INTRODUÇÃO À PESQUISA CLÍNICA MODULO 1. Dra Carla M. Guerra Instituto Prevent Senior
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- Sílvia Delgado Fagundes
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1 INTRODUÇÃO À PESQUISA CLÍNICA MODULO 1 Dra Carla M. Guerra Instituto Prevent Senior
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3 ESCOLHA DO TEMA
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6 Tema principal
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8 Tema principal Item específico
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10 Tema principal Item específico Problema
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13 TRANSFORMAR O TEMA ESCOLHIDO EM OBJETIVO
14 Porque este tema foi escolhido?
15 Quais perguntas específicas este estudo procura responder?
16 O problema é importante?
17 Quais hipóteses serão testadas?
18 A solução é necessária? Para a região? Para o estado? Para o país? Para a humanidade?
19 REVISÃO DA LITERATURA
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21 Existem estudos sobre o tema?
22 As informações existentes demonstram a necessidade ou importância de mais estudos?
23 O levantamento de dados pode te ajudar a encontrar idéias de como conduzir a pesquisa.
24 Onde e como pesquisar Medline/Pubmed: é uma base de dados da literatura internacional da área médica e biomédica, produzida pela National Library of Medicine, USA - NLM, que contém referências bibliográficas e resumos de mais de títulos de revistas publicadas nos Estados Unidos e em outros 70 países. Contém, aproximadamente, 11 milhões de registros da literatura desde 1966 até o momento, que cobrem as áreas de medicina, biomedicina, enfermagem, odontologia, veterinária e ciências afins.
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30 BVS: Biblioteca Virtual em Saúde é um centro de dados desenvolvido a partir de uma cooperação entre a OPAS, Ministério de Saúde, Ministério da Educação, Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e Universidade Federal de São Paulo. LILACS, IBECS, MEDLINE, Biblioteca Cochrane, SciELO
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35 TIPO DE ESTUDO
36 Descritivo Analítico Relato de caso Longitudinal Experimental
37 Revisão de literatura Estudo cientifico Analítico (com hipóteses) Descritivo (sem hipóteses) Longitudinal Observacional Transversal Experimental Relato de caso Coorte (acompanhar não doentes) Caso controle (avalia doentes e não doentes)
38 ESTUDO DESCRITIVO Ambiciona apenas estimar parâmetros de uma população, nomeadamente proporções, médias, etc. Não necessita de elaboração de hipóteses de estudo pois tratase apenas de uma "fotografia" da situação. Tais estudos têm a importância fundamental de serem sempre o primeiro passo da investigação. Deles nascem as hipóteses que poderão ser estudadas em estudos mais sofisticados. Toda investigação deverá começar por aqui. Exemplo: Características de pacientes que desenvolveram infecções relacionadas à assistência à saúde nos últimos três anos no HSMP.
39 Revisão de literatura Estudo cientifico Analítico (com hipóteses) Descritivo (sem hipóteses) Longitudinal Observacional Transversal Experimental Relato de caso Coorte (acompanhar não doentes) Caso controle (avalia doentes e não doentes)
40 ESTUDO EXPERIMENTAL Ensaio clínico randomizado. Divide-se a população aleatoriamente em dois grupo: caso e controle e a intervenção é feita em apenas um dos grupos (caso). Procura-se verificar a incidência nos dois grupos. A relação entre os grupos é expressa pelo risco relativo. Vantagens: alta credibilidade como produtor de evidências científicas. Desvantagens: questões éticas, custo elevado, possibilidade de perdas e recusas. Exemplo: investigação sobre a eficácia de uma vacina comparada com placebo.
41 Revisão de literatura Estudo cientifico Analítico (com hipóteses) Descritivo (sem hipóteses) Longitudinal Observacional Transversal Experimental Relato de caso Coorte (acompanhar não doentes) Caso controle (avalia doentes e não doentes)
42 ESTUDO DE COORTE Semelhante ao ensaio clínico randomizado, porém não há alocação aleatória da exposição. Prospectivo: parte de um grupo de não doentes que é dividido em dois grupos (G1 será exposto e G2 - não será exposto). Retrospectivo: parte de dois grupos (G1 - foi expostos e G2 não foi exposto) e compara-se a taxa de incidência da doença. Vantagens: medidas diretas de risco (risco relativo), facilidade do desenho. Desvantagens: inadequado para doenças de baixa frequência, longo tempo de acompanhamento. Exemplo: investigação sobre a associação entre exercício físico e mortalidade por coronariopatia em idosos.
43 Revisão de literatura Estudo cientifico Analítico (com hipóteses) Descritivo (sem hipóteses) Longitudinal Observacional Transversal Experimental Relato de caso Coorte (acompanhar não doentes) Caso controle (avalia doentes e não doentes)
44 ESTUDO DE CASO-CONTROLE Parte do efeito/doença para chegar às causas (pesquisa etiológica retrospectiva). Vantagens: baixo custo, permite estudar doenças raras, resultados mais rápidos. Desvantagens: dificuldade em formar um grupo controle, risco tem que ser estimado indiretamente (odds ratio), pois não parte da incidência na população, parte dos casos. Exemplo: investigação sobre a associação entre tipo de dieta e broncoaspiração em idosos.
45 Revisão de literatura Estudo cientifico Analítico (com hipóteses) Descritivo (sem hipóteses) Longitudinal Observacional Transversal Experimental Relato de caso Coorte (acompanhar não doentes) Caso controle (avalia doentes e não doentes)
46 ESTUDO TRANSVERSAL Causa e efeito são detectadas simultaneamente num ponto no tempo em um grupo de indivíduos. Não é possível saber se a exposição antecede ou é consequência da doença. Vantagens: baixo custo, alto potencial descritivo. Desvantagens: baixo poder analítico (fraco para determinar causa e efeito). Exemplo: Avaliação do estado nutricional de idosos institucionalizados.
47 COLETA DE DADOS
48 Período da coleta dos dados Retrospectivo Prospectivo
49 Forma de coleta dos dados Questionário (survey) Levantamento de prontuário Observação em campo
50 Instrumento de pesquisa QUESTIONÁRIO Questionário existente, validado. Questionário em outro idioma, precisa ser validado. Perguntas claras e o mais curtas possíveis. Alternativas simples. Respostas padronizadas. Exemplo: Tipo de infecção: BCP (sim) (não) ITU (sim)(não)
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52 Instrumento de pesquisa PRONTUÁRIOS ou OBSERVAÇÃO EM CAMPO Montar seu instrumento de pesquisa. Prático, padronizado, facilitar a tabulação posterior.
53 BANCO DE DADOS
54 Utilizar planilhas eletrônica.
55 A primeira linha deve conter os nomes das variáveis e a unidade padronizada Paciente (código) Peso (kg) Altura (m) , , , , , , , ,80
56 Cada coluna uma variável diferente. Cada linha uma observação diferente. Paciente Peso (kg) Altura (m) , , , , , , , ,80
57 Dar preferência para variáveis numéricas, não classificá-las. Paciente Peso (kg) Altura (m) 1 desnutrido baixo 2 eutrófico alto , , ,68
58 Numerar as variáveis qualitativas. Feminino = 1 Masculino = 2 Paciente Peso (kg) Sexo F fem
59 Antibiotico Quantidade janeiro Rocefim 10 Claritromicina 15 Fevereiro Rocefim 25 Claritromicina 30 Mes Rocefim Claritromicina Janeiro Fevereiro 15 25
60 COMITE DE ETICA EM PESQUISA
61 CEP Comitê de ética em pesquisa
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64 TCLE Termo de consentimento livre e esclarecido
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