Avaliação safra 2016/2017 e perspectivas safra 2017/2018
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- Ana Luísa Salvado Braga
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1 26 de maio de 2017 Avaliação safra 2016/2017 e perspectivas safra 2017/2018 Luciano Rodrigues Gerente Economia e Análise Setorial
2 ROTEIRO I. Avaliação da safra 2015/2016 Moagem e produção Mercados de etanol e de açúcar Preços e faturamento II. Projeção de produção para a safra 2017/2018 Moagem e produção Mercados de etanol e de açúcar III. Considerações finais
3 ROTEIRO I. Avaliação da safra 2015/2016 Moagem e produção Mercados de etanol e de açúcar Preços e faturamento II. Projeção de produção para a safra 2017/2018 Moagem e produção Mercados de etanol e de açúcar III. Considerações finais
4 Região Centro-Sul: taxa de renovação Área de plantio em relação à área total cultivada Valores em % Canavial disponível para colheita na safra 2016/2017 possuía em média 3,5 anos, sendo 27% da área com 5 OU MAIS CORTES Fonte: Censo CTC.
5 REGIÃO CENTRO-SUL: PRECIPITAÇÃO NAS REGIÕES CANAVIEIRAS Milímetros Média histórica (10 últimos anos) geada 50 0 A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M Safra 13/14 Safra 14/15 Safra 15/16 Safra 16/17 Fonte: Benchmarking CTC.
6 Região Centro-Sul: Cana bisada Proporção da cana bisada em relação a área total colhida (%) amostra CTC 16% 14% 3 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% 2006/ / / / / / / / / / / /2018 Fonte: Benchmarking CTC.
7 Região Centro-Sul: produtividade agrícola média anual Valores em toneladas de cana-de-açúcar por hectare 95 Média histórica dos últimos 10 anos 90 86,7 89, ,8 82,6 81,6 79,3 83, ,3 73,7 76, , / / / / / / / / / / /17 Fonte: Benchmarking CTC.
8 Produtividade média acumulada da safra 2016/17 X 2015/16 Produtividade (t cana/hectare) Safra 2015/ ,86 Safra 2016/ ,07 Histórico 87,23 + 1,4% -2,5% Fonte: Benchmarking CTC.
9 Balanço Exportação final de da safra açúcar 2016/2017 pela região na região Centro-Sul Produtos 2015/ /2017 Variação Cana-de-açúcar ¹ ,71% Açúcar ¹ Etanol anidro ² Etanol hidratado ² Etanol total ² ATR ¹ ,11% ,12% ,71% ,12% ,19% ATR/ tonelada de cana ³ 130,50 133,03 1,94% açúcar Mix (%) 40,65% 46,29% etanol 59,35% 53,71% Litros etanol/ tonelada de cana 45,46 41,86-7,92% Fonte: UNICA. Nota: ¹ - mil toneladas; ² - milhões de litros; ³ - kg de ATR/ tonelada de cana. No cálculo do "ATR produto", foi excluída a produção de etanol de milho (19,9 mil m³ de anidro e 121,2 mil m³ de etanol hidratado) Kg açúcar/ tonelada de cana 50,54 58,68 16,10%
10 R$/litro (valor nominal) Evolução do preço do etanol HIDRATADO carburante Preço mensal do etanol hidratado carburante recebido pelos produtores do Estado de São Paulo 2,10 1, / / / /2017 1,62 R$/litro 1,70 1,50 1,30 1,10 1,21 R$/litro 1,25 R$/litro 1,46 R$/litro +11% 0,90 Fonte: CONSECANA-SP. Elaboração: UNICA. Nota: preços sem frete e sem imposto; preços em destaque referentes à média da safra, calculados segundo ponderação pela curva de comercialização do Consecana.
