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1 Red de Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal Sistema de Información Científica Quaresma Coelho, José Carlos ANSIEDADE E DEPRESSÃO NA PESSOA COM ESCLEROSE MÚLTIPLA, vol. 1, núm. 1, 2010, pp Asociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia, Adolescencia y Mayores Badajoz, España Disponível em: International Journal of Developmental and Educational Psychology, ISSN (Versão impressa): fvicente@unex.es Asociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia, Adolescencia y Mayores España Como citar este artigo Número completo Mais informações do artigo Site da revista Projeto acadêmico não lucrativo, desenvolvido pela iniciativa Acesso Aberto

2 PSICOLOGÍA POSITIVA Y SUS DIFICULTADES ANSIEDADE E DEPRESSÃO NA PESSOA COM ESCLEROSE MÚLTIPLA José Carlos Quaresma Coelho* *Instituto Politécnico de Leiria - Escola Superior de Saúde de Leiria, Portugal Professor Adjunto Campo 2 Morro do Lena - Alto do Vieiro Leiria / PORTUGAL Tel: (+351) Telemóvel pessoal (+351) jcquaresma@ipleiria.pt RESUMO Introdução: A esclerose múltipla é uma doença inflamatória e dismielinizante do sistema nervoso central e a maior causa de incapacidade neurológica não traumática em adultos jovens. Os estudos revelam que a ansiedade e a depressão afecta cerca de 30 a 40% das pessoas com esclerose múltipla. O estudo realizado teve por objectivo estudar a prevalência da ansiedade e depressão nas pessoas com esclerose múltipla em Portugal, assim como a relação entre ansiedade e depressão e algumas variáveis sócio demográficas e clínicas. Método - A amostra consistiu em 240 participantes com esclerose múltipla, abrangendo pessoas do todo o território continental. Os dados foram obtidos através de: Questionário sócio-demográfico e clínico; HADS- Zigmond & Snaith, Trad. Ribeiro, 2007 (Ansiedade e Depressão) e EDSS adaptada (grau de incapacidade). Resultados: Existem correlações positivas estatisticamente significativas entre ansiedade e depressão. Existem diferenças significativas dos níveis de depressão por estado civil, habilitações literárias, tipo de esclerose, entre outras. A depressão apresenta correlações positivas estatisticamente significativas com idade, tempo de esclerose múltipla e grau de incapacidade. Conclusão: O estudo permite-nos perceber melhor as relações entre ansiedade e depressão e algumas variáveis sociodemográficas e clínicas nas pessoas com EM, ressaltando que a depressão está correlacionada com o grau de incapacidade e com a idade, o que exige uma maior intervenção de modo a preveni-la. Palavras chave: ansiedade, depressão, esclerose múltipla ABSTRACT Introduction: Multiple sclerosis is an inflammatory and demyelinising disease of central nervous system and the leading cause of no traumatic neurological disability in young adults. Studies show that INFAD Revista de Psicología, Nº1, ISSN: pp:

3 ANSIEDADE E DEPRESSÃO NA PESSOA COM ESCLEROSE MÚLTIPLA anxiety and depression affects about 30 to 40% of people with multiple sclerosis. The study aimed to study the prevalence of anxiety and depression in people with multiple sclerosis in Portugal, as well as the relationship between anxiety and depression and some socio demographic and clinical variables. Method - The sample consisted of 240 participants with multiple sclerosis, comprising people from all over the mainland. Data were obtained through: Socio-demographic and clinical questionnaire; HADS, Zigmond & Snaith, Trad. Ribeiro, 2007 (Anxiety and Depression) and adapted EDSS (degree of disability). Results: There were statistically significant positive correlations between anxiety and depression. There are significant differences in levels of depression by marital status, qualifications, type of MS, among others. Depression has statistically significant positive correlations with age, duration of multiple sclerosis and disability. Conclusion: This study allows us to better understand the relationship between anxiety and depression, and some demographic and clinical variables in people with MS, and