Curso. Matemática Financeira com HP 12C

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Curso. Matemática Financeira com HP 12C"

Transcrição

1 Seja Bem Vindo! Curso Matemática Financeira com HP 12C Carga horária: 25hs

2 Dicas importantes Nunca se esqueça de que o objetivo central é aprender o conteúdo, e não apenas terminar o curso. Qualquer um termina, só os determinados aprendem! Leia cada trecho do conteúdo com atenção redobrada, não se deixando dominar pela pressa. Explore profundamente as ilustrações explicativas disponíveis, pois saiba que elas têm uma função bem mais importante que embelezar o texto, são fundamentais para exemplificar e melhorar o entendimento sobre o conteúdo. Saiba que quanto mais aprofundaste seus conhecimentos mais se diferenciará dos demais alunos dos cursos. Todos têm acesso aos mesmos cursos, mas o aproveitamento que cada aluno faz do seu momento de aprendizagem diferencia os alunos certificados dos alunos capacitados. Busque complementar sua formação fora do ambiente virtual onde faz o curso, buscando novas informações e leituras extras, e quando necessário procurando executar atividades práticas que não são possíveis de serem feitas durante o curso. Entenda que a aprendizagem não se faz apenas no momento em que está realizando o curso, mas sim durante todo o dia-adia. Ficar atento às coisas que estão à sua volta permite encontrar elementos para reforçar aquilo que foi aprendido. Critique o que está aprendendo, verificando sempre a aplicação do conteúdo no dia-a-dia. O aprendizado só tem sentido quando pode efetivamente ser colocado em prática.

3 Conteúdo O Valor do Dinheiro no Tempo Principais Conceitos Fórmulas Básicas Diagrama de Fluxo de Caixa Regra de Sociedade Operações com Mercadorias Regimes de Capitalização Capitalização Simples Taxas Equivalentes Juros Exatos e Juros Comerciais Desconto Simples Capitalização Composta Desconto Composto Taxa de Desconto e Taxa de Juros Equivalência Taxa de Juros e Taxa de Desconto Sistemas de Amortização Bibliografia/Links Recomendados

4 O Valor do Dinheiro no Tempo A Matemática Financeira surgiu da necessidade de se levar em conta o valor do dinheiro no tempo. Mas o que é o "valor do dinheiro no tempo"? Intuitivamente, sabemos que R$ 4.000,00 hoje "valem" mais que esses mesmos R$ 4.000,00 daqui a um ano, por exemplo. A princípio, isso nos parece muito simples, porém, poucas pessoas conseguem explicar porque isso ocorre. É aí que entram os juros. Os R$ 4.000,00, hoje, valem mais do que os R$ 4.000,00 daqui a um ano porque esse capital poderia ficar aplicado em um banco, por exemplo, e me render juros que seriam somados aos R$ 4.000,00, resultando numa quantia, obviamente, maior que esse capital. Por exemplo: suponha que um banco me pague R$ 400,00 de juros ao ano caso eu aplique esses R$ 4.000,00 hoje. Isso quer dizer que, daqui a um ano, quando esse capital for resgatado, o valor recebido será de R$ 4.400,00, e não somente os R$ 4.000,00 iniciais. Isso mostra que receber os R$ 4.000,00 hoje seria equivalente a receber R$ 4.400,00 daqui a um ano, e não os mesmos R$ 4.000,00, já que esses, daqui a um ano, já terão perdido parte de seu valor. Os juros de R$ 400,00 referentes ao prazo de um ano funcionariam como uma recompensa por termos de esperar todo esse tempo para ter o dinheiro em vez de tê-lo hoje. É esse o valor do dinheiro no tempo. Os juros fazem com que uma determinada quantia, hoje, seja equivalente a outra no futuro. Apesar de diferentes nos números, os valores R$ 4.000,00 hoje e R$ 4.400,00 daqui a um ano seriam equivalentes para juros de R$ 400,00. Um capital de R$ 4.000,00 só será equivalente a R$ 4.000,00 daqui a um ano na hipótese absurda de a taxa de juros ser considerada igual a 0. A Matemática Financeira, portanto, está diretamente ligada ao valor do dinheiro no tempo, que por sua vez está ligado à existência da taxa de juros.

5 Principais Conceitos CAPITAL ou VALOR PRESENTE (VP) Capital ou Valor Presente (VP) é o Capital Inicial (Principal) em uma transação financeira, referenciado, geralmente, na escala horizontal do tempo, na data inicial (n=0). É, ainda, o valor a vista quando nos referimos, nos termos comerciais, àquele valor "com desconto" dado como opção às compras a prazo. É considerado também como o investimento inicial feito em um projeto de investimento. Na HP 12C pela tecla PV (Present Value). JUROS (J) Os juros (J) representam a remuneração pela utilização de capitais de terceiros, ou por prazos concedidos. Podem ser, também, a remuneração por capital aplicado nas instituições

6 financeiras. São considerados rendimento se você os recebe, e são considerados despesa se você os paga. TAXA DE JUROS (i) Taxa de juros (i) é o valor do juro em determinado tempo, expresso como porcentagem do capital inicial. Pode ser expresso da forma unitária ou percentual (0,15 ou 15%, respectivamente). Veja: Se um banco me paga R$ 400,00 de juros sobre um capital de R$ 4.000,00 aplicado durante um ano, a taxa de juros nada mais é do que: Isso significa que esse banco está pagando uma taxa de juros de 10% ao ano. A HP 12C usa a tecla i ( de Interest = juro). PRAZO ou PERÍODOS (n) As transações financeiras são feitas tendo-se como referência uma unidade de tempo (como um dia, um mês, um semestre e etc.) e a taxa de juros cobrada nesse determinado tempo. O período de uma transação é o tempo de aplicação de cada modalidade financeira. Pode ser unitário ou fracionário. Por exemplo, uma aplicação em CDB de 33 dias. O prazo dessa aplicação é unitário se o banco utilizar uma taxa específica para 33 dias. Isso quer dizer que n=1 (1 período), pois 33 dias foi o período considerado para a taxa de juros como sendo uma unidade de tempo. O banco pode, ainda, considerar para essa aplicação uma taxa que corresponda a um período de um ano, por exemplo.

7 Já nessa situação, o prazo da aplicação (n) será de 33/360, o que significa a proporção de tempo em relação a um ano, que foi considerado como unidade de tempo (tendo em vista que a taxa de juros é anual). Daí temos um período fracionário, pois n=33/360. Então, o prazo ou período considerado só pode ser definido se levarmos em consideração a taxa de juros, que pode ser definida para qualquer período. No caso de seqüência de capitais ou série de pagamentos, o n expressa o número de pagamentos ou recebimentos efetuados do começo ao fim da operação. Todos nós, obviamente, já nos deparamos com uma situação como, por exemplo, comprar um televisor em 5 prestações mensais. Essas 5 prestações representam o "n", ou seja, o número de pagamentos que serão efetuados durante toda a operação. Na HP 12C é indicado pela tecla n. MONTANTE ou VALOR FUTURO (VF) Na HP12C como FV (de Future Value ). Fórmulas Básicas Serão dadas as três principais fórmulas: do Montante (M), dos Juros (J) e da Taxa de Juros (i). Com estas três fórmulas é possível resolver diversos problemas que pareciam complicados. EXEMPLO:

8 Um capital de R$ 1.000,00 é aplicado a uma taxa de 12 % a.m. Acompanhe como é realizado o cálculo dos juros e do Montante ao final do primeiro mês. Exemplo: Suponhamos que você aplicou R$ 1.500,00 a uma taxa de juros de 25% a.a. Veja como é calculado, no Excel, o rendimento de juros e quanto seria resgatado em 1 ano. Agora vamos verificar como é realizado este cálculo na HP 12C. Se você tem uma calculadora HP 12C, também pode utilizá-la para efetuar esse cálculo. :: > Valor do Capital

9 :: > Usando a tecla indicada, a calculadora efetuará 25% dos do Capital. Depois é só somar os dois valores para encontrar o Montante Exemplo: Você tem R$ 2.346,00 hoje, mas daqui a três meses terá que pagar uma dívida de R$ 3.123,00. Para honrar a sua dívida, alguém sugere que você aplique seu dinheiro para que, no futuro, tenha o que precisa. A qual taxa de juros você precisaria aplicar esse capital? Nesse caso, você já tem os Valores Presente e Futuro, e precisa da taxa de juros que renderia os R$ 777,00 de juros para a formação do Montante de R$ 3.123,00 objetivado. Agora vamos ver como se faz este cálculo na HP 12C. Na HP 12C você poderia fazer esse exercício usando a tecla de variação percentual. ::> Valor do Capital ::> Depois é inserido o Valor Futuro, acionada a função variação percentual e encontrada a taxa de juros.

