Mayse de Oliveira Andrade Antônio Eduardo Alves de Oliveira Silvia de Oliveira Pereira

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1 O Programa Mais Médicos no Brasil e a ampliação da cobertura dos serviços de Atenção Primária à Saúde no Território de Identidade do Recôncavo da Bahia Nordeste Brasileiro Mayse de Oliveira Andrade Antônio Eduardo Alves de Oliveira Silvia de Oliveira Pereira Resumo: Através da Constituição Federal de 1988, o Brasil estabeleceu a Saúde como um dos tripés da Seguridade Social, e como um direito social que deve ser garantido pelo Estado, foi criado em 1990 o Sistema Único de Saúde (SUS), mas mesmo com o reconhecimento legal, a cobertura universal, a equidade, a integralidade e a igualdade em saúde, continuam a ser objetivos a serem alcançados. Como característica de países que possuem sistemas universais, em 1994 foi criado no Brasil o Programa de Saúde da Família, um dos modos de estruturar a Atenção Primária em Saúde (APS). Porém, a partir de 2006, essa proposta começou a ampliarse e ser vista como estratégia para garantir o acesso e diminuir as iniquidades em saúde; em 2016, a Estratégia de Saúde da Família (ESF) esteve presente em aproximadamente 97% dos municípios brasileiros e com cobertura populacional em torno de 64% (DAB), o que revela a necessidade de avançar em termos de cobertura. Em 2013 momento político de tensões e polarização no Brasil, a fim de atenuar um dos principais problemas identificados para a estruturação da ESF, foi criado o Programa Mais Médicos (PMM) (Lei nº ), que, dentre outros objetivos, buscou levar médicos para atuar na APS em lugares com escassez e/ou falta desses profissionais. O PMM objetiva fortalecer a cobertura, oferta e acesso a serviços da APS. Assim, pretende-se discutir características da distribuição de médicos do PMM na APS, visando identificar mudanças na cobertura e iniquidades no acesso à saúde, tendo como âmbito de pesquisa as 20 cidades do Território de Identidade do Recôncavo da Bahia e fonte de informações do Ministério da Saúde entre os anos de 2012 e Dados do sítio do PMM apontam que todas as 20 cidades do Recôncavo tiveram vagas autorizadas para o Programa, sendo 12 consideradas de Extrema Pobreza. Ainda, dados do Cadastro Nacional de Equipamentos de Saúde indicam que das 185 equipes da ESF pertencentes a este Território, 73 são compostas pelo PMM, apontando ampliação da cobertura de serviços de saúde e da possibilidade de acesso à assistência médica. Todavia, o acesso deve ser problematizado tendo em vista as dinâmicas econômicas e sociais que podem limitá-lo. Ainda, o Programa apresenta uma proposta de ampliação do acesso à saúde enquanto política social, e diante do quadro de instabilidade política que vive o Brasil, corre o risco de que suas ações sejam reconfiguradas. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Mestranda em Ciências Sociais. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). mayseandrade@gmail.com UFRB. Doutor em Ciências Sociais. UFRB. Doutora em Saúde Pública.

2 Palavras chaves: Saúde. Programa Mais Médicos. Recôncavo da Bahia Introdução Através da Constituição Federal de 1988, o Brasil estabeleceu que a Saúde é um dos tripés da Seguridade Social, e como um direito social que deve ser garantido pelo Estado, foi criado em 1990 o Sistema Único de Saúde (SUS), mas mesmo com o reconhecimento legal, a cobertura universal, a equidade e a integralidade em saúde, continuam a ser objetivos a serem alcançados. Como característica de países que possuem sistemas universais, em 1994 foi implantado o Programa de Saúde da Família, um dos modos de estruturar a Atenção Primária em Saúde (APS), que no Brasil ficou conhecida como Atenção Básica (AB). A AB segundo a sua Política Nacional (PNAB) de 2012 é o nível de atenção mais próximo das pessoas, desenvolvido de forma descentralizada para trabalhar em rede com os outros níveis de atenção em saúde, mas, ao mesmo tempo, sendo o centro desse conjunto, por melhor conhecer a população. É guiada pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social (BRASIL, MS, 2012). A partir de 2006, essa proposta foi ampliada e ser vista como estratégia para garantir o acesso, diminuir as iniquidades em saúde e provocar mudanças no modelo de atenção à saúde. No ano de 2016 a Estratégia de Saúde da Família (ESF) principal programa da APS que prevê uma equipe mínima composta por: enfermeiro, médico, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde estava presente em aproximadamente 97% dos municípios brasileiros e com a cobertura populacional em aproximadamente 64% (Departamento de Atenção Básica [DAB]), o que revela a necessidade de avanço em termos de cobertura nos municípios, já que o SUS é organizado de modo descentralizado e municipalizado. Quanto a cobertura de serviços médicos, segundo a publicação Demografia Médica do Brasil de 2011, a média de médicos naquele ano foi de 1,95 por habitantes, apesar desse número não considerar as diferenças regionais e por cidades, pode ser usado como parâmetro de comparação com outros países como

