Espaço Saúde DEPRESSÃO. Saiba como evitar os acidentes no primeiro ano de vida do seu bebé. Conversar desde o nascimento. Como lidar com ela! PÁG.

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1 Espaço Saúde N º 8 J A N E I R O A M A R Ç O DE 2014 PÁG. 4 DEPRESSÃO Como lidar com ela! Conversar desde o nascimento - dicas para papás - PÁG. 7 PÁG. 2 Saiba como evitar os acidentes no primeiro ano de vida do seu bebé (dos 4 aos 6 meses) PÁG. 6

2 P Á G I N A 2 A depressão é uma doença como a Diabetes ou a Hipertensão Arterial e consiste numa perturbação do estado de ânimo. É mais frequente entre os 35 e os 44 anos de idade e em mulheres. Os sintomas mais comuns são: tristeza, fadiga, perda de apetite, desejo de estar só, pensamentos de culpa, ruína ou inutilidade e incapacidade para desfrutar das coisas. Quando afeta crianças ou adolescentes podem surgir: irritabilidade, alterações do comportamento, ansiedade, medo e queixas repetidas de dor abdominal ou de cabeça. A depressão não significa debilidade da pessoa que dela padece e a cura não depende da vontade dela. Nem sempre se trata com medicamentos. A duração do tratamento farmacológico deve ser de 6 a 9 meses ou mais. Quando os sintomas de depressão duram mais de dois anos recebe o nome de Distimia. A depressão pode dever-se a problemas pessoais, familiares, laborais, etc., mas por vezes não é identificada uma causa. O que deve fazer? Peça ajuda aos seus familiares e amigos. Deixe que o ajudem. Tente explicar os seus sentimentos e causas que, para si, foram as responsáveis pela situação, como vê a sua vida pessoal, laboral, social. Deve saber que os sentimentos negativos são sintoma da própria doença. Evite o isolamento. Saia de casa mesmo que inicialmente não lhe apeteça, passeie, faça exercício. Pratique atividades que o façam sentir melhor. Tome consciência dos aspetos positivos da sua vida. Estabeleça metas realistas e prioridades faça o que puder, quando puder. Reassuma as responsabilidades pouco a pouco. Evite tomar decisões importantes na sua vida enquanto não se sentir melhor. Não tome álcool ou drogas, só pioram o seu problema. Durma segundo horários regulares. Não espere uma melhoria imediata. Para sentirse melhor precisa de tempo. Se apesar de tudo não melhorar, informe o seu médico de família sobre o seu estado de ânimo e confie nele. Preste atenção às recomendações e se ele lhe prescrever algum fármaco tome-o conforme indicado. E S P A Ç O S A Ú D E N º 8 J A N E I R O A M A R Ç O DE

3 P Á G I N A 3 Conselhos para os familiares A depressão é uma doença que pode ser grave e altera temporariamente a vida pessoal e familiar. Frequentemente os doentes não recebem a compreensão familiar e social que necessitam. Passe tempo com o seu familiar, ele necessita. Se a pessoa deprimida quiser falar da sua depressão, deixe-a manifestar-se. Acompanhe-a a passear ou a fazer exercício físico. A irritabilidade pode ser um sintoma de depressão. Evite discutir com ele/ela. Siga com a sua própria vida. Desfrute do seu tempo de lazer. Estará em melhores condições de ajudar se estiver física e psicologicamente equilibrado. Averigue se existem na sua zona grupos de ajuda para cuidadores. Não tenha medo de perguntar se existem ideias de suicídio. Em caso afirmativo consulte o médico e nunca deixe o seu familiar sozinho. Quando consultar o médico de família? Se tem sentimentos de tristeza intensos ou duradouros. Se tem sentimentos repetidos de que não vale a pena viver. Dra. Alice Valente Adaptado de Guia Prático de Saúde sem FYC e APMGF

4 P Á G I N A 4 Com o objetivo de conhecer o nível de satisfação global, bem como a satisfação relativamente a aspetos específicos, dos utentes maiores de 18 anos inscritos na USF Calâmbriga, solicitou-se o preenchimento de um inquérito aos utentes que utilizaram presenciamente os serviços da USF entre 1 de Outubro de 2013 e 15 de Novembro de Obtiveram-se 419 inquéritos válidos. Os utentes tinham idades compreendidas entre os 18 e os 95 anos, 66% eram do sexo feminino, 70% eram casados ou viviam em união de facto e 45% encontravam-se empregados. QUALIDADE DO ATENDIMENTO Mais de 60% dos utentes participantes classifica o seu grau de satisfação como totalmente satisfeito em relação aos grupos profissionais que colaboram no seu atendimento e funcionamento da USF: secretariado clínico (60%), equipa de enfermagem (63%) e equipa médica (68%). E S P A Ç O S A Ú D E N º 8 J A N E I R O A M A R Ç O DE

