UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM BIANCA PEIXOTO NASCIMENTO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM BIANCA PEIXOTO NASCIMENTO RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURICULAR II SERVIÇO DA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTIL - HCPA Porto Alegre 2014

2 2 BIANCA PEIXOTO NASCIMENTO RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR II SERVIÇO DA REDE BÁSICA CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTIL - HCPA Relatório de Estágio Curricular II Rede Básica apresentado à Comissão de Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como pré-requisito para conclusão do Curso de Enfermagem. Orientador: Profº Drº Jacó Fernando Schneider Enfermeira Supervisora: Luciane Beatriz Marks Porto Alegre 2014

3 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 2 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE GRUPO DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA/HCPA 8 3 ATIVIDADES REALIZADAS PELA ACADÊMICA 12 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 13 5 REFERÊNCIAS 14

4 4 1 INTRODUÇÃO O presente relatório tem como objetivo relatar as atividades desenvolvidas pela acadêmica no Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência - CAPSi do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), vinculado a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Escola de Enfermagem, durante o estágio curricular II Serviços da Rede Básica. As práticas ocorreram no período de 25 de setembro a 03 de dezembro de 2014, com carga horária total de 308 horas, destas 296 horas práticas e 12 horas destinadas as reuniões com a Comissão de Graduação da Escola de Enfermagem (COMGRAD). As atividades durante o estágio foram executadas da seguinte forma de segunda a sexta-feira das 8h às 14h15min e na quarta-feira das 8h às 12h30min e das 13h30min às 16h30min. O estágio curricular propõe ao aluno uma experiência profissional, embora ainda como acadêmico, através das vivências nos campos de prática do enfermeiro no CAPSi, realizando cuidados de enfermagem e de saúde, fundamentados a partir das bases teóricas e da reflexão acerca da prática cotidiana da enfermagem psiquiátrica. Além de proporcionar a formação de uma análise crítica dos modelos de gestão e sobre o papel da Enfermagem e a valorização da equipe multidisciplinar nos serviços de saúde mental. A escolha desse campo surgiu por ter uma afinidade com a saúde mental e após realização de estágio voluntário na UBS do HCPA no grupo de apoio de saúde mental em Em 2013 tive meu primeiro contato com o CAPSII do HCPA ao realizar estágio de verão, ficando a vontade em conhecer o funcionamento do CAPSi. Cada um exercendo seu papel e prestando um cuidado de excelência aos usuários, seja individualmente ou junto a equipe ressaltando a importância do trabalho multidisciplinar. Com isso percebi o quão positivo é aos usuários com transtornos mentais terem oportunidade de receber assistência da equipe de enfermagem.

5 5 2 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO 2.1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) é uma instituição pública de direito privado, criada pela Lei 5.604, de 2 de setembro de Integrante da rede de hospitais universitários do Ministério da Educação, o HCPA é vinculado academicamente à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente é referência na assistência integral de alta complexidade à saúde, na formação e qualificação de profissionais e no desenvolvimento de pesquisas científicas. Caracteriza-se como hospital de grande porte, com capacidade instalada/operacional de 845 leitos e mais de funcionários (HOSPITAL..., 2014a). Com a missão institucional de prestar assistência de excelência e referência com responsabilidade social, formar recursos humanos e gerar conhecimentos, atuando decisivamente na transformação de realidades e no desenvolvimento pleno da cidadania, o HCPA adota a visão de ser um referencial público de alta confiabilidade em saúde. Além disso, o Hospital norteia-se por valores que priorizam respeito à pessoa, competência técnica, trabalho em equipe, comprometimento institucional, austeridade e responsabilidade social (HOSPITAL..., 2014a). A integração com diferentes unidades de ensino da UFRGS tem sido ampliada e consolidada ano após ano, com investimentos e aberturas de novos espaços para a atuação de profissionais, docentes, acadêmicos e pesquisadores. Atualmente, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre vem conquistando reconhecimento como centro de referência em assistência, na formação de profissionais e na geração de conhecimentos. É uma das organizações de saúde mais sólidas e eficientes do país, pois não apenas cumpre de forma qualificada com sua missão institucional, como tem obtido, gradativamente, maior reconhecimento e destaque por seu desempenho. 2.2 GRUPO DE ENFERMAGEM A gestão das atividades de Enfermagem fica a cargo da Coordenação do Grupo de Enfermagem (GENF), que é liderado por professora da Escola de Enfermagem da UFRGS (EENF-UFRGS), designada pelo presidente e homologada pelo Conselho Diretor. Atualmente

