A Antropometria na conformação de postos de trabalho: Uso de Ferramentas Manuais Energizadas

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1 1 A Antropometria na conformação de postos de trabalho: Uso de Ferramentas Manuais Energizadas Nádia Cristina da Silva Nascimento 1 nadiancsn@gmail.com Dayana Priscila Maia Mejia 2 Neurilede Moldes do Nascimento 3 Pós-graduação em ergonomia Faculdade Ávila Resumo A pesquisa foi realizada em uma indústria na cidade de Manaus do Estado do Amazonas, produz e comercializa componentes automotivos. A população estudada foi composta por 43 trabalhadores, para o estudo antropométrico as áreas de produção e almoxarifado o estudo foi a posição em pé, das áreas administrativas o estudo foi da posição sentada, utilizamos como indicador do estudo os trabalhadores que desenvolvem suas atividades na posição em pé e que manuseiam ferramentas manuais energizadas. A análise estatística dos dados utilizou-se percentis, que é uma separatriz que divide a distribuição da freqüência ordenada em 100 partes iguais (OLIVEIRA, 1998), a partir do menor para o maior, em relação a algum tipo específico de dimensão corporal. Um percentil de 95% indica que uma variável possui magnitude igual ou inferior a este valor, e que os 5% restantes correspondem ao extremo superior da referida variável (IIDA, 2003).O levantamento de dados bibliográficos, medidas corporais dos trabalhadores determinaram-se parâmetros para adequação dos postos que utilizam ferramentas manuais (parafusadeira), a fim de minimizar as posturas incorretas, proporcionando conforto, segurança e desempenho eficiente, através das dimensões, formas e concepções dos equipamentos e mobiliários relacionados ao ambiente de trabalho, adequação dos móveis e equipamentos aos diversos biótipos. Palavras Chaves: Percenti; Ergonomia; Parafusadeira. 1. Introdução A antropometria é uma vertente da ergonomia, nesta relatamos sua importância dentro da ergonomia, onde o estudo dos dados antropométricos constitui uma base de referência para o estudo ergonômico, no qual poderá ser utilizado para resolver os problemas dimensionais no local de trabalho, definir zonas de alcance e acessibilidade, conseguindo deste modo minimizar o desconforto e mal-estar que a própria execução da atividade somada às dimensões dos postos de trabalho possa provocar. IIDA (2003) afirma que muitos produtos e postos de trabalho inadequados provocam tensões musculares, dores e fadiga, ou seja, a configuração dos produtos e postos de trabalho, muitas vezes, são responsáveis pelos constrangimentos humanos no trabalho, que podem gerar prejuízo ao desempenho do trabalhador, contribuir com a incidência de absenteísmo nas empresas e riscos de distúrbios músculo-esqueléticos. Diversas definições de Ergonomia, publicadas entre os anos 70 e 90, explicitam seu caráter aplicado, por preocupar-se com as maneiras de se idealizar máquinas, operações e ambientes de trabalho (CHAPANIS, 1972). Esta característica ainda está presente em definições mais atuais. Outro aspecto que perdura é seu caráter interdisciplinar, devido distintos campos de 1 Pós-graduando em Ergonomia 2 Orientadora; Especialista em Metodologia da Pesquisa Científica; Graduada em Fisioterapia; Docente no Centro Universitário do Norte e na Universidade Paulista. 3 Co-orientadora; Especialista em Segurança do Trabalho, Graduada em Engenharia Ambiental.

