste de Avaliação 3 A - 06/02/2013

Teste de Avaliação 3 A - 06/02/2013 E s c o l a S e c u n d á r i a d e A l c á c e r d o S a l Ano letivo 201 2/2013 Física e Química A Bloco II (11ºano) Teste de Avaliação 3 A - 06/02/2013 1. Suponha que um balão de observação está em

Leia mais

TÓPICOS EM CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS DIFRAÇÃO DE RAIOS X

TÓPICOS EM CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS DIFRAÇÃO DE RAIOS X TÓPICOS EM CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS DIFRAÇÃO DE RAIOS X Histórico Raios X: São emissões eletromagnéticas; Busca (desde 1887): Heinrich Rudolf Hertz : ele produziu as primeiras ondas eletromagnéticas

Leia mais

2.1: Espalhamento de Raios X

2.1: Espalhamento de Raios X Unidade 1 - Aula * Tradução e adaptação livre das aulas do Professor Rick Trebino em: www.physics.gatech.edu/frog Propriedades da Onda de Matéria ria* * + Difração de Elétrons.1 Espalhamento de Raios X.

Leia mais

INTERAÇÃO DOS RAIOS-X COM A MATÉRIA

INTERAÇÃO DOS RAIOS-X COM A MATÉRIA INTERAÇÃO DOS RAIOS-X COM A MATÉRIA RAIOS-X + MATÉRIA CONSEQUÊNCIAS BIOLÓGICAS EFEITOS DAZS RADIAÇÕES NA H2O A molécula da água é a mais abundante em um organismo biológico, a água participa praticamente

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR

APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA, CAMPUS DE JI-PARANÁ, DEPARTAMENTO DE FÍSICA DE JI-PARANÁ DEFIJI SEMESTRE TURMA ESPECIAL ÓPTICA PROF. DR. ROBINSON APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR Robinson Viana Figueroa

Leia mais

SISTEMA DE TREINAMENTO EM COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA Modelo: ED-2950

SISTEMA DE TREINAMENTO EM COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA Modelo: ED-2950 SISTEMA DE TREINAMENTO EM COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA Modelo: DESCRIÇÃO O sistema de treinamento em comunicação apresenta experimentos planejados para desenvolver comunicações eletrônicas fundamentais. O é

Leia mais

CAPÍTULO 5 ALGUMAS TÉCNICAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS

CAPÍTULO 5 ALGUMAS TÉCNICAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS 9 CAPÍTULO 5 ALGUMAS TÉCNICAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS Sumário Objetivos deste capítulo...93 5.1 Introdução...93 5. O microscópio ótico...94 5.3 O microscópio eletrônico de transmissão (MET)...95

Leia mais

3. Caracterização das amostras Hf por Raios X

3. Caracterização das amostras Hf por Raios X 3. Caracterização das amostras Hf por Raios X Neste capítulo, apresentamos os difratogramas (obtidos com os difratômetros Rigaku e Philips) das amostras de Hf(Fe 1-x Cr x fundidas no forno de arco, além

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA DE MATERIAL SUPERCONDUTOR ATRAVÉS DO MÉTODO DE RIETVELD

ANÁLISE QUÍMICA DE MATERIAL SUPERCONDUTOR ATRAVÉS DO MÉTODO DE RIETVELD 19º Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais CBECiMat, 1 a 5 de novembro de 010, Campos do Jordão, SP, Brasil ANÁLISE QUÍMICA DE MATERIAL SUPERCONDUTOR ATRAVÉS DO MÉTODO DE RIETVELD G.

Leia mais

Capítulo 1 - Cristais

Capítulo 1 - Cristais 1. Cristais 1.1. Introdução O materiais no estado sólido podem apresentar estruturas cristalinas ou amorfas. Na estrutura cristalina os átomo (moléculas) apresentam um ordenamento periódico nas posições

Leia mais

Como o material responde quando exposto à radiação eletromagnética, e em particular, a luz visível.

Como o material responde quando exposto à radiação eletromagnética, e em particular, a luz visível. Como o material responde quando exposto à radiação eletromagnética, e em particular, a luz visível. Radiação eletromagnética componentes de campo elétrico e de campo magnético, os quais são perpendiculares

Leia mais

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 2º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 2º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 2º semestre de 2015 Informações e instruções para a resolução da prova 1. A prova deve ser realizada sem consulta; 2. A duração da prova é

Leia mais

Física Quântica Caex 2005 Série de exercícios 1

Física Quântica Caex 2005 Série de exercícios 1 Física Quântica Caex 005 Questão 1 Se as partículas listadas abaixo têm todas a mesma energia cinética, qual delas tem o menor comprimento de onda? a) elétron b) partícula α c) nêutron d) próton Questão