that depression is correlated with the degree of disability and age, requiring more intervention in order to prevent it. Key words: anxiety, depression, multiple sclerosis INTRODUÇÃO: A esclerose múltipla ou esclerose em placas é uma doença crónica, exclusiva do sistema nervoso central. Como tantas as doenças crónicas, não tem cura, acompanhando o doente portador ao longo de toda a sua vida (Sá, 2008). Na esclerose múltipla a mielina é destruída, o que altera a condução dos impulsos nervosos e produz uma variedade de sintomas neurológicos (Sadiq & Miller, 1997). A localização das lesões é variável, apresentando manifestações clínicas particulares dado o grau de selectividade do processo de desmielinização. Embora a sua origem não seja comprovada, é provável que a EM ocorra devido a factores genéticos, infecciosos, ambientais e auto-imunes. Os estudos têm evidenciado alguns factores epidemiológicos, tais como a idade, o sexo e a distribuição geográfica. É uma doença que se manifesta em jovens adultos e é três vezes mais frequente no sexo feminino, o que é também usual nas doenças auto-imunes. É tipicamente uma enfermidade do adulto jovem, ocorrendo as primeiras manifestações na terceira década de vida. Raramente o diagnóstico é colocado antes dos 15 e ou depois dos 65 anos (Sá, 2008). As manifestações clínicas variam de paciente para paciente. O padrão clássico é caracterizado por surtos e remissões, por súbito surgimento ou reaparecimento dos sintomas que indicam o desenvolvimento de uma lesão nova ou extensão de uma antiga, seguindo-se o desaparecimento parcial ou total dos sintomas. A recuperação normalmente não significa um regresso ao estado anterior do surto. Alguns sintomas podem persistir tornando-os residuais. Uma exacerbação dos sintomas dura normalmente 24 a 48 horas e mantém-se entre 4 a 12 semanas, até regredir (Sibley, 1990) As causas que predispõem ao surto geralmente estão ligadas a factores psicológicos, os quais podem levar a um desgaste emocional e consequente a uma fadiga mais fácil que pode se dar ao mínimo esforço físico ao qual o paciente seja submetido. Os sinais e sintomas da esclerose múltipla manifestam-se de diferentes formas dependendo do tamanho, intensidade e localização das lesões. Devido à grande variabilidade de localizações anatómicas e da sequência temporal das lesões, manifestações clínicas variam de um indivíduo para outro. Os sinais e sintomas mais comuns são: Fatigabilidade, espasticidade, fraqueza muscular, distúrbios de marcha, desequilíbrio, parestesias, diminuição da acuidade visual, incontinência, retenção urinária, obstipação, impotência, depressão, euforia, instabilidade, distúrbios de julgamento, diminuição na atenção e concentração e alterações emocionais. O diagnóstico da esclerose múltipla nem sempre é rápido, já que os sintomas se manifestam de forma branda e pouco perceptível. O diagnóstico é essencialmente clínico e imagiológico (ressonância magnética) 548 INFAD Revista de Psicología, Nº1, ISSN: pp:

4 PSICOLOGÍA POSITIVA Y SUS DIFICULTADES A intervenção médica é paliativa, visando o controlo dos sintomas. O tratamento destes doentes passa numa primeira fase, por ajudá-los a conviver de forma saudável com todas as incertezas inerentes ao diagnóstico formulado (Sá, 1999). De acordo com Barbosa & outros (1999), a EM apesar de ser uma doença crónica para a qual, por enquanto, não existe terapia curativa; foram introduzidos a partir de 1993 vários medicamentos que reduzem o número e a severidade dos surtos e resultam numa menor progressão e menor incapacidade ao longo dos anos. O tratamento da EM pode ser encarado sob duas vertentes: o tratamento com o objectivo de atenuar a gravidade e a duração da recidiva e o tratamento sintomático e neuro-reabilitação. Os medicamentos utilizados para atenuar a gravidade e a duração da recidiva são os imunossupressores, interferons, ACTH (Hormônio Adreno Corticotrópico) e copraxone. O tratamento sintomático tem como principal objectivo melhorar significativamente a qualidade de vida dos doentes. Ninguém apresenta todos