10 Diagrama de Fluxo de Caixa Mais um conceito fundamental da matemática financeira é o de fluxo de caixa. Ele é definido como o conjunto de entradas e saídas monetárias (pagamentos e recebimentos) referentes a uma transação financeira de uma empresa, projeto de investimento e etc. Nesse contexto, o diagrama de fluxo de caixa é a representação gráfica desse indispensável instrumento de análise de rentabilidade, custos, viabilidade econômica e financeira de projetos de investimento. O diagrama torna mais fácil a visualização da movimentação monetária, facilitando o processo de análise. O diagrama é universal e feito da seguinte forma: Vale lembrar que: As setas não são necessariamente proporcionais ao valor das entradas e saídas. O fluxo de caixa é muito útil na análise de problemas com séries de capital. Os intervalos de tempo entre os períodos são todos iguais. Os valores serão colocados no início e final de cada período, dependendo da convenção utilizada, mas nunca durante o período. Exemplo: Para exemplificar o conceito de fluxo de caixa, suponha a seguinte situação: Um investidor compra um título hoje por R$ 1.000,00. Esse título lhe dá o direito de receber, durante 5 anos, a quantia de 10 % a.a

11 (ao ano) sobre o valor inicial pago (denominado valor nominal ou de face), mais o capital inicial de volta no final do quinto ano. O diagrama ficaria assim: Regra de Sociedade Regra de sociedade é um procedimento matemático que indica a forma de distribuição de um resultado (lucro ou prejuízo) de uma sociedade, sendo que os membros poderão participar com capitais distintos e também em tempos distintos. Os capitais dos membros participantes são indicados por: e os respectivos tempos de participação deste capitais da sociedade por Definiremos o peso produto: de cada participante como o e indicaremos o capital total como a soma dos capitais participantes: A Regra de Sociedade é uma aplicação imediata do caso de decomposição de um valor M diretamente proporcional aos pesos

12 Exemplo Resolvido: 1) Três pessoas formaram uma sociedade, A entrou com R$ ,00; B com R$ ,00 e C com R$ ,00. Depois de três meses tiveram um lucro de R$ ,00. Calcule o lucro de cada sócio. 2) Três sócios têm que dividir um lucro de R$60.000,00 sendo que o sócio A investiu R$5.000,00, o B com R$15.000,00 e C com R$30.000,00. 3) Três sócios têm que dividir um lucro de R$90.000,00 sendo que o sócio A investiu R$15.000,00 durante 2 anos, B durante 4 anos aplicou R$5.000,00 e C investiu R$30.000,00 durante 1 ano e 3 meses.

13 Operações com Mercadorias Vamos estudar os tipos de problemas de percentagem ligados às operações de compra e venda de mercadorias, isto é, vamos aprender a fazer cálculos de LUCRO ou PREJUÍZO sobre os preços de CUSTO e de VENDA de mercadorias. VENDAS COM LUCRO A venda de mercadorias pode oferecer um lucro e este lucro pode ser sobre o preço de custo (preço de compra) ou sobre o preço de venda. VENDAS COM LUCRO SOBRE O PREÇO DE CUSTO Fórmulas para calcular essa operação: L = PV PC L = i x PC PV = (1 + i).pc Onde: PV: Preço de venda; PC: Preço de compra;

14 L: Lucro; i: taxa unitária do lucro Legenda: o x simboliza a operação de multiplicação VENDAS COM LUCRO SOBRE O PREÇO DE VENDA L = PV PC L = i x PV PV = PC / (1 i) Onde: PV: Preço de venda; PC: Preço de compra; L: Lucro; i: taxa unitária do lucro Analogicamente ao que ocorre com o lucro, uma mercadoria pode ser vendida com prejuízo sobre o preço de custo (preço de compra) ou sobre o preço de venda. VENDAS COM PREJUÍZO Basta Lembrar que Prejuízo é um Lucro Negativo! Isto É Trocar na Fórmula P = - L Regimes de Capitalização Capitalização é o ato de incluir os juros incorridos durante um período no capital inicial, resultando em um montante "capitalizado" (acrescido dos juros). Quando um capital é aplicado à determinada taxa, o montante resultante dessa aplicação pode "crescer" de duas formas: pela capitalização simples ou pela capitalização composta.

15 CAPITALIZAÇÃO SIMPLES Em um regime de capitalização simples os juros são sempre iguais e incidem somente sobre o capital inicial durante todo o período. O montante, dessa forma, cresce de maneira linear. Nessa forma de capitalização, geralmente os juros são pagos no final da operação. Exemplo: Aplica-se um capital de R$ 2.000,00 no início do primeiro ano e espera-se resgatá-lo daqui a 3 anos. Sabendo que o regime é de capitalização simples e que os juros são de 17% a.a., é fácil calcular o montante. Veja: CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA Nesse regime de capitalização, o capital é remunerado a cada período, e os juros incidem sobre o capital inicial, acrescido dos juros acumulados até a referida data. Sendo assim, o montante, ao final da data 1(n = 1), por exemplo, é o capital inicial da data 2 (n = 2) e sobre ele incidirão juros novamente. O montante, neste caso, cresce em progressão geométrica, ou seja, crescimento exponencial. Exemplo: Representando essa aplicação no diagrama de fluxo de caixa, podemos ver mais facilmente.

16 Na HP 12C, os cálculos podem ser executados da seguinte forma: Capitalização Simples Fórmulas: Montante, Juros e Taxas de Juros Os juros simples têm seu fundamento no regime de capitalização simples, no qual o crescimento do capital se dá linearmente (por isso, o cálculo dos juros simples também é chamado de cálculo linear). Trata-se de juros simples toda transação em que os juros incidem sempre sobre o capital inicial e são, então, iguais em todos os períodos. A fórmula dos juros simples é, intuitivamente:

17 Como já sabemos que: Exemplo: Veja como é fácil realizar operações de cálculos com juros simples. Suponhamos que você tenha uma aplicação de R$ ,00, que rende, a juros simples, 15% a.t. Quanto esperaria ter no final do ano, se aplicou seu dinheiro no primeiro dia do ano? Para resolver, basta aplicar a fórmula apresentada acima. Veja: Daí: Ou então use a fórmula direta:

18 Na HP 12C, o cálculo poderia ser executado da seguinte forma: ::> Valor presente ::> Juros para 1 trimestre ::> Juros para 4 trimestres (1 ano) ::> Montante final (C + 4J) Taxas Equivalentes Normalmente temos que transformar a taxa de juros de um período para outro período, esse cálculo é muito usado em transações financeiras em geral e as taxas que procuramos são denominadas taxas equivalentes, isto é, que produzem o mesmo montante se aplicadas sobre um mesmo capital em um mesmo intervalo de tempo. No caso dos juros simples, o cálculo é muito fácil e simplificado pelo caráter linear desse tipo de capitalização. Pode sempre ser feito por meio da proporcionalidade (usando regra de três simples, por exemplo). Se quisermos calcular, por exemplo, a taxa anual em juros simples, equivalente à taxa mensal de 2,5 % a.m., teremos:

19 Daí tiramos que a taxa equivalente é de 30% ao ano. Veja que isso é exatamente o que fizemos no exemplo dado para transformar a taxa mensal de juros do cartão de crédito, de 10 % a.m., em uma taxa diária de juros de 0,33 % a.d. (10/30). Juros Exatos e Juros Comerciais O cálculo de taxas equivalentes diárias é muito comum no nosso dia-a-dia, como visto anteriormente. Porém, o cálculo das taxas equivalentes tem como pressuposto o cálculo dos dias corridos da operação. Essa conta, por sua vez, pode ser feita de duas maneiras distintas, aplicáveis de acordo com a operação. Quando usamos como base o ano civil, com 365 dias (ou 366) e meses com números variáveis de dias, os juros calculados são os juros exatos. Quando usamos como base o ano comercial de 360 dias e meses com 30 dias, os juros obtidos são os juros comerciais. Desconto Simples Conceito A didática do desconto pode ser facilmente entendida como sendo o inverso dos juros. Isso porque, se os juros incidem sobre o Valor Presente de um capital, o desconto incide sobre o Valor Nominal desse capital. Enquanto os juros somam ao Valor Presente um valor porcentual (denominado taxa de juros) transformando-o em um Valor Nominal (futuro) no final da operação, o desconto faz o caminho inverso. Ele incide sobre o

20 Valor Nominal, decrescendo deste um valor porcentual (denominado taxa de desconto), transformando-o em um Valor Presente na data da operação. Na prática, o desconto pode ser usado para o cálculo do Valor "Descontado" (e daí o nome) de um título que precisa ser resgatado antes do vencimento. O desconto, nesse caso, seria simplesmente a diferença entre o Valor Nominal que seria resgatado no vencimento e o Valor Presente conseguido pelo título liquidado antecipadamente. Se quisermos calcular o Valor de Venda de um título hoje (isto é, seu Valor Presente), devemos subtrair do Valor de resgate desse título (que é seu Valor Nominal) o valor referente ao desconto. Existem duas metodologias para o cálculo dos descontos: o Desconto Racional Simples ou "Por Dentro" e o Desconto Comercial Simples ou "Por Fora". Desconto racional ou por dentro O desconto racional pode ser entendido como a diferença entre o Valor Nominal (N) de um título ou transação e o seu Valor Presente, atual ou inicial. A taxa utilizada não é uma taxa de desconto e sim a própria taxa de juros. Esse tipo de desconto raramente tem sido utilizado pelo mercado brasileiro. Entretanto, ele consiste numa importante fonte de comparação com o Desconto Comercial.

