desmielinizantes co esclarecidos.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "desmielinizantes co esclarecidos."

Transcrição

1 1 INTRODUÇÃO + associado infecciosos vi / desmielinizantes co esclarecidos. ESCLEROSE MULTIPLA de sintomas dos chamados de surtos ou ataques, que podem deixar sequelas e ocorrer de forma vem ser suspeitadas e precocemente diagnosticadas. desmielinizante do SNC. Se inicia comumente em adultos jovens e vida. Os estudos feitos no Brasil indicam uma pre 15 20/10⁵ completamente conhecida, ticos e ambientais parece eado em acha T mete adultos jovens, sendo uma importante causa de in recorrente (EMRR). A EM que parece ser pouco observado zantes. aguda disseminada (ADEM). cefalorraquidiano (LCR) com pesqui I e HIV) e bandas oligoclonais. O tratamento na fase agu ido brasileira, caracterizada por ataques + Autoanticorpo contra aquaporina4. ADEM afeta predominante cos ou jovens com quadro infla controle dos durante o surto da gicos desenvolvidos nico tem por objetivo reduz

2 2 FISIOPATOLOGIA A causa exata da EM ainda conhecida, mas existem evid de um pro desmielinizante e processos neurodegenerativos que resultam em perda neuronal. / SNC) provavelmente coexistem na maioria dos pacientes com EM de acordo com a A inf da bainha de mielina denominada desmie sintomas neur o cerebral que foi acometida. progressivo da incapa Fatores de risco gen / to e A imorfismos em receptores de interleucinas, como IL2R (CD25), IL4R e IL7Ralfa (CD127), como quimiocinas alfa, su Fatores de risco ambientais O acometimento mais frequente de mulheres sugere que ho + redu parto. D parecem representar um componente de risco para desenvolver a autoimune. riam induzir uma resposta A gr desenvolver EM (, sem o com o risco de EpsteinBarr). mendeliana. Outro fator ambiental que aumenta o risco de desenvol independente de outros fatores. cada gene exerce ape biente, e A complexo de histocompatibilidade principal localizado no cromossomo 6 parece concen Existem certos humanos classe II (p. ex., o HLADRB1*1501), e possuem papel em respostas aut as T.

3 3 DIAGNÓSTICO provenientes para EM. cos utilizados atualmente Outras ma presentes

4 4 causas que podem mimetizar a EM. podem iniciar o tratamento nessa fase. desmielinizante. meses. IRM seriadas e sem tratamento. EM recorrenteremitente (EMRR) aus 24 A grande maioria d concentrada na forma. S periventriculares que possuem formas bastante peculiares conhecidas como dedos de Dawson. tempo. Cerca de 85% dos pacientes com CIS convertem para EM.

5 5 sintomas cl EM secundariamente progressiva (EM SP) 1015 anos), uma parcela dos pacientes com EMRR evoluiu para a forma EMSP. 4. : a esclerose la 5. Transtornos vasculares infartos subcorticais e leucoencefalopatia. TRATAMENTO desmielinizante agudo do SNC. acompanhada de uma atrofia cerebral vista na RM, sem necessariamente ter um aumento significativ que 24 horas e preceder u considerada um novo surto. 30 pela plasticidade cerebral. EM primariamente progressiva (EMPP) Uma parcela pequena dos pacientes (< 10%) com EM possui a form surtos. pacientes com EM com pulsos de altas doses de corticosteroides, sem a necessidade Em casos muito selecionados, como pacientes gestantes, podese optar por tratamento com imunoglobulina humana. da fase aguda, tratamentos imunomoduladores ou drog vem ser considerados para pa 1. e vasculites SNC. 2. : 12 STICO DIFERENCIAL monoclonais e medicamentos orais. + O uso desses tratamen se pouco eficaz. adrenoleucodistrofia de Whipple.

6 6 REFERÊNCIA Clínica médica, volume 6 : doença dos olhos, doença dos ouvidos, nariz e garganta, neurologia, transtornos mentais. 2 ed. Barueri, SP: Manole, 2016.

Esclerose Múltipla. Amilton Antunes Barreira Departmento de Neurociências Faculdade de Medicina and Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - USP

Esclerose Múltipla. Amilton Antunes Barreira Departmento de Neurociências Faculdade de Medicina and Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - USP Esclerose Múltipla Amilton Antunes Barreira Departmento de Neurociências Faculdade de Medicina and Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - USP Esclerose múltipla (EM) é uma doença desmielinizante inflamatória

Leia mais

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto ESCLEROSE MÚLTIPLA: EXPERIÊNCIA CLÍNICA DO CENTRO DE REFERÊNCIA DO HOSPITAL DE BASE DE SÃO JOSE DO RIO PRETO, SÃO PAULO Waldir Antonio Maluf Tognola Definição

Leia mais

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Ciências Neurológicas Waldir Antonio Maluf Tognola

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Ciências Neurológicas Waldir Antonio Maluf Tognola Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Departamento de Ciências Neurológicas Waldir Antonio Maluf Tognola Definição Doença crônica, inflamatória e degenerativa do Sistema Nervoso Central, com destruição

Leia mais

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves ESCLEROSE MÚLTIPLA Prof. Fernando Ramos Gonçalves Unidade anatômica e funcional do SNC ESCLEROSE MÚLTIPLA Sinonímia: Esclerose em placas Esclerose insular Esclerose disseminada Conceito É uma doença crônica,

