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1 Documento de Apoio às aulas presenciais APRESENTAÇÃO Metodologia da Investigação Científica Tereza Ventura Doctor Europeus (Ciências da Educação, Universidade de Sevilha, Espanha) Especialista em Matemática Aplicada (LNEC, Lisboa, Portugal) Investigadora no Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa Docente na Universidade Fernando Pessoa, Porto Prof. Doutora Tereza Ventura,

2 Aquisição de Dados: Amostragem 2

3 Conceber uma Pesquisa 3º Módulo Investigar, como? O Desenho do Estudo. Técnicas, instrumentos e tecnologias de aquisição e análise de dados e informação. Tipos de Desenho Fontes de dados e informação. Tipos de Amostragem Técnicas de recolha de dados quantitativos. O questionário. Técnicas, instrumentos e tecnologias de recolha de dados qualitativos. Questões de Ética. Intervenção da Comissão de Ética da UFP. Da análise de dados à decisão. Considerações Finais. 3

4 Conceber uma Pesquisa: em relação com a realidade, o estudo empírico Relembrando o percurso? Adaptando Pereda (1987, cit. in Delgado et al., Coords., 2011), Conclusões obtidas a partir dos factos indução dedução Conhecimentos deduzidos verificação Factos empíricos Factos empíricos 4

5 Conceber uma Pesquisa: o paradigma Correntes paradigmáticas em Ciências da Educação O paradigma qualitativo modelos fenomenológicos, interacionismo simbólico O paradigma quantitativo modelo positivista Complementaridade entre os paradigmas qualitativo e quantitativo triangulação inter-métodos O paradigma socio-crítico modelo de investigação-ação O paradigma da complexidade teoria complexidade / caos 5

6 Conceber uma Pesquisa Metodologia Mista (Triangulação Inter-métodos Quantitativo-Qualitativo) Teoria a testar Construção da teoria Problema e hipóteses derivados da teoria Busca de padrões Conceitos e variáveis relacionados segundo a teoria Categorização de dados Recolha de dados que confirmem a teoria Levantamento questões Recolha de informação 6

7 Conceber uma Pesquisa Metodologia Investigação-Ação, Intervenção ou Inovação Análise dos factos Diagnóstico Identificação dos problemas e planificação da ação Execução da ação Fundamentação científica para a ação Observação de processos e resultados Avaliação e reajuste da ação Reflexão. Produção de conhecimento 7

8 Planear uma Investigação Em síntese... Do contexto e temática ao problema (observar / avaliar / questionar / fundamentar / decidir investigar) Do que se conhece ao que se pretende investigar (conceber e desenhar o estudo) O trabalho de campo (recolha e análise de dados reais, com aplicação de técnicas e tecnologias) Da exploração à avaliação (reflexão / confronto com o conhecido / a resposta ao problema no contexto: construção de novo conhecimento / limitações e visão) Interiorizar o percurso - Etapas, produtos e intervenientes no processo de investigação... 8

9 Desenhar uma Pesquisa Desenho do Estudo O desenho do estudo prepara a estrutura da investigação. Inclui: Percurso da abordagem metodológica a realizar Identificação do tipo de acesso à população / participantes em estudo, a unidade de análise e o tipo de amostragem a usar os métodos de recolha, validação e análise de dados a existência ou não de um período de seguimento dos indivíduos. 9

10 Desenhar uma Pesquisa Tipos de desenho do Estudo Com manipulação direta do objeto de estudo: estudos experimentais ou quase-experimentais Se a amostra em estudo é escolhida aleatoriamente, controlo total da variável manipulada: estudo experimental; se o não é: estudo quase-experimental Sem manipulação direta do objeto de estudo: estudos observacionais ou descritivos Quanto à unidade de análise: estudos individuais (estudos de caso, estudos de coorte, estudos transversais ) ou de grupo (estudos ecológicos ) Num estudo de coorte ou longitudinal um conjunto de indivíduos é observado no tempo. No estudo transversal o conjunto é observado uma só vez. Num estudo de casos e controlo comparam-se observações de 2 conjuntos de indivíduos o primeiro, dos casos (em que ocorrem alterações ou manipulações de certas variáveis) e o de controlo (em que não houve tal alteração ou manipulação). Num estudo ecológico a unidade de análise é o grupo (geográfico, temporal, ) 10