2 2 conhecimento sobre o desempenho do homem em suas atividades limites e capacidades - nos quais a Ergonomia se apoia, como por exemplo: antropometria, biomecânica, anatomia, fisiologia, psicologia, sociologia, toxicologia, semiótica, antropologia, anatomia, etc (FALCÃO, 2007). Conforme Couto (1995), a aplicação da ergonomia na indústria existe para melhorar a eficiência, confiabilidade e qualidade nas operações industriais através de três elementos: homem-máquina, organização do trabalho e melhoria das condições de trabalho, conciliados, prioritariamente, com a saúde do trabalhador. A Ergonomia está presente em todos os ramos de atividades humana: numa aeronave, num ônibus, no automóvel, no lar, mas é no trabalho que encontramos sua maior aplicação, conforme afirma Couto (1995). A origem da antropometria remonta-se à antigüidade, pois Egípcios e Gregos já observavam e estudavam a relação das diversas partes do corpo. O reconhecimento dos biótipos remonta-se há tempos bíblicos e o nome de muitas unidades de medida, utilizadas hoje em dia, é derivado de segmentos do corpo. A importância das medidas antropométricas ganhou especial interesse na década de 40, provocada de um lado pela necessidade da produção em massa, pois um produto mal dimensionado pode provocar a elevação dos custos e por outro, devido ao surgimento dos sistemas de trabalho complexos onde o desempenho humano é crítico e o desenvolvimento desses sistemas depende das dimensões antropométricas dos seus operadores. Atualmente a antropometria (antropologia física) associada aos valores culturais (antropologia cultural) constituem um ponto importante nas questões que envolvem transferência de tecnologias; é a denominada antropotecnologia (Panero e Zelnik, 1991; Iida, 1991; Santos et. al., 1997). Como definição temos a citada por Pheasant (1997) apud Moraes (1999), antropometria é o ramo das Ciências Sociais que lida com as medidas do corpo, particularmente com as medidas do tamanho e a forma. O levantamento antropométrico de determinada população é um instrumento importante em estudos ergonômicos, fornecendo subsídios para dimensionar e avaliar máquinas, equipamentos, ferramentas e postos de trabalho e, ainda, verificar a adequação deles às características antropométricas dos trabalhadores, dentro de critérios ergonômicos adequados, para que a atividade realizada não se torne fator de danos à saúde e desconforto ao trabalhador. Para Dul e Weerdmeester (2004): O estudo dos dados antropométricos constitui uma base de referência para a ergonomia, que com a ajuda de todo este conhecimento vai tentar resolver os problemas dimensionais no local de trabalho, definir zonas de alcance e acessibilidade, conseguindo deste modo minimizar o desconforto e mal-estar que todo o envolvimento possa provocar. O problema para o ergonomista consiste em organizar uma estrutura dimensional que conjugue a adaptação ótima do indivíduo com o trabalho a realizar, nas condições fisiológicas convenientes, por um lado, e na boa execução da tarefa e conforto do operador, por outro, esta adaptação deve ser feita, tendo sempre em conta as características do trabalhador, as condições de execução do trabalho e as condições do envolvimento em que ele o executa (WISNER, 1987). Assim, examinar o dimensionamento do posto de trabalho, do ponto de vista ergonômico, consiste em estudar a existência e natureza das relações que o trabalho determine. Desta relação resulta uma interação dos diversos segmentos corporais, uma determinada intensidade dos esforços dispêndios e a duração da postura.

3 Segundo Morais (1999), equipamentos ou máquinas quando se adaptam adequadamente ao organismo, do ponto de vista dimensional, os erros, os acidentes, o desconforto e a fadiga diminuem sensivelmente. O trabalhador deve se sentir satisfeito e produtivo ao perceber que seu ambiente de trabalho é seguro, confiável e bem dimensionado. Devido ao fato de ser um objetivo extremamente amplo que visa o homem como ser biológico, pensante, produtor de culturas e participante da sociedade, a antropologia se divide em dois grandes campos: a antropologia física e a antropometria cultural. A antropologia física ou biológica estuda a natureza física do homem, origem, evolução, estrutura anatômica, processos fisiológicos e as diferenças raciais das populações antigas e modernas. Nesta situase a antropometria, com o objetivo de levantar dados das diversas dimensões dos segmentos corporais (SANTOS 1997). Esta pesquisa visa determinar um perfil Antropométrico para os trabalhadores de uma indústria do Pólo Industrial de Manaus, que desenvolvem atividades com Ferramentas Manuais Energizadas, propiciando a criação de conceitos de um posto de trabalho com qualidade ergonômica. Podemos considerar esta pesquisa de extrema relevância no que diz respeito a projetos de postos de trabalho semelhantes ao do objeto de estudo, o visão dos parâmetros ergonômicos tende a desenvolver postos de trabalho que priorizem a situação dos trabalhadores quanto à postura, altura de bancadas, exploração visual, alcance, deslocamento entre outras situações. Os argumentos colocados certamente justificam a existência desta pesquisa. Tem como questionamento, como padronizar a