Hospitalizações de crianças e adolescentes por uso de substâncias psicoativas no rio grande do sul entre 2000 e 2012.

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1 Hospitalizações de crianças e adolescentes por uso de substâncias psicoativas no rio grande do sul entre 2000 e Alexandre Dido Balbinot - Mestre em Saúde Coletiva (UNISINOS), Especialista em Saúde Coletiva com ênfase em Saúde Mental Coletiva (RIS/ESP/HPSP), Especialista em Avaliação e Prescrição de Treinamento Físico Personalizado com ênfase em Rendimento e Saúde Coletiva (ESEF/UFRGS). adbalbinot@gmail.com Arieli Haubert - Graduanda do curso de Psicologia do CESUCA. arileihaubert.ah@gmail.com Marina Bressaneli Graduanda do curso de Medicina da Universidade Estácio de Sá/RJ. mary.bressaneli@gmail.com Resumo: Introdução: O uso e abuso de substâncias psicoativas por crianças e adolescentes é um tema que cada vez mais vem preocupando pais, professores, profissionais de saúde e sociedade em geral, deste modo, o presente estudo tem como objetivo evidenciar a evolução das taxas de hospitalizações por uso de substâncias psicoativas de crianças e adolescentes entre os anos de 2000 e 2012 no Estado do Rio Grande do Sul. Método: Estudo ecológico utilizando dados secundários provenientes do DATASUS. Os dados referem-se ao número de registros de hospitalizações psiquiátricas de sujeitos com idades de até 19 anos, no período entre 2000 e Resultados: Foi observado aumento significativo das taxas de hospitalizações, com incremento de 22% para a população total (RP: 1,22; 1,18-1,26; p<0,001), sendo 23% (RP: 1,23; 1,19-1,27; p<0,001) de incremento para o sexo feminino e de 22% (RP: 1,22; 1,17-1,26; p<0,001) para o sexo masculino. Conclusão: Houve nos últimos anos um incremento nas taxas de hospitalizações por uso de substâncias psicoativas, fato possivelmente decorrente das alterações do perfil epidemiológico da população, mas que também demonstra que os ideais preconizados pela reforma psiquiátrica através das políticas desenvolvidas de redirecionamento do modelo de atendimento para serviços extra hospitalares não estão sendo efetivas e devem ser revistas para esta faixa etária. Palavras-chave: Internações; Substâncias psicoativas; Rio Grande do Sul; Crianças; Adolescentes. Abstract: Introduction: The use and abuse of psychoactive substances by children and adolescents is a topic that is increasingly worrying parents, thacher, health professional and society in general. Thus, this study aims to show the evolution of the rate of hospitalizations for substance abuse in children and adolescents between the years 2000 and 2012 in the state of Rio Grande do Sul. Method: Ecological study using data derived from DATASUS. The data refer to the number of records of psychiatric hospitalizations of subjects aged 19 years, between 200 and Results: Increased rates of hospitalizations was observed, with an increase of 22% for the totality of population (RP: 1,22; 1,18-1,26; p<0,001), 23% 269

