IMPACTOS DOS PETS NO ORÇAMENTO PESSOAL OUTUBRO 2017

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1 IMPACTOS DOS PETS NO ORÇAMENTO PESSOAL OUTUBRO 2017

2 SEIS EM CADA DEZ INTERNAUTAS DONOS DE PETS NÃO SE PREPARARAM FINANCEIRAMENTE PARA TER UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO. 26% NÃO FAZEM CONTROLE DOS GASTOS MENSAIS RELACIONADOS AO PET Assim como acontece com a grande maioria dos mercados de consumo no Brasil, a comercialização de produtos e serviços para animais de estimação está sujeita às intercorrências provocadas pela diminuição da atividade econômica dos últimos anos. Porém, mesmo em tempos de recessão a trajetória do setor impressiona: foram 18,9 bilhões de dólares em faturamento no ano passado, com alta de 4,9% em relação a Já o faturamento mundial foi estimado em 105,3 bilhões de dólares em 2016, cabendo ao Brasil uma fatia de 5,14% deste total 2 números que fazem do segmento pet brasileiro o terceiro maior do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido. Uma vez que a decisão de cuidar e conviver com um animal dentro de casa parece ser, essencialmente, afetiva, é comum observar donos que não refletem sobre as consequências financeiras desta relação de amizade, no longo prazo. Muitas pessoas não se preparam para as despesas que virão, enquanto outras gastam além da conta, chegando até mesmo a comprometer o orçamento da casa, em certas ocasiões. Essas e outras questões relacionadas são analisadas na pesquisa Impactos dos animais de estimação nas finanças pessoais, conduzida pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Seu objetivo foi compreender de que forma os donos de pets administram os gastos com seus animais de estimação, bem como os impactos da crise financeira nestas compras. O estudo foi realizado apenas com internautas que possuem ou são os responsáveis financeiros por um animal de estimação. 1 Abinpet - Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação 2 Abinpet - Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação 2

3 CONTROLE DE GASTOS COM O PET 67% COSTUMAM ESBANJAR EM GASTOS COM O PET, SEM SE IMPORTAR COM O PREÇO OU POSSÍVEIS PREJUÍZOS ÀS FINANÇAS Depois que uma relação de afeto e amizade se estabelece, é difícil saber até que ponto um dono estará disposto a ir para cuidar de seu animal de estimação. Muitos fazem sacrifícios pessoais ou se endividam, por não conseguir deixar de agir quando o pet precisa de cuidados médicos, por exemplo. A questão, porém, é que a maioria dos donos não parece refletir sobre essa possibilidade antes de levar o animal para casa pela primeira vez: seis em cada dez respondentes admitem que não se planejaram financeiramente antes de ter um animal de estimação (60,2%), especialmente entre os que pertencem à Classe C/D/E (64,6%). Outros 18,9% planejaram-se em parte, pois levantaram alguns custos e decidiram sem pensar muito, e somente 17,0% garantem ter estudado os prós e contras a fim de avaliar se conseguiria mantê-lo. Apesar de a maioria ter agido de forma impulsiva, 90,0% afirmam estar com os gastos do Pet dentro do orçamento, sobretudo na Classe A/B (94,1%). Em contrapartida, 6,4% não estão com esses gastos em dia (aumentando para 13,3% entre os mais velhos). Praticamente sete em cada dez donos costumam controlar os gastos mensais relacionados ao animal de estimação (69,0%), principalmente na Classe C/D/E (72,6%), enquanto 25,7% admitem não controlar (aumentando para 30,8% na Classe A/B). Considerando apenas aqueles que admitem a falta de disciplina em relação a essas despesas, 36,9% argumentam não achar importante ou necessário fazer o controle. Outros 25,7% não têm o hábito de controlar os gastos em geral, ao passo em que 8,6% dizem já ter feito e não ter ajudado. 3