Leia mais

DOENÇAS DESMIELINIZANTES

DOENÇAS DESMIELINIZANTES 1ª Jornada de Neurociências da PUC DOENÇAS DESMIELINIZANTES MIRELLA FAZZITO Neurologista Hospital Sírio Libanês Bainha de mielina : conjunto de células que envolvem o axônio. Tem por função a proteção

Leia mais

Doenças Adquiridas do Neurônio Motor. Msc. Roberpaulo Anacleto

Doenças Adquiridas do Neurônio Motor. Msc. Roberpaulo Anacleto Doenças Adquiridas do Neurônio Motor Msc. Roberpaulo Anacleto ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Unidade motora: Esclerose Lateral Amiotrófica Doença degenerativa e progressiva, afetando os neurônios motores

Leia mais

NEURITE ÓPTICA - CIS. Mirella Fazzito Ambulatório EM Hospital Brigadeiro

NEURITE ÓPTICA - CIS. Mirella Fazzito Ambulatório EM Hospital Brigadeiro NEURITE ÓPTICA - CIS Mirella Fazzito Ambulatório EM Hospital Brigadeiro SÍNDROME CLÍNICA ISOLADA É o primeiro evento neurológico indicativo de desmielinização inflamatória do SNC. Ausência de febre e/ou

Leia mais

XVIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen.

XVIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen. XVIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen www.digimaxdiagnostico.com.br Caso Clínico Identificação: J.S.O. Paciente do sexo feminino. 24 anos. Caso Clínico Quadro Clínico: -HDA: - Cervicodorsalgia

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância Magnética (RM)

Imagem da Semana: Ressonância Magnética (RM) Imagem da Semana: Ressonância Magnética (RM) Imagem 01. Ressonância magnética (RM) de crânio ponderada em FLAIR, corte sagital. Imagem 02. RM de crânio ponderada em T1, corte axial. Imagem 03. RM de crânio

Leia mais

Toxoplasmose Cerebral em paciente portadora de Esclerose Múltipla sob tratamento com Natalizumabe

Toxoplasmose Cerebral em paciente portadora de Esclerose Múltipla sob tratamento com Natalizumabe Toxoplasmose Cerebral em paciente portadora de Esclerose Múltipla sob tratamento com Natalizumabe Autores: Castro R.S1; Quinan, T.D.L2; Protázio F.J3; Borges, F.E4 Instituição: 1- Médico Residente em Neurologia

Leia mais

Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira

Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira Seminários de Oncologia Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira SERVIÇO DE RADIOTERAPIA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Caso Clínico ID: AJS, feminino, 56 anos, gerente

Leia mais

Neurologia: noções básicas sobre a especialidade

Neurologia: noções básicas sobre a especialidade Neurologia: noções básicas sobre a especialidade Profa. Dra. Umbertina Conti Reed Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da USP A Neurologia é a especialidade da Medicina que estuda as doenças

Leia mais

CONFLITOS DE INTERESSE:

CONFLITOS DE INTERESSE: CONFLITOS DE INTERESSE: Altair Marcelo Tavares, MD Psiquiatra Psicogeriatra Psicoterapeuta Diretor de Comunicação do Curso de Especialização em Psiquiatria do Centro de Estudos Cyro Martins - CCYM O PREÇO

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 8. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 8. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 8 Profª. Tatiane da Silva Campos DELÍRIO enfermeiras = reconhecer sintomas agudos do delírio e relatá-los de imediato = é emergência. Quando não é tratada = pode suceder a lesão cerebral

Leia mais

Internato de Neurologia Quinto Ano Médico. Ano 2015

Internato de Neurologia Quinto Ano Médico. Ano 2015 DEPARTAMENTO DE NEUROLOGIA E NEUROCIRURGIA DISCIPLINA DE NEUROLOGIA CLÍNICA Internato de Neurologia Quinto Ano Médico Ano 2015 Curso MEDICINA Unidade Curricular NEUROLOGIA CLÍNICA/NEUROCIRURGIA ANO LETIVO

Leia mais

FORMAÇÃO, ESTRUTURA E FUNÇÃO DA MIELINA

FORMAÇÃO, ESTRUTURA E FUNÇÃO DA MIELINA FORMAÇÃO, ESTRUTURA E FUNÇÃO DA MIELINA DOENÇAS DESMIELINIZANTES JOÃO FERREIRA SISTEMA NERVOSO Central Sistema Nervoso Periférico Cérebro Espinal Medula Nervos Gânglios Nervosos Subst. Cinzenta Motor Subst.

Leia mais

Diagnóstico Diferencial da EM: Red Flags para o diagnóstico da EM. Fernando Elias Borges Neurologista

Diagnóstico Diferencial da EM: Red Flags para o diagnóstico da EM. Fernando Elias Borges Neurologista Diagnóstico Diferencial da EM: Red Flags para o diagnóstico da EM Fernando Elias Borges Neurologista Histórico do diagnóstico de EM 1868 - Jean Marie Charcot Esclerose em Placas 1965 Critérios Clínicos

Leia mais

Genes e Epilepsia: Epilepsia e Alterações Genéticas

Genes e Epilepsia: Epilepsia e Alterações Genéticas Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Genes e Epilepsia: Epilepsia e Alterações Genéticas Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo Rodrigo Nunes Cal Introdução Epilepsia

Leia mais

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA EM GOIÂNIA, GO, BRASIL.