3 Argentina (3,2), Uruguai (3,7), Portugal (3,9) e Espanha (4), e o resultado é que o índice no Brasil é de menor oferta de serviço médico em relação a estes. Em pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) no ano de 2011, sobre a avaliação da sociedade acerca dos serviços de saúde, foi apontada a falta de médicos (58,1%) como o maior problema do SUS e a análise do Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (IDSUS-2011) indicou que o SUS deveria melhorar o acesso: tanto no aumento de número de profissionais (particularmente os médicos) e especialmente na APS. Em pesquisa publicada em 1997 sobre o perfil dos médicos do Brasil, Machado apontou que dos médicos formados em medicina pela Universidade Federal da Bahia, estavam trabalhando em capitais e no interior, o que equivale a 23%. Sendo que essa situação não era diferente do que acontecia com os médicos formados em instituições privadas. Estudo realizado em 2010 pelo Conselho Regional de Medicina da Bahia mostrou que essa distribuição não foi alterada, apenas 34% dos médicos do Estado atuam no interior (p ). Quadro que pode ter sido modificado (ou não) pelo PMM, com maior aderência de médicos para atuar em cidades longínquas. O ano de 2013 no Brasil foi de tensões e polarizações políticas e populares. Em janeiro houve reinvindicação de prefeitos para que o Governo Federal intervisse na falta de médicos e dificuldade de contratação dos mesmos em âmbito municipal 1, sugerindo até mesmo a contratação de médicos estrangeiros e em junho houve manifestações populares nas ruas de várias cidades do Brasil 2, exigindo, dentre outras reivindicações, melhorias na saúde. Como resposta a tais reivindicações, no que diz respeito ao âmbito da saúde, foi apresentado pelo Governo Federal o Programa Mais Médicos (PMM) pela Medida Provisória n 621 de 8 de julho de 2013, regulamentada em outubro do mesmo ano sob a Lei nº Manifestação realizada em janeiro de 2013, em Brasília, pela Frente Nacional de Prefeitos intitulada: Cadê os Médicos? que pedia ao Governo Federal a contratação imediata de médicos de outros países. Disponível em: < Acessado em: 14 de janeiro de O aumento da passagem do transporte público desencadeou a onda de protestos no Brasil, em junho. Os movimentos sociais pautaram as passeatas, levantando temas como corrupção política, má qualidade dos serviços públicos [dentre eles saúde e educação] e outros assuntos específicos das classes. Disponível em: < Acessado em: 01 de novembro de 2016.