21 Dito isso, temos o desconto racional como: Desconto comercial ou por fora Desconto Comercial ou por Fora é a modalidade de desconto freqüentemente usada no mercado. No Desconto Comercial há uma taxa antecipada, denominada taxa de desconto, que incide sobre o Valor Nominal de um título ou transação trazendo-o ao Valor Presente na data antecipada. Esse método difere-se do Desconto Racional pois, nesse último, utilizávamos a própria taxa de juros para calcular o Valor Presente. Nesse caso, o Valor Presente é o "montante" procurado, pela incidência de uma taxa de desconto, por tantos períodos quanto forem especificados, sobre um Valor Base, nesse caso, o Valor Nominal. Trata-se, literalmente, da operação inversa à da capitalização do Capital Inicial. Essa é uma operação de descapitalização. Veja, analogicamente, a fórmula do desconto comercial:

22 Da fórmula anterior, tem-se que o Valor Atual Comercial é: Para entendermos melhor o cálculo do Desconto Comercial, vamos fazer o mesmo exercício do exemplo anterior. Dessa vez, porém, a taxa de desconto é que será igual a 7% a.m. Substituindo nas fórmulas, temos que: A diferença dos dois métodos é clara agora. No primeiro exemplo, o que incidiu sobre o Valor Nominal foi a taxa de juros. Já no segundo caso, foi a taxa de desconto. Note que essas taxas incidem de maneiras diferentes. Por isso que a taxa de juros e a taxa de desconto, apesar de iguais em valor no exemplo acima, não são equivalentes. Isso também acontece em virtude da diferença de base de incidência de cada uma das taxas. Os cálculos de Descontos Comerciais também podem ser realizados na HP 12C. Veja como fazê-los: Neste exemplo testamos a equivalência das duas taxas utilizadas em cada um dos métodos. Se, por exemplo, pegássemos o Valor Recebido pela antecipação do exercício anterior. Será que, se reinvestíssemos esse dinheiro a uma taxa de juros de 7 % a.m., conseguiríamos de novo os R$ 7.000,00 que iríamos receber?

23 Na HP 12C o cálculo seria desta forma. Veja como fazê-lo. E como faríamos se quiséssemos reaplicar o dinheiro recebido na antecipação e resgatar R$ 7.000,00 daqui a três meses? Esse procedimento, de achar taxas equivalentes, pode ser feito de 2 formas: A primeira delas é pela aplicação das fórmulas de equivalência entre a taxa de juros e a taxa de desconto. Calculando manualmente, ou inserindo as fórmulas no EXCEL, você acha taxas equivalentes. As fórmulas são as seguintes: Desta forma, sabendo que foi usada uma taxa de desconto de 7 % para o desconto do título, e que o Valor recebido pela liquidação foi de R$ 5.530,00, podemos facilmente agora achar a taxa correspondente e verificar a eficácia do método. Na HP 12C o cálculo seria desta forma. Veja como fazê-lo.

24 Desta forma, qualquer que fosse o método utilizado para o cálculo da taxa de juros simples da operação, sua visualização seria a seguinte: Capitalização Composta Conceito Os juros compostos têm seu fundamento no regime de capitalização composta, vista no primeiro módulo, no qual o crescimento do capital se dá exponencialmente (por isso, o cálculo dos juros compostos também é chamado de cálculo exponencial). Trata-se de juros compostos toda transação na qual os juros incidem sempre sobre o capital inicial e os juros acumulados até a referida data são, então, diferentes em todos os períodos. Lembre-se do diagrama para o regime de juros compostos: A FÓRMULA DO MONTANTE Como já foi dito, os juros compostos incidem sobre o capital de maneira exponencial. Demonstrando, simplificadamente, o caminho para a fórmula do montante, esse fato fica evidente. Partindo do que já sabemos a respeito de capitalização composta, temos:

25 ...e assim sucessivamente. Essa fórmula, que só é válida para operações com taxas de juros constantes durante todo o período de aplicação e pagamento único, é a mais importante fórmula para a matemática financeira, já que é dela que se derivam as fórmulas de Valor Presente, Valor Futuro, Taxa de Juros e Prazo, que serão todas vistas adiante. A seguir, veremos, em um exemplo, como fazemos o cálculo do montante. Por motivo de comparação, pegaremos o primeiro exemplo do módulo de juros simples. Suponhamos que você tenha uma aplicação de R$ ,00, que rende, a juros compostos, 15% a.t. Quanto esperaria ter no final do ano, se aplicou seu dinheiro no primeiro dia do ano? As calculadoras financeiras geralmente usadas, enfatizando aqui a HP 12C, fazem os cálculos de qualquer uma das quatro variáveis presentes na fórmula do montante. Apesar de ainda não termos falado sobre as outras fórmulas, é importante saber que o cálculo pode ser feito apenas inserindo, na calculadora, três das quatro variáveis dessa fórmula.

26 Importante: é sempre necessário respeitar a convenção de fluxo de caixa presente nas calculadoras financeiras, onde o VP e VF devem ser inseridos com sinais opostos, indicando as saídas e entradas de caixa. Lembre-se disso sempre! Assim, o cálculo do valor futuro, ou montante, dessa operação é feito da seguinte forma: ::> PV do inglês "Present Value" ou Valor Presente (Capital Inicial) ::> FV do inglês "Future Value" ou Valor Futuro ( Montante Final) FÓRMULA DO VALOR PRESENTE (CAPITAL) A fórmula de valor presente é deduzida, como dito, da fórmula do montante. Facilmente, podemos ver que:

27 Um empréstimo deve ser pago em 60 dias. O valor a ser pago é de R$ ,00. Os juros (compostos) do empréstimo são de 12% a.m. Qual o valor desse empréstimo se ele fosse pago hoje? Na HP 12C, o cálculo é feito assim: ::> FV - do inglês "Future Value" ou Valor Futuro ( Montante Final) ::> PV - do inglês "Present Value" ou Valor Presente (Capital Inicial) TAXA DE JUROS COMPOSTOS A fórmula da taxa de juros de uma operação financeira também é deduzida da fórmula do montante. Isolando o "i" da fórmula inicial, temos o seguinte: Qual a taxa de juros compostos que está embutida em um produto que tem preço à vista de R$ 1.500,00 e a prazo, para pagamento daqui a 90 dias, de R$ 1.900,00?

28 Na HP 12C, o cálculo é feito assim: PRAZO A fórmula do prazo, também proveniente da fórmula do montante, nos permite calcular o prazo de aplicação entre dois valores para determinada taxa. Isolando-se o "n", teremos: o isolamento do "n", como é fator de radiciação, traz a necessidade de uso de logaritmo neperiano, porém, como os cálculos são feitos todos ou no EXCEL ou nas calculadoras financeiras, não nos traz problema algum. Você nem precisa se preocupar com a resolução de logaritmos, caso você não se lembre. Veja o que você precisaria para duplicar um capital de R$ 3.500,00 à taxa de juros compostos de 12% a.m. Na HP 12C, o cálculo é feito assim:

29 ::> Cálculo da Taxa Equivalente diária de 12% a.m. ::> Taxa Equivalente diária em (i) ::> Valor Futuro (FV) ::> Inverte o sinal e colocar em Valor Presente (PV) ::> Prazo da aplicação em dias O conceito de taxas equivalentes a juros compostos é igual ao módulo de juros simples: duas taxas são consideradas equivalentes quando, aplicadas a um mesmo capital, por um

30 período equivalente de tempo, para produzirem o mesmo montante. Como os montantes são iguais, podemos simplesmente igualar as fórmulas de cálculo do montante. Visualmente, temos que: Qual seria a taxa mensal de juros compostos de uma aplicação que remunera o capital à taxa de 42 % a.a.? Na HP 12C, este cálculo é feito da seguinte forma:

31 ::> Prazo dado ::> Prazo requerido ::> Armazenado na memória zero ::> Para transformar em número índice ::> Adiciona-se a taxa do período ::> Tira a raiz 12 ::> Finaliza o cálculo da Taxa Equivalente Mensal TAXAS NOMINAL E EFETIVA As taxas nominais são as taxas aparentes de juros em uma transação, e a taxa efetiva é a taxa que realmente onera o tomador e remunera o aplicador. Existe diferença entre essas duas taxas sempre que houver na transação alguma condição de cobrança ou despesas que modificam a taxa que realmente incide na operação. É o caso, por exemplo, das taxas de IOF e taxas de administração cobradas nas operações de desconto, como visto no módulo de desconto simples. Lembre-se que, naqueles casos, as taxas cobradas reduziam o valor a ser resgatado, aumentando a taxa de desconto efetiva, enquanto a taxa de desconto nominal permanecia inalterada. TAXA NOMINAL E EFETIVA QUANDO O PERÍODO DA TAXA NÃO COINCIDE COM O PERÍODO DA CAPITALIZAÇÃO Já vimos no primeiro módulo deste curso que "capitalização é o ato de incluir os juros incorridos durante um período no capital inicial, resultando em um montante "capitalizado".

