TRANSFORMAÇÕES EM SISTEMAS CARTESIANOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TRANSFORMAÇÕES EM SISTEMAS CARTESIANOS"

Transcrição

1 TRANSFORMAÇÕES EM SISTEMAS CARTESIANOS Parte II Transformações nos Espaços Bidimensionais GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR

2 Abordagem matricial Mudança transformação linear Y = A X Com A matriz de transformação X, Y vetores Relação funcional entre objetos geométricas de dois espaços

3 Abordagem matricial Mudança transformação linear Y = A X Se a matriz A é quadrada e não singular, ou seja: A 0 Existe a transformação inversa: X = A -1 Y

4 Transformação ortogonal Não há variação no comprimento do vetor durante a transformação. Forma quadrática X T X = Y T Y X T X = x 1 x 2 x 1 x 2 = x x 2 2

5 Transformação ortogonal Seja R uma matriz de rotação ortogonal. Então: RR T = I R 1 = R T R 1 θ = R T θ = R θ Matriz ortogonal própria A =+1 rotação Matriz ortogonal imprópria R1 = R2 = (reflexão de X) (reflexão de Y) A =-1 reflexão

6 Transformação ortogonal Não há variação no comprimento do vetor durante a transformação. PROVA e X T X = Y T Y Y = AX Então Y T Y = AX T AX = X T ถA T A =I X = X T X (c.q.d)

7 Abordagem matricial Rotação no espaço 2D Y = R X 1º Operação transformar X em Y, onde X, Y são dois vetores no mesmo sistema de coordenadas 2º Operação Transformar o sistema de coordenadas em que X está referido, no sistema de coordenadas a que Y se refere.

8 1º Operação Transformar a em b, onde a, b são dois vetores no mesmo sistema de coordenadas Y y 1 b (y 1,y 2 ) y 2 x 1 a (x 1,x 2 ) θ x 2 O X

9 1º Operação Transformar a em b, onde a, b são dois vetores no mesmo sistema de coordenadas Y y 1 b (y 1,y 2 ) y 2 x 1 a (x 1,x 2 ) θ x 2 O X

10 2º Operação Mudar a referência do ponto P do sistema de coordenadas XY para o sistema de coordenadas X Y. Y θ x' P x P P y' P O y P θ X

11 2º Operação Mudar a referência do ponto P do sistema de coordenadas XY para o sistema de coordenadas X Y. Y θ x P P x' P y' P y P O θ X x y = cos θ sen θ sen θ cos θ Y = RX x y

12 EXERCÍCIO Em um levantamento, considerou-se orientação em relação ao norte magnético. As coordenadas de dois vértices foram então determinadas: PONTO x (m) y (m) 1 100, , , ,9830 Em seguida, determinou-se que a declinação na época do levantamento era igual a δ= ,7 W. Determine as coordenadas dos pontos 1 e 2 considerando o norte verdadeiro. x y cos θ sen θ = sen θ cos θ x y

13 Compreendendo a declinação magnética duas formas δ= ,7 W norte magnético a oeste do norte geográfico. Ou seja, é necessário um giro em sentido horário (-), independente de como são representados os eixos. 1º 2º δ NG δ O

14 x y cos θ sen θ = sen θ cos θ x y NG NM δ Modelo de cálculo: x = x. cos δ + y. sen δ y = x. sen δ + y. cos δ δ= ,7 P1 Substituindo os valores: x = 100,0324. cos ( ,7 ) + 21,0568. sen ( ,7 ) y = 100,0324. sen ( ,7 ) + 21,0568. cos ( ,7 ) Resultado obtido: x = 89,0554 m y = 50,1896 m

15 x y cos θ sen θ = sen θ cos θ x y NG NM δ Modelo de cálculo: x = x. cos δ + y. sen δ y = x. sen δ + y. cos δ δ= ,7 P2 Substituindo os valores: x = 120,1188. cos ( ,7 ) + 87,9830. sen ( ,7 ) y = 120,1188. sen ( ,7 ) + 87,9830. cos ( ,7 ) Resultado obtido: x = 88,0658 m y = 120,0581 m

16 TRANSFORMAÇÃO AFIM NO PLANO 1 rotação (θ) + 2 translações (ΔX, ΔY) Y θ x P P x' P y' P y P ΔX θ O O ΔY X x P y P = cos θ sen θ sen θ cos θ x P y P + ΔX ΔY Preservação de formas (ângulos) e de tamanhos

17 TRANSFORMAÇÃO DE CORPO RÍGIDO NO PLANO Transformação de Helmert 2D, de Similaridade ou Isogonal 1 fator de escala (λ) + 1 rotação (θ) + 2 translações (ΔX, ΔY) x P y P = λ cosθ sen θ sen θ cos θ x P y P + ΔX ΔY Escala uniforme em ambos os eixos Preservação de forma (ângulo), mas não de tamanho

18 TRANSFORMAÇÃO AFIM GERAL NO PLANO + abrangente 2 fatores de escala (λx, λy) + 1 rotação (θ) + 2 translações (ΔX, ΔY) + 1 fator de não ortogonalidade dos eixos (ε) x P cos θ sen θ y = λ x λ y P sen(θ + ε) cos(θ + ε) x P y P + ΔX ΔY Y ε θ O O θ X

19 EXERCÍCIO Seja o alinhamento 1 2, cujas coordenadas dos pontos são: PONTO x'(m) y (m) 1 100,0 100, ,0 150,0 Aplicou-se a transformação afim geral, considerando que existe a ortogonalidade entre os eixos de ambos sistemas ( ou seja ε=0). O modelo de transformação adotado foi: x y = 1,0 0,8 cos(30,0 ) sen(30,0 ) sen(30,0 ) cos(30,0 ) x y + 50,0 m +75,0 m Pede-se: Determinar a menor diferença angular existente entre o azimute da direção 1 2 no sistema antigo (x y ) e no sistema novo (xy). Apresente a resposta com precisão de décimo de grau.