os sintomas e estes são imprevisíveis. Viver com esclerose múltipla significa viver com incertezas, com a imprevisibilidade da doença, o que torna o processo de adaptação à doença mais complicado (Thornton et Lea, 1992). A adaptação é complexa e prolongada. É necessário gerir surtos e remissões sintomáticas, mas também é necessário aprender a viver com os altos e baixos da doença que pode variar de dia para dia (Wilkinson,1993). A maioria dos pacientes portadores de esclerose Múltipla é dependente de ajuda de familiares, nomeadamente do cônjuge, à medida que aumenta a sua incapacidade física, o que vai consequentemente exercer uma pressão social sobre o doente e respectivo familiar (Stenager & Jensen,1994). Existe uma elevada prevalência de ansiedade, depressão e fadiga nas pessoas com esclerose múltipla (Brown & outros, 2009). Os mecanismos patogénicos envolvidos nos distúrbios psiquiátricos na esclerose múltipla são objecto de duas perspectivas de análise. Uma propõe que a ansiedade e a depressão são consequências directas da doença, em que a causa está relacionada com a dismielinização em certas áreas do cérebro. A segunda teoria defende que a co-morbilidade psiquiátrica resulta de uma reacção de má adaptação à doença. (Brajkovic,2009) De acordo com Mohr & outros (1997) é possível identificar uma relação entre índices de depressão e o modo como os indivíduos lidam com os problemas diários. De acordo com os autores, níveis mais baixos de depressão encontram-se associados à resolução de problemas e a estratégias cognitivas, enquanto que os níveis mais elevados de depressão se relacionam com as estratégias de coping de evitamento. Wineman, Durant e Steiner (1994) e Pakenham, K.I., Stewart, C.A. & Rogers, A. (1997) examinaram as relações entre as avaliações que o indivíduo faz e o seu ajustamento à esclerose múltipla, e constataram que a incerteza da doença estava associada a avaliações de ameaça e aumento de angústia. Contrariamente quando o doente avaliava a doença como um desafio, a angústia tendia a diminuir. Chwatiak & outros (2002) referem que cerca de 40% das pessoas com esclerose múltipla apresentam sintomas depressivos, estando estes relacionados com uma curta duração da doença e com níveis elevados de incapacidade. No entanto, a associação entre depressão e o grau de incapacidade é controversa. Alguns estudos referem que existe efectivamente ema forte correlação com o grau de incapacidade, mas outros referem que não existem qualquer relação (Beiske & outros, 2008). A ansiedade nas pessoas com esclerose múltipla pode estar associada a outros sintomas, e não tem sido suficiente estudada, no entanto a sua associação com o grau de incapacidade é considerada moderada (Tsivgoulis & outros, 2007). O objectivo deste estudo foi o de avaliar a prevalência da ansiedade e depressão nas pessoas com esclerose múltipla em Portugal, assim como a relação entre ansiedade e depressão e algumas variáveis sócio demográficas e clínicas. MÉTODO A amostra consistiu em 240 participantes com esclerose múltipla, abrangendo pessoas do todo o território continental. Os participantes apresentaram idades entre os 24 e 72 anos e uma média de 43,37 INFAD Revista de Psicología, Nº1, ISSN: pp:

5 ANSIEDADE E DEPRESSÃO NA PESSOA COM ESCLEROSE MÚLTIPLA anos (D.P.=10,27). 166 (69,2%) eram do sexo feminino e 74 (30,8%) do sexo masculino. Como habilitações literárias, 23 (9,6%) referiram possuir o 1º ciclo, 16 (6,7%) referiram ser detentores do 2º ciclo, 77 (32,55%) o 3º ciclo, 40 (16,79%) o secundário e 84 (35,0%) referiram possuir formação de nível superior. Relativamente ao estado civil, 165 (68,8%) dos participantes referiram ser casados, 38 (15,8%) solteiros, 24 (10,0%) divorciados, 2 (0,8%) referiram ser viúvas e 11 (4,6%) referiram que tinha outro estado civil, não o especificando. Do ponto vista profissional, 112 participantes (46,7%) referiram estarem activos e 128 (53,3%) referiram que não. Relativamente ao tipo de esclerose múltipla dos participantes, 27 (11,3%) referiram ser do tipo benigna, 98 (40,8%) referiram ser esclerose múltipla por surto de exacerbação-remissão, 24 (10,0 %) referiram esclerose múltipla primáriaprogressiva, 19 (7,9%) referiram esclerose múltipla secundária progressiva. 