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA EM GOIÂNIA, GO, BRASIL. Introdução: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença desmielinizante, progressiva, crônica que atinge o sistema nervoso central. Essa desmielinização afeta as fibras nervosas do cérebro e da medula espinhal

Leia mais

Os maiores especialistas dão notícias sobre os avanços na luta contra esta doença incapacitante

Os maiores especialistas dão notícias sobre os avanços na luta contra esta doença incapacitante Os maiores especialistas dão notícias sobre os avanços na luta contra esta doença incapacitante Por Anita Bartholomew VOCÊ É JOVEM, SAUDÁVEL, com possibilidades infinitas na vida amor, carreira, família.

Leia mais

HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

HIPERTENSÃO INTRACRANIANA 1 HIPERTENSÃO INTRACRANIANA aumento da PIC. cido nervoso. (PIC). mesma quando medida nas cavidades ventriculares, na cisterna magna ou no fundodesaco lombar. ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA vol somente acima

Leia mais

DOENÇAS DESMIELINIZANTES CENTRAIS. Thiago Felizardo

DOENÇAS DESMIELINIZANTES CENTRAIS. Thiago Felizardo DOENÇAS DESMIELINIZANTES CENTRAIS Thiago Felizardo Doenças desmielinizantes do SNC Distúrbios imunologicamente mediados Destruição preferencial da mielina do SNC SNP é poupado Esclerose múltipla doença

Leia mais

Distúrbios do Na+ 0 7 / 1 2 / 2 0 1 5

Distúrbios do Na+ 0 7 / 1 2 / 2 0 1 5 Distúrbios do Na+ MARIANA PEREIRA RIBEIRO 6 SEMESTRE 0 7 / 1 2 / 2 0 1 5 Principais problemas clínicos na emergência; Cuidado com pacientes críticos: Grande queimado; Trauma; Sepse; ICC e IRA; Iatrogenia.

Leia mais

Esclerose Múltipla. Mirella Fazzito

Esclerose Múltipla. Mirella Fazzito Esclerose Múltipla Mirella Fazzito Introdução Definição : A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença auto-imune de caráter inflamatório desmielinizante que acomete mais freqüentemente adultos jovens, causa

Leia mais

TÉCNICAS ATUAIS DE DIAGNÓSTICO POR EXAME DE LÍQUOR NAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS

TÉCNICAS ATUAIS DE DIAGNÓSTICO POR EXAME DE LÍQUOR NAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS TÉCNICAS ATUAIS DE DIAGNÓSTICO POR EXAME DE LÍQUOR NAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS Dr. Carlos Senne Prof. Instrutor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Médico Responsável pelo Serviço

Leia mais

A EMA confirma as recomendações para minimizar o risco da infeção cerebral LMP com Tysabri

A EMA confirma as recomendações para minimizar o risco da infeção cerebral LMP com Tysabri 25/04/2016 EMA/266665/2016 A EMA confirma as recomendações para minimizar o risco da infeção cerebral LMP com Deve considerar-se a realização mais frequente de exames de IRM para os doentes de maior risco

Leia mais

TEMA: FINGOLIMODE NA ESCLEROSE MÚLTIPLA

TEMA: FINGOLIMODE NA ESCLEROSE MÚLTIPLA NTRR 253/2013 Solicitante: Alyrio Ramos Desembargador da 8ª Câm. Cível - TJMG Data: 13/12/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Número do processo: 1.0702.13.078195-9/001 TEMA: FINGOLIMODE

Leia mais

COORDENADORIA DO CURSO DE MEDICINA CAMPUS DOM BOSCO PLANO DE ENSINO. Unidade Curricular: CUIDADOS EM NEUROLOGIA. Co-requisito: Grau: Bacharelad o

COORDENADORIA DO CURSO DE MEDICINA CAMPUS DOM BOSCO PLANO DE ENSINO. Unidade Curricular: CUIDADOS EM NEUROLOGIA. Co-requisito: Grau: Bacharelad o ! COORDENADORIA DO CURSO DE MEDICINA CAMPUS DOM BOSCO PLANO DE ENSINO Unidade Curricular: CUIDADOS EM NEUROLOGIA Coordenador de eixo: Viviane Accarino Grobério Nome do Coordenador da Unidade Curricular:

Leia mais

Plano de curso da disciplina de NEUROLOGIA

Plano de curso da disciplina de NEUROLOGIA Plano de curso da disciplina de NEUROLOGIA 2013-2 O curso de neurologia compreende: * 1 hora/ aula as segundas ( de 11h as 12h) ministradas pelos profs. Jussara K. e João Mascarenhas. * 2 horas/aula praticas

Leia mais

Título do Trabalho: Autores: Instituição: Introdução

Título do Trabalho: Autores: Instituição: Introdução Título do Trabalho: Os Altos Índices de Internações por AVC no Brasil e suas Consequências para o Indivíduo Enfermo Autores: Melo HO; Pereira MN; Melo IO; Silva NT; Silva LT Introdução O Acidente Vascular

Leia mais

Determinantes do processo saúde-doença. Identificação de riscos à saúde. Claudia Witzel

Determinantes do processo saúde-doença. Identificação de riscos à saúde. Claudia Witzel Determinantes do processo saúde-doença. Identificação de riscos à saúde Claudia Witzel CONCEITOS DE SAÚDE E DOENÇA Saúde pode ser definida como ausência de doença Doença ausência de saúde... Saúde é um

Leia mais

Biologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota.

Biologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota. Biologia Transplantes e Doenças Autoimunes Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia HEREDITARIEDADE E DIVERSIDADE DA VIDA- TRANSPLANTES, IMUNIDADE E DOENÇAS AUTOIMUNES Os transplantes

Leia mais

Esclerose Múltipla. Prof. Douglas Monteiro Disciplina: Fisiopatologia Clínica em Neurologia

Esclerose Múltipla. Prof. Douglas Monteiro Disciplina: Fisiopatologia Clínica em Neurologia Esclerose Múltipla Prof. Douglas Monteiro Disciplina: Fisiopatologia Clínica em Neurologia Esclerose Múltipla Doença crônica, desmielinizante do SNC, geralmente incapacitante Jean Charcot, 1868 Tríade

Leia mais

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DA NEUROMIELITE ÓPTICA (NMO) DORALINA G. BRUM

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DA NEUROMIELITE ÓPTICA (NMO) DORALINA G. BRUM CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DA NEUROMIELITE ÓPTICA (NMO) DORALINA G. BRUM Fatos históricos marcantes da neuromielite óptica Características centrais da NMO 1.Sintomas 2.Ressonância magnética 3. Laboratóriais

Leia mais

AVC EM IDADE PEDIÁTRICA. Fernando Alves Silva

AVC EM IDADE PEDIÁTRICA. Fernando Alves Silva AVC EM IDADE PEDIÁTRICA Fernando Alves Silva EPIDEMIOLOGIA - DEFINIÇÕES AVC neonatal 28 dias de vida aos 16 18 anos 20 semanas de gestação e os 28 dias de vida AVC em idade pediátrica 29 dias de vida aos

Leia mais

Material e Métodos Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, 14 anos, internada para investigação de doença reumatológica

Material e Métodos Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, 14 anos, internada para investigação de doença reumatológica Introdução A síndrome da encefalopatia (PRES) caracteriza-se clinicamente por cefaleia, alterações sensoriais e convulsões. Os achados clássicos na tomografia computadorizada são de hipodensidades córtico-subcorticais

Leia mais

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA:

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA QUESTÃO 21 Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: a) não há estudos sistematizados que avaliem a

Leia mais

American Academy of Sleep Medicine. h3p://

American Academy of Sleep Medicine. h3p:// American Academy of Sleep Medicine h3p://www.aasmnet.org/ebooks/icsd3/ Parassonias do sono REM Distúrbio Comportamental do Sono REM - DCSREM Pesadelos Paralisia do sono recorrente Distúrbio Comportamental

Leia mais

A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens.

A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens. CLAUDIA WITZEL A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens. De causa ainda desconhecida, foi descrita inicialmente em

Leia mais

SÁBADO 02/09/2017 SALA BUENOS AIRES E ASSUNCION CREDENCIAMENTO COLUNA MÓDULO III - METÁSTASE DE COLUNA. Trombolíticos no AVC isquêmico

SÁBADO 02/09/2017 SALA BUENOS AIRES E ASSUNCION CREDENCIAMENTO COLUNA MÓDULO III - METÁSTASE DE COLUNA. Trombolíticos no AVC isquêmico SALÃO MERCOSUL SÁBADO 02/09/2017 SALA BUENOS AIRES E ASSUNCION SALA SANTIAGO E MONTEVIDEO 07:00-08:00 60 min CREDENCIAMENTO 08:00-09:50 110 min NEUROLOGIA AVC 08:00-09:50 110 min SBDSNP MIOPATIAS 08:00-09:00

Leia mais

Amiotrofias Espinhais Progressivas

Amiotrofias Espinhais Progressivas UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Curso de Graduação em Enfermagem Liga de Enfermagem em Neurologia Amiotrofias Espinhais Progressivas Av. Pará n 1720, Bloco 2A sala 2A 01 Campus Umuarama CEP: 38400-902

Leia mais

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona.

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona. CEFALÉIAS As cefaléias (dores de cabeça) encontram-se entre os problemas médicos mais comuns. Alguns indivíduos apresentam cefaléias freqüentes, enquanto outros raramente as apresentam. As cefaléias podem

Leia mais

Manifestações clínicas do espectro da neuromielite óptica. Tarso Adoni Departamento de Neurologia Hospital das Clínicas - FMUSP

Manifestações clínicas do espectro da neuromielite óptica. Tarso Adoni Departamento de Neurologia Hospital das Clínicas - FMUSP Manifestações clínicas do espectro da neuromielite óptica Tarso Adoni Departamento de Neurologia Hospital das Clínicas - FMUSP Sumário Introdução Características e manifestações clínicas Conclusões Sumário

Leia mais

Esta é a segunda brochura de uma série que aborda a Esclerose Múltipla (EM) e tópicos relacionados.