20 Azimute da direção 1 2 no sistema antigo (x y ): Az 12 = atan 50,0 1 Q Az 50,0 12 = 45,0 SOLUÇÃO Coordenadas dos pontos 1 e 2 no novo sistema (xy): Modelo matemático: matricial linear x = 1,0. x. cos 30,0 + 1,0. y. sen 30,0 50,0 y = 0,8. x. sen 30,0 + 0,8. y. cos 30,0 + 75,0 Novas coordenadas: PONTO x(m) y(m) 1 86,6 104, ,9 118,9 Azimute da direção 1 2 no sistema novo (xy): Az 12 = atan 68,3 1 Q Az 14,6 12 = 77,9 A diferença é de Δ = 77,9 45,0 Δ = 32, 9

SISTEMA CARTESIANO BIDIMENSIONAL

SISTEMA CARTESIANO BIDIMENSIONAL SISTEMA CARTESIANO BIDIMENSIONAL GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR EXERCÍCIO: DETERMINE

Leia mais

SISTEMA CARTESIANO BIDIMENSIONAL

SISTEMA CARTESIANO BIDIMENSIONAL versão: 2019-1 SISTEMA CARTESIANO BIDIMENSIONAL GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR E se

Leia mais

P1 CORREÇÃO DA PROVA. GA116 Sistemas de Referência e Tempo

P1 CORREÇÃO DA PROVA. GA116 Sistemas de Referência e Tempo P1 CORREÇÃO DA PROVA GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR 1. Sejam dois pontos A e B cujas

Leia mais

SISTEMA CARTESIANO TRIDIMENSIONAL

SISTEMA CARTESIANO TRIDIMENSIONAL versão: 2019-1 SISTEMA CARTESIANO TRIDIMENSIONAL GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR Sistema

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES EM SISTEMAS CARTESIANOS

TRANSFORMAÇÕES EM SISTEMAS CARTESIANOS TRANSFRMAÇÕES EM SISTEMAS CARTESIANS Parte I Conceitos gerais GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES EM SISTEMAS CARTESIANOS

TRANSFORMAÇÕES EM SISTEMAS CARTESIANOS TRANSFRMAÇÕES EM SISTEMAS CARTESIANS Parte III Transformações nos Espaços Tridimensionais GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra

Leia mais

AULA 03 MEDIDAS ANGULARES. Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES

AULA 03 MEDIDAS ANGULARES. Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES AULA 03 MEDIDAS ANGULARES Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES Declinação magnética: Ângulo formado pelo norte magnético e o norte geográfico. Devido ao NG ser o eixo de rotação da Terra e

Leia mais

Topografia D. Material de apoio da aula do dia 31/08/18

Topografia D. Material de apoio da aula do dia 31/08/18 Topografia D Material de apoio da aula do dia 31/08/18 Érica Santos Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR Aula teórica anterior: Determinação de

Leia mais

Curso de CG 2019/1 IC / UFF

Curso de CG 2019/1 IC / UFF http://computacaografica.ic.uff.br/conteudocap2.html Curso de CG 2019/1 IC / UFF Transformações Geométricas no Plano e no Espaço Esse material estáno Livro do curso no cap 2. Definição Transformações geométricas

Leia mais

Geometria Analítica Exercícios Cônicas em posição geral

Geometria Analítica Exercícios Cônicas em posição geral Geometria Analítica Exercícios Cônicas em posição geral Cleide Martins DMat - UFPE Turmas E1 e E3 Cleide Martins (DMat - UFPE) Soluções Turmas E1 e E3 1 / 16 Resolução dos exercícios da aula 15 Classique

Leia mais

aula6 Curvas de Hermite 2016/2 IC / UFF Criadas por Charles Hermite ( ) https://pt.wikipedia.org/wiki/charles_hermite

aula6 Curvas de Hermite 2016/2 IC / UFF Criadas por Charles Hermite ( ) https://pt.wikipedia.org/wiki/charles_hermite Criadas por Charles Hermite (1822-1901) https://pt.wikipedia.org/wiki/charles_hermite aula6 Vetor é : Na matemática - um elemento com de um espaço vetorial Em Física em oposição as grandezas escalares,

Leia mais

Curso de CG 2018/2 IC / UFF

Curso de CG 2018/2 IC / UFF http://computacaografica.ic.uff.br/conteudocap2.html Curso de CG 2018/2 IC / UFF Transformações Geométricas no Plano e no Espaço Esse material estáno Site do curso como : CG-Aula5-2017.pdf CG-Aula8-2016.pdf

Leia mais

aula9 Coordenadas homogêneas e projeções 2016/2 IC / UFF

aula9 Coordenadas homogêneas e projeções 2016/2 IC / UFF http://computacaografica.ic.uff.br/conteudocap2.html aula9 P p O Coordenadas homogêneas e projeções 2016/2 IC / UFF 2D TODAS AS Transformações Lineares Bidimensionais São representadas por matrizes 2 x

