A INTERAÇÃO NO DISCURSO PEDAGÓGICO 1

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1 A INTERAÇÃO NO DISCURSO PEDAGÓGICO 1 Jailton Lopes Vicente A motivação para este trabalho surgiu durante o trabalho de iniciação científica realizado no projeto de pesquisa Alfabetização: A conquista de uma autoria, sob a coordenação da professora Mariza Vieira da Silva. Eu percebi que a ênfase dada nos estudos sobre Discurso Pedagógico (DP) era, quase que exclusivamente, na fala do professor. O objetivo deste trabalho é mostrar que, na verdade, a fala do aluno logo, os sentidos produzidos por ele está em um processo de interdependência com a fala do professor. Ou seja, só há Discurso Pedagógico quando se entrecruzam os discursos (os sentidos) em que se constituem as posições-sujeito de aluno e professor. Inicialmente, discutiremos a questão da constituição dos sentidos a partir do que a Análise de Discurso francesa diz a respeito da interlocução entre sujeitos e, conseqüentemente, da interação dos discursos do professor e do aluno. Os sentidos são produzidos na relação eu/tu, mediada pela língua que, por sua vez, é marcada ideologicamente. Isto significa dizer que não há sentido previamente estabelecido, mas construído no momento mesmo da interação entre sujeitos e não entre indivíduos empíricos. Assim sendo, a relação aluno/professor não se dá entre, podemos assim dizer, pessoas físicas, mas entre sujeitos ideológicos, que chamamos de sujeitoaluno e sujeito-professor e seus efeitos. Os sujeitos ocupam posições construídas ideologicamente, a partir das quais significam e se significam. Os sujeitos não são únicos, isto é, falamos da posição de aluno, de professor, de pai, etc., por isso, dizemos que o sentido não existe em si, mas é determinado pelas posições ideológicas colocadas em jogo no processo sócio-histórico em que as palavras são produzidas (Orlandi, 1999: 42), portanto, no entrecruzamento do discurso de e entre sujeitos (professores, pais, alunos, etc.). A Análise de Discurso (AD) diz que a constituição das posições de sujeito, assim como os sentidos, se dá no que chama de Formação Discursiva (FD), ou seja, o sujeito é inscrito em determinado(s) espaços históricos (ideológicos), o que permite o movimento do sentido, os gestos de interpretação. 1. Texto apresentado na II Semana de Letras da Universidade Católica de Brasília, em 2000.

2 2 Se o mundo faz sentido a partir das posições ideológicas que os sujeitos ocupam, então, as palavras produzem diferentes significados de acordo com o lugar do qual o sujeito fala (Orlandi, 1999). No caso específico da relação entre sujeito-aluno e sujeito-professor, posições hierarquicamente diferentes, há uma relação de forças. Por isso a fala do professor é privilegiada em detrimento da do aluno. Isto porque o professor é institucional e idealmente aquele que possui o saber e está na escola para ensinar, o aluno é aquele que não sabe e está na escola para aprender (Orlandi, 1983: 24). Entramos, assim, na questão do imaginário constitutivo do DP, ou seja, o que o aluno pensa sobre o que é ser um aluno e o que é ser um professor, o mesmo acontecendo com o professor. Como foi dito, o lugar a partir do qual o sujeito fala é definidor do significado das palavras e da validade do discurso, portanto, o que o professor pensa sobre o aluno é determinante para a definição da identidade do sujeito aluno e do sujeito professor. Como conseqüência disso, tem-se o apagamento dos sentidos produzidos pelos alunos. Nessa relação de silenciamento dos sentidos produzidos pelo aluno, Orlandi (1990) diz que o mecanismo do silenciamento é um processo de contenção de sentidos e de asfixia do sujeito porque é um modo de não permitir que o sujeito circule pelas diferentes FDs(...) Em uma fala já vem o que o outro não pode falar. Por isso, o que o professor diz serve, muitas vezes, não para dizer algo, mas para informar ao aluno o que ele não pode dizer. Em outras palavras, a que FD o aluno não pode filiarse. É interessante notar o efeito ideológico produzido nessa relação. É o efeito do sentido natural único e imutável das palavras, logo, de evidência, do não ideológico. É o efeito mesmo do DP. O aluno já sabe o que tem de fazer ( eu não sei nada ), assim como o professor é o detentor do conhecimento e só ele pode passar o conhecimento ao aluno. Ambos agem para manter a circularidade do DP. Com isso, voltamos à questão inicial, o apagamento do aluno como parte constituinte (no mesmo plano do professor) do DP. Dissemos que a visão do professor sobre o aluno é preponderante na formação da identidade do aluno. Percebemos, contudo, que grande parte dos textos produzidos sobre DP refere-se ao discurso do professor. Vale a pena ressaltar que esses textos são, em sua maioria, produzidos por professores. O foco da questão é deslocado para o professor, seu discurso cientificista, autoritário, mas não se fala da outra ponta desse tipo de discurso (o DP). Não faz