4 Do mesmo modo, a implantação do Programa também não aconteceu de forma tranquila, mas, permeado por disputas judiciais e embates ideológicos entre entidades médicas e algumas forças governamentais, como aponta os resultados da revisão bibliográfica realizada por Kemper, Mendonça e Sousa (2016, p. 2788). O PMM abrange ações conjuntas entre os Ministérios da Saúde e da Educação e foi pensado em três eixos de atuação: Eixo Provimento Emergencial que objetiva levar médicos para áreas com falta ou escassez deste profissional na APS; Eixo Educação 3, tem em vista que a ampliação dos cursos de medicina e residência médica concatenada com a necessidades do SUS e o Eixo Infraestrutura, que busca a expansão da rede de saúde a partir da APS. Após mais de três anos de implantação do PMM, é amplamente divulgada e dados oficiais do Ministério da Saúde apontam um aumento da cobertura de APS em todo o país, com médicos do Programa passando a fazer parte de equipes de Saúde da Família (esf), deste modo, fortalecendo as ações de saúde neste nível de atenção. O Presente trabalho pretende discutir características da distribuição de médicos do Programa Mais Médicos do Brasil na Atenção Primária em Saúde, visando identificar mudanças na cobertura e iniquidades no acesso à saúde, tendo como âmbito de pesquisa as 20 cidades do Território de Identidade do Recôncavo da Bahia e fonte de informações os bancos de dados oficiais do Ministério da Saúde entre os anos de 2012 e Deste modo, será analisado o Eixo Provimento Emergencial. A escolha pelo Recôncavo da Bahia dar-se por ser o espaço de formação e/ou trabalho dos autores, pelo esforço de pensar o lugar onde estamos no intuito de uma contrapartida social e pelos parcos estudos que versem sobre a temática no Território. Caminhos Metodológicos O presente estudo é de natureza qualitativa, do tipo exploratório, teve como propósito aproximar-se ao objeto, torná-lo mais explícito e construir hipóteses a seu respeito, (GIL, 2002). Como Minayo (2008), acredita-se que a pesquisa qualitativa é a mais adequada para a análise em Ciências Sociais, apesar de ser sempre uma 3 As vagas são destinadas primeiro aos profissionais brasileiros, e se não preenchidas aceita-se candidatura de estrangeiros, como foi o caso dos primeiros anos do Programa, os quais o Ministério da Saúde faz parceria com a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), para a vinda de médicos latino-americanos.

5 aproximação, um recorte da realidade, incapaz de conter a totalidade da vida social, a pesquisa qualitativa permite reconstruir teoricamente os processos, as relações, os símbolos e os significados da realidade social (p. 14). Envolveu a revisão de bibliográfica não sistemática, análise documental e coleta de informações em banco de dados do Ministério da Saúde entre os anos de 2012 a A revisão bibliográfica foi feita em trabalhos que versam sobre a implantação do PMM, a cobertura e o acesso de/aos serviços de saúde especialmente na APS antes e depois do PMM. A análise documental debruçou-se sobre as leis, decretos, portarias e editais 4 do PMM a fim de apreender o Programa e identificar características da distribuição dos médicos nas cidades do Recôncavo. Levantamento de informações em banco de dados do MS: no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), Departamento de Informática SUS (DataSUS), Informações em Saúde (TABNET), Departamento de Atenção Básica (DAB), o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), Sala de Apoio à Gestão Estratégica do Ministério da Saúde (SAGE) e no sítio do Programa Mais Médicos. O Território de Identidade do Recôncavo da Bahia O Estado da Bahia reconhece a existência de 27 Territórios de Identidade, essa divisão, segundo a sua Secretaria de Planejamento foi feita tendo em vista identificar prioridades temáticas definidas a partir da realidade local, possibilitando o desenvolvimento equilibrado e sustentável entre as regiões. A definição desses territórios baseou-se no sentimento de pertencimento, onde as comunidades, através de suas representações, foram convidadas a opinar 5. Uma divisão que se coloca importante diante da diversidade cultural que o estado possui, da sua extensão, dos seus 417 municípios, e tendo em vista o entendimento do que seja território, pois 4 Foram eles: a lista de municípios que atenderam aos requisitos do primeiro ciclo (Portaria nº 7 de 25 de julho de 2013, que atende ao Edital/SGTES nº 38, de 8 de julho de 2013 e do Edital/SGTES nº 40, de 18 de julho de 2013 e respectiva retificação em 24 de julho de 2013); a lista de Municípios aptos a receberem médicos intercambistas do 3º Ciclo; Edital/SGTES nº 63, de 27 de novembro de 2013; Edital nº 22 de 31 de março de 2014; Edital nº 09 de 03 de julho de 2015; Edital nº 15 de 02 de outubro de 2015; Edital SGTES/MS Nº 01, de 08 de janeiro de 2016 e o Edital nº 07 de 15 de abril de Disponível em: < Acessado em 01 de novembro de 2016.