Leia mais

GA069 TOPOGRAFIA I 2ª LISTA DE EXERCÍCIOS

GA069 TOPOGRAFIA I 2ª LISTA DE EXERCÍCIOS GABARITO NÃO REVISADO GA069 TOPOGRAFIA I 2ª LISTA DE EXERCÍCIOS Irradiação Um engenheiro ocupa com uma estação total o ponto B, orienta o equipamento à ré, fazendo pontaria em A, e depois, faz pontaria

Leia mais

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA 04 CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA CAPÍTULO 0 TRANSLAÇÃO E ROTAÇÃO DE EIXOS TRANSLAÇÃO DE EIXOS NO R Sejam e O os eixos primitivos, do Sistema Cartesiano de Eixos Coordenados com origem O(0,0).

Leia mais

aula8 Transformações Geométricas no Plano e no Espaço 2016/2 IC / UFF

aula8 Transformações Geométricas no Plano e no Espaço 2016/2 IC / UFF http://computacaografica.ic.uff.br/conteudocap2.html aula8 Transformações Geométricas no Plano e no Espaço 2016/2 IC / UFF Definição Transformações geométricas são operações que podem ser utilizadas para

Leia mais

Coordenadas Homogêneas no Plano e no Espaço

Coordenadas Homogêneas no Plano e no Espaço http://computacaografica.ic.uff.br/conteudocap2.html Curso de CG 2019/1 IC / UFF Coordenadas Homogêneas no Plano e no Espaço (AB) T = B T A T Esse material estáno Livro do curso no cap 2. Resumindo transformações

Leia mais

SISTEMAS CELESTES. GA116 Sistemas de Referência e Tempo

SISTEMAS CELESTES. GA116 Sistemas de Referência e Tempo SISTEMAS CELESTES GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR ESFERA CELESTE Esfera de raio unitário

Leia mais

carga do fio: Q. r = r p r q figura 1

carga do fio: Q. r = r p r q figura 1 Uma carga Q está distribuída uniformemente ao longo de um fio reto de comprimento infinito. Determinar o vetor campo elétrico nos pontos situados sobre uma reta perpendicular ao fio. Dados do problema

Leia mais

raio do arco: a; ângulo central do arco: θ 0; carga do arco: Q.

raio do arco: a; ângulo central do arco: θ 0; carga do arco: Q. Sea um arco de circunferência de raio a e ângulo central carregado com uma carga distribuída uniformemente ao longo do arco. Determine: a) O vetor campo elétrico nos pontos da reta que passa pelo centro

Leia mais

Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela. Araraquara, SP

Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela. Araraquara, SP Vetores no Espaço Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela Instituto de Química - UNESP Araraquara, SP capela@iq.unesp.br Araraquara, SP - 2017 1 Vetores no Espaço 2 3 4 Vetor no espaço Vetores no Espaço Operações

Leia mais

aula6 Projeções Planas 2017/2 IC / UFF

aula6 Projeções Planas 2017/2 IC / UFF http://computacaografica.ic.uff.br/conteudocap2.html aula6 P p O Projeções Planas 2017/2 IC / UFF Relembrando Transformações De corpo rígido (semelhança). Distância entre 2 pontos quaisquer é inalterada.

Leia mais

Geometria Analítica. Cônicas. Prof Marcelo Maraschin de Souza

Geometria Analítica. Cônicas. Prof Marcelo Maraschin de Souza Geometria Analítica Cônicas Prof Marcelo Maraschin de Souza É o lugar geométrico dos pontos de um plano cuja soma das distâncias a dois pontos fixos desse plano é constante. Considere dois pontos distintos

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES LINEARES

TRANSFORMAÇÕES LINEARES ransformação Linear RNSFORMÇÕES LINERES Sejam e espaços vetoriais reais Dizemos que uma função : é uma transformação linear se a função preserva as operações de adição e de multiplicação por escalar, isto

Leia mais

CURVA GEODÉSICA. GA116 Sistemas de Referência e Tempo

CURVA GEODÉSICA. GA116 Sistemas de Referência e Tempo CURVA GEODÉSICA GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR SEÇÃO NORMAL Curva resultante da interseção

Leia mais

Resolução da Questão 1 Item I (Texto Definitivo)

Resolução da Questão 1 Item I (Texto Definitivo) Questão Na teoria econômica, uma função de demanda y = P(x) representa a relação entre a quantidade x produzida de determinado bem e o seu preço y. O excedente do consumidor que é uma maneira de avaliar

Leia mais

SISTEMA TOPOGRAFICO LOCAL (STL)

SISTEMA TOPOGRAFICO LOCAL (STL) SISTEMA TOPOGRAFICO LOCAL (STL) De acordo com a NBR 14166 Rede de referência cadastral - Procedimento GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências

Leia mais

Geometria Analítica e Vetorial - Daniel Miranda, Rafael Grisi, Sinuê Lodovici

Geometria Analítica e Vetorial - Daniel Miranda, Rafael Grisi, Sinuê Lodovici 9 M U DA N Ç A D E C O O R D E N A DA S O RTO G O N A I S N O P L A N O Como sabemos, um sistema de coordenadas Σ no plano é um conjunto de dois vetores linearmente independentes f 1, f 2 (ou seja uma

