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1 1. A Internet e a Educação para a Sexualidade 11

2 Improving the quality of education thanks to multimedia and Internet technology is one of the priorities of European cooperation. (Viviane Reding, Comissária Europeia para a Educação e Cultura, 2004) 1.1. Contextualização do problema Na sociedade portuguesa detectam-se ainda muitos problemas e necessidades não resolvidas relativamente aos direitos sexuais e reprodutivos. Segundo os últimos dados fornecidos pela UNICEF ( ) sobre o nosso país, em cada mil partos, 17 são de mães que têm entre 15 e 19 anos. Dada a crescente acessibilidade da Internet e as oportunidades que os adolescentes têm para procurar de forma independente informação relacionada com a sexualidade, os sites de Educação para a Sexualidade acrescentam uma nova dimensão, ainda pouco explorada, à adopção de valores e normas por parte dos adolescentes. Existe, no entanto, um forte contraste entre a Educação para a Sexualidade (adiante designada por EPS) integrada no currículo escolar portanto, baseada em normas e recomendações ministeriais e a informação e natureza dos conteúdos sobre Sexualidade disponíveis na web não regulamentados nem supervisionados. Em Portugal, assim como no resto da Europa, as Tecnologias da Informação e Comunicação fazem parte do dia-a-dia escolar, não só como uma disciplina autónoma, mas principalmente como uma ferramenta para outras disciplinas (Eurydice, 2004). Mas a tecnologia, e, mais recentemente, a tecnologia multimédia, oferece muito mais ao processo de ensino/aprendizagem. Basta que professores e alunos estejam atentos e reconheçam o carácter universal e inovador desta ferramenta. No caso particular da Internet, sabemos que ela é essencialmente utilizada, no contexto escolar, para a pesquisa de informação dos mais variados assuntos e como ferramenta de comunicação (Eurydice, 2004). Mas estas são formas inovadoras de fazer o que já era possível fazer anteriormente. Não basta utilizar a A Internet e a Educação para a Sexualidade 12

3 Internet como um recurso que apenas serve para repetir metodologias antigas, mas com um novo visual, como fazem os «ciberavestruzes» de que nos fala Seymour Papert (1997). Há que explorar as potencialidades desta ferramenta e criar espaços de aprendizagem onde o espaço era apenas de troca de informação Definição do problema A sexualidade é um tema abordado no programa curricular do 3º ciclo do ensino básico, mas cujo currículo se limita à saúde física e aos aspectos morfofisiológicos da reprodução. É verdade que existem na web alguns sites portugueses de elevada qualidade na área, mas onde predomina o mesmo tipo de abordagem técnica e higienista e onde são relegados para segundo plano assuntos relacionados com os sentimentos e afectos e que apelem à auto reflexão e diálogo. Como refere Goleman (1995) Quando se trata de formular as nossas decisões ou as nossas acções, o sentimento conta tanto, e muitas vezes mais, do que o pensamento. Apesar da implementação de inúmeros programas de EPS extracurriculares até ao momento, pouco se sabe acerca dos seus efeitos sobre a mudança de valores, atitudes e comportamentos. Vários estudos indicam que a maioria dos programas são bem sucedidos relativamente à transmissão de informação de natureza tecnicista e fisiológica, mas poucos implementam estratégias que exijam a aplicação desses conhecimentos e o desenvolvimento de competências relacionais e comportamentais (Barak e Fisher, 2001). Apesar da importância que uma boa informação pode ter na construção de uma boa EPS, lembramos que «A informação sobre sexo, porém, mais do que em qualquer outro aspecto de uma criança ou jovem, pode ser muito diminuída se não for acoplada a uma educação global, personalizada e personalizante.» (Paiva e Paiva, 2004). Por outro lado, surge a crescente utilização da Internet como fonte de informação por parte da população em geral, mas essencialmente por parte dos adolescentes. A Internet e a Educação para a Sexualidade 13