4 81,1% costumam pesquisar preços antes de comprar produtos para o pet, enquanto 15,7% não têm esse costume. Ao mesmo tempo, 76,3% dos donos de pet afirmam não ultrapassar o limite do orçamento na compra de itens do dia a dia para seus animais de estimação, enquanto outros 20,3% admitem fazê-lo sobretudo os mais jovens (25,2%). Ainda que a maioria garanta agir de acordo com a própria realidade financeira, o fato é que, mesmo ocasionalmente, 67,0% costumam esbanjar nos gastos com o pet, sem se importar com o preço ou um possível prejuízo às finanças pessoais. Neste caso, os itens mais comuns são alimentos (34,8%), serviços de Pet shop (22,3%, aumentando para 26,7% na Classe A/B), brinquedos (20,1%) e roupas e acessórios (13,9%, aumentando para 18,4% entre as mulheres). As justificativas mais comuns para gastar além do orçamento mensal são bastante subjetivas, mas também há aqueles que se deixam levar pelo consumo impulsivo: por exemplo, 29,9% acreditam que o animal merece, por ser tão companheiro, enquanto 24,4% mencionam a sensação de felicidade que a compra proporciona a eles, por poderem agradar o animal de estimação. Outros 16,5%, por sua vez, admitem que quando veem coisas que gostam, sentem uma vontade grande de comprar e não conseguem controlar-se. Para o educador financeiro do Meu Bolso Feliz, José Vignoli, existe um risco em se deixar levar pelo aspecto emocional: Justamente por ser uma relação de carinho e cuidado, é normal a pessoa querer dar o melhor para o pet, sem se preocupar com valores financeiros. Mas os gastos precisam ser controlados mensalmente, assim como qualquer outra despesa da casa, para não chegar a comprometer o orçamento. Uma boa dica é evitar idas não planejadas ao Pet shop e fazer uma lista antes de sair de casa, pensando em adquirir apenas o necessário. Vale lembrar que o animal não sabe o que significa luxo, então, na maioria das vezes é o dono quem acaba exagerando. 4

5 37% JÁ DEIXARAM DE ADQUIRIR PRODUTOS PESSOAIS PARA PAGAR TRATAMENTO DE SAÚDE AO PET É compreensível que os donos dediquem-se ao bem estar de seus animais de estimação e queiram proporcionar a eles o melhor que puderem, mas é preciso haver equilíbrio nessa relação. Algumas pessoas, como indica a pesquisa, chegam a alterar seus hábitos de consumo para que não falte nada ao pet: 38,0% dos donos, por exemplo, economizam nas compras de coisas para si mesmos em detrimento de itens para o animal de estimação (aumentando para 45,6% entre as mulheres). Do mesmo modo, 30,6% já deixaram de adquirir algum produto ou pagar contas para fazer compras para o Pet (aumentando para 37,3% entre os mais jovens), enquanto 37,1% já deixaram de adquirir produtos de uso pessoal para pagar tratamento de saúde ao animal de estimação, sobretudo os mais jovens (43,4%). Em ambos os casos, as medidas mais comuns são deixar de ir a bares e restaurantes dos quais gostam (14,8% e 14,6%, respectivamente) e deixar de viajar (10,6% e 14,4%, respectivamente). Vale ressaltar que a maioria não costuma agir assim: 62,4% nunca deixaram de comprar ou pagar algo importante para comprar algo para o pet, ao passo em que 54,3% nunca deixaram de comprar ou pagar algo importante para pagar algum tratamento de saúde para o pet. Embora 70,7% nunca tenham deixado de guardar dinheiro para si ou para a família por causa de compras do animal de estimação (aumentando para 75,3% entre os homens e 75,8% na Classe A/B), um em cada cinco donos já fez isso (22,8%), com percentual mais expressivo entre as mulheres (26,6%). É sempre um momento delicado ver o animal de estimação passar por problemas que envolvam a saúde física. Essas despesas podem ser altas o que costuma colocar os donos em um dilema: intervir a favor do animal e arcar com uma conta além do que o orçamento permite, ou não agir e correr o risco de perder o (a) companheiro (a), ou vê-lo sofrer. Nessas horas, dispor de uma reserva financeira pode fazer toda a diferença. Independente do tamanho da renda pessoal é sempre recomendável guardar parte dos ganhos mensais a fim de lidar com o inesperado. 5

