II Encontro Nacional IPSS Promotoras de Saúde. 28 de setembro de 2018 Hotel Cinquentenário Fátima
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1 II Encontro Nacional IPSS Promotoras de Saúde 28 de setembro de 2018 Hotel Cinquentenário Fátima
2 REFORMA DO SNS NA ÁREA DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS 2
3 REFORMA DO SNS NA ÁREA DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS Revisão do sistema de acompanhamento das unidades de CCI; Revisão dos indicadores da RNCCI para publicitação obrigatória; Introdução da Classificação Internacional da Funcionalidade (CIF) na RNCCI; Avaliação do desenvolvimento das Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) e plano de requalificação das ECCI; Reconhecimento e apoio a cuidadores informais que apoiam as pessoas dependentes. elaboração da base concetual e empírica para discussão e eventual elaboração de propostas relativas ao cuidador informal (estatuto do cuidador informal); Inclusão nos Planos Individuais de Intervenção de ações direcionadas aos cuidadores informais; Simplificação do SI GestCare CCI e desenvolvimento da interoperabilidade (RNU, Sclinico, ISS); Proposta de regime de licenciamento da RNCCI; Reforço da capacidade de resposta da RNCCI (nº de lugares, distribuição, pediátricos - Kastelo, experiências piloto de SM e ECCI-24); Criação das primeiras UDPA. Reforço dos CCI prestados no domicílio e em ambulatório); Metodologia de contratualização em cuidados continuados integrados, orientada para a melhoria de qualidade no desempenho de acordo com os princípios e valores da RNCCI; 3
4 UTENTES RNCCI População da RNCCI com idade superior a 65 anos População da RNCCI com idade superior a 80 anos 4
5 Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental (CCISM) Tipologia de respostas de CCISM Perfil de utentes dos CCISM Ponto de situação das experiências piloto CCISM 5
6 DC n.º 407/98, 18 junho Despacho Conjunto n.º 407/98 Ministério da Saúde / Ministério do Trabalho e da Solidariedade Unidade de Vida Apoiada Unidade de Vida Protegida Unidade de Vida Autónoma Fórum Sócio-ocupacional 6
7 Tipologias CCISM DL n.º 08/2010 republicado pelo DL n.º 22/2011/Portaria n.º 149/2011 Portaria n.º 68/2017 Tipologias Adultos Características dos utentes Supervisão Residência de Apoio Máximo (até 24 lugares) Residência de Apoio Moderado (até 16 lugares) RAMo + USO Residência de Treino de Autonomia (até 12 lugares) RTA + USO Residência Autónoma de Saúde Mental (até 7 lugares) grau elevado de incapacidade psicossocial grau moderado de incapacidade psicossocial grau reduzido e moderado de incapacidade psicossocial grau reduzido de incapacidade psicossocial 24 horas 24 horas 24 horas Diurna Unidade Sócio Ocupacional grau reduzido e moderado de incapacidade psicossocial Diurna Equipa de Apoio Domiciliário qualquer nível de incapacidade psicossocial Diurna 7
8 Tipologias Infância e Adolescentes Residência de Treino de Autonomia subtipo A (perturbação mental grave) Residência de Treino de Autonomia subtipo B (perturbação grave do desenvolvimento e estruturação da personalidade) Tipologias CCISM DL n.º 08/2010 republicado pelo DL n.º 22/2011/Portaria n.º 149/2011 Portaria n.º 68/2017 Características dos utentes crianças e adolescentes com grau reduzido e moderado de incapacidade psicossocial, portadores de perturbação mental grave crianças e adolescentes com grau reduzido e moderado de incapacidade psicossocial portadores de perturbação grave do desenvolvimento e estruturação da personalidade Idades 11 aos aos 17 Residência de Apoio Máximo Unidade Sócio Ocupacional crianças e adolescentes com grau elevado de incapacidade psicossocial e perturbação mental grave crianças e adolescentes com grau reduzido ou moderado de incapacidade psicossocial e com perturbação mental e/ou perturbação do desenvolvimento e estruturação da personalidade 11 aos aos 17 Equipa de Apoio Domiciliário crianças e adolescentes que apresentam perturbação mental com défices sócio-cognitivos e ou psicossociais, nomeadamente quando os principais cuidadores apresentam incapacidade psicossocial decorrente de perturbação psiquiátrica crónica 5 aos 17 8