6 6 a coordenadora do GENF encontra-se sob responsabilidade da Professora Ana Maria Müller de Magalhães. A coordenadoria do GENF tem como principais funções: promover a integração docente-assistencial na área de Enfermagem; gerenciar os serviços de Enfermagem; assessorar o presidente nos assuntos de Enfermagem; participar das reuniões do Conselho Diretor; participar da elaboração e coordenar a implementação do Planejamento Estratégico no Grupo de Enfermagem; e promover interface com as entidades representativas da categoria profissional (HOSPITAL..., 2014a). A equipe de profissionais do Grupo de Enfermagem compõe-se de docentes da EENF- UFRGS e de enfermeiros e técnicos de Enfermagem contratados pelo regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mediante processo seletivo público. Os docentes exercem as funções de coordenador, adjunto, chefes de serviços e assessores de serviços. Os enfermeiros exercem as funções de coordenador, assessor da Coordenação, supervisores de Enfermagem e chefes de unidades. Por sua relação com a UFRGS, os professores atuam como chefes dos serviços assistenciais, acumulando tal função com o ensino de graduação e de pós-graduação. A enfermagem no HCPA é dividida em vários serviços que procuram agrupar unidades de acordo com a área de atuação, são eles: Serviço de Enfermagem em saúde Pública; Serviço de Enfermagem Psiquiátrica; Serviço de Enfermagem Cardiovascular, Nefrologia e Imagem; Serviço de Enfermagem Médica; Serviço de Enfermagem Cirúrgica; Serviço de Enfermagem em Centro Cirúrgico; Serviço de Enfermagem em Emergência; Serviço de Enfermagem Materno Infantil; Serviço de Enfermagem Onco-Hematológica; Serviço de Enfermagem Pediátrica; Serviço de Enfermagem em Terapia Intensiva; Serviço de Educação em Enfermagem; Serviço de Enfermagem em Adição e Serviço de Internação Clínica da Unidade Alvaro Alvim e Serviço de Enfermagem em Atenção Primária à Saúde. 2.3 SERVIÇO DE ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA As atividades do SEP iniciaram em 19872, com a unidade de internação psiquiátrica para atendimentos de pacientes com transtornos psíquicos agudos. Em 2000 foram inaugurados os Centros de Atenção Psicossocial para Adultos (CAPSII) e Infância e Adolescência (CAPSi) responsáveis por assistirem pacientes com transtornos mentais graves (HOSPITAL..., 2014b). O SEP, associado ao Grupo de Enfermagem e Escola de Enfermagem da UFRGS, tem o compromisso de implantar projetos de assistência, ensino e pesquisa voltados para o