6 O território não é apenas o resultado da superposição de um conjunto de sistemas naturais e um conjunto de sistemas de coisas criadas pelo homem. O território é o chão e mais a população, isto é, uma identidade, o fato e o sentimento de pertencer àquilo que nos pertence. O território é a base do trabalho, da residência, das trocas materiais e espirituais e da vida, sobre os quais ele influi (SANTOS, 2000, p. 96). O Território de Identidade do Recôncavo da Bahia é composto por 20 cidades, são elas: Cabaceiras do Paraguaçu, Cachoeira, Castro Alves, Conceição do Almeida, Cruz das Almas, Dom Macedo Costa, Governador Mangabeira, Muniz Ferreira, Maragogipe, Muritiba, Nazaré, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, São Felipe, São Félix, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Sapeaçu, Saubara e Varzedo 6. Segundo Santos (2009), o Recôncavo é uma região que imprimiu a tônica do processo de desenvolvimento da Bahia desde o início da colonização do Brasil. Uniu a localização geográfica e um projeto de desenvolvimento econômico articulado para atender ao sistema de colonização produzindo uma ligação entre Salvador, o Recôncavo e os sertões o que permitiu ali a formação de uma sociedade diversificada e inserida em circuitos econômicos mais amplos. Resquícios dessa época de exploração são encontradas hoje com a concentração de relações econômicas e políticas conflitivas, que surgem das novas formas de concentração de poder econômico: a predominância indiscutida da influência da produção de petróleo e derivados e a renovação da produção canavieira (PEDRÃO, 2007, p. 9). Como aponta Fonseca (2006), são vários os fatores que levam a consideração deste Território como decadente. Em primeiro lugar, uma herança social, fundada no escravismo e na grande propriedade monocultora, que lhe deixou uma estrutura muito rígida e estéril; em segundo, uma industrialização altamente concentrada e especializada petróleo e derivados, totalmente desapoiada por programas de reestruturação regional e de valorização social; e, por fim, determinações de mercado e uma política governamental que desviaram da região as melhores opções de articulação desta com o resto do país. Como consequência, tem-se um quadro atual de profunda depressão socioeconômica, agravada pela falta de dinâmica das 6 Disponível em: < Acessado em 23 de julho de 2016

7 atividades locais e da estagnação sociocultural. Um elemento não levado em consideração por Fonseca devido à época de sua pesquisa (concomitante) foi a implantação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) no ano de 2006, esta tem por missão dinamizar aspectos sociocultural e econômicos. O que versa a literatura Apesar de ser um Programa recente, o PMM conta com considerável produção acadêmica tendo, até mesmo, uma edição especial da Revista Ciência e Saúde Coletiva 7 e outras em curso como é possível identificar na Plataforma de Conhecimento sobre o Programa Mais Médicos 8, estes estudos enfocam diversos aspectos do Programa. Na revisão de literatura realizada por Kemper, Mendonça e Sousa (2016) foram selecionadas 54 publicações categorizadas em seis enfoques: análise da implantação do PMM (15 publicações), efetividade (15), mídia (8), limitações e críticas (6); formação (5) e análise jurídica/ constitucional (5). Dentro da categoria efetividade existem cinco subtemas: acesso, cobertura e equidade; integralidade e longitudinalidade; mudanças do processo de trabalho e modelo de atenção; satisfação dos usuários; e intersetorialidade. No que diz respeito a subcategoria acesso, cobertura e equidade foco do presente artigo os trabalhos analisados apontam que o PMM contribuiu para reduzir iniquidades, com o atendimento a municípios mais necessitados, aumentar a cobertura e acesso efetivo pela fixação médicos nas equipes o que era um incremento necessário para a expansão da ESF, aumento da produção de serviços e da produtividade das equipes, ainda pelo cumprimento da cargo-horária, formação adequada e constante processo de aprendizagem dos médicos (KEMPER; MENDONÇA; SOUSA, 2016). A pesquisa de Silva et al (2016-A) realizada em uma das regiões de maior vulnerabilidade do estado de São Paulo, comparando o acesso a partir indicadores de 7 Ciência e Saúde Coletiva. Vol.21 no.9. Rio de Janeiro set Disponível em: < 8 Plataforma de Conhecimento sobre o Programa Mais Médicos Disponível em: <

