COMUNICAÇÃO DA VIDA DE JESUS CRISTO E CONVERSÃO PASTORAL NO DOCUMENTO DE APARECIDA 68
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- Gabriel Vilaverde Fidalgo
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1 COMUNICAÇÃO DA VIDA DE JESUS CRISTO E CONVERSÃO PASTORAL NO DOCUMENTO DE APARECIDA 68 Pe. Ms. João Batista Costa e Silva, ORC I. Introdução O Documento de Aparecida representa a voz dos pastores deste imenso continente, o continente da esperança, em sua preocupação de transmitir a vida de Jesus Cristo às nações que aqui habitam. Neste sentido, o documento se insere na linha das outras quatro Conferências Gerais do Episcopado Latino-americano e do Caribe. Tudo começou a 60 anos atrás, no Rio de Janeiro, portanto, em 1955, quando, sob o benévolo olhar e a bênção do Papa Pio XII, se reuniu o Episcopado Latino-americano para examinar os problemas das nações do continente latinoamericano. O tema escolhido para esta Conferência foi A Evangelização como defesa da fé e das vocações e a preparação do clero. Dentre os problemas levados à reflexão pastoral, os Bispos ressaltaram três de grave importância, juntando um quarto, relacionado com a injustiça social: 1. A escassez do clero, diocesano e regular (religioso), bem como uma mais vigorosa promoção vocacional; 2. A preocupação com a instrução religiosa a catequese; 3. A questão da injustiça social; e (4.) A preocupação com o desenvolvimento dos povos indígenas. Ao final do documento conclusivo pediram à Sé Apostólica a instituição do Conselho Episcopal Latino-americano, o que foi de fato realizado na criação do CELAM, no dia 2 de novembro de 1955 e cuja sede foi fixada na Colômbia. Depois disso veio a segunda conferência geral do episcopado latinoamericano, a de Medellín, que se deu no período de 24 de agosto a 6 de setembro de 1968 e cujo tema foi: A Igreja na presente transformação da América Latina à luz do Concílio Vaticano II. O contexto era outro. Além do caos instaurado pela segunda Guerra Mundial e da influência da Guerra Fria, que marcaram o contexto econômico e sociocultural da conferência do Rio de Janeiro, havia agora a proposta de mudança de 68 Cf. Conselho Episcopal Latino-Americano, Documento de Aparecida, Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, Ed. Paulus, São Paulo, 2008.
2 comportamento, através do feminismo, da liberdade sexual e da luta contra o preconceito racial. O Papa Paulo VI, que esteve presente em Medellín, dirigiu uma mensagem alentadora a esta II Conferência, juntamente com orientações espirituais, pastorais e sociais. O Episcopado Latino-americano acolheu e colocou em prática os conselhos do Papa e do Concílio Vaticano II, mas bem a seu modo, ou seja, enfatizando o caráter próprio do povo latino-americano: a história de suas nações, seus costumes e suas lutas particulares, sobretudo no campo social. Junte-se a isso o uso do método verjulgar-agir, próprio da Ação Católica, e o surgimento da Teologia da Libertação e teremos um panorama completo e complexo! do contexto no qual se deu a conferência de Medellín. A III Conferência, a de Puebla (México), em 1979, foi aberta pelo Papa João Paulo II e teve como tema Evangelização no presente e no futuro da América Latina. Como se sabe, este Papa denunciou a visão distorcida da Teologia da Libertação a respeito da opção preferencial pelos pobres, mas não condenou a opção preferencial pelos pobres em si mesma, que é de caráter evangélico e que por isso mesmo permaneceu como um dos temas do documento final da Conferência. Outros temas foram: a proclamação da opção preferencial pelos jovens, em vista da missão evangelizadora do continente e a preocupação com a piedade popular, como forma de se viver uma autêntica cultura latino-americana. Em 1992 o Episcopado Latino-americano se reuniu em Santo Domingo (República Dominicana) para a sua IV Conferência Geral. Ali se tratou de temas como a eclesiologia e a missiologia na América Latina, ou seja, as comunidades cristãs vivem a comunhão no seio da Igreja e daí partem para a missão. Desta forma se propôs uma vez mais a Nova Evangelização, que ofereceu o tema para a Conferência: Nova Evangelização, promoção humana e cultura cristã. Enfim, chegamos à V Conferência Geral do Episcopado Latinoamericano e do Caribe, realizada em 2007 em Aparecida e que, como dissemos, reflete a preocupação pastoral dos Bispos e do Papa para com os povos do nosso continente. Seu tema foi: Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida.