32 Entretanto, o que ocorre quando possuímos, por exemplo, uma taxa de juros ao ano capitalizada semestralmente? O primeiro passo é transformar essa taxa ao ano, em uma taxa semestral, pelo regime de juros simples.esse valor encontrado representa a taxa efetiva da operação e a primeiro taxa, dada ao ano, representa a taxa nominal da operação. A taxa efetiva é a que realmente incide sobre o capital aplicado e não a taxa nominal. O que acabamos de fazer foi calcular a taxa efetiva por proporção à taxa comum, prática muito comum no mercado. Veja um exemplo disso: considere uma taxa de 24 % a.a., capitalizada mensalmente. A taxa de 24 % é considerada a taxa nominal. Para calcularmos a taxa efetiva (que deve ser mensal, uma vez que os juros serão capitalizados mensalmente) devemos efetuar os seguintes cálculos: Como conseqüência do que foi apresentado acima, a taxa que realmente incide sobre o capital geralmente é maiordo que a taxa nominal dada, porque a capitalização, à taxa proporcional, é exponencial. Exemplo disso pode ser visto na caderneta de poupança. Embora seja dito que o rendimento anual é de, digamos, 19 % a.a, sabemos que com a capitalização mensal ela rende 20,74 % a.a. Neste caso a primeira taxa é a nominal e a segunda é a efetiva. O cálculo dessa taxa efetiva pode ser feito achando-se a taxa proporcional à nominal no período de capitalização. Os caminhos são os seguintes: Taxa Efetiva para Taxa Nominal (com taxa nominal anual e capitalizações mensais) Taxa Nominal para Taxa Efetiva

33 VALOR ATUAL E VALOR NOMINAL Os conceitos de valor atual ou presente e valor nominal, futuro ou final são os mesmos que os vistos em juros simples, só que o cálculo é diferenciado, pelo regime de capitalização composta. Nesse caso, o diagrama seria: neste caso, temos: O cálculo para esse tipo de problema pode ser encontrado de diversas maneiras. Nesse momento, no entanto, nos interessa saber somente alguns. Vejamos um exemplo: Um título tem valor nominal de R$ 3.000,00. Sabe-se que a taxa de juros ao mês é de 5%. Qual seria o valor atual se fosse liquidado dois meses antes do vencimento? Pela fórmula Na HP 12C veja como seria o cálculo:

34 Desconto Composto O Desconto Composto pode ser entendido da mesma forma que o Desconto Simples. Entretanto, a taxa de desconto é composta, e o processo é o inverso da capitalização com taxa de juros compostos. Aqui também a taxa incide sobre o Valor Nominal, do qual é retirada a parcela correspondente à taxa de desconto, resultando no Valor Atual, Presente ou Capital, dependendo de cada caso. Esse tipo de desconto também é muito utilizado no mercado, principalmente nas áreas comercial e de análise de investimentos, onde os fluxos são descontados e trazidos ao seu Valor Presente para ver quanto de caixa esse fluxo futuro "vale" hoje. A visualização é a mesma de Descontos Compostos: Analogamente ao Desconto Simples, existem o Desconto Racional (Por Dentro) e Comercial (Por Fora) Compostos. DESCONTO RACIONAL (POR DENTRO) E DESCONTO COMERCIAL (POR FORA) A principal diferença entre os dois métodos de desconto acima citados está na metodologia de cálculo. No cálculo por dentro, adotado no desconto racional, não se trabalha com a taxa de desconto, e sim com a taxa de juros objetivada na operação do desconto. Desta maneira, o desconto

35 pode ser calculado descontando-se o valor final pela taxa de juros, da maneira convencional. Veja fórmula abaixo: Essa é a maneira mais convencional de desconto utilizada para análise de investimentos e fluxos de caixa futuros, pois se trata exatamente da fórmula do Valor Presente e Valor Futuro. No cálculo por fora, utiliza-se a taxa de desconto para o cálculo do desconto comercial. Nessa metodologia a taxa de desconto incide sobre o valor final. Veja a diferença na metodologia: Em uma linguagem comercial, diríamos que o cálculo por fora é semelhante ao cálculo da margem bruta por meio da relação lucro bruto e preço de custo, enquanto que o cálculo por dentro é semelhante ao cálculo da margem bruta pela relação de lucro bruto e preço de venda. Para exemplificar ainda melhor essa diferença, veja os exemplos a seguir. Exemplo: Um título tem Valor Nominal de R$ 5.000,00 e será resgatado com três meses de antecedência. Calcule o seu Valor Atual ou Presente, pelo método de Desconto Racional (i = 2,5 % a.m.) e pelo método do Desconto Comercial (d = 2,44 %). Verifique também a taxa de juros do processo do desconto comercial e comparando com a taxa do Desconto Racional (inclusive os resultados obtidos). Na HP 12C, o cálculo é feito assim:

36 ::> Valor Atual pelo Desconto Racional

37 ::> Valor Atual pelo Desconto Comercial ::> Taxa de Juros do Período Equivalente ::> Taxa de Juros Equivalente Comercial Repare que os dois métodos, cada um com a sua metodologia de cálculo, obtêm os mesmos resultados no Valor Presente. Isso pode ser evidenciado pela igualdade entre a taxa de juros usada no Desconto Racional e a taxa de juros equivalente encontrada no Desconto Comercial. É importante notar que as taxas utilizadas são diferentes, e equivalentes. As duas metodologias dariam resultados diferentes se a mesma taxa fosse usada para ambas. Por isso convém saber bem qual a metodologia utilizada antes de fazer o cálculo. Taxa de Desconto e Taxa de Juros Equivalência As taxas de Juros cobradas pelos bancos são calculadas com base em uma taxa de juros efetiva objetivada. Sabendo disso e como visto no exercício anterior, as taxas de desconto são equivalentes à determinada taxa de juros quando o "Valor Descontado" obtido com o desconto for reaplicado a uma taxa de juros que recupere o valor original ou Nominal da operação. Desta forma, como incidem sobre bases diferentes, essas taxas nunca serão iguais (em termos absolutos). Isso é, você nunca irá reaver um Valor Nominal reaplicando o Valor Descontado a uma taxa de juros igual à taxa de desconto.

38 Assim: As fórmulas para a conversão das taxas equivalentes podem ser vistas abaixo: Exemplo: Compra a vista e Compra a prazo Passando na rua, você vê uma faixa na frente de uma loja que diz: Você então entra na loja querendo comprar um computador. O preço na etiqueta é de R$ 1.500,00. No momento, porém, você só tem R$ 1.300,00. Conversando com o vendedor, você descobre que os juros cobrados no crediário são de 7,3% a.m. Aplicando os conceitos da Matemática Financeira, qual o desconto que você pode pedir ao vendedor para pagar a vista?

39 Taxa de Desconto Equivalente (2 meses) Valor Líquido Descontado Valor do Desconto

40 Como a loja coloca juros implícitos no prazo concedido para o cliente pagar (lembre-se, em todo adiamento de pagamentos, juros são cobrados sobre capital) esses juros podem ser retirados se o cliente pagar a vista. Por esse motivo, o desconto a ser pedido ao vendedor é de 13,14%, para que você consiga comprar o computador com R$ 1.302,84. Taxa de Juros e Taxa de Desconto Nesse tipo de problema, quando a opção a ser escolhida envolve séries de pagamentos em prazos concedidos, o cálculo da equivalência das taxas não poderá ser feito da maneira usual. Neste caso, como ainda não vimos séries uniformes, o cálculo deve ser feito para que tenhamos um parâmetro a julgar. Veja o exemplo : Na HP 12C, o cálculo é feito assim: ::>Taxa de Desconto Equivalente (3 meses)

41 Exemplo: Do ponto de vista do comprador, o que é mais vantajoso: um desconto de 12% ou um prazo de 30, 60 e 90 dias no pagamento de um produto, se os juros embutidos na operação do crédito ao cliente são de 4,5% a.m.? À primeira vista parece mais um caso no qual se pode, facilmente, achar a taxa equivalente de desconto da taxa dada de juros, ou a taxa equivalente de juros da taxa dada de desconto e comparar. Porém, como os prazos concedidos incluem os pagamentos parciais de 1/3 do valor total em 30, 60 e 90 dias, ao invés de um só pagamento em 90 dias, há uma diferença fundamental na incidência dos juros e no cálculo do desconto equivalente. Na HP 12C, o cálculo é feito desta forma:

42 ::> 1º Pagto. Descontado ::> 2º Pagto. Descontado

43 ::> 3º Pagto. Descontado ::> Valor Presente da Série ::> Taxa de Desconto Equivalente Sistemas de Amortização EMPRÉSTIMOS: Em termos financeiros, a dívida surge quando uma certa importância é emprestada por um certo prazo de tempo. Quem assume a dívida obriga-se a pagá-la da seguinte forma: o valor tomado emprestado mais os juros devidos, no prazo estipulado no acordo inicial. Os empréstimos classificam-se em: Curto e médio prazos: caracterizam-se por serem saldados até 3 anos. Longo prazo: sofrem um tratamento especial por existir várias modalidades de restituição do principal e dos juros. Tais empréstimos têm suas condições previamente estipuladas por contrato entre as partes, ou seja, entre o credor e o devedor. AMORTIZAÇÃO Conceito: Ato de pagar as prestações que foram geradas mediante tomada de empréstimo. Período de amortização: é o intervalo de tempo existente entre duas amortizações sucessivas. Prazo de amortização: é o intervalo de tempo, durante o qual são pagas as amortizações. Parcelas de amortização: corresponde às parcelas de devolução do principal, ou seja, do capital emprestado.

44 Nos sistemas de amortização os juros serão sempre cobrados sobre o saldo devedor, considerando a taxa de juros compostos, sendo que, se não houver pagamento de uma parcela, levará a um saldo devedor maior, calculando juro sobre juro. Saldo Devedor é o estado da dívida, ou seja, o débito, em um determinado instante de tempo. SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO Definição: meios pelos quais vai se pagando uma dívida contraída, de forma que seja escolhida pelo devedor a maneira mais conveniente para ele. Qualquer um dos sistemas de amortização pode ter, ou não, prazo de carência. Prazo de carência: período compreendido entre o prazo de utilização e o pagamento da primeira amortização. Durante esse prazo o devedor só paga os juros. SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE - SAC As parcelas de amortização são iguais entre si. Os juros são calculados, a cada período, multiplicando-se a taxa de juros contratada (na forma unitária) pelo saldo devedor existente no período anterior. Por este sistema o credor exige a devolução do principal em n parcelas iguais, incidindo os juros sobre o saldo devedor.