Leia mais

Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela. Araraquara, SP

Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela. Araraquara, SP Cônicas e Equações Quadráticas Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela Instituto de Química - UNESP Araraquara, SP capela@iq.unesp.br Araraquara, SP - 2017 1 Parábolas 2 3 4 5 Introdução Parábolas Parábolas

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências da Terra - Departamento de Geomática Prof a Regiane Dalazoana

Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências da Terra - Departamento de Geomática Prof a Regiane Dalazoana 1 Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências da Terra - Departamento de Geomática Prof a Regiane Dalazoana CAPÍTULO 1 - REVISÃO MATEMÁTICA GA069 - TOPOGRAFIA I LISTA DE EXERCÍCIOS a) Transforme os

Leia mais

Translação. Sistemas de Coordenadas. Translação. Transformações Geométricas 3D

Translação. Sistemas de Coordenadas. Translação. Transformações Geométricas 3D Translação Transformações Geométricas 3D Um ponto (objeto) é deslocado de uma posição para outra posição no mesmo espaço 3D Rosane Minghim Maria Cristina F. de Oliveira ICMC Universidade de São Paulo 26

Leia mais

Topografia Aplicada à Engenharia Civil AULA 05. Laboratório de Cartografia Digital - CTUFES

Topografia Aplicada à Engenharia Civil AULA 05. Laboratório de Cartografia Digital - CTUFES Topografia Geomática Aplicada à Engenharia Civil AULA 05 Declinação Magnética Laboratório de Cartografia Digital - CTUFES Declinação Magnética 2 A5 Bússolas: Declinação magnética (δ): Ângulo formado pelo

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Planimetria Parte 01 TOPOGRAFIA I

LISTA DE EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Planimetria Parte 01 TOPOGRAFIA I RE LISTA DE EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Planimetria Parte 01 TOPOGRAFIA I Revisão de trigonometria 1. Para estimar a largura (h) de um rio, mediu-se a partir de uma base de 30,00 m de comprimento (lado AB),

Leia mais

Revisão de Álgebra Linear

Revisão de Álgebra Linear Introdução: Revisão de Álgebra Linear Antonio Elias Fabris Instituto de Matemática e Estatística Universidade de São Paulo Map 2121 Aplicações de Álgebra Linear Antonio Elias Fabris (IME-USP) Revisão de

Leia mais

1) A seguir são dados operadores lineares T em IR e em IR. Verificar quais são inversíveis e, nos casos afirmativos, determinar uma fórmula para T.

1) A seguir são dados operadores lineares T em IR e em IR. Verificar quais são inversíveis e, nos casos afirmativos, determinar uma fórmula para T. Lista de Exercícios cap 5 1) A seguir são dados operadores lineares T em IR e em IR. Verificar quais são inversíveis e, nos casos afirmativos, determinar uma fórmula para T. a) T: IR²IR², T(x, y) = (3x

Leia mais

Equação Geral do Segundo Grau em R 2

Equação Geral do Segundo Grau em R 2 8 Equação Geral do Segundo Grau em R Sumário 8.1 Introdução....................... 8. Autovalores e autovetores de uma matriz real 8.3 Rotação dos Eixos Coordenados........... 5 8.4 Formas Quadráticas..................

Leia mais

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Primeira Semana

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Primeira Semana Lista de Exercícios de Cálculo 3 Primeira Semana Parte A 1. Se v é um vetor no plano que está no primeiro quadrante, faz um ângulo de π/3 com o eixo x positivo e tem módulo v = 4, determine suas componentes.

Leia mais

Transformações Geométricas em C.G.

Transformações Geométricas em C.G. Transformações Geométricas em C.G. Cap 2 (do livro texto) Aula 3, 4 e 5 UFF - 214 Geometria Euclideana : 3D Geometria Axiomas e Teoremas Coordenadas de pontos, equações dos objetos Geometria Euclideana

Leia mais

Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza. Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza. Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho de Carvalho - Eletrostática Lei de Coulomb (Páginas 6 a 33 no Livro texto) Revisão da Lei de Coulomb Força entre cargas pontuais Intensidade de Campo Elétrico Princípio da Superposição 1 - Eletrostática

Leia mais

Resolução da Questão 1 Item I (Texto Definitivo)

Resolução da Questão 1 Item I (Texto Definitivo) Questão Na teoria econômica, uma função de demanda y = P(x) representa a relação entre a quantidade x produzida de determinado bem e o seu preço y. O excedente do consumidor que é uma maneira de avaliar

Leia mais

23 e 24. Forma Quadrática e Equação do Segundo Grau em R 3. Sumário

23 e 24. Forma Quadrática e Equação do Segundo Grau em R 3. Sumário 23 e 24 Forma Quadrática e Equação do Segundo Grau em R 3 Sumário 23.1 Introdução....................... 2 23.2 Autovalores e Autovetores de uma matriz 3 3.. 2 23.3 Mudança de Coordenadas no Espaço........