Esta é a segunda brochura de uma série que aborda a Esclerose Múltipla (EM) e tópicos relacionados. 2 Diagnóstico Esta é a segunda brochura de uma série que aborda a Esclerose Múltipla (EM) e tópicos relacionados. Nesta brochura, são discutidas as dificuldades no diagnóstico da EM e são apresentados

Leia mais

Residência Médica 2019

Residência Médica 2019 CASO 1 Questão 1. Valor máximo = 2 pontos Comprometimento leve amnésico Questão 2. Valor máximo = 2 pontos Atrofia cerebral global, mais acentuada em estruturas temporais mesiais Questão 3. Valor máximo

Leia mais

SOLVENTES E INALANTES Considerações iniciais

SOLVENTES E INALANTES Considerações iniciais SOLVENTES E INALANTES Considerações iniciais Solventes são todas as substâncias capazes de dissolver outras substâncias, assim, a cola de sapateiro é um composto químico dissolvido num solvente, que se

Leia mais

APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DOS ANTICORPOS MONOCLONAIS EM DOENÇAS AUTO IMUNES

APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DOS ANTICORPOS MONOCLONAIS EM DOENÇAS AUTO IMUNES APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DOS ANTICORPOS MONOCLONAIS EM DOENÇAS AUTO IMUNES Tayara C. dos Santos 1, Daniel Sturaro 2 1 Discente do Curso de Farmácia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP. 2 Docente

Leia mais

Anfetaminas A anfetamina é uma droga sintética de efeito estimulante da atividade mental. A denominação anfetaminas é atribuída a todo um grupo de

Anfetaminas A anfetamina é uma droga sintética de efeito estimulante da atividade mental. A denominação anfetaminas é atribuída a todo um grupo de Projeto Drogas Anfetaminas A anfetamina é uma droga sintética de efeito estimulante da atividade mental. A denominação anfetaminas é atribuída a todo um grupo de substâncias como: fenproporex, metanfetamina

Leia mais

I FORUM DE NEUROLOGIA E NEUROCIRURGIA CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA INCORPORAÇÃO DE NOVOS PROCEDIMENTOS: DIAGNÓSTICO E TERAPEUTICO NEUROLOGIA

I FORUM DE NEUROLOGIA E NEUROCIRURGIA CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA INCORPORAÇÃO DE NOVOS PROCEDIMENTOS: DIAGNÓSTICO E TERAPEUTICO NEUROLOGIA I FORUM DE NEUROLOGIA E NEUROCIRURGIA CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA INCORPORAÇÃO DE NOVOS PROCEDIMENTOS: DIAGNÓSTICO E TERAPEUTICO NEUROLOGIA WILSON MARQUES JR FMRP-USP Câmara Técnica Neurologia e Neurocirurgia

Leia mais

Sistema Nervoso Central e Periférico

Sistema Nervoso Central e Periférico Sistema Nervoso O sistema nervoso é responsável por coordenar todas as funções do organismo, desde jogar futebol e assistir a um filme até piscar os olhos ou chorar. As informações vêm de todas as partes

Leia mais

História Natural da doença

História Natural da doença PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Escola de Ciências Agrárias e Biológicas Epidemiologia e Saúde Pública História Natural da doença Prof. Msc. Macks Wendhell Roteiro I. História natural da doença

Leia mais

PLANO DE ENSINO EMENTA

PLANO DE ENSINO EMENTA PLANO DE ENSINO DADOS DA DISCIPLINA Nome da Disciplina: Imunologia Curso: Farmácia Termo: 3º Carga Horária Semanal (h/a): 4 Carga Horária Semestral (h/a): 75 Teórica: 2 Prática: 2 Total: 4 Teórica: 30

Leia mais

Radiologia do crânio e face

Radiologia do crânio e face Radiologia do crânio e face WWW.CEDAV.COM.BR ricardoferreiractba@hotmail.com Radiologia do crânio e face Estruturas ósseas Seios da face Cavidade oral Órbitas Articulações temporo mandibulares (ATM) OSSOS

Leia mais

UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO

UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO Objetivos da aprendizagem Criar condições didático pedagógicas para que os alunos desenvolvam seus conhecimentos com relação: - Estruturas e funções do cérebro,

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS HIV/AIDS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Diagnóstico - investigação laboratorial após a suspeita de risco de infecção pelo HIV. janela imunológica é

Leia mais

NEUROPLASTICIDADE E SUA INTERVENÇÃO NA ESCLEROSE MÚLTIPLA: DESAFIOS

NEUROPLASTICIDADE E SUA INTERVENÇÃO NA ESCLEROSE MÚLTIPLA: DESAFIOS NEUROPLASTICIDADE E SUA INTERVENÇÃO NA ESCLEROSE MÚLTIPLA: DESAFIOS Luana de Souza Lima¹; Sabrina Barbosa da Silva²; Fábio Giovanni de Araújo Batista; 1,2 Faculdade de Ciências Médicas (FCM). E-mail: luannadelimaa@gmail.com;

Leia mais

INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA

INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA MARINA DALLA BARBA LONDERO MÉDICA FORMADA PELA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO PSIQUIATRA PELO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE DOUTORANDA PELA UNIVERSIDADE

Leia mais

aula 6: quantificação de eventos em saúde

aula 6: quantificação de eventos em saúde ACH-1043 Epidemiologia e Microbiologia aula 6: quantificação de eventos em saúde Helene Mariko Ueno papoula@usp.br Como quantificar eventos relacionados à saúde? O que medir? Como medir? Quando medir?