72 participantes (30,0%) referiram não saber o tipo de esclerose múltipla que sofrem. O tempo de esclerose múltipla oscilou entre os 8 meses e os 432 meses (36 anos). A média foi de 121,15 meses (10,09 anos), com um desvio padrão de 80,29 meses (6,69 anos). Relativamente aos medicamentos que tomavam, 198 (82,5%) referiram que tomavam corticosteróides, 168 (70,0%) tomavam interferon, 45 (18,8%) tomavam ansiolíticos e 93 (38,8%) antidepressivos. Os dados foram obtidos por questionário enviado por correio aos portadores de esclerose múltipla, associados a duas associações de esclerose múltipla de Portugal. A recolha dos dados ocorreu entre Setembro e Dezembro de O instrumento de colheita de dados englobava um questionário sóciodemográfico e clínico; EDSS adaptada (grau de incapacidade) e a HADS na versão portuguesa traduzida e adaptada por Pais - Ribeiro, 2007). Pais- Ribeiro (2007) refere que a HADS foi desenvolvida por Zigmond e Snaith, em 1983 e procurou resolver o problema dos resultados das escalas e ansiedade e depressão. Os resultados podem ser influenciados pela doença física do indivíduo e faz uma distinção clara entre os itens relativos à ansiedade e os itens relativos de depressão. Os autores excluíram propositadamente da sua escala todos os itens que se relacionavam simultaneamente com perturbação emocional e com perturbação física (por exemplo dores de cabeça, insónias, energia, fadiga), sendo que os itens incluídos na escala se baseiam apenas nos sintomas psíquicos de neurose. O manual da HADS indica como scores normais os valores entre 0 e 7, classificando como médio os scores entre 8 e 10; sendo que os scores entre 11 e 14 são classificados de moderado e entre 15 e 21 é considerado severo. Dada as características clínicas da nossa amostra optámos por efectuar o estudo das suas propriedades psicométricas. Através da análise dos componentes principais foram extraídos 2 factores que representam 51,147% da variância total. O primeiro factor representa 38,205% da variância e o 2º factor 12,942% da variância. Os itens saturam nas subescalas da escala original e da versão portuguesa utilizada Pais Ribeiro, 2008). As subescalas apresentaram os seguintes valores de alfa de Cronbach: ansiedade (7 itens) 0,842; Depressão (7 itens) 0, 796. Os itens da sub-escala da ansiedade apresentaram correlações com a nota global, excluindo o próprio item, que variaram entre 0,526 (item 11) e 0,717 (item 5). Os itens da sub-escala da depressão apresentaram correlações com a nota global, excluindo o próprio item, que variaram entre 0,462 (item 8) e 0,748 (item 2). RESULTADOS Relativamente à prevalecia da ansiedade, utilizando os critérios de classificação dos graus de ansiedade recomendados pelos autores das HDAS, constatámos que 46,8% apresentam níveis de ansiedade considerados normais. 23,3 % apresentam níveis de ansiedade média, 22,5% níveis de ansiedade moderada e 8,3 % níveis de ansiedade severa. Relativamente à prevalecia da depressão, constatamos que 59,6% apresentam valores considerados normais, 27,1 % apresentam níveis de ansiedade média, 22,5% níveis de ansiedade moderada e 8,3 % níveis de ansiedade severa. 550 INFAD Revista de Psicología, Nº1, ISSN: pp:

6 PSICOLOGÍA POSITIVA Y SUS DIFICULTADES Quadro 1- Prevalência da ansiedade Quadro 2 - Prevalência da depressão Ansiedade e depressão por sexo Constatámos que não existem diferenças estatisticamente significativas de ansiedade (t = -1,198; p>0,05) e depressão (t = 0,958; p>0,05) por sexo Ansiedade e depressão por estado civil Constatámos também que não existem diferenças estatisticamente significativas de ansiedade por estado civil [F (3,236) = 0,785; p>0,05]. Constatámos que existem diferenças estatisticamente significativas de depressão [F (3,236) = 3,383; p 0,019], por estado civil. Através do teste de comparações múltiplas, utilizando o teste de Tukey constatei as diferenças são entre o grupo dos participantes solteiros e o grupo dos participantes viúvos/divorciados. Os participantes viúvos/ divorciados apresentam níveis de depressão significativamente maiores (7,39) do que o grupo dos solteiros (4,78). Quadro 3 Médias e desvios padrões da ansiedade e depressão dos participantes, por estado civil. Quadro 4 Análise de Variância da ansiedade e depressão, por estado civil. INFAD Revista de Psicología, Nº1, ISSN: pp:

7 ANSIEDADE E DEPRESSÃO NA PESSOA COM ESCLEROSE MÚLTIPLA Ansiedade e depressão por habilitações literárias Constatei que existem diferenças estatisticamente significativas de ansiedade [F (4,235) = 2,583; p 0,038 e depressão [ F (4,235) = 10,439 p 0,001], por habilitações literárias. Através do teste de comparações múltiplas, utilizando o teste de Tukey constatei que as diferenças de ansiedade são significativamente maiores no grupo dos participantes detentores do 1º ciclo em comparação aos participantes detentores de curso superior. Em relação à depressão constatamos que os níveis de depressão são muito significativamente maiores nos grupos detentores do 1º e 2º ciclo do que nos outros grupos com habilitações literárias mais elevadas. Quadro 5 Médias e desvios padrões da ansiedade e depressão dos participantes, por habilitações literárias. Quadro 6 Análise de Variância da ansiedade e depressão dos participantes, por habilitações literárias. Ansiedade e depressão por tipo de esclerose Pelos dados apresentados no quadro 56 e 57 podemos constatar que não existem diferenças estatisticamente significativas de ansiedade por tipo de esclerose múltipla [ F (4,235) = 1,579; p>0,05]. Podemos no entanto constatar que existem diferenças estatisticamente significativas de depressão [ F (4,235) = 2,590; p 0,05], por tipo de esclerose múltipla. Através do teste de comparações múltiplas, utilizando o teste de Tukey constatei que as diferenças de depressão são entre o grupo dos participantes com esclerose do tipo primária progressiva e os grupos que sofrem de esclerose tipo benigna ou esclerose por surtos. Os participantes com esclerose primária progressiva apresentam valores de depressão significativamente maiores do que os grupos que sofrem de esclerose tipo benigna ou de esclerose por surtos. 552 INFAD Revista de Psicología, Nº1, ISSN: pp:

8 PSICOLOGÍA POSITIVA Y SUS DIFICULTADES Quadro 7 Médias e desvios padrões da ansiedade e depressão dos participantes, por tipo de esclerose múltipla. Quadro 8 Análise de Variância da ansiedade e depressão dos participantes, por tipo de esclerose múltipla. Ansiedade e depressão por situação profissional Podemos constatar que não existem diferenças estatisticamente significativas de ansiedade entre grupo de participantes que se encontram profissionalmente activos e os que não se encontram activos profissionalmente (t = -1,050; p>0,05). No entanto, verificamos que existem diferenças estatisticamente muito significativas de depressão entre os participantes que se encontram profissionalmente activos e os que não se encontram profissionalmente activos (t = -8,264; p 0,001). Os participantes que se encontram profissionalmente activos apresentam-se significativamente menos deprimidos (4,67) do que o grupo dos participantes que não se encontram profissionalmente activos (7,44). Quadro 9 - Médias, desvios padrões e t de Student da ansiedade e depressão dos participantes, que se encontram profissionalmente activos ou não. INFAD Revista de Psicología, Nº1, ISSN: pp:

9 ANSIEDADE E DEPRESSÃO NA PESSOA COM ESCLEROSE MÚLTIPLA Ansiedade e depressão versus corticoterapia Pelos dados apresentados no quadro 10 podemos constatar que não existem diferenças estatisticamente significativas de ansiedade (t = -0,772; p>0,05) entre os participantes que referiram que tomam corticosteróides e os que referiram que não tomam corticosteróides. Podemos porém constatar que existem diferenças estatisticamente muito significativas de depressão (t = -2,640; p 0,009) entre os participantes que referiram que tomam corticosteróides e os que referiram que não os tomam. Os participantes que referem