11 Conceber uma Pesquisa Fase Conceptual do Estudo... Qual a temática? Os temas ou Problemas? A investigação aplicada responde a problemas de relevância científica e social O que já sabemos o que não sabemos o objeto de estudo A experiência do investigador, a revisão da literatura científica recente sobre o tema, a reflexão e a intuição Quais os recursos de que dispomos? A investigação exequível, no tempo, com a equipa e os recursos de que dispomos Qual o perfil do investigador, dos destinatários das conclusões? Os resultados só têm valor científico se aceites pelos pares 14

12 Desenhar uma Pesquisa Desenhar e planificar uma pesquisa Como se processará o trabalho de campo? Face ao objeto de estudo, como o abordar? Haverá manipulação? Será um estudo exaustivo ou por amostra? E qual o acesso aos participantes? Quais as fontes de recolha de dados e informação? Quais os métodos de recolha, validação e análise de dados ou informação? Quais as técnicas e instrumentos a usar? Quais as tecnologias de suporte? Como se articularão e interpretarão os resultados? Que novidade? Como decorrerá a investigação no tempo e com que recursos? Os resultados esperados, suas limitações? 15

13 Aquisição de dados: quantitativos. da população à amostra. Análise de Dados e Inferência Estatística Experiência / Amostra Dados estatísticos Conclusões sobre a Amostra Inferência estatística Conclusões sobre a População 16

14 Aquisição de Dados: Amostragem População Mais fácil estudar? Amostra 17

15 Aquisição de Dados: Amostragem Teoria da Amostragem: Amostragem aleatória Amostragem não aleatória Dimensão da amostra Tipo de erros e controlo de erros. 18

16 Aquisição de Dados: Amostragem Representatividade Do Sul? Alentejo = Algarve? A pesquisa só vale a pena se a amostra for representativa Significa que a amostra e o universo são semelhantes em termos de características 19

17 Aquisição de Dados: Amostragem Com que dimensão? Nº de casos Grau de confiança A pesquisa só vale a pena se a amostra for de confiança Significa que os resultados obtidos na amostra podem ser extrapolados para o Universo Entre 100 e 500 análise de dados quantitativa < 100 análise de dados qualitativa Regras do polegar 20

18 Aquisição de Dados: Amostragem Escolher a amostra? Métodos formais 2 grandes vantagens: 1) Podemos demonstrar a representatividade da amostra 2) Podemos estimar estatisticamente o grau de confiança Limitações: Precisamos do cadastro... Amostragem casual ou amostragem probabilística Amostragem aleatória simples Amostragem sistemática Amostragem estratificada Amostragem por clusters Amostragem multi-etápica Amostragem multi-fásica Amostragem não casual ou não probabilística 21

19 Aquisição de Dados: Amostragem Métodos informais 2 grandes vantagens: Amostragem casual ou amostragem probabilística Amostragem não casual ou não probabilística 1) Aplicam-se sem recorrer ao cadastro 2) Podemos estimar tendências Amostragem intencional ou subjectiva Amostragem por conveniência Amostragem por quotas Amostragem em bola de neve 22

20 Aquisição de Dados: Amostragem Em síntese Os métodos de amostragem dividem-se em dois grandes grupos: Amostragem aleatória, casual ou amostragem probabilística. Amostragem não casual ou não probabilística A existência e acessibilidade ao cadastro é uma das razões determinantes para a escolha do método. A necessidade de controlo do erro é outra dessas razões. 23

21 Aquisição de informação qualitativa: Técnicas e Instrumentos Em Ciências Sociais e Humanas lidamos com pessoas As Questões de Ética da Investigação A Comissão de Ética da UFP 24

22 Aquisição de informação qualitativa: Técnicas e Instrumentos Tecnologias de suporte para a vertente quantitativa dos estudos empíricos Conceção do estudo Mapas de Ideias aplicativos-para-criacao-de-mapa-mental/ Questionários online Formulários do Google Análise de dados - SPSS (Statistic Package for Social Sciences): procedimentos junto da UFP 25

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