Leia mais

USO DO EXCEL. I - Ângulos e funções trigonométricas

USO DO EXCEL. I - Ângulos e funções trigonométricas USO DO EXCEL I - Ângulos e funções trigonométricas Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR Dicas Excel No Excel é possível converter

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula Bases Ortonormais e Matrizes Ortogonais

Álgebra Linear I - Aula Bases Ortonormais e Matrizes Ortogonais Álgebra Linear I - Aula 19 1. Bases Ortonormais e Matrizes Ortogonais. 2. Matrizes ortogonais 2 2. 3. Rotações em R 3. Roteiro 1 Bases Ortonormais e Matrizes Ortogonais 1.1 Bases ortogonais Lembre que

Leia mais

Curso de Geomática Aula 2. Prof. Dr. Irineu da Silva EESC-USP

Curso de Geomática Aula 2. Prof. Dr. Irineu da Silva EESC-USP Curso de Geomática Aula Prof. Dr. Irineu da Silva EESC-USP Sistemas de Coordenadas Determinar a posição de um ponto, em Geomática, significa calcular as suas coordenadas. Calcular as coordenadas de um

Leia mais

Análise Cinemática. Prof. Dr. André L. F. Rodacki

Análise Cinemática. Prof. Dr. André L. F. Rodacki Análise Cinemática Prof. Dr. André L. F. Rodacki Cinemática A cinemática se preocupa com grandezas físicas que descrevem matematicamente as características do movimento de uma partícula/segmento, tais

Leia mais

Transformações geométricas nos espaços bidimensional e tridimensional

Transformações geométricas nos espaços bidimensional e tridimensional Transformações geométricas nos espaços bidimensional e tridimensional Prof. Dr. Carlos A. Nadal CALIBRAÇÃO DA MESA DIGITALIZADORA pontos homólogos Mesa digitalizadora coordenadas x,y mapa coordenadas N,E

Leia mais

Capítulo 4 Condução Bidimensional em Regime Estacionário. Prof. Dr. Santiago del Rio Oliveira

Capítulo 4 Condução Bidimensional em Regime Estacionário. Prof. Dr. Santiago del Rio Oliveira Capítulo 4 Condução Bidimensional em Regime Estacionário Prof. Dr. Santiago del Rio Oliveira 4. Considerações Gerais A distribuição de temperaturas é caracterizada por duas coordenadas espaciais, ou seja:

Leia mais

REPRESENTAÇÃO TOPOGRÁFICA

REPRESENTAÇÃO TOPOGRÁFICA REPRESENTAÇÃO TOPOGRÁFICA Noções para elaboração de plantas topográficas Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR REPRESENTAÇÃO TOPOGRÁFICA

Leia mais

Mudança de bases. Juliana Pimentel. juliana.pimentel. Sala Bloco A, Torre 2

Mudança de bases. Juliana Pimentel.  juliana.pimentel. Sala Bloco A, Torre 2 Mudança de bases Juliana Pimentel juliana.pimentel@ufabc.edu.br http://hostel.ufabc.edu.br/ juliana.pimentel Sala 507-2 - Bloco A, Torre 2 Um corpo se movendo no plano xy, com trajetória descrita pela

Leia mais

Visualização por Computador: Teoria, Prática e Aplicações

Visualização por Computador: Teoria, Prática e Aplicações Visualização por Computador: Teoria, Prática e Aplicações Noções de Geometria e Álgebra Linear Claudio Esperança Programa de Engenharia de Sistemas e Computação COPPE / UFRJ Master of Information Management,

Leia mais

MAT 105- Lista de Exercícios

MAT 105- Lista de Exercícios 1 MAT 105- Lista de Exercícios 1. Determine as áreas dos seguintes polígonos: a) triângulo de vértices (2,3), (5,7), (-3,4). Resp. 11,5 b) triângulo de vértices (0,4), (-8,0), (-1,-4). Resp. 30 c) quadrilátero

Leia mais

A B C A 1 B 1 C 1 A 2 B 2 C 2 é zero (exceto o caso em que as tres retas são paralelas).

A B C A 1 B 1 C 1 A 2 B 2 C 2 é zero (exceto o caso em que as tres retas são paralelas). MAT 105- Lista de Exercícios 1. Prolongue o segmento com extremos em (1, -5) e (3, 1) de um comprimento de (10) unidades. Determine as coordenadas dos novos extremos. 2. Determine o centro e o raio da

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Planimetria Parte 02 TOPOGRAFIA B-I

LISTA DE EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Planimetria Parte 02 TOPOGRAFIA B-I LISTA DE EXERÍIOS DE FIXAÇÃO Planimetria Parte 02 TOPOGRAFIA B-I RE (resultados não revisados). Uma poligonal topográfica fechada, com quatro vértices foi levantada em campo, conforme indicado na figura

Leia mais

Primeiro Teste de CVGA

Primeiro Teste de CVGA Primeiro Teste de CVGA 31 de Março de 2005 Questão 1 [1 ponto] O triângulo com vértices em P 1 ( 2, 4, 0), P 2 (1, 2, 1) e P 3 ( 1, 1, 2) é equilátero? Questão 2 [1 ponto] O triângulo com vértices em P

Leia mais

6.1 equações canônicas de círculos e esferas

6.1 equações canônicas de círculos e esferas 6 C Í R C U LO S E E S F E R A S 6.1 equações canônicas de círculos e esferas Um círculo é o conjunto de pontos no plano que estão a uma certa distância r de um ponto dado (a, b). Desta forma temos que

Leia mais

Referências principais (nas quais a lista foi baseada): 1. G. Strang, Álgebra linear e aplicações, 4o Edição, Cengage Learning.