9 O que se pretende Condições financeiras ajustadas aos serviços solicitados Indicadores de qualidade que refletem a orientação por práticas baseadas no recovery, empowerment e reabilitação psicossocial Acompanhamento das unidades e equipas e monitorização do desempenho Sistema de Informação do RNCCI (GestCare CCI) adaptado à SM, possibilidade de análise e comparação de resultados Planeamento da formação Articulação efetiva entre Serviços da SMP (SLSM) e as Unidades / Equipas dos CCISM Respostas para crianças e adolescentes Respostas de apoio domiciliário Plano Individual de Intervenção (PII) Instrumento comum de avaliação da incapacidade psicossocial e da dependência (IUA) Melhores condições dos equipamentos (Programa Funcional) 9
10 Utilizadores Pessoas com diagnóstico psiquiátrico que configura uma doença mental grave* clinicamente estabilizada e tendencialmente crónica, da qual resulta incapacidade psicossocial, cujo projeto de reabilitação determine o acompanhamento em residência, unidade socio-ocupacional ou equipa de apoio domiciliário da RNCCI. *Decreto-Lei nº 8/2010, de 28 de Janeiro: Artº 2º e) «Doença mental grave», doença psiquiátrica, que, pelas características e evolução do seu quadro clínico, afecta de forma prolongada ou contínua a funcionalidade da pessoa; Doença mental Grave: grupo de patologias que causa frequentemente redução da capacidade do auto-cuidado e do funcionamento em geral podendo resultar em deficiência acentuada, mesmo com tratamento médico (Tungpunkom et al., 2012) ou 3D - Diagnosis, Duration and Disability (NIH; Tom Burns, 2004 e 2006). 10
11 Utilizadores Sofrimento psicológico (emocional); Curso deteriorante, com possibilidade de compromisso cognitivo; Impacte multidimensional na funcionalidade (competências sociais, comunicação familiar, aquisição/manutenção de emprego ); Aumento dos riscos (consumos, tentativas de suicídio ); Pobreza associada, risco elevado de instabilidade na habitação ou mesmo de falta de habitação: Qualquer idade. 11
12 Percentagem Utentes RNCCI Utentes respostas DC 407/98 31,8% 28,2% 18,6% 12,3% 6,7% População da RNCCI com idade superior a 65 anos 2,2% 0,2% População das respostas DC 407/98 12
13 Infância e adolescência 10% a 20% das crianças têm problemas de saúde mental, das quais cerca de metade terá mesmo uma perturbação psiquiátrica (WHO, 2001; Marques, 2009) Estas perturbações têm reflexo no processo de aprendizagem, e terão repercussão na idade adulta, implicando diminuição de qualidade de vida e aumento de consumo de cuidados de saúde (WHO, 2001) Os problemas de saúde mental podem cursar para perturbações do desenvolvimento e estruturação da personalidade com riscos a nível do funcionamento psicossocial Família é foco de intervenção 13
14 Objetivos das equipas de CCISM Ajudar a pessoa definir um projeto individual (PII) e acompanhá-la na sua execução, tendo como finalidade a recuperação de competências psicossociais e a reintegração na sua família e dinâmica da comunidade As residências, são um espaço para utilização planeada de um ambiente de vida multidimensional, concebido para reabilitar e ajudar na definição de um projeto de vida em parceria com as famílias. Sempre aliado a uma rede de recursos comunitários de ajuda formal e informal. (Whittaker, 2014) A intervenção junto dos pais / família / cuidadores, principalmente para os mais jovens, é fundamental para o sucesso dos projetos, seja na sensibilização, treino, recuperação ou reparação das competências (parentais) Sempre que reunidas as condições necessárias, a melhor solução é a opção pelo espaço familiar, habitação habitual e settings conhecidos 14