5 P Á G I N A 5 FREQUÊNCIA COM QUE OS UTENTES RECORREM À USF Em relação à frequência com que os respondentes recorrem à USF nos últimos seis meses verificou-se que 43% destes recorreram à USF 0 a 2 vezes, 39% recorreram 3 a 6 vezes e 18% mais de 6 vezes. MARCAÇÃO DE CONSULTA A maioria dos utentes que responderam ao nosso inquérito marcou a consulta presencialmente (62%) tendo sido a via eletrónica a menos usada. SATISFAÇÃO GLOBAL COM A USF De um modo geral, os utentes estão globalmente satisfeitos com a USF Calâmbriga, sendo que a maioria avalia positivamente esta instituição: 11% estão satisfeitos, 32% estão muito satisfeitos e 52% estão totalmente satisfeitos. Obrigado pela sua participação! Dra. Alice Valente Dra. Margarida Neves

6 P Á G I N A 6 EVITAR OS ACIDENTES NO PRIMEIRO ANO DE VIDA Dos 4 aos 6 meses O bebé começa a interessar-se cada vez mais pelo que o rodeia e todos os dias aprende coisas novas! Escolha brinquedos macios, sem arestas e facilmente laváveis, com um diâmetro superior a 4,5 cm, se forem esféricos. Retire aos brinquedos as partes soltas ou destacáveis e os fios compridos, que podem asfixiar ou estrangular o bebé. A criança não deve usar brincos, pulseiras, colares, anéis nem ganchos de cabelo pois, se os puser na boca, pode sufocar. Nunca deixe o na banheira, mesmo que tenha pouca água, nem que seja por um segundo! Basta um palmo de água para se afogar. Não utilize cadeiras de banho, pois podem virar-se. Para evitar queimaduras no banho, reduza a temperatura da água no esquentador ou no termoacumulador. Se tiver que aquecer água para o banho, coloque primeiro a água fria e só depois a quente. Antes de dar a papa ou a sopa ao bebé, mexa-as muito bem e não deixe pedaços que o possam engasgar. Se as aquecer no micro-ondas, mude de prato, mexa bem e só depois verifique a temperatura, para a criança não se queimar. Prepare a casa para quando o bebé começar a tentar deslocar-se, arrastando-se ou gatinhando: guarde os produtos tóxicos e de limpeza em armários altos e fechados, coloque protetores nas tomadas e extensões, proteja escadas com cancelas e limite a abertura de portas de acesso a varandas. Se não puder eliminar todos os riscos de sua casa, tornando-a um local mais seguro, poderá comprar um parque. Opte por um modelo amplo, que cumpra as normas de segurança; utilize-o por curtos períodos de tempo e apenas quando não puder tomar conta do bebé durante alguns minutos (por exemplo enquanto toma um duche). Quando o bebé começar a pôr-se de gatas, retire as proteções almofadadas da cama ou mobiles para que não possa puxá-los ao tentar pôr-se de pé. E S P A Ç O S A Ú D E N º 8 J A N E I R O A M A R Ç O DE

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8 Passatempos L G A H I P L Ç V B N M J A N A Z E C V G A R E T U I K O A R A D R E T G U I O P L O B T E T U F E N V B U N O P A S A I Q E V T E A V R T U N O P L R I V R T V O H U G N A E B G A E R T O E F R I U A V G U R T E M X D O P A D V T N P O A E S T A Ç A O D A C H I N A T X V G T U E N O C H U V A M U F A L D E R T U A N A O P B I R C H U A D R T U P O L A C F SOPA DE LETRAS Descubra palavras relacionadas com o Inverno: NEVE GRANIZO LAREIRA GRIPE NATAL FRIO CHUVA ESTAÇÃO C R E T O S E U D V R E U I R A R S E S O G R I P E L V E I G R A N I Z O N A L J O R L O Direitos dos Doentes Ao longo das várias edições do nosso jornal iremos lembrar os vários direitos e deveres dos doentes. Nesta edição, abordaremos o 8º direito. 8. O doente tem direito a dar ou recusar o seu consentimento, antes de qualquer ato médico ou participação em investigação ou ensino clínico O consentimento do doente é imprescindível para a realização de qualquer ato médico, após ter sido corretamente informado. O doente pode, excetuando alguns casos particulares, decidir, de forma livre e esclarecida, se aceita ou recusa um tratamento ou uma intervenção, bem como alterar a sua decisão. Pretende-se assim, assegurar e estimular o direito à autodeterminação, ou seja, a capacidade e a autonomia que os doentes têm de decidir sobre si próprios. O consentimento pode ser presumido em situações de emergência e, em caso de incapacidade, deve este direito ser exercido pelo representante legal do doente. Contactos: Rua do Hospital Vale de Cambra Telefone: Fax: usf.calambriga@csvcambra.min-saude.pt