11 R$/litro (valor nominal) Evolução do preço do açúcar VHP Preço mensal do açúcar VHP recebido pelos produtores do Estado de SP / / / / ,06 R$/sc ,60 R$/sc 40,19 R$/sc 45,83 R$/sc +35% Fonte: CONSECANA-SP. Elaboração: UNICA. Nota: preços sem frete e sem imposto; preços em destaque referentes à média da safra, calculados segundo ponderação pela curva de comercialização do Consecana.
12 R$/tonelada de cana Preço Exportação médio da de cana-de-açúcar açúcar pela região e produtos Centro-Sul Acumulado até março de cada ano 91,6 73,6 113,8 80,7 86,9 78,8 78,1 103,0 69,2 94,7 71,6 80,4 Valores nominais médios do Estado de São Paulo (abril março) Preço médio da cana Açúcar branco mercado interno Etanol anidro carburante Açúcar branco mercado externo Açúcar VHP Etanol hidratado carburante 2015/ /2017 Fonte: Consecana-SP
13 Receita Exportação da agroindústria de açúcar pela Estado região de São Centro-Sul Paulo Faturamento médio nominal das unidades do Estado de São Paulo Safra R$/tonelada R$/hectare 2011/ ,1 22,2% ,64% 70,1* 2012/ ,8-8,0% ,83% 77,6* 2013/ ,7-5,7% ,21% 83,3* 2014/ ,9 +7,2% ,78% 73,2* 2015/ ,9 +12,1% ,5% 83,9* 2016/ ,4 +23,4% ,4% 78,4* Fonte: Consecana-SP. *Produtividade agrícola (toneladas de cana-de-açúcar por hectare) CTC. Nota: considerou-se a qualidade média da cana-de-açúcar registrada em cada safra e, para a safra atual utilizou-se o ATR produto final do Estado de São Paulo
14 Endividamento das unidades produtoras Dívida líquida por tonelada de cana (R$/tonelada) ,40 129,97 129,13 151,05 152,22 Faixa de dívida líquida Moagem 2015/2016 (milhões de toneladas) Até R$ 50/ton 44,4 11,3% R$ 50 a R$ 100/ton 111,2 28,4% % 100 R$ 100 a R$ 150/ton 90,1 23,0% 80 R$ 150 a R$ 200/ton 89,6 22,9% Acima de R$ 200/ton 56,1 14,3% 60 Total 391,4 100% Vale mencionar que a situação é muito heterogênea entre as empresas do setor / / / / /2016 Elaboração: UNICA a partir dos balanços contábeis publicados por cerca de 147 usinas (63% da produção)
15 ROTEIRO I. Considerações sobre a safra 2016/2017 Moagem e produção Mercados de etanol e de açúcar Preços e faturamento II. Projeção de produção para a safra 2017/2018 Moagem e produção Mercados de etanol e de açúcar III. Considerações finais
16 1 - SAFRA 2014/2015 Expectativa de moagem
17 Região Centro-Sul: plantio mensal Variação do plantio mensal (mil hectares) amostra CTC (230 unidades) % +58% Plantio acumulado de (hectares) dez/2015 a mar/2016 dez/2016 a mar/2017 Var (%) ,1% % +98% 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Fonte: CTC.