15 SITUAÇÃO ATUAL
16 CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS DE SAÚDE MENTAL Experiências Piloto Despacho n.º 1269/2017, de 2 de fevereiro 16
17 Cenários em desenvolvimento Experiências piloto Novas residências, unidades e equipas para adultos Reconversão de residências e unidades em funcionamento Novas residências, unidades e equipas para crianças e adolescentes 17
18 Experiências piloto Período de ajustamento a uma nova realidade, que inclui: - Compreensão do modelo e do objetivo das tipologias de CCISM; - Integração dos elementos da SM nas equipas de coordenação local e regional da RNCCI; - Adaptação a novos procedimentos de referenciação e a um novo sistema de informação (GestCare CCI); - Dinamização da articulação entre os serviços de psiquiatria e as equipas de CCISM; - Acompanhamento, no âmbito das atividades das coordenações regionais e locais, das unidades e equipas de CCISM; - Projeção de necessidades de lugares em CCISM. Um período que não tem por objetivo apenas criar novas unidades e preencher novos lugares para utentes, mas avaliar a execução da legislação em vigor e desenvolver um conjunto de competências que possibilitará assegurar no futuro projetos de reabilitação consistentes para os utentes com doença mental grave. 18
19 Experiências piloto Lugares em transição - novos lugares Reconversão Novas equipas 44% 58% Equipas/projetos para reconversão Novos lugares Norte Centro LVT Alentejo Algarve 19
20 Contratos e admissões Evolução do nº de contratos /set/ /dez/17 31/mar/ /jun/ Número de utentes admitidos /set/ /dez/ /mar/18 30/jun/
21 Situações em análise Representatividade da SM nas coordenações da RNCCI (tempo atribuído para as funções de coordenação como determinado pelo artº 34º da Portaria n.º 50/2017, de 2 de fevereiro, número reduzido de profissionais na SM ); A integração no sistema de informação da Rede (GestCare CCI) das alterações necessárias para a referenciação dos utentes de CCISM e para assegurar uma informação com qualidade (adaptação lenta, que não facilita o trabalho dos profissionais ); Reformulação do Programa Funcional (Portaria n.º 68/2017, de 16 de fevereiro) (nova proposta de PF a ser trabalhada pelos serviços de I&E da ACSS e do ISS); 21
22 Situações em análise Dificuldades na referenciação (demora dos profissionais dos serviços de psiquiatria, em se apropriar do conhecimento do modelo de CCISM - objetivos, serviços por tipologia, causas de solicitação, organização dos serviços, localização das unidades, perfil de utente na IA, transição aos 18 anos ); Circuito de Referenciação a partir da comunidade; Articulação entre SLSM e UCCIs; Condições de funcionamento das diferentes tipologias (complementaridade entre EAD e ESMC, serviços das RA, pagamento por presenças na USO ); 22
23 Situações em análise Definição do processo de reconversão das unidades ao abrigo do DC n.º 407/98; Avaliação do impacte da comparticipação dos utentes na adesão dos utentes aos projetos e na operacionalização dos mesmos; Determinação do conjunto base de indicadores de qualidade para os CCISM (integrar no acompanhamento indicadores relacionados com a execução do PII; Promoção do apuramento de necessidades de lugares em CCISM nos serviços e região. 23
24 Até final de 2018 Reunir informação e contributos junto dos atores das experiências piloto (ECR, ECL, SLSM, Prestadores; Utentes) visitas, questionário, reuniões Elaborar relatório final com avaliação, propostas de alteração ao projeto e plano de desenvolvimento 24
25 Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental Miguel Narigão
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