45 Amortizações mensais : 5 O principal foi emprestado no início do 1º ano e as prestações e os juros serão pagos no fim de cada ano, ou seja, sempre sobre o saldo devedor do período anterior. A amortização é anual, a prestação é obtida somando-se, ao final de cada período, a amortização com os juros. SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS - PRICE Por este sistema o mutuário obriga-se a devolver o principal mais os juros em prestações iguais entre si. A dívida fica completamente saldada na última prestação.

46 Precisamos calcular a prestação e separar a amortização dos juros. C: i: 1,5% a.m. Amortizações mensais : 5 Calcular a prestação: Teremos então 5 prestações iguais de R$ ,48. Os juros serão aplicados sobre o saldo devedor do período anterior, como no sistema de amortização constante. A amortização será calculada pela diferença entre a prestação e o juro, e o saldo devedor será calculado como sendo a diferença entre o saldo devedor do período anterior e a amortização do período: SISTEMA AMERICANO Após um certo prazo o devedor paga, em uma única parcela, o capital emprestado, ou pode querer pagá-lo durante a carência. A modalidade mais comum é aquela em que o devedor paga juros durante a carência.

47 O devedor pode querer aplicar recursos disponíveis e gerar um fundo que iguale o desembolso a ser efetuado para amortizar o principal. Tal fundo é conhecido por sinking fund na literatura americana e, na brasileira, por fundo de amortização. C: i: 1,5% a.m. Amortização no 5º mês Os juros são calculados sobre o saldo devedor, pagos no final. Há capitalização dos juros durante a carência:

48 SISTEMA DE AMORTIZAÇÕES VARIÁVEIS As parcelas de amortização são contratadas pelas partes e os juros são calculados sobre o saldo devedor. Neste caso, a devolução do principal (amortizações) é feita em parcelas desiguais. Isto pode ocorrer na prática quando as partes fixam, antecipadamente, as parcelas de amortizações (sem nenhum critério particular) e a taxa de juros cobrada. Nestas condições a taxa de juros também será sobre o saldo devedor. O empréstimo é amortizado mensalmente conforme abaixo:. 1º mês º mês º mês º mês

49 C: i: 1,5% a.m. Amortização: 4 meses Coloca-se inicialmente as amortizações, a seguir são calculados os juros sobre o saldo devedor do período anterior e calculada a prestação: Bibliografia/Links Recomendados HP 12C Online: 12c-online.htm Manual oficial da HP: Emulador Online da HP 12C: gory?tmp_rule=50245&tmp_task=usecategory&cc=br&dlc=pt &lc=pt&product= source=web&cd=26&ved=0chqqfjafobq&url=http%3a%2 F%2Fwww.ec

Matemática Financeira

Matemática Financeira A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste em empregar procedimentos matemáticos para simplificar a

Leia mais

Os juros podem ser capitalizados segundo dois regimes: simples ou compostos.

Os juros podem ser capitalizados segundo dois regimes: simples ou compostos. 1/7 3. Modelos de capitalização simples 4. Modelos de capitalização composta Conceitos básicos A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos

Leia mais

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

CAIXA ECONOMICA FEDERAL JUROS SIMPLES Juros Simples comercial é uma modalidade de juro calculado em relação ao capital inicial, neste modelo de capitalização, os juros de todos os períodos serão sempre iguais, pois eles serão

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA Conceitos básicos A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste em empregar procedimentos

Leia mais

Análise e Resolução da prova de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual do Piauí Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento

Análise e Resolução da prova de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual do Piauí Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento Análise e Resolução da prova de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual do Piauí Disciplina: Professor: Custódio Nascimento 1- Análise da prova Neste artigo, faremos a análise das questões de cobradas na prova

Leia mais

Título : B2 Matemática Financeira. Conteúdo :

Título : B2 Matemática Financeira. Conteúdo : Título : B2 Matemática Financeira Conteúdo : A maioria das questões financeiras é construída por algumas fórmulas padrão e estratégias de negócio. Por exemplo, os investimentos tendem a crescer quando

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Juros Compostos Profa. Patricia Maria Bortolon

Elementos de Análise Financeira Juros Compostos Profa. Patricia Maria Bortolon Elementos de Análise Financeira Juros Compostos Juros Compostos Os juros formados em cada período são acrescidos ao capital formando o montante (capital mais juros) do período. Este montante passará a

Leia mais

Para acharmos as taxas equivalentes utilizamos a fórmula abaixo: Te = ( n Ö 1+i) 1

Para acharmos as taxas equivalentes utilizamos a fórmula abaixo: Te = ( n Ö 1+i) 1 Para acharmos as taxas equivalentes utilizamos a fórmula abaixo: Te = ( n Ö 1+i) 1 Onde: Te = Taxa equivalente de determinado período n = número do período i = percentual de juros do período em que você

Leia mais

Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento

Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento Disciplina: Professor: Custódio Nascimento 1- Análise da prova Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Neste artigo, farei a análise das questões de cobradas na prova do ISS-Cuiabá, pois é uma de minhas

Leia mais

Calcular o montante de um capital de $1.000,00, aplicado à taxa de 4 % ao mês, durante 5 meses.

Calcular o montante de um capital de $1.000,00, aplicado à taxa de 4 % ao mês, durante 5 meses. JUROS COMPOSTOS Capitalização composta é aquela em que a taxa de juros incide sobre o capital inicial, acrescido dos juros acumulados até o período de montante anterior. Neste regime de capitalização a

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS MATEMATICA FINANCEIRA JUROS SIMPLES

CIÊNCIAS CONTÁBEIS MATEMATICA FINANCEIRA JUROS SIMPLES DEFINIÇÕES: CIÊNCIAS CONTÁBEIS MATEMATICA FINANCEIRA JUROS SIMPLES Taxa de juros: o juro é determinado através de um coeficiente referido a um dado intervalo de tempo. Ele corresponde à remuneração da

Leia mais

Matemática Financeira II

Matemática Financeira II Módulo 3 Unidade 28 Matemática Financeira II Para início de conversa... Notícias como essas são encontradas em jornais com bastante frequência atualmente. Essas situações de aumentos e outras como financiamentos

Leia mais

Existe uma diferença entre o montante (S) e a aplicação (P) que é denominada de remuneração, rendimento ou juros ganhos.

Existe uma diferença entre o montante (S) e a aplicação (P) que é denominada de remuneração, rendimento ou juros ganhos. Módulo 3 JUROS SIMPLES 1. Conceitos Iniciais 1.1. Juros Juro é a remuneração ou aluguel por um capital aplicado ou emprestado, o valor é obtido pela diferença entre dois pagamentos, um em cada tempo, de

Leia mais

COMO CRIAR UM PLANO DE AMORTIZAÇÃO

COMO CRIAR UM PLANO DE AMORTIZAÇÃO COMO CRIAR UM PLANO DE AMORTIZAÇÃO! Sistemas de amortização de empréstimos! Sistema Price! SAC! Fórmulas do Excel! Planilha fornecida Autores: Francisco Cavalcante(cavalcante@netpoint.com.br) Administrador

Leia mais

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA SISTEMA MONETÁRIO É o conjunto de moedas que circulam num país e cuja aceitação no pagamento de mercadorias, débitos ou serviços é obrigatória por lei. Ele é constituído

Leia mais

Amilton Dalledone Filho Glower Lopes Kujew

Amilton Dalledone Filho Glower Lopes Kujew 1 Matemática Financeira Amilton Dalledone Filho Glower Lopes Kujew O mundo globalizado nos mostra cada vez mais a necessidade de informações e, para tanto, é necessário o conhecimento básico que possibilita

Leia mais

Introdução à Matemática Financeira

Introdução à Matemática Financeira Introdução à Matemática Financeira Atividade 1 Por que estudar matemática financeira? A primeira coisa que você deve pensar ao responder esta pergunta é que a matemática financeira está presente em muitos

Leia mais

captação de recursos empréstimos financiamento.

captação de recursos empréstimos financiamento. Instrumentos utilizados pelas instituições financeiras para captação de recursos (funding) que serão utilizados nas operações de empréstimos e financiamento. 1 O cliente entrega os recursos ao banco, sendo

Leia mais

Sérgio Carvalho Matemática Financeira Simulado 02 Questões FGV

Sérgio Carvalho Matemática Financeira Simulado 02 Questões FGV Sérgio Carvalho Matemática Financeira Simulado 02 Questões FGV Simulado 02 de Matemática Financeira Questões FGV 01. Determine o valor atual de um título descontado (desconto simples por fora) dois meses

Leia mais

JUROS E TAXAS INTRODUÇÃO

JUROS E TAXAS INTRODUÇÃO JUROS E TAXAS MARCOS CARRARD CARRARD@GMAIL.COM INTRODUÇÃO A Matemática Financeira teve seu início exatamente quando o homem criou os conceitos de Capital, Juros, Taxas e Montante. Daí para frente, os cálculos

Leia mais

Apostila de Matemática Financeira Parte 01

Apostila de Matemática Financeira Parte 01 Apostila de Matemática Financeira Parte 01 Autor: Guilherme Yoshida Facebook: facebook.com/guilhermeyoshida90 Google+: https://plus.google.com/108564693752650171653 Blog: Como Calcular Curta a Página do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA I PROFESSOR JORGE JUNIOR E.MAIL: JJUNIORSAN@CEUNES.UFES.BR Apostila integralmente

Leia mais

UNIDADE Sistemas de amortização de empréstimo e financiamento

UNIDADE Sistemas de amortização de empréstimo e financiamento UNIDADE 4 Sistemas de amortização de empréstimo e financiamento 109 Curso de Graduação em Administração a Distância Objetivo Nesta Unidade, você será levado a: diferenciar os dois tipos de sistema de amortização;

Leia mais

Matemática Financeira - Vinícius Werneck, professor do QConcursos.com

Matemática Financeira - Vinícius Werneck, professor do QConcursos.com Matemática Financeira - Vinícius Werneck, professor do QConcursos.com 1- Q236904 - Prova: CESGRANRIO - 2012 - Caixa - Técnico Bancário Disciplina: Matemática Financeira Assuntos: Amortização; Sistema Francês

Leia mais

Matemática Financeira II

Matemática Financeira II Módulo 3 Matemática Financeira II Para início de conversa... Notícias como essas são encontradas em jornais com bastante frequência atualmente. Essas situações de aumentos e outras como financiamentos

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES. Resolverei neste ponto a prova de Matemática Financeira da SEFAZ/RJ 2010 FGV.