3 II. A comunicação da vida de Jesus Cristo no Documento de Aparecida O termo vida aparece no documento pelo menos umas 250 vezes. É óbvio que não vamos poder tratar exaustivamente o uso do termo aqui nesta modesta apresentação. Portanto vamos ter que concentrar-nos na 3ª Parte do Documento, intitulada A vida de Jesus Cristo para nossos povos e de modo mais específico, no capítulo VIII, número 7.1. No entender dos Bispos, nossos pastores, comunicar a vida é parte da missão dos discípulos de Cristo, que nos comunicou, Ele mesmo, a vida plena que brota da Santíssima Trindade (nº 347). Mas o que significa para os discípulos e missionários comunicar a vida de Jesus Cristo? Significa em primeiro lugar ter consciência de que eles mesmos vivem a vida nova em Cristo, vale dizer: participam da própria vida de Cristo, são participantes da natureza divina (2 Pd 1,4). É o que se afirma no nº 350: Nossos povos não querem andar pelas sombras da morte. Têm sede de vida e de felicidade em Cristo. Buscam-no como fonte de vida. Desejam essa vida nova em Deus, para a qual o discípulo do Senhor nasce pelo batismo e renasce pelo sacramento da reconciliação. Procuram essa vida que se fortalece, quando é confirmada pelo Espírito de Jesus e quando o discípulo renova sua aliança de amor em Cristo, com o Pai e com os irmãos, em cada celebração eucarística. Acolhendo a Palavra de vida eterna e alimentados [sic!] pelo Pão descido do céu, o povo quer viver a plenitude do amor e conduzir todos ao encontro com Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida. O Documento aponta, no entanto, um aspecto negativo, mas que o discípulo não deve ignorar, porque corresponde à realidade da existência humana: tratase da recusa que o homem dotado de livre arbítrio pode fazer da vida que lhe é oferecida por Deus. Trata-se da escolha do caminho do pecado e, portanto, da morte (nº 351). Por isso mostra, em seguida, a uma exigência irrenunciável: Dos que vivem em Cristo se espera um testemunho muito crível de santidade e de compromisso. Desejando e procurando essa santidade não vivemos menos, mas melhor, porque, quando Deus pede mais, é porque está oferecendo muito mais: Não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada e nos dá tudo! (nº 352). Ora, esta exigência deve ser possível de ser cumprida, senão não teria sentido de ser cobrada. Eis como o Documento de Aparecida propõe a solução, o
4 segredo para se cumprir tal exigência: citando, aqui (nº 352), como já havia feito na Introdução, o Papa Bento XVI, que no seu discurso inaugural como Pontífice (25 de abril de 2005) completou o apelo feito outrora pelo Papa João Paulo II. Leiamos o texto da Introdução do Documento (nº 15): Nesta hora em que renovamos a esperança, queremos fazer nossas as palavras de SS. Bento XVI no início de seu pontificado e proclamá-las para toda a América Latina: Não temam! Abram, abram de par em par as portas a Cristo!... quem deixa Cristo entrar não perde nada, nada absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta amizade abrem-se as portas da vida. Só com esta amizade abrem-se realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é belo e o que nos liberta... Não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada e nos dá tudo. Quem se dá a Ele, recebe cem por um. Sim, abram, abram de par em par as portas a Cristo e encontrarão a verdadeira vida. Sua amizade não nos exige que renunciemos a nossos desejos de plenitude vital, porque ele ama nossa felicidade também nesta terra (nº 355). Só na amizade, na intimidade com Cristo se chega à verdadeira felicidade, tão procurada e exaltada pela sociedade consumista e hedonista dos nossos tempos. Uma das maiores dificuldades que o homem enfrenta na busca desta felicidade consiste em que ele tem que se confrontar com as dimensões mais profundas da sua existência, que é o abraçar a cruz cotidiana para, assim, poder ampliar seus horizontes (nº 357). Esta cruz se manifesta na vida de todos, tanto na do discípulo