8 produção, marcadores e situação de saúde antes e depois do PMM, chegou a consideração que após a implementação do programa houve melhora no acesso à saúde e no trabalho de promoção de saúde focado no território, um grande desafio na Atenção Primária à Saúde (p. 2899), mesmo não tendo redução a curto prazo das internações por causas sensíveis à APS. Um outro estudo realizado a partir da percepção da população sobre o acesso a saúde após o PMM, no município de Mossoró-RN, envolveu duas dimensões do acesso a serviços de saúde: a organizacional e a técnica, [Há] um maior acesso à consulta médica e uma redução do tempo de espera entre o agendamento e a realização da consulta, que, antes, chegava a durar meses. Contudo, evidenciam a continuidade dos mecanismos de marcação de consulta pela tradicional distribuição da ficha de atendimento por ordem de chegada, o que gera filas nas UBS, ainda na madrugada (SILVIA et al, 2016-B, p ). Ainda, no que diz respeito a dimensão técnica, a população desta cidade percebeu a redução das incertezas no atendimento, já que os médicos se dedicam ao menos 32 horas a APS e [...] apontam outras barreiras que comprometem a resolutividade de seus problemas de saúde, tais como acesso às especialidades médicas, a medicamentos e exames (SILVIA et al, 2016-B, p. 2865). Os dados de pesquisas realizadas na Região Nordeste, aponta que esta foi a que recebeu o maior número de médicos do programa, [...] com uma participação de 18,1% em relação ao total de médicos em APS (GIRARDI et al, 2016, p. 2678). Assim a escassez de médicos na região Nordeste reduziu de 25,1% para 18,1% (GIRARDI et al, 2016, p. 2680) entre os anos de 2013 e 2015, no entanto, esta e a Região Norte continuam sendo as com mais escassez. Segundo Nogueira et al (2016, p. 2892), com o PMM, a razão de médicos por mil habitantes na Região Nordeste passou de 1,23 em 2012, para 1,34 em dezembro de Esse aumento foi seguindo em todos os estados, a Bahia de 1,09 passou para 1,17. Segundo, Oliveira, Sanchez e Santos (2016) 74,2% (978) dos municípios do Nordeste estão no perfil de 20% ou mais população vivendo em extrema pobreza. Estes dados apontam um aumento de médicos por mil habitantes na região Nordeste, mas que persistem desigualdades no acesso aos serviços de saúde entre as regiões brasileiras.

9 O Provimento Emergencial de Médicos e o Recôncavo da Bahia A falta de médicos nas cidades do interior, principalmente na APS, é uma tendência das 20 (vinte) cidades que compõem o Território de Identidade do Recôncavo da Bahia. Todas foram contempladas por vagas do PMM, o que sinaliza a dificuldade de fixação desses profissionais bem como a falta de espaços de formação de profissionais médicos 9. Assim, esses elementos apontam algumas das dificuldades dos pequenos municípios e/ou distantes das capitais de contratar médicos, principalmente para a APS que requer cargo-horária de trabalho de 40 horas semanais. Para participar do PMM o município tem que estar em um dos oito perfis descriminados nos editais 10 de adesão. Após a adesão e chamamento do médico, o Governo Federal é responsável pelo pagamento do salário, e os municípios tem a responsabilidade de custear a moradia e a alimentação destes profissionais. PERFIL 1: áreas referentes aos 40% (quarenta por cento) dos setores censitários com os maiores percentuais de população em extrema pobreza dos municípios dos grupos III e IV do PAB fixo conforme Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e disposto na Portaria nº 1.409/GM/MS, de 10 de julho de 2013, que não se encaixam nos demais perfis; PERFIL 2: áreas referentes aos 40% (quarenta por cento) dos setores censitários com os maiores percentuais de população em extrema pobreza dos municípios do grupo II do PAB fixo conforme Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e disposto na Portaria nº 1.409/GM/MS, de 10 de julho de 2013, que não se encaixam nos demais perfis; PERFIL 3: áreas referentes aos 40% (quarenta por cento) dos setores censitários com os maiores percentuais de população em extrema pobreza das Capitais e Regiões Metropolitanas, conforme Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); PERFIL 4: áreas referentes aos 40% (quarenta por cento) dos setores censitários com os maiores percentuais de população em extrema pobreza dos municípios do grupo I do PAB fixo conforme Fundação Instituto Brasileiro 9 Dinâmica alterada no ano de 2013 com a implantação do curso de medicina na UFRB, mas que ainda não formou nenhuma turma. 10 Em meados do ano de 2013 começou a se operacionalizar o PMM e foram lançados editais para adesão de municípios elegíveis para participar do Programa, estes deveriam estar de acordo com os critérios definidos na Portaria interministerial MS/MEC nº1369 de 08 de julho de 2013, que traça esse perfil: municípios mais vulneráveis (que possuem 20% ou mais da população vivendo em extrema pobreza, ou entre os 100 municípios com mais de habitantes, com os mais baixos níveis de receita pública per capita ) e a população usuária do SUS não coberta pela APS. Após a seleção dos municípios são lançados os editais de chamamento de médicos, estes podem escolher qual cidade deseja atuar.