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES. Resolverei neste ponto a prova de Matemática Financeira da SEFAZ/RJ 2010 FGV. Olá pessoal! Resolverei neste ponto a prova de Matemática Financeira da SEFAZ/RJ 2010 FGV. Sem mais delongas, vamos às questões. 19. (SEFAZ-RJ 2010/FGV) A empresa Bonneli recebeu, pelo valor de R$ 18.000,00,

Leia mais

Matemática. Aula: 04/10. Prof. Pedro Souza. www.conquistadeconcurso.com.br. Visite o Portal dos Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM.

Matemática. Aula: 04/10. Prof. Pedro Souza. www.conquistadeconcurso.com.br. Visite o Portal dos Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM. Matemática Aula: 04/10 Prof. Pedro Souza UMA PARCERIA Visite o Portal dos Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM.BR Visite a loja virtual www.conquistadeconcurso.com.br MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO PARA

Leia mais

Pra que serve a Matemática Financeira? AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS MATEMÁTICA FINANCEIRA 20/01/2016. Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc

Pra que serve a Matemática Financeira? AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS MATEMÁTICA FINANCEIRA 20/01/2016. Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc MATEMÁTICA FINANCEIRA Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc Pra que serve a Matemática Financeira? 1 NOÇÕES GERAIS SOBRE A MATEMÁTICA

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA - ADMINISTRAÇÃO

MATEMÁTICA FINANCEIRA - ADMINISTRAÇÃO MATEMÁTICA FINANCEIRA - ADMINISTRAÇÃO DESCONTO 1) Determinar o desconto por fora sofrido por uma letra de R$ 5.000,00 à taxa de 5% aa, descontada 5 anos antes de seu vencimento. Resp: R$ 1.250,00 2) Uma

Leia mais

NOTAS DE AULA. Introdução à Matemática Financeira. Prof. Dr. Silvio Alexandre de Araujo

NOTAS DE AULA. Introdução à Matemática Financeira. Prof. Dr. Silvio Alexandre de Araujo NOTAS DE AULA Introdução à Matemática Financeira Prof. Dr. Silvio Alexandre de Araujo 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Juros simples 2. Juros compostos 3. Séries periódicas uniformes 4. Planos de amortização

Leia mais

Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium. Séries Uniformes de Pagamento

Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium. Séries Uniformes de Pagamento Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Disciplina: Matemática Financeira I Prof.: Marcos José Ardenghi Séries Uniformes de Pagamento As séries uniformes de pagamentos, anuidades ou rendas são

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA FINANCEIRA MAT 191 PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA FINANCEIRA MAT 191 PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA FINANCEIRA MAT 191 PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO LISTA 2 1) Um título, com valor de face igual a $1.000,00,

Leia mais

Principais Conceitos CAPÍTULO 1

Principais Conceitos CAPÍTULO 1 Principais onceitos APÍTULO 1 Principais onceitos O estudo da Matemática Financeira pode ser resumido como sendo a análise do valor do dinheiro ao longo do tempo. Diariamente nos deparamos com situações

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA

MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO - DEPE CENTRO TÉCNICO ECONÔMICO DE ASSESSORIA EMPRESARIAL

Leia mais

A transformação e o custo do dinheiro ao longo do tempo *

A transformação e o custo do dinheiro ao longo do tempo * A transformação e o custo do dinheiro ao longo do tempo * Estamos acostumados à idéia de que o valor do dinheiro muda ao longo do tempo, pois em algum momento convivemos com algum tipo de inflação e/ou

Leia mais

EXERCÍCIOS DIVERSOS TRABALHO 1

EXERCÍCIOS DIVERSOS TRABALHO 1 EXERCÍCIOS DIVERSOS TRABALHO 1 01. O gerente de uma loja de presentes está fazendo o fechamento das vendas de brinquedos no período de véspera de natal. No dia 06/11/2006 foram vendidos 14 brinquedos a

Leia mais

Lista de exercício nº 3* VPL, TIR e Equivalência de fluxos de caixa

Lista de exercício nº 3* VPL, TIR e Equivalência de fluxos de caixa Lista de exercício nº 3* VPL, TIR e Equivalência de fluxos de caixa 1. Calcule o valor presente do fluxo de caixa indicado a seguir, para uma taxa de desconto de 1 % ao mês, no Resposta: $13.147,13 2.

Leia mais

MA12 - Unidade 10 Matemática Financeira Semana 09/05 a 15/05

MA12 - Unidade 10 Matemática Financeira Semana 09/05 a 15/05 MA12 - Unidade 10 Matemática Financeira Semana 09/05 a 15/05 Uma das importantes aplicações de progressões geométricas é a Matemática Financeira. A operação básica da matemática nanceira é a operação de

Leia mais

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER 1- Uma dívida no valor de R$ 60.020,54 deve ser paga em sete prestações postecipadas de R$ 10.000,00, a uma determinada taxa de juros. Considerando esta mesma taxa de juros, calcule o saldo devedor imediatamente

Leia mais

Juros Simples. www.siteadministravel.com.br

Juros Simples. www.siteadministravel.com.br Juros Simples Juros simples é o acréscimo percentual que normalmente é cobrado quando uma dívida não foi pago na data do vencimento. Financiamento de casa própria A casa própria é o sonho de muitas famílias,

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO FLUXO DE CAIXA

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO FLUXO DE CAIXA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO FLUXO DE CAIXA O estudo da matemática financeira é desenvolvido, basicamente, através do seguinte raciocínio: ao longo do tempo existem entradas de dinheiro (receitas) e saídas

Leia mais

Prof. Luiz Felix. Unidade I

Prof. Luiz Felix. Unidade I Prof. Luiz Felix Unidade I MATEMÁTICA FINANCEIRA Matemática financeira A Matemática Financeira estuda o comportamento do dinheiro ao longo do tempo. Do ponto de vista matemático, um determinado valor a

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES Olá pessoal! Neste ponto resolverei a prova de Matemática Financeira e Estatística para APOFP/SEFAZ-SP/FCC/2010 realizada no último final de semana. A prova foi enviada por um aluno e o tipo é 005. Os

Leia mais

Cálculo de Juros Simples e Composto no Excel - Parte 1

Cálculo de Juros Simples e Composto no Excel - Parte 1 Cálculo de Juros Simples e Composto no Excel - Parte 1 Grau de Dificuldade: 5 Olá turma... Nos próximos artigos, estarei exemplificando diversas maneiras para trabalhar com Juros Simples e Composto no

Leia mais

F NA N N A C N E C IRA

F NA N N A C N E C IRA MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA TRATA DO ESTUDO DO DINHEIRO AO LONGO DO TEMPO. OBJETIVO BÁSICO EFETUAR ANÁLISES E COMPARAÇÕES EFETUAR ANÁLISES E COMPARAÇÕES DOS VÁRIOS

Leia mais

MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA

MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA PORCENTAGEM MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA Quando é dito que 40% das pessoas entrevistadas votaram no candidato A, esta sendo afirmado que, em média, de cada pessoas, 40 votaram no candidato

Leia mais

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS A amortização é uma operação financeira mediante a qual um empréstimo ou financiamento é pago de maneira progressiva, por meio de prestações, de modo que ao término

Leia mais

Lista de Exercícios 1

Lista de Exercícios 1 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Elétrica Disciplina de Engenharia Econômica TE142 2º Semestre de 2011 Professor James Alexandre Baraniuk Lista de Exercícios 1 1. Um jovem de 20 anos

Leia mais

Soluções integrais. Há cinco degraus para se alcançar a sabedoria: calar, ouvir, lembrar, agir, estudar. Anônimo. Soluções do Capítulo 1

Soluções integrais. Há cinco degraus para se alcançar a sabedoria: calar, ouvir, lembrar, agir, estudar. Anônimo. Soluções do Capítulo 1 Soluções integrais Há cinco degraus para se alcançar a sabedoria: calar, ouvir, lembrar, agir, estudar. Anônimo Soluções do Capítulo 1 Basta somar os valores, lembrando que seta para baixo indica valor

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA Roberto César Faria e Silva MATEMÁTICA FINANCEIRA Aluno: SUMÁRIO 1. CONCEITOS 2 2. JUROS SIMPLES 3 Taxa Efetiva e Proporcional 10 Desconto Simples 12 Desconto Comercial, Bancário ou Por Fora 13 Desconto

Leia mais

UNIDADE Capitalização composta

UNIDADE Capitalização composta UNIDADE 2 Capitalização composta Capitalização composta Curso de Graduação em Administração a Distância Objetivo Nesta Unidade, você vai ser levado a: calcular o montante, taxas equivalentes, nominal e