como também na do irmão necessitado. Por isso o discípulo se sente colocado a serviço da vida plena de todos os irmãos, assim como ele também experimenta o que é ter vida plena em Cristo: Porém, as condições de vida de muitos abandonados, excluídos e ignorados em sua miséria e dor, contradizem a esse projeto do Pai e desafiam os cristãos a um maior compromisso a favor da cultura da vida. O Reino de vida que Cristo veio trazer é incompatível com essas situações desumanas. Se pretendemos fechar os olhos diante destas realidades, não somos defensores da vida do Reino e nos situamos no caminho da morte: Nós sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. Aquele que não ama, permanece na morte (1 Jo 3,14). (nº 358) Para os discípulos e missionários comunicar a vida de Jesus Cristo significa também e de modo excelente que, como Jesus, o Bom Pastor, nos comunica a sua vida (nº 353), também nos coloquemos a serviço da vida dos irmãos, quando,
5 vivendo o espírito comunitário, abrimos os olhos para reconhecer e servir a Cristo no mais pobre (nº 354). Este é verdadeiramente um serviço fraterno à vida digna (nº 358). Aqui é onde a missão do discípulo de comunicar a vida atinge o seu ponto culminante: Vive-se muito melhor quando tem-se liberdade interior para doar a vida: Quem aprecia sua vida terrena, a perderá (Jo 12,25). [ ] a vida se alcança e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros. Isso é, definitivamente, a missão. (nº 360) Penso que poderíamos resumir esta doação da vida do discípulo de Cristo em poucas palavras: vida doada é missão cumprida! Concluindo esta seção relacionada com a comunicação da vida de Jesus Cristo, os Bispos relembram que estão e com eles estamos todos nós assumindo o compromisso de uma missão continental e que para isso a Igreja necessita de um forte impulso que a impeça de se instalar na comodidade, no estancamento e na indiferença, à margem do sofrimento dos pobres do continente (nº 362). Por isso afirmam esperar um novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão, da acomodação ao ambiente; esperamos uma vinda do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança (ibid.). Para que isso aconteça, porém, é imperioso assegurar calorosos espaços de oração comunitária que alimentem o fogo de um ardor incontido e tornem possível um atrativo testemunho de unidade 'para que o mundo creia' (Jo 17,21) (ibid.) Talvez agora comecemos a entender um pouco melhor o vasto alcance desta V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe: Nós somos agora, na América Latina e no Caribe, seus discípulos e discípulas, chamados a navegar mar adentro para uma pesca abundante. Trata-se de sair de nossa consciência isolada e de nos lançarmos com ousadia e confiança (parrésia) à missão de toda a Igreja. (nº 363) Fixamos o olhar em Maria e reconhecemos nela a imagem perfeita da discípula missionária. Ela nos exorta a fazer o que Jesus nos diz (cf. Jo 2,5) para que Ele possa derramar sua vida na América Latina e no Caribe. Junto com ela queremos estar atentos uma vez mais à escuta do Mestre, e ao redor dela, voltarmos a receber com estremecimento ao mandado missionário de seu filho: Vão e façam, discípulos todos os povos (Mt 28,19). Escutamos Jesus como comunidade de discípulos missionários que experimentaram o encontro vivo com Ele e queremos compartilhar com os demais essa alegria incomparável todos os dias. (nº 364)