existência de diferenças antropométricas relativas a trabalhadores de um mesmo posto de trabalho?. A antropometria sobre o trabalhador como parte integrante dos fatores ambientais. Partindo da hipótese que a padronização de postos de trabalho que utilizam Ferramentas Manuais Energizadas possa melhorar as condições de conforto físico muscular, através da aplicação dos resultados provenientes de estudos ergonômicos usando como ferramenta o estudo antropométrico. Os limites estabelecidos para este estudo tiveram razões práticas e teóricas, que delimitaram questões referentes ao objeto, campo e nível de investigação. A razão de ordem prática fundamenta-se em avaliações antropométricas em trabalhadores de uma indústria do Pólo Industrial de Manaus. Teve como objetivo, determinar parâmetros para adequação dos postos de trabalho, em relação à utilização de ferramentas manuais energizadas tipo parafusadeiras, dos trabalhadores de uma indústria do Pólo Industrial de Manaus, de modo a minimizar as posturas incorretas, proporcionando um máximo conforto, segurança e desempenho eficiente, através das dimensões, formas e concepções dos equipamentos e mobiliários relacionados ao meio ambiente de trabalho, adequação dos móveis e equipamentos aos diversos biótipos, para chegarmos ao objetivos tivemos que: revisar a bibliografia especializada sobre os estudos antropométricos, com especial ênfase à utilização de ferramentas manuais; bem como a avaliação de exigências operacionais no trabalho, estabelecer os procedimentos e equipamentos para coleta dos dados antropométricos, que auxiliem na formulação de uma tabela com parâmetros antropométricos, identificar, a partir dos dados coletados diagnósticos dos procedimentos aplicados, e na formulação de parâmetros para determinar as recomendações ergonômicas para o tipo de posto de trabalho estudado e definir um procedimento para formulação de postos que utilizam ferramentas manuais tipo parafusadeira, que auxilie na definição de recomendações ergonômicas para o arranjo físico das estações de trabalho. 3

4 4 2. Materiais e Métodos Para atingir os objetivos propostos por esta pesquisa, foram realizadas três etapas consecutivas, a saber: 1) caracterização do trabalho no setor de produção; 2) Elaboração de um modelo de coleta de dados antropométricos; 3) coleta e análise de variáveis antropométricas na posição em pé e sentada dos trabalhadores. Anterior e paralelamente a estas etapas foi realizada pesquisa bibliográfica que deu o suporte teórico às mesmas. Os materiais e métodos adotados estão descritos a seguir. 2.1 População e amostra A pesquisa foi realizada, no período de setembro a novembro do ano de dois mil e doze, compreendendo a jornada diurna de trabalho, em uma indústria do Pólo Industrial de Manaus, fundada na Alemanha em 1941, que desenvolve, produz e comercializa componentes automotivos complexos tecnicamente, tais como sistemas de filtragem do ar, sistemas coletores de galeria, sistemas de filtragem de líquidos, filtros de cabine para a indústria automotiva e elementos filtrantes para serviços de manutenção e reparação de veículos. A população investigada neste estudo foi composta por 43 trabalhadores distribuídos entre as várias funções e departamentos da empresa, sendo 36 trabalhadores das áreas de produção e almoxarifado para o estudo antropométrico na posição em pé, e 07 trabalhadores das áreas administrativas para o estudo da posição sentada. Sendo que utilizamos como indicador deste estudo apenas os trabalhadores que desenvolvem suas atividades na posição em pé e que manuseiam ferramentas manuais energizadas. 2.2 Instrumentos de medição e métodos Inicialmente foi desenvolvido um método para realização do estudo tais como: definição das variáveis corporais a serem coletados, formulários para coleta das medições antropométricas da população em estudo. Utilizamos como instrumentos para a coleta de dados: Balança, Trena 5m, Fita métrica e Adipômetro. Para a análise foram determinadas um total de 24 medições lineares do corpo, no qual, para a posições em pé foram 18 medidas e na posição sentada 6 medidas, incluídos informação de idade, peso e índice de massa corpórea. A análise estatística dos dados foi feita mediante o uso dos percentis, que é uma separatriz que divide a distribuição da freqüência ordenada em 100 partes iguais (OLIVEIRA, 1998), a partir do menor para o maior, em relação a algum tipo específico de dimensão corporal. Para determinar as variações antropométricas dos operadores, a análise estatística constou do cálculo dos percentis, nos níveis 5%, 50% e 95%. Para o estudo foi considerado: O percentual 5% significa que apenas 5% das pessoas da amostra tem dimensões inferiores, ou seja, o valor do percentil 5% se adequará para as pessoas com estatura mais baixas. Sendo o valor do percentil 50% como adequado para pessoas medianas. O percentual 95% significa que apenas 5% das pessoas da amostra tem dimensões superiores, ou seja, o valor do percentil 95% está como adequado para pessoas com estatura mais altas. No cálculo dos percentis, foi utilizada a seguinte equação: Pi = (i/100) * N Em que: i = percentil desejado; e N = total da freqüência acumulada (no total de pessoas da amostra).