Leia mais

Matemática Régis Cortes. JURO composto

Matemática Régis Cortes. JURO composto JURO composto 1 O atual sistema financeiro utiliza o regime de juros compostos, pois ele oferece uma maior rentabilidade se comparado ao regime de juros simples, onde o valor dos rendimentos se torna fixo,

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF. DANIEL DE SOUZA INTRODUÇÃO:

MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF. DANIEL DE SOUZA INTRODUÇÃO: 1 MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF. DANIEL DE SOUZA INTRODUÇÃO: O PRINCIPAL CONCEITO QUE ORIENTARÁ TODO O NOSSO RACIOCÍNIO AO LONGO DESTE CURSO É O CONCEITO DO VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO. EMPRÉSTIMOS OU INVESTIMENTOS

Leia mais

CAPÍTULO 2 MATEMÁTICA FINANCEIRA

CAPÍTULO 2 MATEMÁTICA FINANCEIRA CAPÍTULO 2 MATEMÁTICA FINANCEIRA A Matemática Financeira se preocupa com o valor do dinheiro no tempo. E pode-se iniciar o estudo sobre o tema com a seguinte frase: NÃO SE SOMA OU SUBTRAI QUANTIAS EM DINHEIRO

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA Í N D I C E

MATEMÁTICA FINANCEIRA Í N D I C E MATEMÁTICA FINANCEIRA Í N D I C E Introdução... 01 JUROS (J)... 02 Regimes de Capitalização... 02 JUROS SIMPLES... 02 Capital (C) ou Valor Presente (VP)... 02 Taxa (i)... 02 Cálculo do Juro Simples...

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL SOLUÇÕES COMPLETAS DE QUESTÕES E EXERCÍCIOS ADRIANO LEAL BRUNI E RUBENS FAMÁ 5ª EDIÇÃO ATLAS 2010 1 APRESENTAÇÃO Este texto apresenta as respostas da questões e

Leia mais

Matemática Financeira Aplicada. www.adrianoparanaiba.com.br

Matemática Financeira Aplicada. www.adrianoparanaiba.com.br Matemática Financeira Aplicada www.adrianoparanaiba.com.br Conceitos Básicos - Juros Simples - Juros Composto Juros Simples: J = C x i x n M = C + J Juros Compostos M = C x (1 + i) n J = M C Exemplo: Aplicação

Leia mais

Prof. Dr. João Muccillo Netto

Prof. Dr. João Muccillo Netto Prof. Dr. João Muccillo Netto INTRODUÇÃO 1. Juros Segundo a Teoria Econômica, o homem combina Terra Trabalho Capital Aluguel Salário Juro para produzir os bens de que necessita. Juro é a remuneração do

Leia mais

SIMULADO COMENTADO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA

SIMULADO COMENTADO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA SIMULADO COMENTADO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA Prof. Quilelli 1 ) Uma dívida contraída à taxa de juros simples de 10% ao mês, deverá ser paga em duas parcelas, respectivamente iguais a R$ 126,00, daqui a

Leia mais

ECONOMIA. Profa. Juliane Ganem Email: juliane.matematica@gmail.com. Site: julianematematica.webnode.com

ECONOMIA. Profa. Juliane Ganem Email: juliane.matematica@gmail.com. Site: julianematematica.webnode.com ECONOMIA Profa. Juliane Ganem Email: juliane.matematica@gmail.com Site: julianematematica.webnode.com 1. Introdução: O valor do dinheiro no tempo 1.1 O valor do dinheiro no tempo A matemática financeira

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA AULA 02. Prof. Mário Leitão

MATEMÁTICA FINANCEIRA AULA 02. Prof. Mário Leitão MATEMÁTICA FINANCEIRA AULA 02 Prof. Mário Leitão Conceitos. A matemática financeira é um ramo da matemática que estuda as variações do dinheiro ao longo de tempo. Dinheiro e tempo... Se seu amigo lhe pedisse

Leia mais

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 1 Análise de Investimentos MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 2 Sumário 1- Juros------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Módulo de Juros e Porcentagem. Juros Simples e Compostos. Sétimo Ano

Módulo de Juros e Porcentagem. Juros Simples e Compostos. Sétimo Ano Módulo de Juros e Porcentagem Juros Simples e Compostos Sétimo Ano Juros Simples e Compostos 1 Eercícios Introdutórios Eercício 1. Um investidor quer aplicar a quantia de R$ 800, 00 por 3 meses, a uma

Leia mais

GABARITO DOS EXERCÍCIOS

GABARITO DOS EXERCÍCIOS Bertolo 18/2/2006 MATEMÁTICA FINANCEIRA Gab_fin1 PAG.1 GABARITO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (Juros Simples) 1.Calcule o montante de uma aplicação de R$ 50.000,00, à taxa de 2,5% ao mês, durante

Leia mais

UNIDADE 1. SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

UNIDADE 1. SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS UNIDADE. SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Empréstimo - Recurso financeiro que não necessita ser justificado quanto a sua finalidade; por exemplo: cheque especial e CDC(Crédito Direto

Leia mais

Matemática Financeira

Matemática Financeira Matemática Financeira Sumário 2 JUROS SIMPLES (Capitalização Simples) 5 JUROS COMPOSTOS (Capitalização Composta) 7 TAXAS SIMPLES 8 TAXAS COMPOSTAS 10 TAXAS SIMPLES EXATO 11 PRAZO, TAXA E CAPITAL MÉDIO

Leia mais

CURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA COM AUXÍLIO DA CALCULADORA HP 12-C E DA PLANILHA ELETRÔNICA DO MICROSOF EXCEL

CURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA COM AUXÍLIO DA CALCULADORA HP 12-C E DA PLANILHA ELETRÔNICA DO MICROSOF EXCEL OPINE CONSULTORIA CURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA COM AUXÍLIO DA CALCULADORA HP 12-C E DA PLANILHA ELETRÔNICA DO MICROSOF EXCEL CALCULADORA HP 12C: Operações Financeiras Básicas A calculadora HP 12C é uma

Leia mais

JURO COMPOSTO. Juro composto é aquele que em cada período financeiro, a partir do segundo, é calculado sobre o montante relativo ao período anterior.

JURO COMPOSTO. Juro composto é aquele que em cada período financeiro, a partir do segundo, é calculado sobre o montante relativo ao período anterior. JURO COMPOSTO No regime de capitalização simples, o juro produzido por um capital é sempre o mesmo, qualquer que seja o período financeiro, pois ele é sempre calculado sobre o capital inicial, não importando

Leia mais

REGIME DE CAPTALIZAÇÃO COMPOSTA

REGIME DE CAPTALIZAÇÃO COMPOSTA REGIME DE CAPTALIZAÇÃO COMPOSTA No regime de Capitalização Composta, os juros prodzidos ao final de um dado período n se agregam ao capital, passando ambos a integrar a nova base de cálculo para o período

Leia mais

Prof. Luiz Felix. Unidade II MATEMÁTICA FINANCEIRA

Prof. Luiz Felix. Unidade II MATEMÁTICA FINANCEIRA Prof. Luiz Felix Unidade II MATEMÁTICA FINANCEIRA Sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos São desenvolvidos basicamente para operações de empréstimos e financiamentos de longo prazo, envolvendo

Leia mais

Introdução. Este arquivo compõe a coletânea Mega Cursos - www.megacursos.com.br -

Introdução. Este arquivo compõe a coletânea Mega Cursos - www.megacursos.com.br - Curso de Matemática financeira Introdução Este arquivo compõe a coletânea Mega Cursos - www.megacursos.com.br - AULA 1: Definições O que são juros? Por que variam tanto? Risco. Inflação - ilusão de remuneração.

Leia mais

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 16 Perguntas Importantes. 16 Respostas que todos os executivos devem saber. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado pela EAESP/FGV. É Sócio-Diretor

Leia mais

Análise e Resolução da prova de Analista do Tesouro Estadual SEFAZ/PI Disciplinas: Matemática Financeira e Raciocínio Lógico Professor: Custódio

Análise e Resolução da prova de Analista do Tesouro Estadual SEFAZ/PI Disciplinas: Matemática Financeira e Raciocínio Lógico Professor: Custódio Análise e Resolução da prova de Analista do Tesouro Estadual SEFAZ/PI Disciplinas: Matemática Financeira e Raciocínio Lógico Professor: Custódio Nascimento Análise e Resolução da prova de ATE SEFAZ/PI

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA Professor Manuel MATEMÁTICA FINANCEIRA 01. (UNEB-2008) O proprietário de um imóvel contratou uma imobiliária para vendê-lo, pagando-lhe 5% do valor obtido na transação. Se a imobiliária recebeu R$ 5.600,00,

Leia mais

Para o cálculo dos juros siga corretamente este roteiro:

Para o cálculo dos juros siga corretamente este roteiro: Juro Simples Juro: é a remuneração do capital emprestado, podendo ser entendido, de forma simplificada, como sendo o aluguel pago pelo uso do dinheiro. Capital: qualquer valor expresso em moeda e disponível

Leia mais

Universidade Comunitária da Região de Chapecó Curso de Economia 5º Período 8 AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

Universidade Comunitária da Região de Chapecó Curso de Economia 5º Período 8 AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS 8 AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS Frequentemente, nas operações de médio e longo prazo, por razões metodológicas ou contábeis, as operações de empréstimos são analisadas período por período, no que diz respeito