Leia mais

Lúpus eritematoso sistêmico com acometimento neurológico grave: Relato de Caso

Lúpus eritematoso sistêmico com acometimento neurológico grave: Relato de Caso Lúpus eritematoso sistêmico com acometimento neurológico grave: Relato de Caso Eduardo Lopes 1 ; Antônio Carlo Klug Cogo¹; Carolina Dolinski¹; Patrícia Formigheri Feldens²; Fabio Cardoso³, Lucas Pereira

Leia mais

CARTÃO DE INFORMAÇÃO PARA O DOENTE

CARTÃO DE INFORMAÇÃO PARA O DOENTE Este medicamento está sujeito a monitorização adicional CARTÃO DE INFORMAÇÃO PARA O DOENTE Aspetos de segurança importantes a recordar acerca do seu tratamento com GILENYA O médico pedir-lhe-á que permaneça

Leia mais

NEURODENGUE. Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD. Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ

NEURODENGUE. Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD. Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ NEURODENGUE Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ Etiologia: Vírus da Dengue Composto de fita simples de RNA Proteínas E e NS1 Sorotipos: DENV-1,DENV-2, DENV-3,

Leia mais

Projeto de Resolução n.º 1788/XIII

Projeto de Resolução n.º 1788/XIII Grupo Parlamentar Projeto de Resolução n.º 1788/XIII Recomenda ao Governo a criação do Registo Nacional de Esclerose Múltipla (RNEM) Exposição de motivos De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), a

Leia mais

RELATO DE CASO: ARTERITE DE CE LULAS GIGANTES QUE EVOLUIU PARA INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

RELATO DE CASO: ARTERITE DE CE LULAS GIGANTES QUE EVOLUIU PARA INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Introdução Arterite de ce lulas gigantes (ACG) e uma vasculite cro nica granulomatosa siste mica imuno-mediada que afeta arte rias de grande e me dio calibre. A populac a o mais comumente afetada inclui

Leia mais

VALOR DIAGNÓSTICO DA PCR EM TEMPO REAL NA MENINGITE TUBERCULOSA: DADOS PRELIMINARES DE ESTUDO PROSPECTIVO

VALOR DIAGNÓSTICO DA PCR EM TEMPO REAL NA MENINGITE TUBERCULOSA: DADOS PRELIMINARES DE ESTUDO PROSPECTIVO VALOR DIAGNÓSTICO DA PCR EM TEMPO REAL NA MENINGITE TUBERCULOSA: DADOS PRELIMINARES DE ESTUDO PROSPECTIVO Felipe Augusto Souza Gualberto1 Jose Ernesto Vidal1 Cláudio Tavares Sacchi2 Maria Gisele Gonçalves2

Leia mais

entendendo as diretrizes profissionais

entendendo as diretrizes profissionais ASMA GRAVE entendendo as diretrizes profissionais Asthma UK Este guia inclui informações sobre o que a Sociedade Respiratória Europeia (ERS) e a Sociedade Torácica Americana (ATS) divulgaram sobre asma

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA A hipertensão arterial sistêmica (HAS), usualmente chamada de pressão alta é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão

Leia mais

Distúrbios Neurodegenerativos

Distúrbios Neurodegenerativos Distúrbios Neurodegenerativos Mecanismos de Morte Neuronal Excitotoxicidade Apoptose Estresse oxidativo Excitotoxicidade Os aminoácidos excitatórios (EAA), por ex glutamato podem causar morte neuronal.

Leia mais

Défices de Creatina cerebral

Défices de Creatina cerebral Défices de Creatina cerebral A L E X A N D R A O L I V E I R A C E N T R O D E D E S E N V O L V I M E N T O D A C R I A N Ç A H O S P I T A L P E D I Á T R I C O D E C O I M B R A - C H U C Creatina Ácido

Leia mais

Em publicamos dez mitos sobre a Esclerose Múltipla - EM que foram esclarecidos Lisa Emrich, do MS HealthCentral.

Em publicamos dez mitos sobre a Esclerose Múltipla - EM que foram esclarecidos Lisa Emrich, do MS HealthCentral. Em 18.01.2013 publicamos dez mitos sobre a Esclerose Múltipla - EM que foram esclarecidos pela Dra. Lisa Emrich, do MS HealthCentral. Agora, no mês nacional de conscientização sobre a EM publicamos outros

Leia mais

BRAINS - BRAIN RESCUE IN ACUTE ISCHEMIC NEUROLOGIC SYNDROMES. Prime Neurologia Autores: José Luciano Cunha, Bruno Minelli

BRAINS - BRAIN RESCUE IN ACUTE ISCHEMIC NEUROLOGIC SYNDROMES. Prime Neurologia Autores: José Luciano Cunha, Bruno Minelli BRAINS BRAINS - BRAIN RESCUE IN ACUTE ISCHEMIC NEUROLOGIC SYNDROMES São Paulo, Brasil 2017 Prime Neurologia Autores: José Luciano Cunha, Bruno Minelli Editoração: Main Creative Solutions LTDA. Editor:

Leia mais

A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM SAÚDE MENTAL

A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM SAÚDE MENTAL A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM SAÚDE MENTAL ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA TRANSTORNOS MENTAIS E DEPENDÊNCIA DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS Objetivo do Planejamento do Sistema de Assistência para a Saúde (WHO,

Leia mais

Atraso na admissão hospitalar de pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico: quais fatores podem interferir?