5 5 3. Resultado e Discussão A dificuldade de se encontrar estudos realizados no Brasil sobre as variáveis antropométricas da população é enorme. Isto faz com que a pesquisa torne-se bem mais trabalhosa, devido ao fato de haver poucos parâmetros para a comparação. Porém este fato não impossibilitou o desenvolvimento do projeto. Os dados antropométricos obtidos na amostragem de 43 colaboradores da Empresa em estudo são apresentados na Tabela 3.1 e 3.3. Nestas, também se encontram analisados os percentis 5%, 50% e 95%. Para aplicação destes dados na conformação dos postos que utilizam parafusadeiras, utilizamos apenas as medidas que se referem à altura de bancada, alcance vertical e alcance horizontal. É importante ressaltar que para este trabalho foram utilizadas apenas as variáveis antropométricas estáticas, as variáveis dinâmicas não foram selecionadas. Posição do corpo em pé. Percentil 5% 50% 95% Estatura 1,55 1,71 1,80 Altura dos olhos 1,37 1,59 1,69 Altura dos ombros 1,28 1,44 1,50 Altura dos cotovelos 0,99 1,11 1,18 Altura dos punhos 0,78 0,87 0,96 Altura do quadril 0,91 0,99 1,04 Altura do antebraço 0,97 1,06 1,16 Altura da pé 90 0,39 0,32 0,4 Altura do braço 180 1,64 1,91 2,03 Lagura do ombros 0,42 0,5 0,56 Comprimento do braço 0,25 0,3 0,33 Comprimento do antebraço 0,22 0,26 0,29 Comprimento da mão 0,16 0,18 0,2 Comprimento do coxa 0,44 0,5 0,54 Comprimento da perna 0,37 0,41 0,49 Comprimento do pescoço 0,05 0,07 0,09 Comprimento do toráx 0,39 0,48 0,52 Invergadura 1,59 1,75 1,89 Medida Antropométrica em (m) Tabela 3.1. Padrão antropométrico dos trabalhadores da Empresa em estudo na posição em pé. 3.1 Análise antropométrica da posição em pé As variáveis antropométricas extraídas da Tabela 3.1, para a definição dos postos que utilizam parafusadeira na posição em pé, conforme Panero & Zelnik (2002) são as que seguem: (a)estatura: É a distância vertical do chão até a cabeça, medida com o indivíduo em pé, ereto e olhando bem à frente; (b) Altura dos olhos: É a distância vertical medida do piso até o canto interno dos olhos, com o indivíduo em pé, corpo ereto e olhando à frente. Determina a linha de visão no estabelecimento de altura de divisórias (c) Altura dos ombros: Determina o alcance máximo na posição em pé (d) Altura dos cotovelos: Determina altura de bancadas de trabalho (e) Altura dos punhos:

6 6 Determina altura para botoeiras (f) Comprimento do braço, do antebraço e da mão: Determina o alcance horizontal dos membros superiores Iida (2005) relata que em muitas aplicações de medidas antropométricas, há necessidade de combinar as medidas mínimas e máximas de uma população, como quase todas as medidas antropométricas de homens são maiores que as de mulheres, com algumas exceções, o máximo é representado pelo percentil 95% dos homens e, o mínimo pelo percentil 5% das mulheres. Conforme Iida (2005), a altura ideal da bancada para trabalho em pé depende da altura do cotovelo e do tipo de trabalho que se executa. Em geral, a superfície da bancada deve ficar 5 a 10 cm abaixo da altura dos cotovelos (Figura 3.1) Fonte: Grandjean (1998). Figura 3.1 Altura da bancada de trabalho. Nas bancadas fixas recomendamos dimensioná-las pelo trabalhador mais alto, ou seja, pela estatura maior de percentil 95% conforme Tabela 3.1 que baseado na altura do cotovelo obtivemos a medida da altura da bancada que é a igual 1.18m, e para o trabalhador mais baixo providenciar um estrado (tablado), que pode terá altura de 10cm a 20cm. Couto (2002) relata que a altura da bancada para trabalhos moderados ou tarefas leves, que sejam sem grande empenho visual, para pessoas trabalhando em pé deve compreender de 1.09m a 1.18 m. Estatura (m) Altura da bancada (m)* Alcance horizontal (m) Alcance vertical (m)* 1,55 0,99 0,66 1,28 1,71 1,11 0,76 1,44 1,80 1,18 0,81 1,50 (*)Medidas a contar do chão. Tabela 3.2. Parâmetros para adequação dos postos de trabalho na posição em pé.