Referências principais (nas quais a lista foi baseada): 1. G. Strang, Álgebra linear e aplicações, 4o Edição, Cengage Learning. 1 0 Lista de Exercício de Mat 116- Álgebra Linear para Química Turma: 01410 ( 0 semestre 014) Referências principais (nas quais a lista foi baseada): 1. G. Strang, Álgebra linear e aplicações, 4o Edição,

Leia mais

Transformações Geométricas em C.G. Claudio Esperança Paulo Roma Cavalcanti

Transformações Geométricas em C.G. Claudio Esperança Paulo Roma Cavalcanti Transformações Geométricas em C.G. Claudio Esperança Paulo Roma Cavalcanti Geometria Euclideana Geometria Sintética: Axiomas e Teoremas Por coordenadas: Álgebra Linear Geometria Euclideana Espaço Vetorial

Leia mais

Deduza a Equação de Onda que representa uma onda progressiva unidimensional, numa corda de massa M e comprimento L.

Deduza a Equação de Onda que representa uma onda progressiva unidimensional, numa corda de massa M e comprimento L. Deduza a Equação de Onda que representa uma onda progressiva unidimensional, numa corda de massa M e comprimento L. Esquema do problema Consideremos uma corda longa, fixa nas extremidades, por onde se

Leia mais

Sumário COMPUTAÇÃO GRÁFICA E INTERFACES. Modelos e modelagem. Modelos e modelagem. Transformações Geométricas e Visualização 2D

Sumário COMPUTAÇÃO GRÁFICA E INTERFACES. Modelos e modelagem. Modelos e modelagem. Transformações Geométricas e Visualização 2D Sumário COMPUTAÇÃO GRÁFICA E INTERFACES Transformações Geométricas e Visualização D Transformações geométricas Pipeline de visualização D Transformação de coordenadas Window-Viewport Recorte (Clipping)

Leia mais

A TERRA ESFÉRICA. Parte I Conceitos Gerais. GA116 Sistemas de Referência e Tempo

A TERRA ESFÉRICA. Parte I Conceitos Gerais. GA116 Sistemas de Referência e Tempo A TERRA ESFÉRICA Parte I Conceitos Gerais GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR O modelo de

Leia mais

Transformações Geométricas. Transformações Geométricas. Sistemas de Coordenadas. Translação: M.C.F. de Oliveira Rosane Minghim 2006

Transformações Geométricas. Transformações Geométricas. Sistemas de Coordenadas. Translação: M.C.F. de Oliveira Rosane Minghim 2006 Transformações Geométricas Transformações Geométricas 2D M.C.F. de Oliveira Rosane Minghim 2006 Aplicadas aos modelos gráficos para alterar a geometria dos objetos, sem alterar a topologia Porque são necessárias:

Leia mais

5. Seja R : R 3 R 3 uma rotação em torno do eixo gerado por (0, 0, 1). Suponha que R mande o vetor

5. Seja R : R 3 R 3 uma rotação em torno do eixo gerado por (0, 0, 1). Suponha que R mande o vetor Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Matemática Disciplina: Álgebra Linear II Professor: Bruno Costa, Cesar Niche, Francesco Noseda, Luiz Carlos Guimarães, Mário de Oliveira, Milton Ramirez,

Leia mais

Sistemas de coordenadas Transformação entre sistemas

Sistemas de coordenadas Transformação entre sistemas http://computacaografica.ic.uff.br/conteudocap2.html Sistemas de coordenadas Transformação entre sistemas 2019-1 Sistemas de Coordenadas Referência sobre o tamanho e a posição dos objetos na área de trabalho;

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula 14. Roteiro

Álgebra Linear I - Aula 14. Roteiro Álgebra Linear I - Aula 14 1 Matrizes 2 Forma matricial de uma transformação linear 3 Composição de transformações lineares e produto de matrizes 4 Determinante do produto de matrizes Roteiro 1 Matrizes

Leia mais

Transformações Diferenciais

Transformações Diferenciais Transformações Diferenciais Renato Paes Leme 1 Rotação Considere o espaço tridimensional R 3. Queremos calcular uma rotação em torno de um vetor unitário k qualquer. Esse problema é fácil para o eixo-z.

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS - REVISÃO

CONCEITOS BÁSICOS - REVISÃO CONCEITOS BÁSICOS - REVISÃO GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR Sempre houve a necessidade

Leia mais

Geometria Analítica e Vetorial - Daniel Miranda, Rafael Grisi, Sinuê Lodovici

Geometria Analítica e Vetorial - Daniel Miranda, Rafael Grisi, Sinuê Lodovici Geometria Analítica e Vetorial - Daniel Miranda, Rafael Grisi, Sinuê Lodovici 5 Â N G U LO S E D I ST Â N C I A 5.1 ângulos No capítulo anterior nos concentramos no estudo da posição relativa entre dois

Leia mais

Produto interno e produto vetorial no espaço

Produto interno e produto vetorial no espaço 14 Produto interno e produto vetorial no espaço Sumário 14.1 Produto interno.................... 14. Produto vetorial.................... 5 14..1 Interpretação geométrica da norma do produto vetorial.......................