3 3 sentido um discurso autoritário se não houver, ao mesmo tempo, um discurso do dominado. Dessa forma, o discurso do aluno, para existir, depende do discurso do professor e vice-versa. Podemos constatar esse fato em um exemplo retirado das observações, feitas por mim, de 8 aulas (todas em 1999) para a constituição do corpus do projeto de pesquisa do qual fiz parte. No primeiro dia de observação (22/09/99), a professora fez uma produção de texto coletiva com os alunos. Eles falavam, a professora escrevia no quadro e só depois os alunos copiavam nos seus cadernos. Na aula do dia 04/10/99, foi aplicada uma prova de Português e uma das questões, a de número 2, dizia Imagine. Gostaria de comentar cada uma dessas atividades, bem como a relação entre elas existente. O que se vê nessa produção de texto coletiva é uma anulação da identidade desses alunos. Segundo Orlandi (1999), a função discursiva de autor é aquela na qual o sujeito assume a posição de origem e de responsável pelo que diz, ainda que imaginariamente. Partindo desse princípio, os alunos que fizeram a produção de texto coletivamente não têm um lugar de significação onde possam ser donos do seu dizer. Como conseqüência disso, são alunos inseguros e, quando escrevem individualmente, não têm segurança, pois transitam em um espaço de significação impessoal, isto é, o autor do texto são todos e, ao mesmo tempo, não é ninguém. Nenhum dos alunos é o eu no/do texto produzido. Com relação à prova, mais especificamente à questão de número 2, referida anteriormente, os alunos simplesmente não sabiam trabalhá-la, já que não se tratava de responder a ela, muito provavelmente porque nunca lhes fora pedido que imaginassem, isto é, que fossem responsáveis pelo seu dizer, mesmo que de forma ilusória. Ao fazerem um texto coletivo (sem autoria), os alunos passaram a transitar em um espaço sem significação própria, em que não eram produtores dos sentidos. Apagase o que há de pessoal (quer dizer, a autoria) no aluno para depois cobrar essa "criatividade" pessoal. Vale a pena, então, apresentar o conceito de autoria, para um melhor entendimento dessa questão. Segundo Silva (2000), temos a noção de autoria: Autoria é uma função enunciativa de uma unidade, uma posição que constrói um lugar de referencialidade e literalidade para o sujeito letrado atuar na sociedade, enquanto um sujeito livre para submeter-se a uma

4 4 língua escrita com estrutura e funcionamento delimitados por gramáticas, dicionários, manuais, bem como por disciplinas e práticas próprias da escritura. (Relatório de pesquisa, p.3) No caso da produção de texto coletiva, o sujeito aluno letrado não ocupa uma posição a partir da qual o sujeito signifique em relação ao mundo e se signifique. No momento em que tem de produzir significados (sentidos), a posição que o sujeito aluno ocupa é de não produtor de sentidos. Por isso, a maioria dos alunos não sabiam como "responder" à questão cujo comando dizia: Imagine. Por mais distantes (antagônicas mesmo) que possam parecer as falas do aluno e do professor, elas estão unidas pelo e no DP. Afirmar isso é, necessariamente, dizer que um não faz sentido sem o outro. Ou, dizendo diferente, o discurso do aluno só produz determinado efeito de sentido porque o discurso do professor também produziu um efeito de sentido específico. Por isso, inter-ação no DP. O discurso do aluno constitui o discurso do professor e, ao mesmo tempo, é constituído por esse mesmo discurso. O mesmo acontece com o discurso do professor: constitui-se da fala do aluno e é constituído por essa mesma fala. Não se trata de interação somente por estarem, a fala do professor e a do aluno, em um mesmo contexto ou em uma mesma situação empírica, mas por fazerem parte de um mesmo universo discursivo (o DP). É inter-ação, pois, na medida em que um discurso interfere diretamente no outro e, mais ainda, a existência de um depende da existência do outro para a constituição do chamado DP. Ligado a esse aspecto está o conceito de alfabetização, necessário para entendermos a configuração discursiva específica, isto é, como se dá a organização do processo ensino/aprendizagem da linguagem escrita. Partilhamos do que Silva (2000) diz sobre alfabetização: (...) tomamos a alfabetização como um ritual de passagem, organizado institucionalmente por determinados grupos sociais de uma sociedade dada, para o ingresso de um sujeito em um mundo novo de linguagem, que se realiza em uma relação de interlocução com outros sujeitos, através de uma língua específica, produzindo sentidos que tornarão esse novo mundo inteligível, compreensível, e interpretável para esse mesmo sujeito. (:16)