Atraso na admissão hospitalar de pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico: quais fatores podem interferir? Atraso na admissão hospitalar de pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico: quais fatores podem interferir? Paula Souto Nogueira Renata Carolina Acri Miranda Monique Bueno Alves Introdução 15.000.0000

Leia mais

PLANILHA GERAL SÉTIMO PERÍODO - FUNDAMENTOS DA CLÍNICA III 2º / 2018

PLANILHA GERAL SÉTIMO PERÍODO - FUNDAMENTOS DA CLÍNICA III 2º / 2018 Dia Data Hora Professor/ GAD Sala Conteúdo Módulo AULA INAUGURAL: Apresentação da UC, Plano de Ensino e 07:05 Eduardo Chula Critérios de Avaliação QUINTA 02/08/2018 QUINTA 09/08/2018 QUINTA 16/08/2018

Leia mais

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC)

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC) Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC) Imagem 01. Tomografia computadorizada de tórax/mediastino sem contraste: corte axial. Imagem 02. Tomografia computadorizada de tórax/mediastino sem contraste:

Leia mais

DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS

DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS UMA VISÃO GERAL Feinstein, 1970 DEFINIÇÃO Presença

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo FATOR IX DA COAGULAÇÃO ALTERAÇÃO DE LAYOUT... 2 CHARCOT MARIE-TOOTH, TIPO 2D - CMT2D (GARS) NOVO EXAME... 4 ERITROPOIETINA ALTERAÇÃO NA CONSERVAÇÃO...

Leia mais

Deficiência de mevalonato quinase (MKD) (ou síndrome Hiper-IgD)

Deficiência de mevalonato quinase (MKD) (ou síndrome Hiper-IgD) www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Deficiência de mevalonato quinase (MKD) (ou síndrome Hiper-IgD) Versão de 2016 1. O QUE É A MKD 1.1 O que é? A deficiência de mevalonato quinase é uma doença

Leia mais

ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO

ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO Autor (1); Danielle Suassuna Alencar; Co-autor (1); Louise Cabral Gomes; Co-autor (2); Vivian Maria Vieira Moura de Holanda; Co-autor (3);

Leia mais

Conceito saúde-doença. História natural das doenças

Conceito saúde-doença. História natural das doenças Conceito saúde-doença História natural das doenças HEP0142_Aula2_2017 Conceitos de Saúde Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou de fragilidade

Leia mais

A EQUOTERAPIA NO TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA: UMA BREVE REVISÃO DE LITERATURA 1

A EQUOTERAPIA NO TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA: UMA BREVE REVISÃO DE LITERATURA 1 A EQUOTERAPIA NO TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA: UMA BREVE REVISÃO DE LITERATURA 1 MACHADO, Simone Gonçalves 2 ; PADILHA, Juliana Falcão 3 ; PREIGSCHADT, Gláucia Pinheiro 4 ; BRAZ, Melissa Medeiros 5

Leia mais

Deficiência de mevalonato quinase (MKD) (ou síndrome Hiper-IgD)

Deficiência de mevalonato quinase (MKD) (ou síndrome Hiper-IgD) www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Deficiência de mevalonato quinase (MKD) (ou síndrome Hiper-IgD) Versão de 2016 1. O QUE É A MKD 1.1 O que é? A deficiência de mevalonato quinase é uma doença

Leia mais

FEBRE AMARELA CAROLINA TONIOLO ZENATTI

FEBRE AMARELA CAROLINA TONIOLO ZENATTI FEBRE AMARELA V A C I N A E M I D O S O S? CAROLINA TONIOLO ZENATTI A DOENÇA Agente: vírus do ge nero Flavivirus, família Flaviviridae. Período de incubação varia entre 3 e 6 dias, podendo ser de até 10

Leia mais

ANEXO II CONTEÚDO PROGRAMÁTICO EDITAL Nº. 17 DE 24 DE AGOSTO DE 2017

ANEXO II CONTEÚDO PROGRAMÁTICO EDITAL Nº. 17 DE 24 DE AGOSTO DE 2017 ANEXO II CONTEÚDO PROGRAMÁTICO EDITAL Nº. 17 DE 24 DE AGOSTO DE 2017 ÁREA DE CONHECIMENTO: CIRURGIA GERAL 4. Cuidados Pré, trans e pós operatório. 5. Resposta endócrina e metabólica ao trauma. 6. Infecção

Leia mais

DESCRIÇÃO DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NAS DOENÇAS DESMIELINIZANTES DA COORTE PEDIÁTRICA ACOMPANHADA EM AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO NO RIO DE JANEIRO

DESCRIÇÃO DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NAS DOENÇAS DESMIELINIZANTES DA COORTE PEDIÁTRICA ACOMPANHADA EM AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO NO RIO DE JANEIRO Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira DESCRIÇÃO DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NAS DOENÇAS DESMIELINIZANTES DA COORTE PEDIÁTRICA ACOMPANHADA

Leia mais

Procedimento x CID Principal

Procedimento x CID Principal Ministério da Saúde - MS Secretaria de Atenção à Saúde Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS Procedimento x CID Principal 03.01.07.010-5 ATENDIMENTO/ACOMPANHAMENTO