7 7 desenvolvimento de tecnologias de cuidado de enfermagem que possibilitem a consolidação e aprimoramento das políticas públicas vigentes no campo da saúde e da atenção psicossocial (HOSPITAL..., 2014b). As atividades assistenciais das enfermeiras são desenvolvidas através da consultoria de enfermagem psiquiátrica, triagem, grupo de família na internação psiquiátrica, consulta de enfermagem, de grupos educativos, de visitas domiciliares, rodas de conversa, grupo multifamiliar, assembleia com os usuários, oficinas de beleza e auto-cuidado, coordenação do dia, programa de educação permanente (HOSPITAL..., 2014b). 2.4 CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL A atual política de saúde mental brasileira, alinhada aos pressupostos da Reforma Psiquiátrica, propõe a progressiva substituição dos hospitais psiquiátricos por uma rede de serviços de atenção em saúde mental, constituída por CAPS, ambulatórios de saúde mental, residenciais terapêuticos, centros de convivência e cultura, emergências psiquiátricas em hospitais gerais e atendimento em saúde mental na rede social e de saúde, potencializando as ações e reestabelecendo uma inclusão ou retorno ao convívio social (BRASIL, 2004). A denominação Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) foi cunhada em Manágua, capital da Nicarágua em 1986 (PITTA, 1994, 2001) e adotada no Brasil. Representa uma ponte entre a internação e os atendimentos psiquiátricos, desenvolvendo programas de atenção e cuidados intensivos na promoção da saúde e na assistência à doença mental, através das equipes multidisciplinares, visando substituir ou complementar a internação psiquiátrica integral. O CAPS é referência no tratamento dos transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e demais quadros, substitutivo do modelo asilar que visa o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. Têm um papel estratégico na organização da rede comunitária de cuidados, direcionando as políticas e programas de saúde mental, com intuito de diminuir as internações e mudar o modelo de assistência dispensado ao doente mental (BRASIL, 2004) Segundo Olschowsky et al (2009) a saúde engloba os aspectos do ambiente que podem ser terapêuticos. Saúde e ambiência não podem ser dissociadas, pois se correlacionam e são interdependentes. As autoras afirmam que entender a ambiência na saúde mental possibilita a

8 8 qualificação dos ambientes de saúde, proporcionando melhoria na qualidade de vida dos usuários. Elas destacam que a estrutura física, os recursos humanos e as relações sociais do espaço de trabalho, aspectos que caracterizam o conforto, a subjetividade e o processo de trabalho, são elementos que interferem no tratamento do usuário. Em 2010, segundo Ministério da Saúde e IBGE, no Brasil existiam CAPS implantados, em relação ao número de CAPSi houve um crescimento de 70%. Tabela 1. Número de CAPS por tipo e ano (entre dezembro de 2006 a dezembro de 2010). Brasil. ANO CAPSi Fonte: Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras drogas MS, 2011 Mesmo com o constante aumento no número de CAPSi implantados, em âmbito nacional, ainda não corresponde ao tamanho populacional de crianças e adolescentes com transtornos mentais necessitando de tratamento e acompanhamento próximos da sua residência CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA/HCPA Os serviços para infância e adolescência têm-se deparado com um aumento expressivo de pacientes que, após avaliação ambulatorial, evidenciam transtornos emocionais de gravidade intermediária. Esses acabam por não se beneficiarem suficientemente do atendimento ambulatorial, uma vez que os recursos deste tratamento aberto mostrou-se limitado para o tipo de comprometimento mental (ZAVASCHI et al, 2009). Sendo uma das principais causas para abordagem insuficiente decorre da gravidade do entorno familiar e social na qual estam inseridas estas crianças e adolescentes. Muitas sofrem maus tratos físicos