6 Como seria de se esperar, a maioria já teve gastos imprevistos com o Pet (73,0%, aumentando para 77,0% entre as mulheres), sendo que 54,2% estavam relacionados a doenças e 24,4% tiveram a ver com vacinas. A esse respeito, a pesquisa indica ainda que o bem-estar dos animais de estimação costuma mobilizar bastante os donos, e muitos não medem esforços para socorrê-los: 43,8% já comprometeram o orçamento ou fizeram dívidas para pagar tratamentos de saúde do Pet, sobretudo as mulheres (52,1%). Em contrapartida, 56,2% nunca passaram por essa situação, mas a maioria informou que se passasse fariam o mesmo pelo Pet (50,2%, aumentando para 57,2% entre os homens). Pouco mais da metade daqueles que extrapolaram o orçamento ou fizeram dívidas para pagar tratamento para o pet estava preparada para gastos imprevistos com a saúde (53,3%, aumentando para 62,3% na Classe A/B), sendo que 33% tinham uma reserva financeira. Outros 46,7% não estavam preparados (aumentando para 54,6% na Classe C/D/E) e, neste caso, 33,5% tiveram de recorrer ao cartão de crédito. Finalmente, a pesquisa indica que 83,0% não estão com o nome sujo por causa de compras relacionadas ao PET, mas outros 14,2% estão nesta condição sendo que 8,5% tiveram um gasto urgente com a saúde do animal. 44% JÁ COMPROMETERAM O ORÇAMENTO OU FIZERAM DÍVIDAS PARA PAGAR TRATAMENTOS DE SAÚDE DO PET 56% NUNCA PASSARAM POR ESSA SITUAÇÃO, MAS A MAIORIA INFORMOU QUE SE PASSASSE, FARIA O MESMO PELO PET 6

7 INFLUÊNCIA DA CRISE FINANCEIRA NOS GASTOS COM O PET 33% DAQUELES QUE CORTARAM GASTOS COM O PET O FIZERAM PARA ECONOMIZAR, ITENS MAIS MENCIONADOS SÃO RAÇÕES MAIS CARAS E BRINQUEDOS Ainda que o faturamento do mercado pet no Brasil tenha crescido ao longo do ano passado, na comparação com 2015, o setor não parece totalmente imune à crise econômica. A pesquisa mostra que em 2017 a maior parte dos brasileiros tem mantido ou diminuído as compras relacionadas aos animais de estimação, e muitos estão tentando economizar para se adequar ao momento atual. Também é preciso observar que muitas pessoas relatam um aumento de gastos devido à percepção de que os produtos e serviços estão mais caros. Assim, 45,7% consideram que a quantidade de compras para o animal de estimação não mudou de 2016 para 2017, especialmente os que pertencem à Classe A/B (50,3%). Ao mesmo tempo, para 23,5% as compras diminuíram muito ou um pouco (aumentando para 28,5% na Classe C/D/E), enquanto 25,1% afirmam o contrário: as aquisições aumentaram muito ou um pouco. Dentre aqueles que aumentaram os gastos com a compra de produtos e serviços para o pet, na comparação com 2016, 66,0% argumentam que o preço ficou mais caro, principalmente os homens (76,4%) e os pertencentes à Classe C/D/E (74,8%). Outros 17,9% alegam que o número de animais de estimação aumentou, enquanto 16,2% garantem que a própria renda aumentou, sobretudo na Classe A/B (22,2%). 7

8 Considerando apenas aqueles que diminuíram seus gastos, 32,7% fizeram isso para economizar, ao passo em que 30,2% tiveram diminuição na renda e 15,9% perceberam que estavam gastando mais do que deveriam com produtos que não eram tão importantes para o animal. A pesquisa também indica algumas estratégias adotadas por parte dos donos de pets para manter o orçamento em dia, sendo que as principais são: adquirir somente os produtos que são importantes/essenciais, já que há menos dinheiro (29,5%, aumentando para 33,9% na Classe C/D/E); reduzir as idas em pet shop (22,8%); e reduzir as idas em veterinário, levando o animal apenas se houver urgência (18,9%). PENSANDO NA CRISE ECONÔMICA, O QUE TEM FEITO EM RELAÇÃO ÀS COMPRAS DO PET PARA MANTER O ORÇAMENTO EM DIA Compro somente produtos que são importantes/ essenciais porque tenho menos dinheiro 29% Reduzi as idas em pet shop 23% Reduzi as idas em veterinário, só levo em situação de urgência Tenho comprado produtos mais simples para poder conseguir pagar Troquei a marca de alguns produtos que compro por outras um pouco mais baratas para economizar Evito longos parcelamentos por incertezas quanto ao cenário econômico do país Troquei a marca de alguns produtos que compro por outras um pouco mais baratas porque tenho menos dinheiro 19% 18% 17% 15% 14% Comecei a fazer mais compras parceladas 11% Reduzi idas a creches e escolinhas 5% Outro 1% Nada. Continuo comprando como antes 21% Nada. Pois a crise não afetou meu orçamento 4% 8