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÕES DE SOFTWARE PARA ANÁLISE DO ESPECTRO SOLAR

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÕES DE SOFTWARE PARA ANÁLISE DO ESPECTRO SOLAR ILHA SOLTEIRA XII Congresso Nacional de Estudantes de Engenharia Mecânica - 22 a 26 de agosto de 2005 - Ilha Solteira - SP Paper CRE05-MN12 DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÕES DE SOFTWARE PARA ANÁLISE DO ESPECTRO

Leia mais

Física VIII Ondas eletromagnéticas e Física Moderna

Física VIII Ondas eletromagnéticas e Física Moderna Física VIII Ondas eletromagnéticas e Física Moderna Aula 5: Difração Parte II 1 Baseado no material preparado por Sandro Fonseca de Souza Helena Malbouisson Redes de difração Grande número de fendas (ranhuras)

Leia mais

Microscopia de transmissão de elétrons - TEM TEM. NP de Magnetita. Microscópio de Alta-resolução - HRTEM. Nanocristais Ni 03/04/2014

Microscopia de transmissão de elétrons - TEM TEM. NP de Magnetita. Microscópio de Alta-resolução - HRTEM. Nanocristais Ni 03/04/2014 CQ135 FUNDAMENTOS DE QUÍMICA INORGÂNICA IV Microscopia de transmissão de elétrons - TEM Prof. Dr. Herbert Winnischofer hwin@ufpr.br Técnicas de caracterização Microscopia e difração de raio X TEM NP de

Leia mais

ESTRUTURA CRISTALINA 1

ESTRUTURA CRISTALINA 1 ESTRUTURA CRISTALINA ARRANJO ATÔMICO Por que estudar? As propriedades de alguns materiais estão diretamente associadas à sua estrutura cristalina (ex: magnésio e berílio que têm a mesma estrutura se deformam

Leia mais

3ª Série de Problemas Mecânica e Ondas MEBM, MEFT, LMAC, LEGM

3ª Série de Problemas Mecânica e Ondas MEBM, MEFT, LMAC, LEGM 3ª Série de Problemas Mecânica e Ondas MEBM, MEFT, LMAC, LEGM 1. Um cientista está no seu moinho, no topo de uma falésia junto à costa marítima, apontando o seu pequeno radiotelescópio para uma estrela

Leia mais

6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co

6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co 6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co Com objetivo de observar a possibilidade da formação de nanopartículas de Co por tratamento térmico,

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS - PGCEM

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS - PGCEM UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS - PGCEM CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS

Leia mais

Ondas II F-228 UNICAMP

Ondas II F-228 UNICAMP Ondas II F-228 UNICAMP http://thenonist.com/index.php/thenonist/permalink/stick_charts/ Superposição de ondas Resumo de ondas mecânicas Superposição de ondas Exemplos Representação matemática Interferência

Leia mais

Astor João Schönell Júnior

Astor João Schönell Júnior Astor João Schönell Júnior As galáxias são classificadas morfologicamente (Hubble Sequence): -Espirais -Elípticas -Irregulares - Galáxias SO As galáxias espirais consistem em um disco com braços espirais

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 5 PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DA MATÉRIA Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 5 PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DA MATÉRIA ÍNDICE 5.1- Postulados

Leia mais

Antena Escrito por André

Antena Escrito por André Antena Escrito por André Antenas A antena é um dispositivo passivo que emite ou recebe energia eletromagnéticas irradiada. Em comunicações radioelétricas é um dispositivo fundamental. Alcance de uma Antena

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS FQA Ficha 3 - Forças fundamentais, leis de Newton e Lei da gravitação universal 11.º Ano Turma A e B 1 outubro 2014 NOME Nº Turma 1. Associe um número da coluna 1 a uma

Leia mais

TÉCNICAS DE CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL

TÉCNICAS DE CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL CAPÍTULO IV TÉCNICAS DE CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL 4.1. INTRODUÇÃO O fenómeno de solidificação é estudado e usado pela humanidade já há muitos séculos. A busca de novos materiais e modificação das suas

Leia mais

CAPÍTULO III - DIFRAÇÃO DE RAIOS-X

CAPÍTULO III - DIFRAÇÃO DE RAIOS-X 17 CAPÍTULO III - DIFRAÇÃO DE RAIOS-X 1. PRINCÍPIOS A difração de raios-x (DRX) representa o fenômeno de interação entre o feixe de raios-x incidente e os elétrons dos átomos componentes de um material,

Leia mais

5ª Experiência : Dilatação Térmica

5ª Experiência : Dilatação Térmica 5ª Experiência : Dilatação Térmica Objetivo Determinar o coeficiente de dilatação linear para três materiais: cobre, latão e alumínio. Introdução As conseqüências habituais de variações na temperatura