9 9 e emocionais, abuso sexual, foram expostas a violência doméstica, ao uso de drogas ou a doenças sexualmente transmissíveis (ZAVASCHI et al, 2009). Na década de 1970, alguns serviços brasileiros já atendiam pacientes adultos com transtornos psíquicos moderados em regime de hospitalização parcial, como hospitaldia/hospital-turno, oferecendo tratamento regular e intensivo proveniente da estruturação hospitalar. Permitindo ao usuário conviver com sua família. No caso das crianças que apresentavam melhora, com suficientes condições clínicas, frequentavam a escola regular novamente (ZAVASCHI et al, 2009).Nessa época, esse modelo de atendimento já era realizado para as crianças do Hospital Psiquiátrico São Pedro, hospital público, administrado pelo governo estadual, na cidade de Porto Alegre/RS. (ZAVASCHI et al, 2009). O Ministério da Saúde (Brasil, 2004) afirma, na definição de ambiência, que o componente afetivo expresso no acolhimento e na atenção dispensados aos usuários em um serviço de saúde é fundamental na constituição da ambiência. Em 2000, iniciou o funcionamento do CAPSi do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Como era um serviço novo, os profissionais da equipe multidisciplinar precisaram de uma busca teórica ativa. Sendo uma entidade vinculada a um hospital-escola e à Universidade Federal do Rio Grande do Sul recebeu um valioso investimento em ensino e ao mesmo tempo a rotatividade de alguns profissionais, sendo um desafio para os usuários, profissionais e familias. Em junho de 2013 as instalações do CAPSi deixaram de ser juntas ao HCPA e como prioriza o Ministério da Saúde, desde então, encontra-se inserido na comunidade. O vínculo com o HCPA e a UFRGS continuam, porém inserido no bairro Santa Cecília. No CAPSi/HCPA o acompanhamento aos pacientes com transtorno mental é oferecido num espaço terapêutico, denominado ambientoterapia, onde se busca entender e instrumentalizar o usuário desse serviço para o convívio social. Em relação ao espaço físico: são dois consultórios disponíveis para os atendimentos da equipe multidisciplinar, um quarto para repouso ou, quando necessário, para contenção mecânica, três salas para atendimentos em grupos, três banheiros, dois para uso dos usuários e um para equipe, um ginásio para a prática de atividades físicas das crianças e adolescentes, para as reuniões com familiares e usuários ou de equipe. A equipe multidisciplinar consiste de profissionais fixos, atuam somento no CAPSi, a equipe de enfermagem que é constituída por duas técnicas de enfermagem e duas enfermeiras especialistas em enfermagem psiquiátrica que atuam no turno da manhã e tarde; uma

10 10 terapeuta ocupacional, uma técnica do apoio pedagógico. Existe, também, os profissionais compartilhados que atuam em outros setores do HCPA: um técnico administrativo, dois médicos psiquiatras da infância e adolescência, três médicos residentes da psiquiatria da infância e adolescência do HCPA/UFRGS, uma psicóloga, uma assistente social, duas professoras, uma da escola técnica do HCPA e outra da secretaria estadual de educação/sala de recurso etinerante, duas auxiliares da higienização e segurança. Ainda, existem os profissionais que prestam assistência voluntária: Psicopedagogas, Terapeutas de Família e os alunos que fazem estágio nas modalidades obrigatório ou não-obrigatório dos seguintes cursos: Enfermagem, Educação Física, Medicina, Psicologia. Dentro do CAPSi o papel da Enfermeira é de coordenadora, um "elo" entre equipe e usuário, a representante perante outros serviços e a comunidade e a centralizadora das questões administrativas e burocráticas da unidade, ou seja, a mediadora de toda e qualquer decisão, seja técnica ou administrativa. Devendo desenvolver seu trabalho com os seguintes objetivos: planejar, programar, avaliar a assistência de enfermagem, a cada paciente ou grupo de pacientes; criar e manter o ambiente terapêutico voltada para a realização das diversas atividades do CAPSi; atuar junto ao cliente, à família e à equipe no atendimento de suas necessidades básicas para obtenção de uma saúde física e mental; colaborar na formação e aperfeiçoamento de novos profissionais na área de saúde mental e demais profissionais interessados na área, (TOWNSEND, 2002). No CAPSi do HCPA são assistidas crianças e adolescentes com transtornos mentais que para uma efetiva assistência necessitam de um olhar atento à complexidade de cada usuário e da sua condição de saúde, e pressupõe a articulação do trabalho em equipe, sob uma perspectiva multidisciplinar. As crianças são advindas das zonas de abrangência do CAPSi, que são Leste, Nordeste, Ilhas, Partenon e Lomba do Pinheiro. Provenientes das unidades de saúde do município de Porto Alegre, por determinação judicial ou da internação psiquiátrica do HCPA. É realizada uma triagem com psiquiatra, enfermeira e assistente social, após cada avaliação individual de cada profissional e discutido em equipe se a criança poderá se beneficiar da modalidade de atendimento proposta no CAPSi e traçado o plano terapêutico. O tratamento depende do funcionamento cognitivo e físico, idade e possíveis características particulares de cada criança e adolescente. Sendo designada pela equipe para: Grupo dos Incríveis onde a idade cronológica varia entre 8 e 14 anos, frequentando atualmente oito crianças (sendo seis meninos e duas meninas);