Leia mais

ICS EDUCATIONAL COURSE

ICS EDUCATIONAL COURSE ICS EDUCATIONAL COURSE URINARY AND ANAL INCONTINENCE: CHALLENGES AND PERSPECTIVES Sexuality of People with Neurologic Problems CURSO EDUCACIONAL ICS INCONTINÊNCIA ANAL E URINÁRIA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Leia mais

Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa

Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa A famosa pressão alta está associada a uma série de outras doenças, como o infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca e morte súbita, entre

Leia mais

A PREVENÇÃO faz a diferença

A PREVENÇÃO faz a diferença 1 A prevalência do Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA), em Portugal, em pessoas com mais 65 anos é de 2,47%. Este valor sobe, no caso dos homens com mais de 65 anos e fumadores, para 4,7%. O AAA é a 12ª

Leia mais

TUBERCULOSE ELIANE FONSECA MÉDICA INFECTOLOGISTA PROFESSORA DO MÓDULO DE INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE-CESUPA

TUBERCULOSE ELIANE FONSECA MÉDICA INFECTOLOGISTA PROFESSORA DO MÓDULO DE INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE-CESUPA TUBERCULOSE * ELIANE FONSECA MÉDICA INFECTOLOGISTA PROFESSORA DO MÓDULO DE INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE-CESUPA DECLARAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE Participação patrocinada em reunião de atualização

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM)

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. RM em T2/ FLAIR do encéfalo em corte sagital. Imagem 02. RM em T1 e T2, respectivamente, de coluna cervical e torácica, corte sagital. Imagem 03.

Leia mais

1 SIMPÓSIO DE OFTALMOLOGIA NEUROMIELITE ÓPTICA NA PERSPECTIVA DA NEUROLOGIA

1 SIMPÓSIO DE OFTALMOLOGIA NEUROMIELITE ÓPTICA NA PERSPECTIVA DA NEUROLOGIA 1 SIMPÓSIO DE OFTALMOLOGIA NEUROMIELITE ÓPTICA NA PERSPECTIVA DA NEUROLOGIA Walter Diogo Neurologista Luanda Novembro, 2017 APRESENTAÇÃO SEM CONFLITOS DE INTERESSE OBJECTIVO GERAL OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

Leia mais

17/08/2018. Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico

17/08/2018. Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista, Mestre em Fonoaudiologia, Doutoranda em Psicnálise, Saúde e Sociedade. O acidente vascular

Leia mais

Doenças Desmielinizantes NEUROCIRURGIÃO

Doenças Desmielinizantes NEUROCIRURGIÃO Doenças Desmielinizantes Dr. JAIRO BATISTA NETTO NEUROCIRURGIÃO Doenças Desmielinizantes Tópicos: Neurônios e impulsos nervosos Esclerose múltipla DEVIC Esclerose concêntrica de Baló Adem encefalomielite

Leia mais

Quinta-Feira 31/08/17 NEUROLOGIA SEXTA-FEIRA 01/09/2017

Quinta-Feira 31/08/17 NEUROLOGIA SEXTA-FEIRA 01/09/2017 Moderador: Secretário: Dr. Ricardo Pereira 08:00-08:30 30 min 08:30-09:00 30 min 09:00-09:30 30 min Quinta-Feira 31/08/17 NEUROLOGIA ESCLEROSE MÚLTIPLA EM1. Critérios diagnósticos e prognósticos em Esclerose

Leia mais

ESCLEROSE MÚLTIPLA E DIAGNÓSTICO

ESCLEROSE MÚLTIPLA E DIAGNÓSTICO 1 ESCLEROSE MÚLTIPLA E DIAGNÓSTICO CONHEÇA OS SINTOMAS E AS CAUSAS SAIBA O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS Nota de abertura FICHA TÉCNICA Coordenadora do Projeto Sónia Coutinho soniacoutinho@newsengage.pt Coordenadora

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: MEDICINA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE MEDICINA ESPECIALIZADA DISCIPLINA: NEUROLOGIA CARGA HORÁRIA: 120 HORAS CRÉDITOS: 07 CÓDIGO: SME0013 PROFESSOR: REGINA MARIA PAPAIS ALVARENGA

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTILO PARENTAL DE PAIS DE CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES GENÉTICAS NA TRÍPLICE FRONTEIRA

AVALIAÇÃO DO ESTILO PARENTAL DE PAIS DE CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES GENÉTICAS NA TRÍPLICE FRONTEIRA CIÊNCIAS DA SAÚDE AVALIAÇÃO DO ESTILO PARENTAL DE PAIS DE CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES GENÉTICAS NA TRÍPLICE FRONTEIRA VOLPATO VIEIRA, Marília. Estudante do Curso de Medicina ILACVN UNILA; E-mail:

Leia mais

Influenza (gripe) 05/07/2013

Influenza (gripe) 05/07/2013 Influenza (gripe) 05/07/2013 O que é? Doença infecciosa aguda Vírus Influenza A e B Sazonal (outono e inverno) Incubação: 1 a 4 dias Transmissibilidade: Adultos: 24h antes dos sintomas e 24h após febre

Leia mais

Definição Sepsis 3.0 Sepse: Choque séptico:

Definição Sepsis 3.0 Sepse: Choque séptico: SEPSE Definição Sepsis 3.0 Sepse: disfunção orgânica ameaçadora à vida causada por uma resposta desregulada do hospedeir à infecção. Choque séptico: subgrupo de pacientes com sepse em que há anormalidade

Leia mais