CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE. SUBÁREA: Fisioterapia
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1 TÍTULO: ANÁLISE QUANTITATIVA DA PREVALÊNCIA PATOLÓGICA DOS PACIENTES DA CLÍNICA ESCOLA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO DO ANO DE 2017 CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Fisioterapia INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO - FAE - UNIFAE AUTOR(ES): ELIZ MARIA DOS SANTOS BARBOSA ORIENTADOR(ES): ERICA PASSOS BACIUK
2 1. RESUMO O objetivo deste trabalho foi verificar o perfil patológico dos pacientes em atendimento na Clínica Escola de Fisioterapia no Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino UNIFAE, São João da Boa Vista, para isso foi realizado o levantamento documental dos registros dos atendimentos baseado no CID de cada paciente referente ao ano de INTRODUÇÃO A fisioterapia possui diversas abordagens em suas áreas, a fisioterapia neurofuncional se baseia em procedimentos terapêuticos que atuam reduzindo os padrões patológicos e melhorando as funções específicas do dia-a-dia para que o paciente atinja sua independência funcional (BERTOLDI, et al., 2011). A fisioterapia respiratória previne complicações respiratórias ou atua sobre as complicações, reduzindo o impacto que essas doenças causam no cotidiano dos pacientes. A fisioterapia oncológica possui uma abordagem de caráter humanista tratando as complicações que as pacientes apresentam pós cirurgia, ou reduzindo o impacto que os sintomas causam na vida dessas pacientes, melhorando assim, sua qualidade de vida (MARCUCCI, 2004). Na área de dermatofuncional, a fisioterapia pode atuar em disfunções como: fibroedema gelóide, estrias, linfedema, pré e pós-operatório de cirurgia plástica, queimaduras, cicatrizes hipertróficas, quelóides, entre outras. Na área cardiovascular, tem como atuação a prevenção ou reabilitação de patologias como: hipertensão arterial, infarto, pré e pósoperatório (MILANI, et al.,2005). Na área ortopédica, o sintoma de prevalência em toda população é a dor, podendo ser de duas formas: aguda ou crônica. O aumento gradativo da população a dores agudas ou crônicas podem ocorrer por estresse ou posturas inadequadas, as dores musculoesqueléticas podem ser geradas pelo processo de envelhecimento, alterações essas que podem gerar uma perda de estabilidade, disfunções posturais, perda de flexibilidade e fraqueza muscular. Tais alterações podem afetar não somente o bem-estar físico dessas pessoas, como também o emocional, pois torna-se um problema que altera a autonomia funcional e a qualidade de vida das mesmas. Com isso, a fisioterapia tem o objetivo de tratar aliviando os sintomas de dor e reabilitando o paciente, para que este obtenha uma melhor qualidade de vida exercendo assim adequadamente suas funções através do
3 completo bem-estar físico (MIRANDA, et al., 2012). 3. OBJETIVO Esse trabalho teve como objetivo verificar o perfil patológico dos pacientes em atendimento na Clínica Escola de Fisioterapia no Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino UNIFAE, São João da Boa Vista, durante o ano de MÉTODO Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, com base de análise quantitativa. Para isso foi utilizado o banco de dados da Clínica Escola de Fisioterapia no Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino UNIFAE, São João da Boa Vista - SP, onde foram analisadas informações do ano de 2017, por meio do registro do Código Internacional de Doenças (CID-10), no livro de registro dos atendimentos diários da clínica. 5. RESULTADOS: Áreas de atuação e Perfil patológico Média de atendimentos mensais Frequência relativa (%) NEURO Hemiplegia 5,5 3,31 FUNCIONAL Transtorno das raízes e dos plexos nervosos 1,4 0,86 Paraplegia 6,3 3,78 Doença do neurônio motor 2,3 1,39 Paralisia cerebral 13,3 7,96 Parkinson 1 0,6 Polineuropatia 0,2 0,13 Doença de Alzheimer 0,7 0,46 Pé torto congênito 1 0,66 PNEUMOLOGIA Doenças pulmonares com fibrose 6 3,58 Transtorno respiratório não especificado 1 0,2 Doença pulmonar obstrutiva crônica 1 0,2 ONCOLOGIA DERMATO FUNCIONAL Melanoma maligno da orelha e conduto auditivo externo Gânglios 17,3 1 0,13 10,35 Miosite 1 0,07 Queimadura segundo grau 1 0,53 CARDIOLOGIA Doença cardíaca hipertensiva 12 7,16
4 Algia de coluna vertebral 22,8 13,67 Artrite 16,1 9,62 Esporão de calcâneo 0,4 0,26 Algia de extremidades 1,7 1,06 Mialgia 10 5,97 Lesão biomecânica 10,22 6,10 ORTOPEDIA Tendinites e bursites 2,8 1,72 Espondilolistese 0,4 0,26 Artroses 2,4 1,46 Transtorno osteomuscular 1 0,73 Defeito de consolidação de fratura 1 0,7 Deformidade em valgo 1 0,2 Deformidade em varo 1 0,7 4,78 10,2 GESTANTES 5,7 12,2 HIPERTENSOS 6,9 11,5 GERIATRIA TOTAL 177,7 100% 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conforme pode ser observado acima, ortopedia foi a área com maior número de pacientes e atendimentos realizados no ano de 2017 apresentando 47,23% em sua frequência relativa, seguida por neurologia com 19,15% e oncologia com 10,48%. As áreas menos prevalentes foram: cardiologia com 7,16%, grupo de geriatria com 6,9%, grupo de hipertensos apresentando 5,7%, grupo de gestantes com 4,78%, pneumologia com 3,98% e dermatofuncional com 0,6%. 7. FONTES CONSULTADAS 1. SCHMIDT MI, DUNCAN BB, SILVA GA, MENEZES AM, MONTEIRO CA, BARRETO SM, et al. Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: carga e desafios atuais. Lancet, v.377, n. 9781, p , abril, EUROPEAN COMMISSION. Indicators for monitoring musculoskeletal problems and conditions: musculoskeletal problems and functional limitation. Oslo: University of Oslo; MIRANDA VS, DE CARVALHO VB, MACHADO LAAC, DIAS JM. Prevalence of chronic musculoskeletal disorders in elderly Brazilians: a systematic review of the literature. BMC Musculoskelet Disord. v.13, n. 82, 11p., FERREIRA GD. Prevalence and associated factors of back pain in adults from southern Brazil: population-based study. Rev Bras Fisioter. v.15, n. 1, p.31-6, 2011.
5 5. COFFITO. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Perfil de Atuação do Fisioterapeuta. Resolução n BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil Secretaria de Vigilância em Saúde. n.1, p , REBELATTO JR, BOTOMÉ SP. Fisioterapia no Brasil: fundamentos para uma ação preventiva e perspectivas profissionais. 2.ed. São Paulo: Manole; BERTOLDI, ISRAEL VL, LADEWIG I. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.18, n.2, p , abr/jun MARCUCCI, F C I, Revisão de Literatura: Fisioterapia em cuidados paliativos; Revista Brasileira de Cancerologia 2005; 51(1): MILANI GB; JOÃO SMA; FARAH EA Fundamentos da Fisioterapia dermato-funcional: revisão de literatura. Fisioterapia e Pesquisa 2006; 13 (1): 37-43
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