2 increase for females (RP: 1,23; 1,19-1,27; p<0,001) and 22% for males (RP: 1,22; 1,17-1,26; p<0,001). Conclusion: There has been in recent years an increase in rates of hospitalizations for substance abuse, actually resulting from the changes in the epidemiological profile of the population, but also demonstrate that the ideals by the psychiatric reform of care are not being effective for extra hospital services model and should be reviewed for this age group. Keywords: Hospitalizations; Psychoactive substances; Rio Grande do Sul; Children; Adolescents. 1. INTRODUÇÃO O uso e abuso de substâncias psicoativas por crianças e adolescentes é um tema que cada vez mais vem preocupando pais, professores, profissionais de saúde e sociedade em geral. Discussões em torno desse fazem-se relevantes a fim de compreender todo o processo, desde a experimentação das substâncias, passando pelo uso abusivo e dependência, até as redes de apoio e mecanismos de atendimento a esses sujeitos para contenção das demandas provenientes dos danos causados pelo consumo. É possível compreender a problemática desta questão através de diversos estudos que expõe elevadas prevalências de uso de drogas por crianças e adolescentes no sul do Brasil. O álcool e o tabaco, substâncias lícitas, de venda e oferta proibida para crianças e adolescentes, são as mais consumidas. Todavia os escores de uso de maconha, cocaína e seus derivados não ficam muito distantes (VIEIRA, 2008; GALDURÓZ et al., 2005a; CARLINI et al., 2010; STRAUCH et al., 2009; GALDURÓZ et al., 2005b). É possível afirmar ainda que os jovens fazem uso patológico de outras substâncias como ansiolíticos, solventes, anorexígenos, barbitúricos e alucinógenos. Em relação ao uso pesado, o tabaco se destaca frente as demais. Desta forma, crianças e adolescentes abusam muito mais do cigarro, do que de outras drogas, ainda que também façam experimentação e/ou uso destas (FERIGOLO, BARBOSA, ARBO, MALYSZ, STEIN, TANNHAUSER, 2004; HIGA, LEYTON, HIGA, MACHADO, 2013). Sendo a drogadição fenômeno presente e preocupante na sociedade atual, é necessário que se pense e se estruture redes de apoio a esses sujeitos que já estão em sofrimento por conta do uso de substâncias psicoativas, e políticas para evitar que outras crianças e adolescentes venham a colocar-se nesta situação. Narcizo da Silva et al. (2013) destacam a importância da identificação de usuários já na atenção básica, através da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e do olhar atento dos profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), responsáveis por promover o atendimento primário do jovem adicto e encaminhá-lo ao atendimento especializado em Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS- AD) ou Centros de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPSi) (DELFINI, SATO, ANTONELI E GUIMARÃES, 2009; PEREIRA, 2013; FORTESKI, RADUENZ, SACHETTI, 2013). De um modo geral, toda pessoa menor de 18 anos, com algum distúrbio psíquico (entre eles os decorrentes do uso de substâncias psicoativas) deveria ser encaminhado para um CAPSi para acolhimento e tratamento com uma equipe multidisciplinar apta a dar o apoio psicológico e assistencial necessário, através de oficinas e atividades terapêuticas. Contudo, por diversas problemáticas sociais, percebe-se o encaminhamento de crianças e adolescentes 270

3 em situação de drogadição para CAPS AD, pois nestes ambientes, estrutura-se melhor o atendimento de sujeitos em tal situação. Este atendimento é possível, visando o bem estar psicossocial dos sujeitos em desenvolvimento, garantido legalmente através das diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e de outras legislações que protegem a criança e o adolescente (NARCIZO DA SILVA, ÁVILLA, ALVES, REIS E RAFAEL, 2013; BRASIL, 1990; OSELKA E TROSTER, 2000). É sabido que o usuário de drogas pode desenvolver uma gama de diferentes prejuízos nos anos subsequentes. Quanto mais precoce a experimentação dessas substâncias na vida do sujeito, maiores serão os riscos da ocorrência de danos, sejam eles de longo, curto ou médio prazo, diretos ou indiretos. Dentre as possíveis consequências observa-se: danos à saúde física em diferentes órgãos, conflitos familiares, prejuízo no desenvolvimento, dificuldades escolares, dificuldades de relacionamento interpessoal, além do risco de envolvimento com criminalidade e violência em decorrência da circulação em diferentes ambientes sem supervisão de responsáveis (ALMEIDA FILHO, FERREIRA, GOMES, SILVA E SANTOS, 2007; SILBER E SOUZA, 1998; SANTOS, 2010). As substâncias psicoativas agem diretamente no cérebro do usuário, e o uso aparece muitas vezes associadas à comorbidades psiquiátricas. Importante salientar que os transtornos psiquiátricos podem ser divididos em 3 categorias: transtornos de humor, transtornos de ansiedade e transtornos mentais. Mais especificamente, estudos apontam maior probabilidade de usuários apresentarem comorbidade com: episódio depressivo maior, ataque de pânico, fobia específica, estresse pós-traumático, esquizofrenia, déficit de atenção e hiperatividade. Contudo, não é possível afirmar que esses sujeitos desenvolveram um transtorno psíquico em decorrência da adicção (RIBEIRO DA SILVA et al, 2009; UNIAD, 2013). Tendo em vistas os aspectos apresentados, o presente estudo objetiva apresentar uma análise temporal da evolução das internações psiquiátricas de crianças e adolescentes em hospitais gerais e psiquiátricos de homens no período que compreende os anos de 2000 à 2012 devido a transtornos decorrentes do uso de álcool e/ou outras substâncias psicoativas no Estado do Rio Grande do Sul/ Brasil. 2. MÉTODO Trata-se de um estudo ecológico baseado em série histórica constituída por dados secundários disponibilizados pelo Serviço de Informática do SUS, o DATASUS, através do domínio Os dados foram acessados diretamente no sistema online durante o decorrer do mês de outubro de Como procedimento para a coleta dos dados, foram acessadas as informações de saúde do site do DATASUS, através da sessão epidemiológicas e morbidade, posteriormente morbidade hospitalar do SUS, segundo a opção local de internação (Rio Grande do Sul). Os tamanhos da população em cada ano também foram obtidos pelo site do DATASUS, porém no link Demográfica e socioeconômicas. Os dados foram filtrados através da lista de morbidades da CID-10 (OMS, 1993) selecionando-se somente os dados provenientes das categorias: Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool ; Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de outras substâncias psicoativas. 271