7 7 O alcance horizontal é a posição na qual o braço é estendido horizontalmente a um plano horizontal, compreende a soma das medidas do comprimento do braço, do antebraço e da mão. O estudo dos alcances é de fundamental importância para determinação do arranjo dos elementos físicos e ferramentas num posto de trabalho. Um mau planejamento destes arranjos pode gerar postura com braços esticados, que, segundo Iida (2005), acarreta dores nos ombros e braços, bem como, inclinação lateral e frontal de tronco, que geram fadiga mais rapidamente. Por isso recomendamos a padronização para o alcance horizontal máximo para a menor medida encontrada no Estudo Antropométrico que é de 0,66m grifada na Tabela 3.2 acima, Segundo Couto (2002) objetos a serem pegos freqüentemente na posição em pé devem ter distancia máxima de 0,62m. Para a determinação da pega das parafusadeiras determinou o alcance vertical que é à medida a contar do chão até a altura dos ombros, ou seja, é quando o braço é mantido na posição elevada, ou seja, perpendicularmente a um plano horizontal. Segundo Iida (2005) quando o braço se eleva acima dos ombros, os músculos dos ombros e do bíceps se fatigam rapidamente, e podem aparecer dores provocadas por uma tendinite dos bíceps, especialmente nas pessoas mais idosos, que tem menos mobilidade nas juntas, logo a alcance vertical é a altura máxima para o posicionamento da parafusadeira. Por isso recomendamos a padronização para o alcance vertical máximo para a menor medida encontrada no Estudo Antropométrico que é de 1,28m, considerando a medida a contar do chão dados em grifo na Tabela 3.2. Para Couto (2002) a altura máxima de colocação de objetos em relação ao nível do solo para o trabalhador na posição em pé é de 1,38m quando houver predominância de mão-de-obra masculina ou de 1,26m quando houver mão de obra de ambos os sexos. 3.2 Análise antropométrica da posição sentada Ao estabelecer as dimensões de uma cadeira, os aspectos antropométricos devem estar relacionados às exigências biodinâmicas envolvidas. O processo de estabilização corporal envolve não só a superfície do assento, mas também as pernas, os pés e as costas em contato com outras superfícies. Além disso, certa força muscular também é exigida. Se, através de um projeto inadequado de antropometria, a cadeira não permitir que a maioria dos usuários de fato tenha os pés ou as costas em contato com outras superfícies, a instabilidade do corpo aumentará e uma força muscular adicional terá que ser gerada para manter o equilíbrio. Quanto maior o grau de força muscular ou controle exigido, maior a fadiga e o desconforto. (PANERO & ZELNIK,2002). Posição do corpo Sentado. Percentis 5% 50% 95% Estatura 1,60 1,64 1,77 Altura Lombar 0,56 0,67 0,74 Altura Poplítea 0,64 0,7 0,78 Altura do Cotovelo 0,56 0,67 0,74 Altura da Coxa 0,46 0,58 0,6 Altura dos Olhos 1,04 1,08 1,20 Outros - ângulo 0,60 0,63 0,7 Medidas Antropométrica em (m)

