Sistemas Universais e Cobertura Universal: inovação e desafios

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1 Sistemas Universais e Cobertura Universal: inovação e desafios I Fórum Internacional sobre Cobertura e Sistemas Universais em Saúde Brasil/Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde UNASUR Eleonor Minho Conill Brasília, fevereiro 2014

2 1- Direito a saúde, cobertura de serviços e acesso oportuno 2- Movimento pendular na trajetória dos sistemas contemporâneos e de suas reformas: inovações 3- América Latina 4- Desafios e a contribuição do OIAPSS

3 Ø DISTINÇÃO ENTRE COBERTURA E ACESSO UNIVERSAL E IGUALITÁRIO A UM SISTEMA DE SAÚDE; Ø DIMENSÕES DO ACESSO: ACESSO POTENCIAL, ACESSO REALIZADO (UTILIZAÇÃO), ACESSO EFETIVO, ACESSO EFICIENTE (Andersen, 1995); Ø ACESSO OPORTUNO : RELAÇÃO ENTRE A EXPRESSÃO OPERACIONAL DO DIREITO A SAÚDE E O MODO DE ORGANIZAR O SISTEMA E A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS; Ø DOENÇA (SAÚDE), SETOR ECONÔMICO DE GRANDE ACUMULAÇÃO DE CAPITAL NO SEGMENTO FINANCEIRO, INDUSTRIAL OU DE SERVIÇOS: imperativo e desafios da racionalidade;

4 Trajetória das reformas revela um movimento pendular em que muitos discursos se repetem : Ø De um lado propostas que, coincidindo com crises cíclicas e ajustes macro-econômicos, fazem o pêndulo oscilar para a contenção de gastos, supressão de direitos com abertura ao mercado privado sob argumento de que competição e melhor qualidade; Ø De outro, em conjunturas econômicas favoráveis ou aberturas políticas, o reconhecimento da saúde como direito e condição para o desenvolvimento e coesão social, ênfase na construção de redes coordenadas pela atenção primária para garantir a racionalidade necessária à qualidade e sustentabilidade do sistema.

5 TRAJETÓRIA DOS SISTEMAS DE SAÚDE Expansão dos serviços (NHS-UK, Medicare, Canadá, SNS Chile) Década de 70 Reformas democráticoracionalizadoras- APS, Cuba, Costa Rica, Canadá-Québec Década de 80/90 Período mais recente Ajustes, reformas neo-liberais mercado interno, reformas tardias (Espanha, Brasil), APS seletiva Reformas pró-coordenação, PCTs-NHS, renovação da APS/ Redes, Obamacare, Crise européia e pressões do mercado

6 AMÉRICA LATINA HETEROGENEIDADE melhor acesso no primeiro nível de atenção, dificuldades com referência e contra-referência, desigualdades. Seguros sociais Sistemas públicos Seguros privados PRESTAÇÕES DIFERENCIADAS REFORMAS : mercado(chile), pluralismo estruturado (Colômbia), sistema público (Brasil) Fragmentação / segmentação

7 Ø SISTEMAS DUAIS COM UMA COMPLEXA COMPOSIÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS E PRIVADOS E DE DIFÍCIL REGULAÇÃO/GESTÃO Ø Brasil: universalização com cobertura duplicada e desigual (diversos arranjos) Ø Estratégia de saúde da familia: desafios estruturais e de qualidade mas também uma disputa de modelos tecno-assistenciais Ø Chile: regulação através do plano AUGE Ø Colômbia: segmentação, crise com denúncias de corrupção e aumento de custos.

8 GASTO PÚBLICO EM SAÚDE- AL e Caribe Média (US$) %PIB ponderada/hab ü ELEVADO GASTO DIRETO DAS FAMÍLIAS ü VULNERABILIDADE NAS CRISES ü GASTO SOCIAL TOTAL ( ) % PIB: 12.9 para 15.9, Seguridade e assistência/ Educação (menor em saúde, nega^vo em habitação) (SOJO, 2011)

9 PERSPECTIVA COMPARADA: desafios comuns dos sistemas contemporâneos Ø Questões macroestruturais: modelo de desenvolvimento e opções políticas e financeiras frente a proteção social; complexo produtivo; articulação público-privado; transição demográfica e epidemiológica das populações.

10 ANÁLISE DA DINÂMICA DE ACUMULAÇÃO SETORIAL Ø complexo médico- industrial (tecnologia e indústria farmacêutica), médicofinanceiro (seguros privados) com hipertrofia do setor de serviços (assessorias, TICs, exportação de hospitais, turismo médico) (Andreazzi & Kornis,2008). Ø ganhos complementares entre segmentos crescimento dos gastos; com inflação crônica e Ø capacidade de regulação pública reduzida diante de uma complexa pluralidade de agentes relacionando-se com a política industrial, financeira e de serviços pessoais, todas permeadas por valores e normas éticas referentes à intervenção sobre a vida humana. Ø Estimativas de crescimento do mercado de serviços de saúde 2014: 9% Ásia, 8.5% economias em transição e África, 6.6% A.L, 4.8% América do Norte, 0.7 Europa (The Economist, 2014)

11 Ø MESO E A MICRO-GESTÃO: processo de trabalho em APS (equipe, interação generalistas e especialistas, doenças crônicas), redes integradas, uso racional de tecnologias e medicamentos, gestão de listas de espera, formação de recursos humanos, TICs ; Ø ANTIGAS E JOVENS INOVAÇÕES: descentralização e regionalização, modalidades pagamentos e de contratos por desempenho e/ou responsabilização, uso de genéricos, maior controle gerencial, formação em APS.

12 TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS ü Medicalização /influência da industria farmaceutica ü Financiamento/alocação ü Relação público/privado ü Descentralização/Regionalização/Redes ü Processo de trabalho em APS ü Gestão Clínica ü Monitoramento e avaliação

13 MATRIZ: TEMÁTICAS E DIMENSÕES MARCO LEGAL DETERMINANTES SOCIO-ECONÔMICA DEMOGRÁFICA CONDIÇÕES DE VIDA CONDICIONANTES FINANCIAMIENTO COMPLEXO PRODUTIVO APS DESEMPENHO ACESSO EFETIVIDADE ADEQUAÇÃO

14 Ø Sistemas nacionais de saúde com prestação integrada de serviços de base territorial: bons indicadores, sustentáveis do ponto de vista macroeconômico; Ø O caráter público que favorece virtudes encerra fragilidades com problemas de eficiência microeconômica (listas de espera), mas formas de privatização da gestão não tem mostrado um desempenho melhor ; Ø Efeitos negativos na forma como a qualidade é percebida pelos usuários: crescimento de seguros privados, ameaça a sustentação política e social ; Ø Qualidade e equidade: atributos que estão juntos e se retroalimentam, evasão das classes médias.

15 INOVAÇÕES Ø NO PLANO SOCIAL : LEGITIMAÇÃO DE SISTEMAS PÚBLICOS; Ø FORMAÇÃO INCREMENTAL DE ESPECIALISTAS EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE NA ESPANHA; Ø MAIOR AUTONOMIA PROCESSO DE TRABALHO:UNIDADES DE SAÚDE FAMILIAR EM PORTUGAL; Ø IMPLEMENTAÇÃO E CONTINUIDADE DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO BRASIL

16 OBRIGADA!

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