4 Foram incluídos neste estudo sujeitos com idades inferiores a 20 anos. Ficaram excluídos os dados referentes a idades superiores a 19 anos e aqueles caracterizados pelo DATASUS como idade ignorada. Os conteúdos contemplados foram: internações e média de permanência. Os dados coletados junto ao DATASUS foram inseridos no programa Microsoft Office Excel As taxas por habitantes foram calculadas utilizando-se a população descrita para cada período pelo DATASUS e as frequências de hospitalizações para cada período. Após a conclusão da construção das variáveis necessárias, os dados foram transferidos para o programa Stata 11. Na análise dos dados foram utilizados: Regressão de Poisson robusta, e Intervalo de Confiança de 95%. O nível de significância empregado foi de p<0, Aspectos éticos Por tratar-se de um estudo com dados secundários, de domínio público, disponibilizados pelo Ministério da Saúde através do Serviço de informática do SUS sem a identificação de origem, não se identifica a necessidade de submissão do presente estudo para avaliação por comitê de ética em pesquisa. 3. RESULTADOS Neste estudo foram analisadas hospitalizações provenientes de crianças e adolescentes no estado de Rio Grande do Sul, sendo que eram provenientes de sujeitos do sexo masculino, enquanto que ao sexo feminino. Referente às taxas de internação total, foi possível observar uma média de 33,10 (dp = 25,60) hospitalizações por habitantes ao ano, sendo que a taxa mínima foi de 9,22 por habitantes ocorrida em 2001 enquanto que a máxima foi de 73,29 por habitantes no ano de A evolução das taxas de hospitalizações total é apresentada no Gráfico

5 Taxa de Internações 80, , , , , , , ,0000 0, Gráfico 1: Taxas de hospitalização psiquiátrica em decorrência do uso de álcool e outras drogas de crianças e adolescentes entre 2000 e 2012 no Estado do Rio Grande do Sul/ Brasil. Para o sexo feminino a média de hospitalizações foi de 14,48 por habitantes (dp= 11,55) por ano, sendo a menor taxa observada de 2,97 internações por habitantes no ano de 2001 e a maior de 36,24 internações por habitantes no ano de Para o sexo masculino a média foi de 51,79 por habitantes (dp= 39,74; 15,26-115,05) com a menor taxa de internações de 15,26 internações por habitante no ano de 2001 e a maior taxa de internações de 115,05 por habitantes no ano de As taxas de hospitalizações por sexo são apresentadas no Gráfico 2. Taxa de Internações por sexo 140, , , , , , ,0000 0, Taxa Homens Taxa Mulheres Gráfico 2: Taxas de hospitalização psiquiátrica em decorrência do uso de álcool e outras drogas de crianças e adolescentes entre 2000 e 2012 por sexo no Estado do Rio Grande do Sul/ Brasil. 273