8 8 Tabela 3.3. Padrão antropométrico dos colaboradores da Empresa em estudo na posição sentada. As variáveis antropométricas extraídas da Tabela 3.3, para a definição dos postos que utilizam parafusadeira na posição sentada, conforme Panero & Zelnik (2002) são as que seguem: (a)altura Lombar: define o encosto da cadeira; (b)altura Poplítea: É a distancia vertical do chão até o lado inferior da parte da coxa logo atrás do joelho, com o indivíduo sentado ereto. Os joelhos e os tornozelos estão geralmente perpendiculares, com a parte inferior das coxas e a parte de trás dos joelhos tocando levemente a superfície da cadeira, define a altura do assento; (c) Altura do Cotovelo: define altura da mesa; (d) Altura da Coxa: espaço entre o assento e a mesa; (e)altura dos Olhos: define a posição da ferramenta; Para o dimensionamento da mesa do posto de trabalho, levamos em consideração duas variáveis importantes: a altura e a superfície de trabalho. A altura deve ser regulada pela posição do cotovelo e deve ser determinada após o ajuste da cadeira. Em geral, recomenda-se que esteja 03 a 04 cm do nível do cotovelo, na posição sentada (IIDA, 2005). Analisamos também a cadeira que deve possuir regulagem de altura para adaptar a todas as alturas e ter apoio adequado dos pés e para os braços e antebraços, devido o equilíbrio do corpo sobre o assento. Quanto ao alcance sobre a bancada do posto de trabalho a superfície da mesa deve ser dimensionada com o tamanho da peça a ser trabalhada, os movimentos necessários a tarefa e o arranjo do posto de trabalho. Segundo Grandjean(1998) as tarefas mais importantes, de maior freqüência ou com maiores exigências de precisão, devem ser executadas dentro da área ótima Figura 3.2. A faixa situada entre a área ótima é aquela de alcance máximo deve ser usada para colocação das peças a serem usadas na montagem, ou tarefas menos freqüentes e que exijam menos precisão, as áreas de alcance ótimo e máximo na mesa estão conforme a Figura 3.2. Fonte: Grandjean (1998). Figura 3.2 Alcance ótimo e máximo para áreas de trabalho na posição sentada.

9 9 Recomendamos com base no estudo realizado que as dimensões da mobília devem seguir os parâmetros definidos e grifados na Tabela 3.4, onde considerou-se que a altura das mesas devem ser de 0,74m, que estatisticamente é 95% (Tabela 3.3) da maior medida de altura do cotovelo que define altura da mesa. Estatura (m) Altura da mesa (m) * Posição do corpo Sentado. Altura da ferramenta(m) * Alcance horizontal(m)** Profundidade da mesa(m)** 1,60 0,56 1,04 0,30 0,40 1,64 0,67 1,08 0,31 0,42 1,77 0,74 1,20 0,33 0,46 (*) Medidas a contar do chão. (**) Medidas extraídas da Tabela Antropométrica Tabela 3.4. Parâmetros para adequação dos postos de trabalho na posição sentada. A altura que deve ser instalada as ferramentas deve compreender 1,08m a contar do chão (Tabela 3.4), valor considerado ao percentil de 50% da população para que não fique nem muito alto e nem muito baixo, medida que atende a toda a população em estudo. A profundidade das bancadas devem ser 0,46m considerando o cumprimento máximo da perna que equivale ao percentil de 95%. A posição sentada exige atividade muscular do dorso e do ventre, logo para o alcance horizontal utilizamos às medidas definidas por Grandjean (1998) conforme (Figura 3.2). A posição sentada apresenta a vantagem de liberar os braços e pés para tarefas produtivas, permitindo grande mobilidade desses membros, além de ter um ponto de referência relativamente fixo no assento, por este motivo para a conformação do posto de trabalho na posição sentada definimos também neste estudo a profundidade da mesa com os dados obtidos da tabela antropométrica. O assento deve permitir mudanças freqüentes de postura, para retardar o aparecimento da fadiga, pois praticamente todo peso do corpo é suportado pela pele que cobre o osso ísquio, nas nádegas. O consumo energético é de 3 a 10% maior em relação a posição deitada. A posição ligeiramente inclinada para frente é mais natural e menos fatigante que a postura ereta (PANERO & ZELNIK,2002). O levantamento antropométrico deve ter uma validade de aproximadamente de 03 anos, considerando variáveis de população, rotatividade, demissão, contratação, transferência e promoções de