6 III. A conversão pastoral no Documento de Aparecida O que é conversão pastoral? Aqui neste Documento esta expressão tem o significado de mudança de pensamento, mudança de atitude, renovação, principalmente no sentido de renovação missionária, de revitalização da maneira de agir da comunidade missionária. Sendo, porém, uma conversão pastoral, se aplica a todos os agentes de pastoral, começando pelos próprios pastores e estendendo-se a todos os fiéis. Aqui o termo se aplica de modo particular a todas as estruturas eclesiais do inteiro continente Latino-americano e dos países do Caribe: Esta firme decisão missionária deve impregnar todas as estruturas eclesiais e todos os planos pastorais de dioceses, paróquias, comunidades religiosas, movimentos e de qualquer instituição da Igreja. Nenhuma comunidade deve se isentar de entrar decididamente, com todas suas forças, nos processos constantes de renovação missionária, de abandonar as ultrapassadas estruturas que já não favoreçam a transmissão da fé. (nº 365) É conversão pessoal, mas é, sobretudo conversão comunitária a serviço da Nova Evangelização, a serviço da instauração do Reino da vida: A conversão pessoal desperta a capacidade de submeter tudo a serviço da instauração do Reino da vida. Os bispos, presbíteros, diáconos permanentes, consagrados e consagradas, leigos e leigas, são chamados a assumir atitude de permanente conversão pastoral, que implica escutar com atenção e discernir o que o Espírito está dizendo às Igrejas (Ap 2,29) através dos sinais dos tempos em que Deus se manifesta. (nº 366). A Igreja como um todo está sendo confrontada com novos desafios, daí a necessidade de uma renovação eclesial, mantendo sempre a fidelidade ao Espírito Santo que a conduz. Tal renovação, segundo o Documento, implica reformas espirituais, pastorais e também institucionais (n 367). Abrindo um parêntese, gostaria de apontar um dado curioso. É que o Documento utiliza no princípio do nº 368 a expressão a conversão dos pastores ao invés de a conversão pastoral, que voltará a aparecer em seguida. O que será que os Bispos quiseram dizer com esta expressão que só aparece aqui? Porventura que eles também precisam de conversão? A meu ver, parece-me que sim, e aqui então estaríamos
7 falando não só da conversão pessoal, a cuja necessidade todos estamos submetidos mas, também, da necessidade da espiritualidade de comunhão entre as igrejas particulares. Seja como for, o texto não parece muito claro. Eis o texto: A conversão dos pastores nos leva também a viver e promover uma espiritualidade de comunhão e participação, propondo-a como princípio educativo em todos os lugares onde se forma o homem e o cristão, onde se educam os ministros do altar, as pessoas consagradas e os agentes pastorais, onde se constroem as famílias e as comunidades. A conversão pastoral requer que a Igreja se constitua em comunidades de discípulos missionários ao redor de Jesus Cristo, Mestre e Pastor. Dali nasce a atitude de abertura, de diálogo e de disponibilidade para promover a co-responsabilidade e participação efetiva de todos os fiéis na vida das comunidades cristãs. Hoje, mais do que nunca, o testemunho de comunhão eclesial e de santidade são uma urgência pastoral. A programação pastoral há de se inspirar no mandamento novo do amor (cf. Jo 13,35). O apelo a esta conversão pastoral é totalizante: se refere a todos e a todas as realidades eclesiais. Trata-se de um novo ardor missionário da Igreja como mãe que vai ao encontro dos seus filhos, que é comparada a uma casa acolhedora, uma escola permanente de comunhão missionária. A pastoral assim renovada deve tornar-se uma pastoral decididamente missionária (nº 370). Isso corresponde, por um lado, ao modelo paradigmático das primitivas comunidades cristãs mas, ao mesmo tempo, se inspira na eclesiologia de comunhão do Concílio Vaticano II, no caminho sinodal do pós-concílio e nas Conferências Gerais anteriores do Episcopado Latino-americano e do Caribe (cf. nº 369). Aqui o documento de Aparecida cita a Carta Apostólica do Papa João Paulo II Novo Millennio Ineunte, escrita ao término do Jubileu do ano 2000, que é, apesar de sua brevidade, a carta programática para o caminhar da Igreja no início do século XXI e para cada Diocese em particular: O projeto pastoral da Diocese, caminho de pastoral orgânica, deve ser uma resposta consciente e eficaz para atender as exigências do mundo de hoje com indicações programáticas concretas, objetivos e métodos de trabalho, de formação e valorização dos agentes e da procura dos meios necessários que permitam que o anúncio de Cristo chegue às pessoas, modele as comunidades e incida profundamente na sociedade e na cultura mediante o testemunho dos valores evangélicos. (cf. NMI 29). (nº 371)