18 Perfil Exportação de colheita de açúcar no Centro-Sul pela região do País Centro-Sul Fonte: UNICA Proporção da área disponível para corte 2016/ /2018 Cana de ano e meio 9% 7% Cana de inverno 3% 3% Cana de ano 1% 2% 2º corte 16% 15% 3º corte 18% 18% 4º corte 18% 20% 5º corte 45% 13% 54% 17% > 5º corte 14% 17% Bisada 8% 1% Idade média 3,50 3,70 Produtividade safra 16/17 = 76,9 Produtividade safra 16/17 sem bis = 74,9 Produtividade safra 16/17 com perfil da safra 2017/2018 = 73,42 Sem efeito climático e manejo, produtividade cairia 3,5 t/hectare (4,7%)
19 Principais fatores com impactos sobre a moagem na safra 2017/2018 Condição climática mais favorável até o momento Precipitação Geada Geada impactou produtividade na safra 2016/2017 e pode não impactar produtividade na safra atual Canavial envelhecido Renovação de 18 meses reduz área de colheita Renovação Tratos Condição de mercado na safra 2016/2017 permitiu melhoria nos tratos culturais em várias unidades Área cultivada estagnada Ampliação Cana bisada Menor proporção de cana bisada na safra 2017/2018 Indicação de menor moagem na safra 2017/2018
20 1 - SAFRA 2014/2015 Mercado de açúcar
21 Mercado de açúcar: perspectivas favoráveis Milhões de toneladas 2001/ / / / / / / / / / / / / / / / /18 e Reversão do quadro superavitário no mercado global? ? Retorno do quadro superavitário a partir de 2017/ Mercado mundial de açúcar: produção, consumo e razão entre estoque e consumo globais Estoque Consumo Produção Fonte: LMC. Nota: e - estimativa
22 1 - SAFRA 2014/2015 Mercado de etanol
23 Tributos federais sobre o etanol e a gasolina Diferencial de tributação federal entre o etanol hidratado e a gasolina (% sobre o preço de bomba) Início da CIDE sobre a gasolina (R$ 0,28/l) 13% Crédito presumido de R$ 0,12/l para o etanol Ajuste Pis/Cofins gasolina (+ R$ 0,12/l) e restabelecimento parcial da CIDE (+ R$ 0,10/l) 11% Oneração do etanol término do crédito presumido de R$ 0,12/l 7% 6% 2% jan/2002 jul/2012 jun/2013 fev/2015 jan/2017 Nota: as alíquotas ad valorem foram calculadas com base proporção dos tributos federais, em R$/litro, no preço médio de bomba da gasolina C e etanol hidratado registado para cada período.
24 Alíquotas de ICMS X competitividade do hidratado Alterações de ICMS com ampliação da competitividade do hidratado em 2016 Diferencial de ICMS entre gasolina e etanol hidratado por Estado em 2016 (em p.p.) Estados Etanol Hidratado Alíquota de ICMS Gasolina Alagoas 25% 29% Ceará 25% 29% Goiás 22% 30% Paraíba 23% 29% Pernambuco 23% 29% Piauí 19% 27% Paraná 18% 29% Rio Grande do Norte 23% 29% Sergipe 27% 29% Fonte: ANP e UNICA
25 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 NOVA política de preços da gasolina R$/litro (gasolina pura) 2,25 Preço de faturamento da gasolina na refinaria 2,05 Ajuste mensal do preço doméstico de acordo com a variação do preço internacional 1,85 1,65 1,45 1,25 1,05 0,85 0,65 0,45 7 anos com preços congelados Preço líquido recebido pela refinaria 15/10/2016 3,2% 07/11/2016 3,1% 05/12/2016 8,1% 05/01/2017 Sem alteração 27/01/2017 1,4% 24/02/2017 5,4% 31/03/2017 Sem alteração 20/04/2017 2,2% Fonte: ANP. Elaboração: UNICA.
26 Região Centro-Sul: produtividade agrícola média na safra Projeção da safra 2017/2018 na região Centro-Sul MOAGEM Cana-de-açúcar (mil toneladas) ,65% PRODUÇÃO Descrição Açúcar (mil toneladas) ,20% Etanol anidro (milhões de litros) ,71% Etanol hidratado (milhões de litros) ,57% Etanol total (milhões de litros) ,71% QUALIDADE DA CANA Safra 2016/2017 Safra 2017/2018 ATR (mil toneladas) ,65% Kg de ATR / toneladas de cana 133,03 134,40 1,03% MIX DE PRODUÇÃO Açúcar 46,30 46,99 Etanol 53,70 53,01 Variação (%)
27 COBERTURA DE CARGA Resolução CONTRAN nº 441/ instalação de lona ou dispositivo similar nos veículos utilizados no transporte de carga sólida a granel nas vias abertas à circulação pública em todo território nacional exigindo que os veículos estejam adequadamente equipados para evitar derramamento de carga sobre a via, garantindo a segurança de outros motoristas. Resolução CONTRAN nº 499/ veículos utilizados no transporte canavieiro teriam até 01 de setembro de 2016 para se adequarem. Resolução n.º 618/ prorrogou para 1º junho de 2017 o início da exigência do enlonamento no transporte de cana, prazo necessário para disponibilização comercial dos equipamentos necessários.
