PRÓTESE MODULAR DE REVISÃO DE QUADRIL TÉCNICA CIRURGICA
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- Regina Cortês Gama
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1 TÉCNICA CIRURGICA
2 INTRODUÇÃO Os componentes da Prótese Modular de Revisão de Quadril Meta Bio (módulo trocantérico e módulo de fixação sem stop) são fabricados em liga de Ti-6Al-4V. Os módulos trocantéricos têm 4 opções de altura (50 mm, 60 mm, 70 mm e 80 mm) e 2 de offset (37,5 mm e 44,0 mm). Os módulos de fixação sem stop possuem 4 opções de diâmetros nominais (10, 11, 12 e 13 mm) e 3 de comprimento (170mm, 210 mm e 250 mm); a medida nominal das hastes é verificada a 3 cm da sua ponta e corresponde ao diâmetro interno, sem considerar as aletas A tabela a seguir estabelece relação entre as principais dimensões: Diâmetro nominal (interno distal) Diâmetro externo distal Diâmetro externo proximal 10 mm 12 mm 16 mm 11 mm 13 mm 17,5 mm 12 mm 14 mm 19 mm 13 mm 15 mm 20,5 mm As aletas longitudinais do módulo de fixação sem stop fornecem uma ancoragem óssea no canal femoral e estabilidade rotacional do componente, possibilitando uma fixação distal não cimentada da prótese. Todos os componentes são intercambiáveis, o que proporciona um total de 49 montagens possíveis, levando-se em conta as alturas e offsets dos módulos trocantéricos e os diâmetros e comprimentos dos módulos de fixação sem stop. Há possibilidade de reposicionamento do módulo trocantérico devido à modularidade da prótese. O chanfro duplo na extremidade do módulo de fixação sem stop facilita sua inserção no canal intramedular, acompanhando a curvatura anterior do fêmur e evitando a perfuração do córtex anterior. Além disso, permite que o mesmo módulo de fixação seja utilizado tanto do lado esquerdo quanto do direito. 2 TÉCNICA CIRURGICA
3 PLANEJAMENTO PRÉ-OPERATÓRIO O planajamento pre-operatório é fortemente recomendado. Deve-se efetuar a avaliação do comprimento de perna e do diâmetro e comprimento da haste a ser implantada, de modo que esteja suficientemente ancorada em osso cortical bom; deve-se também, escolher o offset do módulo trocantérico, a fim de reestabelecer o centro de rotação da cabeça femoral. TÉCNICA CIRURGICA 3
4 PREPARAÇÃO DO CANAL INTRAMEDULAR Após a retirada da prótese existente e remoção do cimento (caso exista), inicie a preparação do canal femoral com a Fresa Distal Ø8mm, para reestabelecê-lo. Em seguida, realize a fresagem gradual do canal com as Fresas Distais até atingir o diâmetro e a profundidade determinados no planajamento pré-operatório. Determinado o diâmetro, alinhar a marcação correspondente na Fresa ao comprimento final do implante (módulo trocantérico + haste) com a ponta do grande trocanter (Fig. 1 e 2). Fig. 1 Fig. 2 Obs.: As fresas possuem em seu eixo duas marcações distintas: uma do comprimento total do implante e outra com a soma entre o módulo trocantérico e a haste distal. 4 TÉCNICA CIRURGICA
5 FRESAGEM PROXIMAL Depois de verificado o comprimento e o diâmetro da haste distal a ser utilizada, acople a Prova de Haste Distal à Fresa Proximal Ø19mm (Fig. 3). Frese até que a marcação correspondente ao tamanho do módulo trocantérico esteja alinhada com a ponta do grande trocanter (Fig. 4 e 5). Fig. 5 Fig. 3 Fig. 4 Obs.: Não reverter o sentido de rotação para remover a fresa, pois a prova de haste pode se soltar da fresa e ficar dentro do canal intramedular. TÉCNICA CIRURGICA 5