5 5 É preciso destacar alguns aspectos dessa definição. Analisaremos, primeiramente, o trecho que trata de uma das pontas do Discurso Pedagógico, a instituição (o professor). Eis o trecho: ritual de passagem, organizado institucionalmente por determinados grupos sociais.... A noção de um processo organizado institucionalmente traz em si a idéia de determinação, pois a organização se dá por grupos sociais específicos (geralmente, a classe dominante). Então, é preciso manter a circularidade de um discurso o DP para, com isso, manter ambos os lados nas mesmas posições (o professor como o que sabe e o aluno o que não sabe e tem de aprender com o professor, e somente com ele). O trecho final da definição trata da outra ponta do Discurso Pedagógico, o aluno. Diz a definição que o ritual de passagem, organizado institucionalmente é...para o ingresso de um sujeito em um mundo novo de linguagem, que se realiza em uma relação de interlocução com outros sujeitos...produzindo sentidos que tornarão esse novo mundo inteligível...para esse mesmo sujeito. Depois de alfabetizado, o sujeito transitará em um novo espaço de significação, portanto, produzirá sentidos que o identificará como sujeito letrado em relação ao mundo e em relação ao próprio sujeito. O novo espaço de significação para o sujeito letrado será constituído no momento em que seu discurso cruzar interagir com outros discurso, por isso se realiza em uma relação de interlocução com outros sujeitos. Pensando na questão do universo discursivo (o universo do DP), percebemos, pelo exposto anteriormente, que a interação se dá, como já foi dito, não pelo fato de a fala do aluno e a do professor estarem em um mesmo contexto situacional, mas por, de fato, um estar interferindo diretamente na constituição do outro. Vimos esse aspecto quando discutimos a relação da produção de texto coletiva com a questão da prova de Português. Se a fala do aluno é, ao mesmo, formada pelo discurso do professor e formadora desse mesmo discurso, então, o DP só existe quando as duas pontas discursivas o professor e o aluno interagem, de forma que podemos chamar de interação ativa, isto é, atuando na constituição mesma do discurso. O mesmo raciocínio pode ser aplicado na perspectiva do professor e na perspectiva do aluno. Embora sejam pontas distintas, a fala do professor e a do aluno fazem parte do mesmo fio condutor, o DP. São como as pontas de uma corda, distintas, contrárias, mas fazendo parte da mesma corda.

6 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ORLANDI, Eni Puccinelli. (1983) Para quem é o discurso pedagógico. In: A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. São Paulo: Brasiliense, (1990) Terra à vista: discurso do confronto: velho e novo mundo. São Paulo: cortex; Campinas, SP: Editora da UNICAMP..(1996) Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Petrópolis: Vozes.. (1999) Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas, SP: Pontes. PFEIFFER, Claudia Castellanos.(1998) O leitor no contexto escolar. In: ORLANDI, E. P. A leitura e os leitores. Campinas, SP: Pontes. SILVA, Mariza Vieira da. 1999) "Alfabetização: uma travessia". Relatório de Pesquisa. Brasília: Universidade Católica de Brasília.. (2000) "Alfabetização: A conquista de uma autoria". Relatório de pesquisa. Brasília: Universidade Católica de Brasília.

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