8 Para que isso aconteça, o leigos também devem ser engajados neste processo totalizante, mas sempre acompanhados por seus pastores: Os leigos devem participar do discernimento, da tomada de decisões, do planejamento e da execução (cf. ChL 51). Este projeto diocesano exige um acompanhamento constante por parte do bispo, dos sacerdotes e dos agentes pastorais, com uma atitude flexível que lhes permita manter-se atentos às exigências da realidade sempre mutável. (nº 371) Finalmente, num parágrafo muito denso, o Documento sugere elementos bem concretos de realização da conversão pastoral no âmbito das dioceses e paróquias, que passamos a listar de modo destacado: 1. levando em consideração as dimensões de nossas paróquias é aconselhável a setorização em unidades territoriais menores; 2. sugere-se criar equipes próprias de animação e de coordenação que permitam uma maior proximidade com as pessoas e grupos que vivem na região; 3. é recomendável que os agentes missionários promovam a criação de comunidades de famílias que fomentem a colocação em comum de sua fé cristã e das respostas aos problemas; 4. reconhece-se como um fenômeno importante de nosso tempo o aparecimento e difusão de diversas formas de voluntariado missionário que se ocupam de uma pluralidade de serviços; 5. a Igreja apoia as redes e programas de voluntariado nacional e internacional que surgiram em muitos países, na esfera das organizações da sociedade civil, para o bem dos mais pobres de nosso continente, à luz dos princípios de dignidade, subsidiariedade e solidariedade, em conformidade com a Doutrina Social da Igreja. E conclui que não se trata só de estratégias para procurar êxitos pastorais, mas da fidelidade na imitação do Mestre, sempre próximo, acessível, disponível a todos, desejoso de comunicar vida em cada região da terra. (cf. nº 372) IV. CONCLUSÃO Considerando que estamos em pleno curso do segundo ano preparatório para o Jubileu de Ouro de 50 anos de fundação da nossa Diocese de Anápolis, gostaria de reapresentar aqui as iniciativas que foram propostas na nona assembleia diocesana
9 (dos dias 21 e 22 de novembro de 2014), e ao mesmo tempo proponho como pergunta final para o diálogo deste nosso workshop: Quais semelhanças poderíamos ressaltar entre as propostas da nona assembleia diocesana e as propostas do Documento de Aparecida, no sentido de comunicar a vida de Jesus Cristo e de buscar a desejada conversão pastoral? Propostas concretas da IX Assembleia Diocesana: Dimensão catequética: 1. Formação teológica dos catequistas a nível regional. Convidar também as pessoas que ensinam libras para a formação dos catequistas; 2. Congresso teológico e formação dos MECEs com o tema 'Deus Filho e a catequese'; 3. Criar a escola da fé das famílias uma vez por mês; 4. Semanas bíblicas para jovens; 5. Olimpíadas e gincanas para jovens da Crisma. Dimensão litúrgica: 1. As homilias serem mais catequéticas; 2. Envolver os catequizandos nas equipes litúrgicas; 3. Celebração do dia do catequista a nível diocesano; 4. Romaria à Catedral, com indulgência; 5. Subsídio catequético quaresmal para a preparação da Semana Santa. Dimensão missionária: 1. Os movimentos e pastorais anunciarem mais o querigma; 2. Usar os meios de comunicação e redes sociais para o anúncio e a catequese; 3. Introduzir no currículo dos encontros catequéticos a prática de missão popular. Dimensão caritativa: 1. Conscientizar, organizar e envolver as crianças e adolescentes da catequese em atividades caritativas. Dimensão sócio-cultural: 1. Organizar a nível paroquial o SARAU ou LUAU (eventos culturais, festival de teatros, danças, cinema, pequenos vídeos) Essas propostas foram extraídas do Catálogo 2015 da Diocese de Anápolis, p. 10s.
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