6 RASPAGEM PROXIMAL Faça a montagem para a raspagem proximal do fêmur, rosqueando a Prova de Haste Distal na Raspa/Prova Proximal, de tamanhos previamente verificados nos passos anteriores, e travandoos com o Parafuso para Raspa/Prova Proximal (Fig. 6). Encaixe o Cabo para Raspador Femoral na montagem. Realize a raspagem de modo que a parte superior da raspa fique, no mínimo, 15mm abaixo da ponta do trocanter maior, caso seja esperado um módulo trocantérico com offset de 37,5mm, ou 20mm, para um módulo trocantérico com offset de 44,0mm (Fig. 7). Fig. 6 Fig. 7 Obs.: Garanta a anteversão correta durante a raspagem. 6 TÉCNICA CIRURGICA
7 REDUÇÃO DE PROVA Acople o Pino de Prova na Raspa/Prova Proximal de acordo com o offset selecionado (Fig. 8 e 9). Obs.: Certifique-se de que, após a inserção do pino de prova, o centro de rotação da cabeça esteja na altura correta. A ponta do grande trocanter pode ser utilizada como referência para auxiliar nessa verificação. Caso não esteja, refaça a raspagem. Fig. 8 Fig. 9 Encaixe a cabeça de prova no pino de prova e realize a redução (Fig. 10). Fig. 10 TÉCNICA CIRURGICA 7
8 INSERÇÃO DA HASTE DISTAL Introduza a haste distal no canal manualmente e, em seguida, utilize o Introdutor de Haste Distal Graduado até que a marcação correspondente à altura do módulo trocantérico esteja alinhada com a ponta do grande trocanter (Fig. 11). Fig. 11 Obs.: Pode ocorrer de a haste distal não conseguir assentar-se na profundidade planejada, ficando acima ou abaixo dessa medida. Nesses casos, verifique qual é a marcação do Introdutor de Haste Distal mais próxima da ponta do grande trocanter e considere a possibilidade de escolher um módulo trocantérico maior ou menor, dependendo da situação. No caso em que for verificada a necessidade de um trocanter maior, refaça a raspagem proximal. 8 TÉCNICA CIRURGICA
9 INSERÇÃO DO MÓDULO TROCANTÉRICO Para a colocação do módulo trocantérico na haste distal, utilize o Posicionador de Antitorsão - para auxiliar a manutenção da anteversão desejada do módulo trocantérico -, o Prolongador para Impactor/Extrator e o Martelo ou o Impactor Extrator com Martelo Deslizante (Fig. 12 e 13). Fig. 12 Fig. 13 TÉCNICA CIRURGICA 9
10 Caso seja necessária uma correção da anteversão do módulo trocantérico, utilize o Desacoplador de Cone, juntamente com o Posicionador de Antitorsão, para soltá-lo e reposicioná-lo adequadamente (Fig. 14). Em seguida, impacte o módulo trocantérico novamente. Fig. 14 TRAVAMENTO DO IMPLANTE Trave o módulo trocantérico na haste distal, usando o Parafuso Trava e a Chave SW 5,0 (Fig. 15). Atenção: Tome muito cuidado para não confundir o Parafuso Trava do implante com o Parafuso para Raspa/Prova Proximal. 10 TÉCNICA CIRURGICA
11 Fig. 15 REDUÇÃO DE PROVA Encaixe a cabeça de prova e realize a redução (Fig. 16). TÉCNICA CIRURGICA 11
12 Fig. 16 COLOCAÇÃO DO TAMPÃO Rosqueie o Tampão no módulo trocantérico utilizando a Chave SW 5,0 (Fig. 17). 12 TÉCNICA CIRURGICA
13 Fig. 17 TÉCNICA CIRURGICA 13
14 IMPACTAÇÃO DA CABEÇA MODULAR Encaixe a cabeça modular no cone do módulo trocantérico e impacte-a com o Martelo e o Impactor de Cabeça (Fig. 18). Fig. 18 Obs.: Pode-se utilizar a proteção de espuma que acompanha a cabeça no blister para protegê-la durante a impactação. 14 TÉCNICA CIRURGICA
15 Fig. 19 Realize a redução final. TÉCNICA CIRURGICA 15
16 IMPLANTES MÓDULO TROCANTÉRICO Offset Altura 50 mm 60 mm 37,5 mm 70 mm 80 mm 60 mm 44,0 mm 70 mm 80 mm CABEÇA MODULAR FEMORAL Liga de Co-Cr-Mo - Ø22mm e Ø28mm Colo Curto Colo Médio Colo Longo Liga de Ti-6Al-4V Módulos e cabeças com Cone 12/14 MÓDULO DE FIXAÇÃO SEM STOP Diâmetro Comprimento 10 mm 170 mm 170 mm 11 mm 210 mm 210 mm 12 mm 250 mm 210 mm 13 mm 250 mm 16 TÉCNICA CIRURGICA
17 INSTRUMENTAIS TÉCNICA CIRURGICA 17
18 Meta Bio Industrial Ltda. Avenida 37, nº Rio Claro - SP - CEP Tel: + 55 (19) Fax: + 55 (19) metabio@metabio.com.br pedidos@metabio.com.br Distribuidor Autorizado
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