11 11 Grupo do Dragão onde a idade cronológica varia dos 11 aos 17 anos, frequentando atualmente onze crianças (sendo duas meninas e nove meninos); Grupo dos Adolescentes onde a idade varia entre 14 e 17 anos ou até o adolescente demonstrar capacidade para seguir estudando, mantendo o tratamento farmacológico, realizar curso profissionalizante e após conseguir uma vaga no mercado de trabalho. Fazem parte deste grupo 4 adolescentes (sendo dois meninos e duas meninas); Grupo dos Transtornos Alimentares está em funcionamento no CAPSi desde Atendendo atualmente quatro adolescentes, sendo duas meninas e dois meninos, com idade entre 15 e 17 anos. Porém, existem casos de crianças com 14 anos no grupo dos incríveis devido ao seu funcionamento cognitivo prejudicado, assim como, usuários que frequentaram o grupo dos adolescentes, mas por seguirem com atitudes infantis, retornaram para o grupo Dragão.

12 12 3 ATIVIDADES REALIZADAS PELA ACADÊMICA No transcorrer do estágio assumi o papel da enfermeira, gradualmente, em uma dimensão assistencial e administrativa no CAPSi, planejando essa atuação de forma conjunta com o professor responsável e a enfermeira supervisora visando atender às demandas. Durante esta prática disciplinar, a acadêmica responsabilizou-se por administrar os cuidados de pacientes do referido campo, prestando cuidados integrais, assumindo o papel de enfermeiro. As atividades desenvolvidas, após adaptação ao ambiente, aos profissionais e usuários, foram: Participação nas reuniões: de equipe diárias e semanais para discussão dos casos, sobre o modelo de trabalho realizado e demais demandas espontâneas, e do matriciamento onde os profissionais das regiões de abrangência trazem casos novos; Acolhimento aos usuários e seus familiares, sempre que necessário ou conforme necessidade; Evolução de enfermagem e exame do estado mental; Triagem em conjunto com assistente social; Busca ativa dos usuários faltosos e/ou internados; Contato telefônico com as redes de apoio dos usuários; Participação no grupo multifamiliar, sendo mediadora durante as falas dos familiares e das crianças; Planejamento e desenvolvimento de atividades coordenadas pela enfermagem; Visita domiciliar; Passeios externos para trabalhar a reinserção social e apropriação comunitária; Interação nos grupos Incríveis, Dragão e dos Adolescentes durante as atividades desenvolvidas pelos demais profissionais, conseguindo estabelecer um vínculo afetivo e de confiança com os usuários; Verificar a temperatura da geladeira da unidade diariamente; Checar os medicamentos controlados, semanalmente; Palestra sobre esquizofrenia para alunos do ensino médio de uma escola pública de Porto Alegre.