9 Na hora de cortar ou reduzir despesas em decorrência da crise, o item mais mencionado corresponde às rações mais caras (23,2%, aumentando para 26,8% na Classe C/D/E), que são seguidas dos brinquedos (20,5%), banhos em Pet shops (17,8%), serviços de Pet shops (16,5%) e consultas veterinárias (16,2%). PRINCIPAIS ITENS RELACIONADOS AO PET QUE TEVE DE CORTAR OU REDUZIR COM A CRISE Rações mais caras Brinquedos Banho em Pet shop Serviços de pet shop Consultas veterinárias Compras de guloseimas Roupas/acessórios Tosa Vacinas Tratamentos veterinários Tratamentos estéticos Medicamento Remédios para pulga e carrapato Rações medicamentosas Creche/hotel Comida natural Plano de saúde Adestramento Serviços de odontologia Serviços de SPA Passeador de cachorros Assinaturas mensais de caixas com mimos (brinquedos, alimentos e bebidas) para os pet Serviços de dermatologia Serviços de cardiologia Outros Nenhum Não sabe 23% 20% 18% 16% 16% 15% 12% 11% 9% 9% 7% 6% 6% 5% 5% 5% 5% 4% 3% 3% 3% 2% 2% 2% 1% 25% 5% 9

10 Percebe-se ainda que a definição do corte ou redução de gastos leva em conta, principalmente, uma escala de prioridades: 54,6% daqueles que tiveram de cortar ou reduzir a compra de algum produto para o pet consideraram os itens menos importantes para o dia a dia do animal. Outros 27,3% cortaram os produtos ou serviços mais caros. Por outro lado, observa-se que 25,4% dos donos garantem não ter alterado os hábitos de compra em virtude da crise econômica (aumentando para 30,0% na Classe A/B). De qualquer modo, é visível que os efeitos da recessão, em maior ou menor grau, já alcançaram também o mercado de produtos e serviços pet. A tendência natural é que parte dos consumidores adote medidas de contenção, sobretudo eliminando gastos supérfluos, como muitos já vêm fazendo em relação a outros itens de consumo cotidianos. Isso, por sua vez, poderá impactar o resultado final das vendas do setor ao final deste ano. O tamanho deste impacto, contudo, ainda é incerto e dependerá do desempenho da economia nos próximos meses. 10

11 CONCLUSÕES CONTROLE DE GASTOS COM O PET 60,2% admitem que não se planejaram financeiramente antes de ter um animal de estimação. 90,0% afirmam estar com os gastos do Pet dentro do orçamento. 69,0% costumam controlar os gastos mensais relacionados ao animal de estimação, enquanto 25,7% admitem não controlar. Considerando apenas aqueles que admitem a falta de disciplina em relação a essas despesas, 36,9% argumentam não achar importante ou necessário fazer o controle. Outros 25,7% não têm o hábito de controlar os gastos em geral. 81,1% costumam pesquisar preços antes de comprar produtos para o pet, enquanto 15,7% não têm esse costume. 76,3% afirmam não ultrapassar o limite do orçamento na compra de itens do dia a dia para seus animais de estimação, enquanto outros 20,3% admitem fazê-lo. 67,0% costumam esbanjar nos gastos com o pet, sem se importar com o preço ou um possível prejuízo às finanças pessoais. Neste caso, os itens mais comuns são alimentos (34,8%), serviços de Pet shop (22,3%), brinquedos (20,1%) e roupas e acessórios (13,9%). Justificativas para gastos que ultrapassem o orçamento: 29,9% acreditam que o animal merece, por ser tão companheiro, enquanto 24,4% mencionam a sensação de felicidade que a compra proporciona a eles, por poderem agradar o animal de estimação. Outros 16,5% admitem que quando veem coisas que gostam, sentem uma vontade grande de comprar e não conseguem controlar-se. 38,0% dos donos economizam nas compras de coisas para si mesmos em detrimento de itens para o Pet. 11