10 de Geografia e Estatística (IBGE) e disposto na Portaria GM/MS nº 1.409, de 10 de julho de 2013, que não se encaixam nos demais perfis; PERFIL 5: municípios que estão entre os 100 (cem) Municípios com mais de (oitenta mil) habitantes, com os mais baixos níveis de receita pública per capita e alta vulnerabilidade social de seus habitantes; PERFIL 6: áreas referentes aos 40% (quarenta por cento) dos setores censitários com os maiores percentuais de população em extrema pobreza dos municípios que estão em regiões de vulnerabilidade (Vale do Ribeira, Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Municípios com IDH-M baixo ou muito baixo e Região do Semiárido), que não se encaixam nos demais perfis; PERFIL 7: Município com 20% (vinte por cento) ou mais da população vivendo em extrema pobreza, com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), disponíveis no endereço eletrônico PERFIL 8: Área de atuação de Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI/SESAI/MS). (MINISTÉRIO DA SAÚDE. Edital nº 16 DE 2 DE OUTUBRO DE 2015). Os perfis são por ordem decrescente de vulnerabilidade, assim o último é o mais vulnerável. A linguagem operacionalizada nesta descrição é técnica e requer análises aprofundadas de cada perfil, as quais não serão possíveis no espaço deste trabalho, mas discutiremos principalmente o Perfil 7 (Extrema Pobreza), visto que é o perfil de maioria das cidades do Recôncavo, como podemos observar no quadro abaixo: Quadro 01: Caracterização das cidades Recôncavo da Bahia segundo os critérios do Projeto Mais Médicos para o Brasil. Cidades/Perfis Perfil 1 Perfil 2 Perfil 3 Perfil 4 Perfil 5 Perfil 6 Perfil 7 Perfil 8 Cabaceiras do Paraguaçu Cachoeira Castro Alves Conceição do Almeida Cruz das Almas Dom Macedo Costa Governador Mangabeira Maragogipe Muniz Ferreira Muritiba Nazaré Santo Amaro Santo Antônio de Jesus São Felipe São Félix São Francisco do Conde São Sebastião do Passé

11 Sapeaçu Saubara Varzedo TOTAL Fonte: SAGE. Elaboração própria. O Quadro 01 mostra que 12 das 20 cidades do Recôncavo da Bahia estão classificadas enquanto de Extrema Pobreza, que leva em consideração fatores econômicos, sociais, educacionais, sanitários, trabalhista habitacionais, e de saúde que incidem sobre a vida destas pessoas que os coloca no lugar de vulneráveis e mais necessitados de ações de políticas sociais. A saúde é influenciada por esse conjunto de determinantes sociais que implicam na condição de saúde das pessoas, pois está ligada diretamente a essas. Por isso mesmo, que enquanto política, a saúde é entendida e efetivada em articulação a outras políticas sociais de modo intersetorial. O PMM é uma destas políticas sociais pensadas para dirimir a falta de médicos e de serviços de saúde que estes profissionais integram, além do fortalecimento da APS. Nas cidades do Recôncavo, as equipes da ESF no mês de setembro de 2016, estavam distribuídas do seguinte modo, de acordo com o CNES: Tabela 01: Número de equipes de Saúde da Família nas cidades do Recôncavo da Bahia com e sem o Programa Mais Médicos em setembro de Cidades/Critérios esf convencional esf com Mais Médicos Total Cabaceiras do Paraguaçu Cachoeira Castro Alves Conceição do Almeida Cruz das Almas Dom Macedo Costa Governador Mangabeira Maragogipe Muniz Ferreira Muritiba Nazaré Santo Amaro Santo Antônio de Jesus São Felipe São Félix São Francisco do Conde São Sebastião do Passé Sapeaçu Saubara Varzedo TOTAL