6 Foi evidenciada variação significativa nas taxas de internações psiquiátricas decorrentes do consumo de substâncias psicoativas ao longo do período temporal estudado (p<0,001), havendo incremento de 22%. Do mesmo modo, quando estratificados os dados para cada sexo, foi evidenciado incremento nas taxas de hospitalizações em 22% para o sexo masculino (p<0,001) e de 23% para o sexo feminino (p<0,001) (Tabela 1). Tabela 1: Análise através da Regressão de Poisson robusta da evolução das taxas de internação entre 2000 e 2012 no Estado do Rio Grande do Sul/ Brasil. VARIÁVEL SEXO RP IC 95 % P VALOR Taxa de hospitalização TOTAL 1,222 1,182-1,264 <0,001* * p<0,001 MASCULINO 1,219 1,175-1,264 <0,001* FEMININO 1,232 1,190-1,275 <0,001* 4. DISCUSSÃO Houve nos últimos anos um incremento significativo nas taxas de hospitalizações por uso de substâncias psicoativas no Estado do Rio Grande do Sul, fato que pode possivelmente estar relacionado às alterações ocorridas no perfil epidemiológico da população, tendo em vista os resultados provenientes de estudos de base populacional como o VI Levantamento nacional sobre o consumo de drogas psicotrópicas entre estudantes do ensino fundamental e médio das redes públicas e privadas de ensino nas 27 capitais brasileiras, promovido pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) onde apresentam prevalências de uso em idades cada vez mais precoces, aumentando assim a probabilidade de ocorrência de danos nos anos subsequentes (GALDURÓZ et al., 2005; CARLINI et al., 2010; GALDURÓZ et al., 2005b). Na modificação do perfil epidemiológico desta faixa etária é possível observar através de estudos prévios aumento nas prevalências de utilização de álcool e tabaco, mas também de substâncias como o crack e a merla, drogas que até outrora nem sequer apareciam nos levantamentos realizados na população brasileira (STRAUCH et al., 2009; GALDURÓZ et al., 2005a; CARLINI et al., 2010; GALDURÓZ et al., 2005b). Cabe lembrar que segundo a legislação brasileira, todas as substâncias psicoativas, entre elas álcool e tabaco tem a comercialização proibida para crianças e adolescentes e se caracterizam deste modo como ilícitas, sendo sua venda ou oferta passíveis de punição pela justiça (BRASIL, 1990). Ao longo de todo o período estudado os meninos apresentaram taxas de internações superiores àquelas apresentadas por meninas, aspecto já esperado tendo em vista que diferentes estudos demonstram prevalências superiores de uso na vida e recente entre os meninos (STRAUCH et al., 2009; GALDURÓZ et al., 2005a; CARLINI et al., 2010; GALDURÓZ et al., 2005b). Esta superioridade de experimentação reflete a histórica cultura popular imposta, onde o uso, principalmente de álcool e tabaco, por meninos é geralmente 274