Leia mais

Mudança de Coordenadas

Mudança de Coordenadas Mudanças de Coordenadas Mudança de Coordenadas A origem O = (0, 0, 0) e os vetores i, j, k da base canônica de R determinam um sistema de coordenadas: se as coordenadas de um ponto no espaço são (x, y,

Leia mais

Marcelo M. Santos DM-IMECC-UNICAMP msantos/

Marcelo M. Santos DM-IMECC-UNICAMP  msantos/ Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral: um KIT de Sobrevivência 0 anos c Publicação Eletrônica do KIT http://www.dma.uem.br/kit Identificação de Cônicas

Leia mais

1. Seja θ = ang (r, s). Calcule sen θ nos casos (a) e (b) e cos θ nos casos (c) e (d): = z 3 e s : { 3x + y 5z = 0 x 2y + 3z = 1

1. Seja θ = ang (r, s). Calcule sen θ nos casos (a) e (b) e cos θ nos casos (c) e (d): = z 3 e s : { 3x + y 5z = 0 x 2y + 3z = 1 14 a lista de exercícios - SMA0300 - Geometria Analítica Estágio PAE - Alex C. Rezende Medida angular, distância, mudança de coordenadas, cônicas e quádricas 1. Seja θ = ang (r, s). Calcule sen θ nos casos

Leia mais

Matemática para Biomedicina

Matemática para Biomedicina Matemática para Biomedicina Funções: lista de exercícios Prof. Luís Rodrigo de O. Gonçalves Copyright c 2019 Luís Rodrigo de O. Gonçalves Licenciado sob a licença Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Leia mais

Modelagem Cinemática de Robôs Industriais. Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco

Modelagem Cinemática de Robôs Industriais. Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco Modelagem Cinemática de Robôs Industriais Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco Transformação direta de coordenadas 1 2... N Variáveis de junta Variáveis cartesianas Transformação inversa de coordenadas Transformação

Leia mais

SEGUNDA PROVA. Segunda prova: 11/maio, sábado, 08:00 ou 10:00 horas. Capítulo 4: Vetores, produto escalar, produto vetorial.

SEGUNDA PROVA. Segunda prova: 11/maio, sábado, 08:00 ou 10:00 horas. Capítulo 4: Vetores, produto escalar, produto vetorial. SEGUNDA PROVA Segunda prova: 11/maio, sábado, 08:00 ou 10:00 horas Capítulo 4: Vetores, produto escalar, produto vetorial. Capítulo 5: Retas e Planos no espaço. Ângulos e distâncias. Plano cartesiano e

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos.

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos (Período: 2016.1) Notas de Aula Capítulo 1: VETORES Ivan Menezes ivan@puc-rio.br

Leia mais

MATEMÁTICA I FUNÇÕES. Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari

MATEMÁTICA I FUNÇÕES. Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari MATEMÁTICA I FUNÇÕES Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari amanda.perticarrari@unesp.br Conteúdo Função Variáveis Traçando Gráficos Domínio e Imagem Família de Funções Funções Polinomiais Funções Exponenciais

Leia mais

Capítulo Propriedades das operações com vetores

Capítulo Propriedades das operações com vetores Capítulo 6 1. Propriedades das operações com vetores Propriedades da adição de vetores Sejam u, v e w vetores no plano. Valem as seguintes propriedades. Comutatividade: u + v = v + u. Associatividade:

Leia mais

Curso Física 1. Aula - 4. Vetores

Curso Física 1. Aula - 4. Vetores Curso Física 1 Aula - 4 Vetores Escalares e Vetores Uma quantidade escalar é completamente especificada por um único valor com uma unidade apropriada e não tem nenhuma direção especifica. Exemplos: - Distância

Leia mais

A TERRA ESFÉRICA. Parte II Trigonometria Esférica, Ortodrômica e Loxodrômica. GA116 Sistemas de Referência e Tempo

A TERRA ESFÉRICA. Parte II Trigonometria Esférica, Ortodrômica e Loxodrômica. GA116 Sistemas de Referência e Tempo A TERRA ESFÉRICA Parte II Trigonometria Esférica, Ortodrômica e Loxodrômica GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade

Leia mais

Parte 3 - Produto Interno e Diagonalização

Parte 3 - Produto Interno e Diagonalização Parte 3 - Produto Interno e Diagonalização Produto Escalar: Sejam u = (u 1,..., u n ) e v = (v 1,..., v n ) dois vetores no R n. O produto escalar, ou produto interno euclidiano, entre esses vetores é

Leia mais

Transformações Geométricas

Transformações Geométricas Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Computação Gráfica Transformações Geométricas Edward Angel, Cap. 4 Questão 1, exame de 29/06/11 Considere o triângulo T={V 1, V 2, V 3 }, com V

Leia mais

Matrizes Semelhantes e Matrizes Diagonalizáveis

Matrizes Semelhantes e Matrizes Diagonalizáveis Diagonalização Matrizes Semelhantes e Matrizes Diagonalizáveis Nosso objetivo neste capítulo é estudar aquelas transformações lineares de R n para as quais existe pelo menos uma base em que elas são representadas

Leia mais

a1q1: Seja ABCDEF GH um cubo de aresta unitária de E 3 e considere o espaço V 3 orientado pela base { CD, CB, CH}. Então podemos afirmar que: a)

a1q1: Seja ABCDEF GH um cubo de aresta unitária de E 3 e considere o espaço V 3 orientado pela base { CD, CB, CH}. Então podemos afirmar que: a) 1 a1q1: Seja ABCDEF GH um cubo de aresta unitária de E 3 e considere o espaço V 3 orientado pela base { CD, CB, CH}. Então podemos afirmar que: a) EB ED = GA b) EB ED = AG c) EB ED = EH d) EB ED = EA e)

Leia mais

Unidade 14 - Operadores lineares e mudança de base nos espaços euclidianos bi e tri-dimensionais