12 Fonte: CNES. Elaboração própria. Das 185 esf que atuam nas cidades do Recôncavo, 73 têm o médico do PMM, ou seja, aproximadamente 40%, o que apresenta a carência que se tinha por esse profissional no Território. Pode-se observar que destas, apenas a cidade de Dom Marcedo Costa não possui equipes com a presença do PMM. Ademais, há cidades como: Cruz das Almas, Maragogipe, São Sebastião do Passé e Varzedo em que a quantidade de equipes com o Mais Médicos é maior do que as equipes convencionais. É possível avaliar um fortalecimento da APS no Território. Segundo esses dados não têm como dimensionar modificações no modo de atenção às pessoas, já que não envolveu a pesquisa empírica, como o Estudo de Caso no Rio Grande do Norte realizado pela OPAS e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que apontou, dentre outros aspectos, que o provimento emergencial do Programa Mais Médicos impactou positivamente na mudança do modelo de atenção à saúde, no fortalecimento da atenção básica e em mudanças importantes no processo de trabalho vivenciados nos serviços de saúde e na gestão, assim como aumentou o grau de satisfação do usuário com a atenção prestada pelo médico e pela equipe, conferindo-lhe qualidade 11. Deste modo, os dados do Recôncavo apontam para uma ampliação da oferta e cobertura de serviços médicos saúde pública para uma população que até então não tinha acesso ou que tinha um acesso fragilizado pela rotatividade de médicos, diminuindo as iniquidades no acesso aos serviços de saúde. Dados do DataSUS apresentam uma ampliação das equipes de saúde da família comparando os anos de 2012 e Tabela 02: Cobertura pelas equipes de Saúde da Família (esf) nas cidades do Recôncavo da Bahia antes e depois do PMM. Cidades Cobertura de efs 2012 (%) Cobertura de efs 2015 (%) Diferenças (%) Cabaceiras do Paraguaçu Houve um seminário em 22 de Julho de 2016 para a apresentação de tais resultados, Publicação Estudo de caso do Programa Mais Médicos no Rio Grande do Norte: caminhos percorridos, produções e criações de conhecimento no Semiárido Potiguar. Notícia disponível em: < Acessado em 25 de julho de 2016.

13 Cachoeira Castro Alves Conceição do Almeida Cruz das Almas 65,39 72,29 + 6,9 Dom Macedo Costa Governador Mangabeira Maragogipe 60,53 91, ,83 Muniz Ferreira Muritiba 84,33 94, ,3 Nazaré ,35-1,65 Santo Amaro 67,01 72,44 + 5,43 Santo Antônio de 72,58 80,68 + 8,1 Jesus São Felipe 73,83 88, ,71 São Félix São Francisco do Conde São Sebastião do 85,06 84,74-0,32 Passé Sapeaçu Saubara 56,65 89, ,19 Varzedo Fonte: DataSUS. Elaboração própria. Apesar da maioria das cidades não apresentarem ampliação na cobertura, o PMM contribuiu na composição das equipes na inserção do médico. As cidades de Maragogipe e Saubara tiverem em torno de 30% o aumento de cobertura da ESF, o que pode indicar tanto a construção de mais USF, quando a composição de equipes que já existiam, mas que não tinha o médico. Algumas cidades do Recôncavo não possuem 100% de cobertura de esf, sendo um desafio que o PMM quer alcançar, principalmente pela ação dos eixos infraestrutura e educação. Os dados do Recôncavo assemelham-se ao panorama do Nordeste. Dos 20 municípios, 12 estão no perfil de extrema pobreza (SAGE). Em 2016, das 185 equipes de saúde da família (esf) que compunham a APS da região, 73 eram do PMM, ou seja, aproximadamente 40% (CNES) e em quatro cidades, a quantidade de equipes com o PMM foi maior do que as equipes convencionais. Considerações finais Os resultados deste estudo permitem afirmar a existência de uma ampliação da oferta de serviços de saúde na APS e o quanto o PMM significou na composição e expansão de equipes de Saúde da Família no Recôncavo da Bahia. Podem sugerir