7 encarado como natural e até mesmo encorajado por parte da sociedade em decorrência da representação da masculinidade do sujeito através deste ato. A utilização de álcool e outras substâncias também é um meio de facilitação do processo de socialização destes sujeitos, tanto como forma de interação como de diversão dentro do grupo (MENDOZA, 2004). Assim como para o sexo masculino, houve aumento significativo dos escores de hospitalizações no sexo feminino. Este fenômeno parece ter a implicação do incremento das prevalências de consumo, mas também de diferentes aspectos que impactam especificamente as meninas. Segundo a literatura, crianças e adolescentes do sexo feminino possuem altos índices de uso abusivo de ansiolíticos decorrentes de episódios depressivos ou de transtornos de ansiedade. Já aspectos culturais, de enquadramento social relacionados à constituição corporal, tem levado meninas, cada vez mais jovens, a desenvolverem transtornos alimentares e uso pesado de anfetamínicos e outras substâncias para a redução do peso (PEDROSO, 2013). Situações de abandono, violência domiciliar e outros tipos de violência, também aparecem fortemente associadas ao consumo de substâncias por meninas como estratégia de alívio ao sofrimento psíquico decorrente destas situações (PEDROSO, 2013; GUIMARÃES et al, 2004; DANIELSON et al, 2009; ZILBERMAN & BLUME, 2005). Além disto, o uso de drogas predispõe à pratica sexual de risco, que pode levar à aquisição de Doença Sexualmente Transmissível, mas mais que isto, ao desenvolvimento de gravidez precoce. (PULCHERIO et al, 2011; SILVA & TOCCI, 2002). A preocupação com estes agravos tenciona os profissionais a indicar o tratamento por hospitalização, ou seja, com maior controle. A utilização de quaisquer substâncias (mesmo álcool e tabaco) predispõe aos jovens risco considerável de ocorrência de agravos para saúde, pois seu uso afeta o desenvolvimento físico, psíquico e as relações interpessoais. Também há no consumo de substâncias a exposição à situações com diferentes graus de risco que podem envolver criminalidade e violência, devido principalmente à circulação em diferentes ambientes sem a devida supervisão por pais ou responsáveis. Os dados aqui apresentados incitam a discussão acerca das elevadas taxas de internações psiquiátricas em ambiente hospitalar, aspecto que se opõe aos ideais preconizados pela reforma psiquiátrica, mais especificamente, à criação de políticas de fomento do atendimento em redes de serviços extra-hospitalares e mais próximas da comunidade em detrimento ao ambiente hospitalar. Um exemplo desta intenção é o decréscimo nos recursos destinados aos atendimentos de saúde em serviços hospitalares nos últimos anos em forno de 40% (GONÇALVES, VIEIRA E DELGADO, 2012). Em contrapartida, houve nos últimos anos ampliação dos recursos financeiros destinados ao atendimento em saúde mental, com acréscimo superior a 400% entre 2001 a 2009 do montante destinado para serviços de atendimento extra-hospitalares, porém, não foi suficiente para barrar a demanda crescente imposta aos serviços de atendimento hospitalares (GONÇALVES, VIEIRA E DELGADO, 2012). Aparentemente, na questão da estruturação de serviços substitutivos ao modelo hospitalar, as políticas ao longo do período estudado não se mostraram efetivas, necessitando reavaliação, pelo menos para esta faixa etária. A hospitalização é um dos recursos possíveis para o atendimento de portadores de sofrimento psíquico, entretanto é indicada somente em casos onde os meios extra-hospitalares se mostram insuficientes para a resolubilidade da demandada do sujeito (BRASIL, 2001). Para o tratamento, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem como mecanismos centrais os 275