12 30,6% já deixaram de adquirir algum produto ou pagar contas para fazer compras para o Pet, enquanto 37,1% já deixaram de adquirir produtos de uso pessoal para pagar tratamento de saúde ao animal de estimação. Em ambos os casos, as medidas mais comuns são deixar de ir a bares e restaurantes dos quais gostam (14,8% e 14,6%, respectivamente) e deixar de viajar (10,6% e 14,4%, respectivamente). 62,4% nunca deixaram de comprar ou pagar algo importante para comprar algo para o pet, ao passo em que 54,3% nunca deixaram de comprar ou pagar algo importante para pagar algum tratamento de saúde para o pet. 70,7% nunca deixaram de guardar dinheiro para si ou para a família por causa de compras do animal de estimação, mas 22,8% já agiram assim. 73,0% já tiveram gastos imprevistos com o Pet, sendo que 54,2% estavam relacionados a doenças e 24,4% tiveram a ver com vacinas. 43,8% já comprometeram o orçamento ou fizeram dívidas para pagar tratamentos de saúde do Pet. 53,3% estavam preparados para esses gastos imprevistos, sendo que 33% tinham uma reserva financeira. Outros 46,7% não estavam preparados e, neste caso, 33,5% tiveram de recorrer ao cartão de crédito. 83,0% não estão com o nome sujo por causa de compras relacionadas ao PET, mas outros 14,2% estão nesta condição. 12

13 INFLUÊNCIA DA CRISE FINANCEIRA NOS GASTOS COM O PET 45,7% consideram que a quantidade de compras para o animal de estimação não mudou de 2016 para Ao mesmo tempo, para 23,5% as compras diminuíram muito ou um pouco, enquanto 25,1% afirmam o contrário: as aquisições aumentaram muito ou um pouco. Dentre aqueles que aumentaram os gastos com a compra de produtos e serviços para o pet, 66,0% argumentam que o preço ficou mais caro. Considerando apenas aqueles que diminuíram seus gastos, 32,7% fizeram isso para economizar, ao passo em que 30,2% tiveram diminuição na renda. A principais estratégias adotadas por parte dos donos de pets para manter o orçamento em dia são: adquirir somente os produtos que são importantes/essenciais, já que há menos dinheiro (29,5%); reduzir as idas em pet shop (22,8%); e reduzir as idas em veterinário, levando o animal apenas se houver urgência (18,9%). Na hora de cortar ou reduzir despesas em decorrência da crise, o item mais mencionado corresponde às rações mais caras (23,2%), seguidas dos brinquedos (20,5%), banhos em Pet shops (17,8%), serviços de Pet shops (16,5%) e consultas veterinárias (16,2%). Por outro lado, observa-se que 25,4% dos donos garantem não ter alterado os hábitos de compra em virtude da crise econômica. 54,6% definiram os cortes de gastos considerando os itens menos importantes para o dia a dia do animal. Outros 27,3% cortaram os produtos ou serviços mais caros. 13

14 METODOLOGIA PÚBLICO-ALVO MÉTODO DE COLETA TAMANHO AMOSTRAL DA PESQUISA DATA DE COLETA DOS DADOS Internautas das 27 Pesquisa realizada Em um primeiro levantamento 17 a 21 de julho capitais brasileiras, via internet e 796 pessoas com objetivo de homens e mulheres, pós-ponderada de identificar o percentual com idade igual ou por região. que possuem animais de maior a 18 anos, estimação. Em seguida, de todas as classes um novo levantamento foi econômicas (excluindo realizado com 610 casos para analfabetos) e identificar as características que possuem ou das pessoas que tem animal são responsáveis de estimação. Resultando, financeiros de um uma margem de erro no geral animal de estimação de 3,5 p.p para o primeiro (PET). levantamento e 4,0 p.p para o segundo levantamento. Em ambos os casos trabalhou-se com um intervalo de confiança a 95%. 14

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