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

Questão 1. Questão 2. Resposta

Questão 1. Questão 2. Resposta Questão 1 A energia que um atleta gasta pode ser determinada pelo volume de oxigênio por ele consumido na respiração. Abaixo está apresentado o gráfico do volume V de oxigênio, em litros por minuto, consumido

Leia mais

1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos

1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1.1 Introdução Consiste em um guia de onda cilíndrico, conforme ilustra a Figura 1, formado por núcleo de material dielétrico (em geral vidro de alta pureza),

Leia mais

ANÁLISE ESTRUTURAL DE UMA HIDROXIAPATITA CARBONATADA POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X

ANÁLISE ESTRUTURAL DE UMA HIDROXIAPATITA CARBONATADA POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X ANÁLISE ESTRUTURAL DE UMA HIDROXIAPATITA CARBONATADA POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X Elizabeth L.Moreira beth@cbpf.br Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, MCT CEP: 90-180 Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Jorge C.

Leia mais

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]:

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: 4 Tornado de Projeto O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: Tornado do tipo F3-médio; Velocidade máxima de 233km/h = 64,72m/s; Velocidade translacional

Leia mais

Difração de raios X. Lucas Barboza Sarno da Silva

Difração de raios X. Lucas Barboza Sarno da Silva Difração de raios X Lucas Barboza Sarno da Silva Raios X Descoberta Ondas eletromagnéticas Raios X característicos e contínuos Difratômetro de raios X Geometria Tubo de raios X Detetores Difração de raios

Leia mais

O olho humano permite, com o ar limpo, perceber uma chama de vela em até 15 km e um objeto linear no mapa com dimensão de 0,2mm.

O olho humano permite, com o ar limpo, perceber uma chama de vela em até 15 km e um objeto linear no mapa com dimensão de 0,2mm. A Visão é o sentido predileto do ser humano. É tão natural que não percebemos a sua complexidade. Os olhos transmitem imagens deformadas e incompletas do mundo exterior que o córtex filtra e o cérebro

Leia mais

II Seminário Internacional Nanotecnologia e os Trabalhadores

II Seminário Internacional Nanotecnologia e os Trabalhadores II Seminário Internacional Nanotecnologia e os Trabalhadores Laboratório Nacional de Luz Síncrotron Simone Baú Betim (LSQ e CPQ) 11/12/2008 Laboratório Nacional de Luz Síncrotron O que é o LNLS? Laboratório

Leia mais

Aula de Véspera - Inv-2009 Professor Leonardo

Aula de Véspera - Inv-2009 Professor Leonardo 01. Dois astronautas, A e B, encontram-se livres na parte externa de uma estação espacial, sendo desprezíveis as forças de atração gravitacional sobre eles. Os astronautas com seus trajes espaciais têm

Leia mais

FÍSICA-2012. Da análise da figura e supondo que a onda se propaga sem nenhuma perda de energia, calcule

FÍSICA-2012. Da análise da figura e supondo que a onda se propaga sem nenhuma perda de energia, calcule -2012 UFBA UFBA - 2ª - 2ª FASE 2012 Questão 01 Ilustração esquemática (fora de escala) da formação da grande onda Em 11 de março de 2011, após um abalo de magnitude 8,9 na escala Richter, ondas com amplitudes

Leia mais

Questão 1. Questão 2. Resposta

Questão 1. Questão 2. Resposta Questão Um forno solar simples foi construído com uma caixa de isopor, forrada internamente com papel alumínio e fechada com uma tampa de vidro de 40 cm 50 cm. Dentro desse forno, foi colocada uma pequena

Leia mais

Lentes de vidro comprimento focal fixo Para: - Focar - Ampliar a Imagem - Controlar a Intensidade de Iluminação Alteração da posição relativa entre o

Lentes de vidro comprimento focal fixo Para: - Focar - Ampliar a Imagem - Controlar a Intensidade de Iluminação Alteração da posição relativa entre o Lentes e Aberturas Lentes de vidro comprimento focal fixo Para: - Focar - Ampliar a Imagem - Controlar a Intensidade de Iluminação Alteração da posição relativa entre o conjunto de lentes Lentes Magnéticas

Leia mais

Laboratório de Física - 2011/2012. Propriedades físicas de um filme fino magnético. Centro de Física da Matéria Condensada da UL

Laboratório de Física - 2011/2012. Propriedades físicas de um filme fino magnético. Centro de Física da Matéria Condensada da UL T1 Propriedades físicas de um filme fino magnético Difracção raios X, Microscopia Força Atómica, Magnetometria SQUID Rui Borges Centro de da UL Estudo de um filme fino de óxido magnético depositado por

Leia mais

30 cm, determine o raio da esfera.

30 cm, determine o raio da esfera. 1. (Ufes 015) Enche-se uma fina esfera, feita de vidro transparente, com um líquido, até completar-se exatamente a metade de seu volume. O resto do volume da esfera contém ar (índice de refração n 1).

Leia mais