28 DISCUSSÕES E MUDANÇAS RECENTES IMPORTANTES ALTERAÇÃO DA RESOLUÇÃO CONTRAN N.º 211/2006 Resolução CONTRAN 2011/2006, que estabelece os requisitos necessários à circulação de CVCs, passa a prever a possibilidade de emissão de Autorização Especial de Trânsito (AET) para veículos com Peso Bruto Total Combinado (PBTC) igual ou inferior a 91 toneladas.
29 Região Centro-Sul: produtividade agrícola média na safra DISCUSSÕES E MUDANÇAS RECENTES IMPORTANTES Lei nº /2017 Regulamenta terceirização no País Possibilita a terceirização de qualquer segmento das empresas do setor privado, eliminando a discussão sobre atividades-meio e atividades-fim. Define responsabilidade subsidiária empresas contratantes só deverão responder em casos de débitos trabalhistas não satisfeitos pelas empresas prestadoras.
30 1 - SAFRA 2014/2015 Desafio e cenário de longo prazo
31 Momento adequado para desenho de um PLANO ESTRATÉGICO Vantagens COMPETITIVAS E COMPARATIVAS na produção e no uso do etanol no Brasil Veja Bomba dedicada ao etanol hidratado na grande maioria dos 42 mil postos do País 2. Frota de veículos e motocicletas flex apta ao uso do hidratado 3. Área disponível para crescimento da produção sem desmatamento e sem comprometimento da produção de alimentos 4. Perspectivas de novas tecnologias capazes de ampliar significativamente a produtividade agrícola e a eficiência industrial do setor Exame.com
32 Princípios fundamentais do RenovaBio? Metas de redução de emissões MAIOR PREVISIBILIDADE sobre o papel do etanol na matriz Reconhecimento do desempenho ambiental dos biocombustíveis no ciclo de vida
33 Metas para reduzir as emissões g CO 2eq /MJ Nível máximo de EMISSÃO DE GEE POR UNIDADE DE ENERGIA comercializada na forma de combustíveis para a frota brasileira x gramas de CO 2eq. por Megajoule Esse aspecto se assemelha à iniciativa da Califórnia, cujo mandato define metas de redução da intensidade de CO 2 : de 96 gramas de CO 2eq. por MJ em 2005 para 86 gramas em Hoje 2030
34 Princípios fundamentais do RenovaBio? MAIOR PREVISIBILIDADE sobre o papel do etanol na matriz Garantia de estímulos à busca da MAIOR EFICIÊNCIA ambiental e econômica na produção, na distribuição e no consumo
35 Exemplo: ciclo de vida do etanol vs. gasolina Extração Transporte GEE GEE GEE GEE GEE GEE GEE Produção Transporte Distribuiçã o Consumo Etanol possui potencial de redução de emissões de Plantio Colheita até 90%
36 Lógica sugerida para a definição de plano de longo prazo Diretriz para 2030 Emergencial manter desoneração do Pis/Cofins sobre o etanol Curto prazo diferenciação de tributos federais entre etanol e gasolina (CIDE ou outro tributo federal) Médio e longo prazos incorporação adicional de metas de descarbonização para a matriz de transporte veicular alinhadas com o compromisso brasileiro COP-21
37 CRONOGRAMA RENOVABIO Lançado em dezembro/2016 Consulta pública em fevereiro/2017 Resolução CNPE (reunião junho/2017) MP ou Projeto de Lei?
38 OBRIGADO
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