13 13 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Observa-se o número reduzido de CAPSi no Brasil frente a demanda crescente de usuários que necessitam deste serviço. Pude presenciar no CAPSi/HCPA que os usuários residem em bairros afastados, precisando de duas conduções, muitas faltas são justificadas devido à distância, falta de dinheiro para as passagens ou ainda alguém que possa trazer o usuário e aguardá-lo. Entendo que muito deve ser feito para possíveis melhorias na saúde mental, por ser uma área que ainda sofre com o preconceito e desmerecimento, começando por maiores investimentos para construções de novos centros no município. Para que a regionalização e acessibilidade sejam realidades. Percebi um esforço gigantesco da equipe multidisciplinar em prestar atendimento de qualidade as crianças, adolescentes e suas famílias. Fui tocada emocionalmente com diversos casos de abuso sexual, violência e negligência vivenciados por alguns usuários, o que me fez aprofundar ainda mais meu embasamento teórico para um melhor enfrentamento e fortalecimento próprio e para prestar um melhor apoio e amparo durante as atividades no CAPSi. O estágio curricular II foi de grande aprimoramento pessoal e profissional, constatando que para uma efetiva assistência necessita-se de um olhar atento à complexidade de cada usuário, da sua condição de saúde e psicossocial, e pressupõe a articulação do trabalho em equipe, sob a perspectiva multidisciplinar. Obtive oportunidade em desenvolver atividades relevantes ao trabalho da enfermagem psiquiátrica, fui assumindo gradativamente as funções desempenhadas pelas enfermeiras do CAPSi. Foi-me oportunizado um aprendizado especial para minha formação enquanto futura enfermeira, principalmente o olhar atento e o pensamento crítico, pois, foi consegui exercer com maior autonomia o contato direto com os usuários e suas famílias, além de conhecer a realidade do trabalho da equipe de enfermagem e dos serviços de saúde, principalmente, no âmbito da saúde mental e das vulnerabilidades sociais, potencializando a relação entre teoria e prática. A receptividade positiva dos profissionais me fez sentir como parte da equipe, consegui expor minhas ideias nas reuniões de equipe, sugerir atividades e novas estratégias das reuniões da equipe de enfermagem e para reunião de avaliação dos estagiários, pois os alunos passam uma grande parte do tempo em conjunto com as ténicas de enfermagem, e,

14 14 nada melhor que ouvir a opinião destas profissionais, sendo essa a última etapa antes de enfrentar o mercado de trabalho. Aprender a lidar com as críticas positivas e negativas também fazem parte do crescimento pessoal e profissional de cada pessoa. Agradeço aos profissionais da equipe multidisciplinar do CAPSi por tornarem esse período de convivência tranquilo e acolhedor, com isso consegui evoluir pessoalmente e profissionalmente e proporcionando um aprendizado enriquecedor sobre o gerenciamento de um CAPSi com suas capacidades e dificuldades, e desenvolvimento das atividades em ambientoterapia. Dedico um agradecimento especial à equipe de enfermagem que me recebeu de peito aberto, obrigada Gisele, Jucileia, Luciane e Rosana, vocês são exemplo de uma equipe dedicada e disposta a buscar sempre o melhor para as crianças e adolescentes do CAPSi do HCPA; Bernardo e Fabricio conviver com vocês foi gratificante, obrigada por compartilharem seus conhecimentos e dinâmicas movimentando as manhãs no CAPSi; ao Professor Jacó que acreditou no meu potencial, incentivando sempre. Encerro minha trajetória acadêmica feliz e convicta que é possível prestar atendimento de qualidade aqueles que sofrem com transtornos psiquicos.

15 15 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília, BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Mental no SUS: as novas fronteiras da Reforma Psiquiátrica. Avanços na Consolidação da Rede de Atenção de Base Comunitária, p , HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE. Histórico da Instituição. Disponível em Acesso em 05 de dez de HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE. Apresentação do Serviço de Enfermagem Psiquiátrica. Disponível em Acesso em 05 dez de OLSCHOWSKY, A. et al. Avaliação de um centro de atenção psicossocial: a realidade em Foz do Iguaçu. Revista da Escola de Enfermagem, São Paulo, v. 43, n. 4, p , PITTA, A.M.F. Os centros de atenção psicossocial: espaços de reabilitação? Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 43, p , PITTA, A.M.F. Reabilitação psicossocial no Brasil. 2 ed. São Paulo: Hucitec, TOWNSEND, M.C. Enfermagem psiquiátrica: conceitos de cuidados. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, ZAVASCHI, M.L.S. Estrutura e funcionamento de um CAPSi. In: ZAVASCHI, M.L.S.; et al. Crianças e adolescentes vulneráveis: o atendimento interdisciplinar nos centros de atenção psicossocial. Porto Alegre: Artmed. 2009, p

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