RECOMENDAÇÃO nº 01 de 06 de abril de 2017.

Transcrição

1 RECOMENDAÇÃO nº 01 de 06 de abril de Recomendação do Conselho Municipal de Assistência Social de Paulo Afonso Bahia sobre a alteração na Lei Municipal nº de 22 de dezembro de 2016 que institui o Sistema Único de Assistência Social de Paulo Afonso (SUAS /PA), com a finalidade de garantir o acesso aos direitos socioassistenciais previstos em Lei, tendo o Município, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social - SEDES, a responsabilidade por suaimplementação e coordenação e dá outras providências. O CMAS de Paulo Afonso, em Reunião Ordinária realizada no dia 06 de abril de 2017, na Casa dos Conselhos, situada à Rua Marechal Rondon, nº 589 Centro, no uso da competência que lhe confere os artigos 1º e 2º da Lei Municipal nº de 22 de março de 2005 e atendendo às exigências da Lei de 07 de dezembro de 1993, e CONSIDERANDO a Lei Municipal nº 1010 de 22 de março de 2005 que altera a Lei Municipal nº 854, de 9 de Abril de 1999, que cria o Conselho Municipal de Assistência Social e dá outras providências, que na alínea d, do inciso I, do art. 3º estabelece que na composição governamental do Conselho Municipal de Assistência Social deverá haver 01 (um) membro Titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico com o seu respectivo Suplente; CONSIDERANDO a Resolução CMAS-PA nº 26 de 11 de junho de 2014 que Dispõe sobre a alteração do Regimento Interno doconselho Municipal de Assistência Social de Paulo Afonso/BA e dá outras providências. Página 1

2 CONSIDERANDO a Resolução CMAS-PA nº 06 de 17 de março de 2016 que Dispõe sobre a apreciação da Minuta do Projeto Lei que institui o Sistema Único de Assistência Social no município de Paulo Afonso SUAS/PA e dá outras providências. CONSIDERANDO a Lei Municipal nº de 15 de dezembro de 2016 que Dispõe sobre a reestruturação da organização Administrativa da PrefeituraMunicipal de Paulo Afonso e dá outras providências ; CONSIDERANDO a Lei Municipal nº de 22 de dezembro de 2016 queinstitui o Sistema Único de Assistência Social de Paulo Afonso (SUAS /PA), com a finalidade de garantir o acesso aos direitos socioassistenciais previstos em Lei, tendo o Município, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social - SEDES, a responsabilidade por sua implementação e coordenação, e dá outras providências; CONSIDERANDO a Resolução CMAS-PA nº 03 de 17 de fevereiro de 2017 que Dispõe sobre a substituição da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico pela Secretaria Municipal de Agricultura e Aquicultura na composição governamental do CMAS. CONSIDERANDO que a Recomendação é uma manifestação opinativa pela qual os Órgãos consultivos e deliberativos da Administração Pública expressam o seu entendimento sobre assuntos de cunho técnico ou jurídico. RECOMENDA: I - Alterar a Lei Municipal nº de 22 de dezembro de 2016 que institui o Sistema Único de Assistência Social de Paulo Afonso (SUAS /PA), com a finalidade de garantir o acesso aos direitos socioassistenciais previstos em Lei, tendo o Município, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social - SEDES, a responsabilidade por suaimplementação e coordenação e dá outras providências. Página 2

3 II - A solicitação de alteração da Lei Municipal nº de 22 de dezembro de 2016 ocorre devido à necessidade das seguintes adequações: a) - A Lei Municipal nº de 15 de dezembro de 2016 que dispõe sobre a reestruturação da organização Administrativa da Prefeitura Municipal de Paulo Afonso substituiu a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico pela Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comercio e pela Secretaria Municipal Agricultura e Aquicultura. b) A alínea d, do inciso I, do art. 25 da Lei Municipal nº 1.353/2016 estabelece que na composição governamental do Conselho Municipal de Assistência Social deverá haver 01 (um) membro Titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico com o seu respectivo Suplente; c) A Resolução CMAS-PA nº 03 de 17 de fevereiro de 2017 dispõe sobre a substituição da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico pela Secretaria Municipal de Agricultura e Aquicultura na composição governamental deste Conselho. III - Na revisão textual foi analisada a necessidade de alteração em outros elementos da Lei Municipal nº de 22 de dezembro de 2016, referente a erros ortográficos, como também de concordância verbal e nominal, conforme documento anexo. Paulo Afonso, 06 de abril de Janisabel da Assunção Sousa Araújo Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social Página 3