4 O conforto e à-vontade do aluno, necessários para que uma acção de EPS seja bem sucedida, podem ser mais facilmente atingidos se existirem condições de privacidade e anonimato como as que são oferecidas pela Internet (Barak e Fisher, 2001). Esta pode ser, portanto, um meio prático e acessível para implementar acções de EPS para adolescentes, principalmente se estiverem integrados em actividades e sites do seu interesse. Assim, pretendeu-se avaliar a possibilidade de usar um recurso disponível em praticamente todas as escolas secundárias do país (Paiva, 2003) a Internet como um meio alternativo de promoção de actividades de Educação para a Sexualidade para adolescentes. Para isso, realizou-se um estudo de caso, implementando uma actividade Sexualidade Online com alunos de quatro escolas secundárias do Grande Porto. Um grupo de alunos (4 ou 5) de cada escola deveria representar um dos sectores da sociedade que intervêm na problemática da sexualidade: os Liberais, os Conservadores, os Profissionais da Saúde e os Adolescentes. Liberais Conservadores Adolescentes Estratégias: Role-playing Debate Trabalho cooperativo Análise crítica de imagens, textos e sites Profissionais da Saúde Meio de comunicação: Internet» plataforma de e- learning LUVIT Figura 1 Esquema representativo da actividade Sexualidade Online A comunicação entre os quatro grupos foi feita através da Internet, utilizando, para isso, uma plataforma de e-learning LUVIT. A tarefa de cada A Internet e a Educação para a Sexualidade 14

5 grupo era defender a suas posições e opiniões em debates promovidos nos fóruns e chats disponíveis on-line. Foram implementadas estratégias de roleplaying, debate, trabalho cooperativo e análise crítica de imagens, textos e sites. Quanto ao objectivo, este trabalho é um estudo exploratório através do qual se procura fazer o reconhecimento de uma realidade pouco estudada levantando hipóteses de entendimento dessa realidade (Carmo e Ferreira, 1998). Faz-se um estudo qualitativo das participações e interacções entre os elementos da comunidade virtual que se formou. De acordo com os objectivos da Educação para a Sexualidade no ensino secundário propostos pelos Ministérios da Educação e da Saúde em Outubro de 2000 (Marques et al, 2000), analisam-se as competências dos alunos relativamente: Aos conhecimentos que apresentam acerca: das dimensões anátomo-fisiológica, psico-afectiva e sociocultural da expressão da sexualidade; do corpo sexuado e dos seus órgãos internos e externos; da diversidade de comportamentos e diferenças individuais; dos mecanismos da reprodução; do planeamento familiar e dos métodos contraceptivos; dos mecanismos de resposta sexual humana; das ideias e valores com que os diversos elementos da sociedade encaram a sexualidade, o amor, a reprodução e a relação entre os sexos; Ao desenvolvimento de atitudes: de aceitação das mudanças fisiológicas e emocionais próprias da idade; de reflexão e de crítica face aos papéis estereotipados atribuídos socialmente a homens e mulheres; de reconhecimento da importância dos sentimentos e da afectividade na vivência da sexualidade; de prevenção face a riscos para a saúde sexual e reprodutiva; Ao desenvolvimento de competências para: expressar os seus sentimentos e opiniões; tomar decisões responsáveis e aceitar as decisões dos outros; A Internet e a Educação para a Sexualidade 15

6 recusar comportamentos não desejados ou que violem a dignidade e os direitos pessoais; comunicar acerca do tema da sexualidade; adoptar comportamentos informados em matérias como a contracepção e a prevenção das infecções de transmissão sexual; pedir ajuda e saber recorrer a apoios, quando necessário. Deleted: diginidade Os resultados deste estudo de caso foram avaliados a partir da análise das participações e interacções dos alunos registadas nos fóruns, s e salas de chat. Outro método de recolha de dados foi a realização de uma entrevista individual a cada aluno em dois momentos diferentes da actividade Apresentação da estrutura da tese Esta dissertação encontra-se estruturada em mais quatro capítulos. Apresentam-se, a seguir, as questões percursoras de cada um de modo a apresentar o seu conteúdo e o conteúdo geral da tese. Capítulo 2 A importância da Internet no desenvolvimento dos adolescentes Como se explica a rápida adesão dos adolescentes à Internet? Que riscos poderão estar associados à utilização da Internet? Como é utilizado o tempo que os adolescentes passam on-line? Capítulo 3 Programas de Educação para a Sexualidade Quais são as características dos programas de Educação para a Sexualidade portugueses e estrangeiros? Quais são as características dos programas de Educação para a Sexualidade mais eficazes? Quais são os resultados da integração de programas de Educação para a Sexualidade na Internet? A Internet e a Educação para a Sexualidade 16

7 Capítulo 4 O estudo de caso Porque se criou a actividade Sexualidade Online? Em que consiste a actividade Sexualidade Online? Como se desenrolou a actividade? Que resultados se obtiveram? O que se pode concluir desses resultados? Capítulo 5 Considerações finais O que se poderia melhorar ou modificar neste trabalho? Quais são as principais conclusões a tirar? O que se pode/deve fazer no futuro? A Internet e a Educação para a Sexualidade 17

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