tomar corticosteróides apresentam valores significativamente maiores de depressão (7,57) em relação ao grupo dos participantes que referem não os tomar (5,58). Quadro 10 Médias, desvios padrões e t de Student da ansiedade e depressão dos participantes, que tomam corticosteróides ou não. Ansiedade e depressão versus interferon Constatámos que não existem diferenças estatisticamente significativas de ansiedade (t = -0,111; p>0,05) e depressão (t = 1,045; p>0,05) entre os participantes que referiram que tomam interferon e os que referiram que não o tomam. Ansiedade e depressão versus ansiolíticos Constatámos que não existem diferenças estatisticamente significativas de ansiedade (t = -1,787; p>0,05) entre os participantes que referiram que tomam ansiolíticos e os que referiram que não os tomam. Porém existem diferenças estatisticamente significativas dos níveis de depressão (t = -2,548; p 0,011) entre os participantes que referiram que tomam ansiolíticos e os que referiram que não os tomam. Os participantes que referiram tomar ansiolíticos apresentam valores significativamente maiores de depressão (7,46) em relação ao grupo dos participantes que referem não os tomar (5,85). Quadro 11 Médias, desvios padrões e t de Student da ansiedade e depressão dos participantes, que tomam ansiolíticos ou não. Ansiedade e depressão versus antidepressivos Constatámos que não existem diferenças estatisticamente significativas de ansiedade (t = -1,337; p>0,05) entre os participantes que referiram que tomam antidepressivos e os que referiram que não os tomam. Constatámos porém que existem diferenças estatisticamente muito significativas de depressão (t = -4,269; p 0,001) entre os participantes que referiram que tomam antidepressivos e os que referiram que não os tomam. Os participantes que referiram que tomam antidepressivos apresentam 554 INFAD Revista de Psicología, Nº1, ISSN: pp:

10 PSICOLOGÍA POSITIVA Y SUS DIFICULTADES valores significativamente maiores de depressão (7,45) em relação ao grupo dos participantes que referem não os tomar (5,33). Quadro 12 Médias, desvios padrões e t de Student da ansiedade e depressão dos participantes, que tomam antidepressivos ou não. Ansiedade e depressão versus idade, grau de incapacidade e tempo de esclerose múltipla A ansiedade apresenta correlações positivas estatisticamente muito significativas com depressão. A ansiedade não apresenta correlações estatisticamente significativas com idade, tempo de esclerose múltipla e grau de incapacidade. A depressão apresenta correlações positivas estatisticamente muito significativas com a idade, tempo de esclerose múltipla, grau de incapacidade e ansiedade Quadro - Correlação entre Ansiedade, Depressão, Idade e Grau de Incapacidade DISCUSSÃO Através do nosso estudo constatámos que a prevalência da ansiedade é de 54,1%. Em conjunto, os participantes com níveis de ansiedade moderada e severa apresentam uma prevalência de 38,8%. A depressão apresenta uma prevalência de 40,5%, apresentado depressão moderada e severa uma prevalência de 15,7%. Embora 23,3% dos participantes apresente a designada depressão média, é um dado a valorizar onde o acompanhamento psicológico especializado pode prevenir eventual agravamento. Os nossos dados apontam para valores mais elevados do que os estudos referidos por Korostil (2007) e (Janssens (2006) que referem que a prevalência da ansiedade nas pessoas com esclerose múltipla, oscilado entre 14% e 41% Dento as variáveis estudadas que pudessem estar relacionados com a ansiedade, constatámos que a depressão e o nível de habilitações literárias foram as que apresentaram relações estatisticamente significativas. O facto de os scores de ansiedade serem significativamente maiores no grupo dos participantes detentores do 1º ciclo em comparação aos participantes detentores de curso superior, poderá dever-se a alguns factores, nomeadamente o facto dos indivíduos com habilitações literárias mais baixas apresentarem médias de idades mais elevadas assim como grau de incapacidade maiores em relação aos participantes com formação superior. Por outro lado, podemos também colocar como possível justificação a eventual possibilidade de os participantes como formação superior poderem INFAD Revista de Psicología, Nº1, ISSN: pp:

11 ANSIEDADE E DEPRESSÃO NA PESSOA COM ESCLEROSE MÚLTIPLA utilizarem predominantemente estratégias cognitivas e de resolução de problemas, através de consulta de informação sobre a doença ou outras, enquanto que os que detêm habilitações do 1º ciclo poderão eventualmente adoptar estratégias de evitamento. No entanto na análise destes dados não podemos desprezar o facto de os participantes detentores do 1º ciclo apresentarem um grau de incapacidade mais elevados do que os participantes com formação de nível superior. A reforçar esta análise, constatámos que o grau de incapacidade apresenta uma correlação positiva muito significativa com depressão, assim como a idade e o tempo de esclerose múltipla. Constatámos porém que o grau de incapacidade apresenta correlações mais elevadas, o que nos leva a considerar que a incapacidade será um dos factores que mais poderá contribuir para a depressão. A prevalência da depressão na nossa amostra é de 40,5%, o que está de acordo com a bibliografia que refere que as investigações apontam a depressão como o sintoma psicológico associado á esclerose múltipla, sendo considerada a maior implicação psicológica desta doença. Gay (2010) refere que a depressão é um dos maiores problemas associados á esclerose múltipla, e que dependendo do estudos pode afectar entre 15,8 e 47% da população com esclerose múltipla. Markos (2003) refere que são características da doença altos níveis de depressão, ansiedade e revolta. Apesar de a depressão ser a perturbação mais comum nestes doentes, existem poucas evidências que permitam esclarecer se é um sintoma directo da doença, se é realçado pelo stress ou se é uma resposta às limitações funcionais impostas pelo desenvolvimento e actividade da doença. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Barbosa, A, Fonseca, I. & Toste, Teresa (1999), Revisão Clínica da Esclerose Múltipla Arquivos de Fisiatria, Julho/Agosto/ Setembro, Vol 6, Beiske, A. G. e outros (2008). Depression and anxiety amongst multiple sclerosis patients. European Journal of Neurology, 15, Brajkovic, Lovorca e outros (2009). The connection between coping mechanisms, depression, anxiety and fadigue in multiple sclerosis. Coll Antropol.33, suppl.2, Brown, R.F. & outros (2009). Longitudinal assessment of anxiety, depression, and fatigue in people with multiple sclerosis. Psychology and Psychoterapy: Theory, research and practice, 82, Chwastiak L, e outros (2002). Depressive symptoms and severity of illness in multiple sclerosis: epidemiologic study of a large community sample. American Journal of psychiatry. 159, Gay M-C, Vrignaud P. Garite C, Meunier C (2010). Predictors of depression in multiple sclerosis. Acta Neurol Scand, 121, Korostil M, Feistein A. (2007). Anxiety disorders and their clinical correlates in multiple sclerosis patients. Multiple Sclerosis, 13, Janssens ACJW, Buljevac D, van Do P.A, et al (2006). Prediction of anxiety and distress following diagnosis of multiple sclerosis: a two-year longitudinal study. Multiple sclerosis; 12, Markos (2003), J & Mccabe, M (2003).The relationship between religion, spirituality, psichological adjustment and quality of life among people with multiple sclerosis.journal of Religion and Health, vol 42,(nº2), Mohr, D. C.; Goodkin, D. E; Gatto, N. & Van Der Wende, J (1997). Depression, Coping and level of neurological impairment in Multiple Sclerosis. Multiple Sclerosis, 3, Pais Ribeiro, J.; Silva I.; Ferreira T.; Martins, A.; Meneses R. & Baltar M. (2007). Validation study of a Portuguese version of the Hospital Anxiety and Depression Scale. Psychology, Health & Medicine 12 (2), Pakenham, K.I., Stewart, C.A. & Rogers,A. (1997). The role of coping in adjustment to Multiple Sclerosis- related adaptive demands. Psychology, Health and Medicine, 2 (4), INFAD Revista de Psicología, Nº1, ISSN: pp:

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