colaboradores. Durante o estudo observou-se que a empresa tem bancadas de trabalho reguláveis, que as parafusadeiras possuem cabo reto sendo ideal para o trabalho em plano horizontal e adotou para o processo tapete anti-stress na qual tem a função de melhorar a circulação sanguínea e dores em trabalhos em pé. Vale ressaltar que para o alcance horizontal, devemos considerar o manuseio de peso, pois com um peso nas mãos, devido à distância relativamente grande desse peso em relação ao ombro, há uma solicitação maior dos músculos do ombro para contrabalançar o momento criado pelo peso. Com o braço estendido a 50 cm para frente, o tempo máximo que se pode suportar uma carga de apenas 5N é de 5 minutos e, se a carga for de 10 N, esse tempo cai para 2,5 minutos (IIDA,2005), acima desses limites surgem dores nos braços e ombros. Se for

10 10 usado um apoio para o cotovelo, para reduzir a solicitação sobre os músculos do ombro, esses tempos podem ser triplicados. A posição para trabalhos do corpo em pé é altamente fatigante devido ao trabalho estático da musculatura para manter esta posição. O coração encontra maiores resistências para bombear sangue para os extremos do corpo. O trabalho dinâmico de pé ou de poucos movimentos é menos fatigante. Essa posição torna difícil o uso dos pés para realização de tarefas, necessitando de apoio para mãos e braços para manter a postura, além da dificuldade de manter um ponto de referência. 4. Conclusão A avaliação antropométrica é de fundamental importância na concepção de qualquer projeto, principalmente em projetos tão específicos quanto na conformação de postos com utilização de ferramentas manuais energizadas. O estudo antropométrico viabilizou a determinação de parâmetros para adequação dos postos de trabalho, em relação à utilização de ferramentas manuais energizadas tipo parafusadeiras, dos trabalhadores de uma indústria do Pólo Industrial de Manaus (Fabricação de peças e acessórios para o sistema motor de veículos automotores), possibilitando postos de trabalhos mais saudáveis e eliminando e ou neutralizando os riscos ergonômicos existentes, devidos os trabalhadores de diferentes medidas antropométricas ocuparem o mesmo posto, minimizando as posturas incorretas, proporcionando um máximo conforto, segurança e desempenho eficiente, através das dimensões, formas e concepções dos equipamentos e mobiliários relacionados ao meio ambiente de trabalho. Apesar das dificuldades para comparar com outros estudos desta natureza, conseguimos aplicar o método estatístico de percentis para tabular e extrair medidas antropométricas. Referências Bibliográficas BRASIL, Ministério do Trabalho. Manual de legislação, segurança e medicina do trabalho. 27 Ed. São Paulo: Atlas, CHAPANIS, Alphonse. A engenharia e o relacionamento homem- Máquina. São Paulo: Atlas, COUTO, Hudson de Araújo, Ergonomia Aplicada ao trabalho conteúdo básico,- Belo Horizonte:Ergo, COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia aplicada ao trabalho; o manual técnico da máquina humana. Belo Horizonte: Ergo DUL, Jan; WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia Prática, São Paulo: Edgard Blücher, Ergonomia Industrial. Os caminhos da perfeição da perfeição N Livro: 581 Folha: 315. Fundação Biblioteca Nacional. PRODERG FALCÃO, Franciane da Silva: Métodos de avaliação biomecânica aplicados a postos de trabalho no Pólo Industrial de Manaus(AM):uma contribuição para o design ergonômico, 2007.xxi, 214 f. il. Dissertação (Mestrado) Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação, Bauru, GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 2. ed. Porto Alegre : Bookman, 1998.

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