8 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) que tem como função absorver esta demanda através do trabalho em rede, com auxílio de diferentes estruturas sociais (BRASIL, 2002). É importante que a rede de serviços extra-hospitalares consiga suportar a demanda emergente, trabalhando não somente o tratamento e recuperação dos indivíduos, mas a prevenção. Parece relevante ser pensado o ambiente escolar e os profissionais da educação como meio de combate e prevenção à experimentação, sendo que projetos nesta perspectiva já foram implementados em pequena escala e apresentaram resultados positivos (ROBAINA, 2010). O presente estudo apresentou como limitação a restrição da variedade dos dados provenientes do sistema DATASUS, não sendo possível analisar e controlar algumas características que poderiam ser relevantes para a temática, e, a qualidade dos dados, que depende diretamente dos registros realizados em cada estabelecimento de saúde. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Fica evidente que a demanda do uso de substâncias psicoativas não tem sido comportada pelos serviços substitutivos, levando os sujeitos ao atendimento através de internações hospitalares. O aumento nas taxas de atendimento através de internações de crianças e adolescentes por uso de substâncias psicoativas parecem ser um reflexo das modificações epidemiológicas da população, principalmente das prevalências de experimentação e precocidade etária do uso. A precocidade da experimentação e os agravos já evidenciados antes da idade adulta, impõe a necessidade de intervenções preventivas já em idades equivalentes ao ensino fundamental, sendo essencial o papel da escola e dos profissionais que nela atuam. Sugere-se por fim, a constituição de novas pesquisas que abordem este nicho populacional crianças e adolescentes com vistas a avaliar não somente os serviços e as políticas de atenção e tratamento aos agravos decorrentes do uso de substâncias psicoativas mas também para os demais transtornos psiquiátricos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA FILHO, A. J.; FERREIRA, M. A.; GOMES, M. L. B.; SILVA, R. C.; SANTOS, T. C. F. O adolescente e as drogas: consequências para a saúde. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 11, p , BRASIL. Lei n , de 13 de julho de Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.. Lei n , de 6 de abril de Dispõe sobre a proteção das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.. Portaria/GM do Ministério da Saúde n , de 19 de fevereiro de Estabelece CAPSI, CAPS II, CAPS III, CAPSi II e CAPS ad II. 276

9 CARLINI E. A., et al. VI Levantamento nacional sobre o consumo de drogas psicotrópicas entre estudantes do ensino fundamental e médio das redes públicas e privadas de ensino nas 27 capitais brasileira São Paulo: CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas; DELFINI, P. S. S.; SATO, M. T.; ANTONELI, P. P.; GUIMARÃES, P. O. S. Parceria entre CAPS e PSF: o desafio da construção de um novo saber. Ciência & Saúde Coletiva, v. 14 (Supl. 1), p , FERIGOLO, M.; BARBOSA, F. S.; ARBO, E.; MALYSZ, A. S.; STEIN, A. T.; TANNHAUSER, H. M. Prevalência do consumo de drogas na FEBEM Porto Alegre. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 6, n.1, FORTESKI, R.; RADUENZ, M.; SACHETTI, V. A.R. Relato de Experiência: Procedimento de sala de espera em um CAPSAD. Revista de Saúde Pública Santa Catarina, v. 6, n. 3, p , GALDURÓZ J. C.F., et. al. II Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 108 maiores cidades do país. São Paulo: CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas; 2005 a.. V Levantamento nacional sobre o consumo de drogas psicotrópicas entre estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública de ensino nas 27 capitais brasileiras, São Paulo: CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas; 2005b. HIGA, R. C. B. L.; LEYTON, V.; HIGA, K. K. L.; MACHADO, F. S. N. Uso de substâncias e outras comorbidades psiquiátricas em crianças e adolescentes. Revista Baiana de Saúde Publica, v. 37, p , NARCIZO DA SILVA, M. H.; ÁVILLA, A. L.; ALVES, L. S. R.; REIS, I. R.; RAFAEL, J. C. Atenção básica e o uso de álcool e drogas por adolescentes: prevenção e conduta. Revista eletrônica Gestão & Saúde, v. 4. n OSELKA, G.; TROSTER, E. J. Aspectos éticos do atendimento médico do adolescente. Revista da Associação de Medicina Brasileira, v. 46, n. 4, PEREIRA, E. D. Assistência à saúde mental na atenção primária à saúde. 34 f. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em saúde pública) Universidade Federal do Rio Grande do Sul.Porto Alegre ROBAINA, J. V. L. Drogas: o papel do educador na prevenção ao uso. Porto Alegre, Editora: Mediação,

10 STRAUCH, E. S. et al. Uso de álcool por adolescentes: estudo de base populacional. Revista de Saúde Pública, v. 43, p , UNIAD, Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas. Custos Sociais decorrentes do uso indevido de drogas VIEIRA, P. C., et al. Uso de álcool, tabaco e outras drogas por adolescentes escolares em município do Sul do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 24, n. 11,

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