14 que a implantação do provimento emergencial auxiliou no atendimento de demandas desassistidas e reprimidas historicamente que sofrem com a precarização e a falta de acesso a outras políticas sociais também. Apesar de o Programa ainda não tocar em pontos essenciais da política de saúde como a garantia da integralidade na saúde, esse amplia as possibilidades de acesso à assistência médica pela via pública. Tal assistência pode ir para além do atendimento clínico, articulado o trabalho dentro de uma equipe multiprofissional. Bem como, a possibilidade de oferta de saúde por uma equipe multiprofissional. Este trabalho apresentou uma discussão introdutória, que não apreendeu aspectos sensíveis da população sobre o Programa no Território, mas que discutiu características da APS no Recôncavo a partir da introdução do PMM. Ainda, o Programa apresenta uma proposta de ampliação do acesso à saúde enquanto política social, e diante do quadro de instabilidade política que vive o Brasil, corre o risco de que suas ações sejam reconfiguradas. Referências BAHIA. Secretaria de Planejamento. Disponível em: < Acessado em 01 de novembro de Secretaria de Saúde do Estado da Bahia-SESAB. Regiões de Saúde do Estado da Bahia. Disponível em: < Acessado em 23/12/2015 BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. DATASUS. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde-CNES. Disponível em: < Acessado em 10/09/ Departamento da Atenção Básica. Histórico de Cobertura da Saúde da Família. Disponível em: < Acessado em 26/05/ Ministério da Educação. Lei nº /2013. Institui o Programa Mais Médicos, altera as Leis no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e no 6.932, de 7 de julho de 1981, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília 2013; 23 de outubro.

15 . Ministério da Saúde. Programa Mais Médicos. Disponível em: < Acessado em 22/12/2015. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, CREMEB, Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia. Apenas 34% dos médicos da Bahia atuam no interior. Vida e Ética - Revista do Cremeb. Ano 1 - nº 2, 2010 FONSECA, Áurea Côrtes Nunes de Oliveira. Aspectos do desenvolvimento regional no Recôncavo Sul Baiano: caso do Município de Cachoeira Bahia Brasil. Tese (Doutorado) Universidade de Barcelona Doutorado em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional f. IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS): Saúde Disponível em: < Acessado em 01 de maio de KEMPER, Elisandréa Sguario; MENDONCA, Ana Valeria Machado e SOUSA, Maria Fátima de. Programa Mais Médicos: panorama da produção científica. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2016, vol.21, n.9, pp MACHADO, Maria Helena. Os Médicos no Brasil: Um Retrato da Realidade. RJ: Editora Fiocruz NOGUEIRA, Maria Inês et al. Trabalho em saúde e trabalho médico: especificidades e convergências. Rev. bras. educ. med. Vol.36, n.3. pp OLIVEIRA, João Paulo Alves; SANCHEZ, Mauro Niskier; SANTOS, Leonor Maria Pacheco. O Programa Mais Médicos: provimento de médicos em municípios brasileiros prioritários entre 2013 e Ciênc. saúde coletiva [online]. 2016, vol.21, n.9, pp PEDRÃO, Fernando. Novos e velhos elementos da formação social do Recôncavo da Bahia de Todos os Santos. V. 1. Revista do Centro de Artes Humanidades e Letras SANTOS, Milton. Por uma outra globalização - do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, SANTOS, Rubenilda Sodré dos. Cultura política e participação no Recôncavo Baiano hoje: uma análise sobre Cachoeira e São Felix. 165f. Il Dissertação (Mestrado) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.

16 SILVA, Bruna Pontes da et al. Ampliação do acesso à saúde na região mais vulnerável do estado de São Paulo, Brasil: reflexo do Programa Mais Médicos?. Ciênc. saúde coletiva [online] A, vol.21, n.9, pp SILVA, Tiago Rodrigues Bento da; SILVA, Jennifer do Vale e; PONTES, Andrezza Graziella Veríssimo and CUNHA, Andrea Taborda Ribas da. Percepção de usuários sobre o Programa Mais Médicos no município de Mossoró, Brasil. Ciênc. saúde coletiva [online] B, vol.21, n.9, pp

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