Leia mais

AMORTIZAÇÃO E EMPRÉSTIMOS

AMORTIZAÇÃO E EMPRÉSTIMOS AMORTIZAÇÃO E EMPRÉSTIMOS Conceitos iniciais Antes de iniciarmos os estudos específicos em relação a cada metodologia de amortização, é necessário conceituar alguns termos utilizados pelo mercado: Amortização:

Leia mais

1 - Conceituação e importância do estudo da matemática financeira

1 - Conceituação e importância do estudo da matemática financeira 1 - Conceituação e importância do estudo da matemática financeira É o ramo da matemática que tem como objeto de estudo o comportamento do dinheiro ao longo do tempo. Avalia-se a maneira como este dinheiro

Leia mais

EXERCÍCIOS IV SÉRIES DE PAGAMENTOS IGUAIS E CONSECUTIVOS 1. Calcular o montante, no final de 2 anos, correspondente à aplicação de 24 parcelas iguais

EXERCÍCIOS IV SÉRIES DE PAGAMENTOS IGUAIS E CONSECUTIVOS 1. Calcular o montante, no final de 2 anos, correspondente à aplicação de 24 parcelas iguais IGUAIS E CONSECUTIVOS 1. Calcular o montante, no final de 2 anos, correspondente à aplicação de 24 parcelas iguais e mensais de $ 1.000,00 cada uma, dentro do conceito de termos vencidos, sabendo-se que

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA - FGV

MATEMÁTICA FINANCEIRA - FGV MATEMÁTICA FINANCEIRA - FGV 01. (FGV) O preço de venda de um artigo foi diminuído em 20%. Em que porcentagem devemos aumentar o preço diminuído para que com o aumento o novo preço coincida com o original?

Leia mais

CALCULADORA HP 12C 1. OPERAÇÕES BÁSICAS. 1.1. LIGAR E DESLIGAR Pressione ON

CALCULADORA HP 12C 1. OPERAÇÕES BÁSICAS. 1.1. LIGAR E DESLIGAR Pressione ON CALCULADORA HP 12C 1. OPERAÇÕES BÁSICAS 1.1. LIGAR E DESLIGAR Pressione ON 1.2. NOTAÇÃO DECIMAL A máquina HP 12C possui duas formas de separar a parte fracionária da parte inteira de um número: utilizando

Leia mais

Valor do dinheiro no tempo

Valor do dinheiro no tempo Valor do dinheiro no tempo "Tempo é dinheiro - diz o mais vulgar ditado conhecido por qualquer idade ou pessoa. Coloque-o ao contrário e você obtém a mais preciosa verdade - dinheiro é tempo." (George

Leia mais

Conceitos Financeiros

Conceitos Financeiros Conceitos Financeiros Capital: qualquer quantidade de dinheiro, que esteja disponível em certa data, para ser aplicado numa operação financeira; Juros: custo do capital durante determinado período de tempo;

Leia mais

Imediatas: parcelas pagas em 30, 60 e 90 dias Antecipadas: sendo a primeira parcela paga no ato

Imediatas: parcelas pagas em 30, 60 e 90 dias Antecipadas: sendo a primeira parcela paga no ato Matemática Financeira Leandra Anversa Fioreze Rendas Imediatas: Primeiro pagamento efetuado no final do primeiro período. Ex: Comprei uma calculadora HP-12c Platinum em três parcelas de R$95,00, sendo

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Juros Simples Profa. Patricia Maria Bortolon

Elementos de Análise Financeira Juros Simples Profa. Patricia Maria Bortolon Elementos de Análise Financeira Juros Simples Fórmulas de Juros Simples J C i n Onde: J = valor dos juros expresso em unidades monetárias C = capital. É o valor (em $) em determinado momento i = taxa de

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA. Conceitos. Conceitos

GESTÃO FINANCEIRA. Conceitos. Conceitos GESTÃO FINANCEIRA Conceitos Capital (C ou PV) é o valor do dinheiro que você pode aplicar ou emprestar. Também chamado de Capital Inicial ou Principal, representado pela letra C ou PV (Valor Presente abreviação

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA Professor Fábio Maia. AULA 1 - Juros Simples. Formulário: Juros Simples: j = C.i.n e Montante: M = C. (1 + i.

MATEMÁTICA FINANCEIRA Professor Fábio Maia. AULA 1 - Juros Simples. Formulário: Juros Simples: j = C.i.n e Montante: M = C. (1 + i. MATEMÁTICA FINANCEIRA Professor Fábio Maia AULA 1 - Juros Simples Juros Simples é o processo financeiro onde apenas o principal rende juros, isto é, os juros são diretamente proporcionais ao capital empregado.

Leia mais

GABARITO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (Fator de Acumulação de Capital Pagamento Simples)

GABARITO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (Fator de Acumulação de Capital Pagamento Simples) Bertolo MATEMÁTICA FINANCEIRA Gab_fin2 1 GABARITO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (Fator de Acumulação de Capital Pagamento Simples) 1. Uma pessoa toma R$ 30.000,00 emprestados, a juros de 3% ao mês,

Leia mais

Essas expressões envolvem uma razão especial denominada porcentagem ou percentagem.

Essas expressões envolvem uma razão especial denominada porcentagem ou percentagem. Faculdades Integradas do Tapajós Professor: Adm. Esp. Wladimir Melo Curso: Administração 2º ADN 1, Gestão Empresarial 2º GEN 1, Processos Gerenciais 2º TPN Disciplina: Matemática Financeira 1. Porcentagem

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES Olá pessoal! Neste ponto resolverei a prova de Matemática Financeira para Auditor Fiscal da Receita Municipal Pref. Municipal de Angra dos Reis, organizada pela FGV. A prova foi realizada no dia 02/05/2010.

Leia mais

JUROS SIMPLES 23/08/2015. Módulo II Capitalização Simples. CAPITALIZAÇÃO SIMPLES Juro Fórmulas Derivadas. Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc.

JUROS SIMPLES 23/08/2015. Módulo II Capitalização Simples. CAPITALIZAÇÃO SIMPLES Juro Fórmulas Derivadas. Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Módulo II Capitalização Simples Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CAPITALIZAÇÃO SIMPLES Juro Fórmulas Derivadas JUROS SIMPLES O regime de juros será simples quando o percentual de juros incidir apenas

Leia mais

Vitor Amadeu Souza vitor@cerne-tec.com.br

Vitor Amadeu Souza vitor@cerne-tec.com.br Vitor Amadeu Souza vitor@cerne-tec.com.br Aprendendo a Usar Uma Calculadora Juros Compostos Tipos de Aplicação Conclusão Possui as teclas M+, M- e MRC para operações ligadas a memória; Porcentagem; As

Leia mais

UNIDADE DESCENTRALIZADA NOVA IGUAÇU - RJ ENGENHARIA ECONÔMICA E FINANCEIRA

UNIDADE DESCENTRALIZADA NOVA IGUAÇU - RJ ENGENHARIA ECONÔMICA E FINANCEIRA PARTE I 1 1) Calcular a taxa de juros trimestral proporcional às seguintes taxas: a) 24% ao ano. b) 36% ao biênio c) 6% ao semestre 2) Determinar a taxa de juros anual proporcional, das as seguintes taxas:

Leia mais

Disciplina de Matemática Financeira Curso Técnico em Finanças Profª Valéria Espíndola Lessa APOSTILA 1

Disciplina de Matemática Financeira Curso Técnico em Finanças Profª Valéria Espíndola Lessa APOSTILA 1 Disciplina de Matemática Financeira Curso Técnico em Finanças Profª Valéria Espíndola Lessa APOSTILA 1 Juros Simples Juros Compostos Desconto Simples Desconto Composto Erechim, 2014 INTRODUÇÃO A MATEMÁTICA

Leia mais

22.5.1. Data de Equivalência no Futuro... 22.5.2. Data de Equivalência no Passado... 2. 22.5. Equivalência de Capitais Desconto Comercial...

22.5.1. Data de Equivalência no Futuro... 22.5.2. Data de Equivalência no Passado... 2. 22.5. Equivalência de Capitais Desconto Comercial... Aula 22 Juros Simples. Montante e juros. Descontos Simples. Equivalência Simples de Capital. Taxa real e taxa efetiva. Taxas equivalentes. Capitais equivalentes. Descontos: Desconto racional simples e

Leia mais

- RESOLUÇÕES BÁSICAS NA HP 12C

- RESOLUÇÕES BÁSICAS NA HP 12C - RESOLUÇÕES BÁSICAS NA HP 12C 1. Juros compostos, operação única PV 0 n ou 0 n PV 1.1. Quanto devo receber ao aplicar R$ 1.000,00 por 6 meses, à taxa de 5% ao mês? f CLEAR FIN 1.000 CHS PV -1.000,00 6

Leia mais

mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50

mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50 mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50 Aula 4 DESCONTO NA CAPITALIZAÇ ÃO SIMPLES O b j e t i v o s Ao final desta aula, você será capaz de: 1 entender o conceito de desconto; 2 entender os conceitos de valor

Leia mais

Conceitos Básicos 09/10/2015. Módulo IV Capitalização Composta. CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA Montante e Juro Fórmulas Derivadas

Conceitos Básicos 09/10/2015. Módulo IV Capitalização Composta. CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA Montante e Juro Fórmulas Derivadas Módulo IV Capitalização Composta Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA Montante e Juro Fórmulas Derivadas Conceitos Básicos No sistema de juros compostos (regime de capitalização composta),

Leia mais