4 Art. 2º II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos; III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais; Art. 8º O Sistema Único de Assistência Social no âmbito do Município Paulo Afonso organizase pelos pelas seguintes modalidades de proteção: Art. 17, inciso XI, alínea b) e monitorar a rede de serviços da proteção social básica e especial, articulando os as ofertas; Art. 17, inciso XII, alínea d) e executar o Pacto de Aprimoramento do SUAS, implementandoo o em âmbito municipal; Art. 17, inciso XII, alínea f) Plano Municipal de Assistência Social, a partir das responsabilidades e de seu respectivo e estágio no aprimoramento da gestão do SUAS e na qualificação dos serviços, conforme patamares e diretrizes pactuadas nas instância de pactuação e negociação do SUAS; Art. 17, inciso XII, alínea h) Elaborar, anualmente, o Relatório Anual de Gestão, a título de resultado do processo de monitoramento, auferindo a eficácia, a eficiência e a efetividade dos recursos aplicados, seja sejam eles financeiros e/ou materiais e/ou de recursos humanos; Página 4

5 Art. 18. O Plano Municipal de Assistência Social é um instrumento de planejamento estratégico que contempla propostas para execução e o monitoramento da política de assistência social no âmbito do Município de Paulo Afonso. Art. 18, alílea b) - 05 representantes da sociedade civil, dentre representantes dos usuários ou de organizações de usuários, das entidades e organizações de assistência social e dos trabalhadores do setor, escolhidos em foro próprio sob fiscalização do Ministério Público. Art. 22, inciso VIII - acompanhar, avaliar e fiscalizar a gestão do Programa Bolsa Família - PBF e outros programas de garantia transferência de renda; XII - alimentar os sistemas nacionais e estaduais de coleta de dados e informações sobre os o Conselhos Municipais Municipal de Assistência Social; Art. 25, inciso I, Alínea d) um da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico um da Secretaria Municipal de Agricultura e Aquicultura. Art. 28, 2º As entidades e organizações de Assistência Social, bem como os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, conforme o caso, deverão estar inscritos no Conselho Municipal de Assistência Social para seu regular funcionamento, nos termos do art. 9º da Lei nº de 1993, ao qual caberá a fiscalização destas entidades e organizações, independentemente do recebimento ou não de recursos públicos, conforme deliberação do CNAS, devidamente regulamentas regulamentadas pelo CMAS. Art. 41. A Conferência Municipal de Assistência Social será convocada ordinariamente a cada 4 (quatro) anos pelo Conselho Municipal de Assistência Social e extraordinariamente, a cada 2 (dois) anos, conforme deliberação da maioria dos membros dos respectivos conselhos do respectivo Conselho. Página 5

6 Art. 49. Os benefícios eventuais devem ser prestados em virtude de nascimento, morte, vulnerabilidade temporária e calamidade pública, observadas as contingências de riscos, perdas e danos a que estão sujeitos os indivíduos e famílias. Parágrafo único. 1º Os critérios e prazos para prestação dos benefícios eventuais devem ser estabelecidos por meio de Resolução do Conselho Municipal de Assistência Social, conforme prevê o art. 22, 1º, da Lei Federal nº 8.742, de º 2º. O beneficiário eventual destina-se aos cidadãos e as famílias com impossibilidade de arcar por conta própria com o enfrentamento de contingências sociais, cuja ocorrência provoca riscos e fragiliza a manutenção do indivíduo, a unidade da família e a sobrevivência de seus membros. 2º 3º. O critério para a concessão do Benefício Eventual é o que determina a lei n de 7/12/93 no seu art. 22, não havendo impedimento para que o critério seja fixado também em igual valor ou superior a ¼ do salário mínimo. Art. 62. O Benefício Eventual, na forma de auxílio- funeral, será concedido em pecúnia por uma única parcela, para reduzir vulnerabilidade provocada por morte de membro da família. Art. 64. O Benefício Eventual, na forma de auxílio-natalidade, será concedido em pecúnia, por uma única parcela, para reduzir vulnerabilidade provocada por nascimento de um membro da família. Art.65, 1. Os bens de consumo consistem no enxoval do recém-nascido incluindo itens de vestuário, alimentação, banheira e utensílios para alimentação e de higiene, observada a qualidade que garanta a dignidade e o respeito à família beneficiária. Seção VI - DOS OUTROS BENEFICIOS EVENTUAIS - Sub Seção Subseção I - Do Auxilio Viagem Página 6

7 Art. 68, 2 Quando o beneficio auxilio-viagem for assegurando assegurado em pecúnia deve ter como referencia o valor das despesas com passagens, bem como alimentação que se fizer necessário ao longo da viagem. Sub Seção Subseção II Do Auxilio alimentação Sub Seção Subseção III Do Auxilio Documentação Sub Seção Subseção IV Do Auxilio Moradia Sub Seção Subseção V Das Calamidades Públicas Art As normas de funcionamento, incluindo prestação de contas e o processo de reprogramação de recursos por superávit financeiro do Fundo Municipal de Assistência Social será disciplinadoatravés disciplinado através de Decreto de Regulamentação publicada pelo Poder Executivo. Página 7