Unidade 14 - Operadores lineares e mudança de base nos espaços euclidianos bi e tri-dimensionais MA33 - Introdução à Álgebra Linear Unidade 14 - Operadores lineares e mudança de base nos espaços euclidianos bi e tri-dimensionais A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa PROFMAT -

Leia mais

ROBÓTICA REPRESENTAÇÕES MATRICIAIS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA REPRESENTAÇÕES MATRICIAIS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial REPRESENTAÇÕES MATRICIAIS https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br giovanatt@gmail.com

Leia mais

Solução

Solução Uma barra homogênea e de secção constante encontra-se apoiada pelas suas extremidades sobre o chão e contra uma parede. Determinar o ângulo máximo que a barra pode formar com o plano vertical para que

Leia mais

Geometria Analítica - Retas e Planos

Geometria Analítica - Retas e Planos Geometria Analítica - Retas e Planos Cleide Martins DMat - UFPE Turmas E1 e E3 Cleide Martins (DMat - UFPE) Ângulos Turmas E1 e E3 1 / 10 Objetivos 1 Estudar ângulos entre retas, entre planos e entre retas

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Prova Final (Noturno) Disciplina: Fisica III-A /1 Data: 05/07/2018 V 2B 2 R 2

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Prova Final (Noturno) Disciplina: Fisica III-A /1 Data: 05/07/2018 V 2B 2 R 2 Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Prova Final (Noturno) Disciplina: Fisica III-A - 2018/1 Data: 05/07/2018 Seção 1 - Multipla escolha (12 0, 7 + 2 0, 8= 10 pontos) 1. (0, 7 ponto)uma

Leia mais

Geometria Analítica. Prof Marcelo Maraschin de Souza

Geometria Analítica. Prof Marcelo Maraschin de Souza Geometria Analítica Prof Marcelo Maraschin de Souza Vetor Definido por dois pontos Seja o vetor AB de origem no ponto A(x 1, y 1 ) e extremidade no ponto B(x 2, y 2 ). Qual é a expressão algébrica que

Leia mais

PROF. D. Sc. JOÃO PAULO BESTETE DE OLIVEIRA

PROF. D. Sc. JOÃO PAULO BESTETE DE OLIVEIRA PROF. D. Sc. JOÃO PAULO BESTETE DE OLIVEIRA Ângulos utilizados em Topografia Verticais ÂNGULOS VERTICAIS Ângulos utilizados em Topografia Horizontais Horizontais Externos - São ângulos medidos entre dois

Leia mais

ROBÓTICA CINEMÁTICA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA CINEMÁTICA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial CINEMÁTICA https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br giovanatt@gmail.com

Leia mais

Observação: i.e. é abreviação da expressão em latim istum est, que significa isto é.

Observação: i.e. é abreviação da expressão em latim istum est, que significa isto é. Um disco de raio R rola, sem deslizar, com velocidade angular ω constante ao longo de um plano horizontal, sendo que o centro da roda descreve uma trajetória retilínea. Suponha que, a partir de um instante

Leia mais

Resistência dos. Materiais. Capítulo 2. - Elasticidade Linear 2

Resistência dos. Materiais. Capítulo 2. - Elasticidade Linear 2 Resistência dos Materiais - Elasticidade Linear Acetatos baseados nos livros: - Mechanics of Materials - Beer & Jonhson - Mecânica e Resistência dos Materiais V. Dias da Silva Índice Carregamento Genérico:

Leia mais

Aula 9 Cônicas - Rotação de sistemas de coordenadas

Aula 9 Cônicas - Rotação de sistemas de coordenadas MÓDULO 1 - AULA 9 Aula 9 Cônicas - Rotação de sistemas de coordenadas Objetivos Entender mudanças de coordenadas por rotações. Identificar uma cônica rotacionada a partir da sua equação geral. Identificar

Leia mais

Lista de exercícios de GA na reta e no plano Período de Prof. Fernando Carneiro Rio de Janeiro, Janeiro de 2017

Lista de exercícios de GA na reta e no plano Período de Prof. Fernando Carneiro Rio de Janeiro, Janeiro de 2017 Lista de GA no plano 1 Lista de exercícios de GA na reta e no plano Período de 016. - Prof. Fernando Carneiro Rio de Janeiro, Janeiro de 017 1 Retas no plano 1.1) Determine os dois pontos, que chamaremos

Leia mais

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Sétima Semana

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Sétima Semana Lista de Exercícios de Cálculo Sétima Semana Parte A. Use os multiplicados de Lagrange para determinar os valores máximos e mínimos da função sujeita as restrições dadas. (a) f(x, y) = x 2 + y 2 s.a. xy

Leia mais

Ga no plano 1. GA no plano. Prof. Fernando Carneiro Rio de Janeiro, Outubro de u v = aa + bb.

Ga no plano 1. GA no plano. Prof. Fernando Carneiro Rio de Janeiro, Outubro de u v = aa + bb. Ga no plano 1 GA no plano Prof. Fernando Carneiro Rio de Janeiro, Outubro de 015 1 Introdução Estudaremos as retas no plano euclidiano bidimensional e uma interessante aplicação, que recebe o nome de programação

Leia mais

Cartometria CARTOGRAFIA

Cartometria CARTOGRAFIA Cartometria CARTOGRAFIA CARTOMETRIA É... o ramo da Cartografia que trata das medições efetuadas sobre mapas e o subsequente cálculo dos valores numéricos das variáveis de interesse. Variáveis mensuráveis

Leia mais