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3 Parassonias do sono REM Distúrbio Comportamental do Sono REM - DCSREM Pesadelos Paralisia do sono recorrente

4 Distúrbio Comportamental do sono REM Critério Diagnóstico A-D A. Episódios repetidos de vocalização ou movimentos complexos. B. Episódios estes que devem ocorrer durante o sono REM pela PSG, ou relacionados com sonhos. C. Polissonografia documentando a perda da atonia durante o sono REM. D. Sem outras causas médicas ou farmacológicas que expliquem o quadro.

5 Distúrbio Comportamental do sono REM Importante 1. Devem haver vários episódios para preenchimento dos critérios. 2. As vocalizações e os comportamentos devem estar relacionados com os sonhos. 3. O sono REM deve ser estagiado segundo a AASM. 4. Após acordar o paciente deve estar totalmente orientado e consciente. 5. Em casos de sonhos vívidos, mas sem critérios para DCSREM, a abrodagem clínica deve ser realizada. 6. Medicamentos podem potencializar o DCSREM.

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10 Distúrbio Comportamental do sono REM É uma parassonia descrita por originalmente por Carlos Schenck em 1986 que se caracteriza por movimentos durante o sonho. 88% dos pacientes com sono REM sem atonia ou DCSREM irão desenvolvem uma doença degenerativa (Doença de Parkinson, demência por corpúsculos de Lewy ou atrofia de múltiplos sistemas). A média de evolução até início dos sintomas de doenças degenerativas são de 4 a 13 anos.

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12 Distúrbio Comportamental do sono REM Overlap de parassonias Associam as parassonias NREM e REM em doenças como narcolepsia, esclerose múltipla, tumores cerebrais, rombencefalite, trauma craniano, Moebius Doença de Machado-Joseph e recentemente na presença de anticorpos IgLON5. Estado dissociativo Agrypnia excitata é encontrada em delirium tremens, Síndrome de Morvan, e Insônia Familial Fatal.

13 Distúrbio Comportamental do sono REM Doenças que podem apresentar DCSREM AVCI, AVCH, esclerose múltipla, paralisia supranuclear progressiva, síndrome de Guillain-Barré tumores de tronco cerebral, Doença de Machado-Joseph, doenças mitocondriais, hidrocefalia de pressão normal, Síndrome de pressão normal, autismos.

14 Pesadelos Critério Diagnóstico A-C A. Sonhos disfóricos, extensos e intensos que envolvem risco de vida, segurança ou integridade física. B. Após acordar a pessoa retoma totalmente a orientação. C. Os sonhos levam a prejuízos pessoais em pelo menos 1 dos itens: Distúrbio do humor, medo de dormir, alteração de memória, perda pessoal, sonolência, medo do escuro, perda escolar ou profissional.

15 Pesadelos Pesadelos podem ocorrer de 50 a 60% nas crianças e têm uma relação direta com fatores estressantes do dia a dia. Estes somente devem ser valorizados em casos extremos. Pesadelos recorrentes durante a infância tendem a predispor episódios na idade adulta. Os pacientes se lembram muito bem dos detalhes dos sonhos.

16 Pesadelos Ao redor de 50% dos pacientes com estresse póstraumático desenvolvem pesadelos. As drogas que mais comumente levam a pesadelos são antidepressivos, antihipertensivos, agonistas dopaminérgicos. Agentes que afetam o sistema GABA, de acetilcolina e de histamina. O uso da vanericlina, que bloqueia os receptores nicotínicos α-4-β-2, também leva a pesadelos.

17 Paralisia do sono recorrente Critério Diagnóstico A-D A. É a recorrente incapacidade de movimentação do tronco e membros no início do sono ou ao acordar. B. Duração de poucos segundos a minutos. C. Os episódios causam ansiedade e medo de dormir. D. Não é explicado por outra condição médica ou medicamentosa.

18 Paralisia do sono recorrente A prevalência pode variar de 15 a 40% da população, que pode ter tido pelo menos 1 episódio durante a vida. Fatores predisponentes são a privação de sono, uso de hipnóticos, doença bipolar e câimbras. História familiar tem sido relatada. Diagnósticos diferenciais são cataplexia, crises atônicas, ataques de pânico noturnos e paralisia periódica hipocalêmica.

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