O COMITÊ LOCAL DE EDUCAÇÃO INTEGRAL
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- José Lemos Lancastre
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1 O COMITÊ LOCAL DE EDUCAÇÃO INTEGRAL O que é e para que serve? O Comitê Local é um espaço articulado pela escola e que tem por objetivo integrar diferentes atores do território em que está situada para pensar os desafios da Educação Integral e apoiar sua implementação no território. O território a ser considerado inclui a escola e o conjunto dos serviços, programas, projetos e equipamentos das políticas públicas de educação, cultura, assistência social, esporte, educação ambiental, ciência e tecnologia. Além disso, considera se também o conjunto de atores sociais presentes neste espaço, tais como ONGs, associações comunitárias, clubes de mães, associações comerciais, entre outros. Quem participa? O comitê deve configurar se a partir da seguinte formação, podendo incluir outros atores sociais, de acordo com a especificidade do território: diretor/diretora da escola; professor/professora comunitári@; coordenador/coordenadora pedagógic@; professor@s, agentes culturais, monitor@s, estagiári@s, oficineir@s; funcionári@s da escola; estudantes; profissionais que atuam em diferentes programas governamentais e não governamentais do território; representante da Unidade Executora do Mais Educação (responsável pelos recursos financeiros); representantes dos pais e da comunidade onde está situada a escola.
2 CONSOLIDAÇÃO DO COMITÊ LOCAL Em um primeiro momento, é interessante que o grupo reunido possa debater e construir um propósito comum voltado para a garantia da educação integral naquele território. Feita esta reunião, na qual se define esse sonho ou desejo comum, é preciso desenhar os caminhos para torná lo uma agenda concreta, com etapas e metas. Embora não exista um único roteiro para esse processo, é importante que o grupo se organize para: Mapear as oportunidades educativas dos territórios em termos de políticas públicas, atores sociais, equipamentos públicos e outros espaços para realização das atividades formativas; Levantar os desafios enfrentados pela escola na perspectiva da Educação Integral; Celebrar parcerias para potencializar as oportunidades educativas mapeadas. Nas escolas onde o Programa Mais Educação está sendo implementado, o Comitê Local tem ainda as funções de: Formular, acompanhar e avaliar o Plano de Ação Local para implementação do Mais Educação, considerando o Plano de Atendimento da escola; Enviar periodicamente informações sobre o andamento do programa à SEMED.
3 Não existem regras para determinar ações específicas. Podem ser desde atividades que melhorem o ambiente físico da escola, que apoiem a escola em atividades pedagógicas junto aos estudantes, que melhorem o trajeto das crianças e adolescentes, até iniciativas que ampliem o acesso aos recursos educativos da cidade ou que articulem redes de serviços. O importante é que as ações reflitam as preocupações e desafios identificados pelo grupo e se constituam em estratégias que fortaleçam a capacidade da comunidade escolar de agir coletivamente, qualificando seu projeto político pedagógico na perspectiva da Educação Integral. COMO MOBILIZAR A COMUNIDADE? A Educação Integral é um tema que sensibiliza pessoas envolvidas com o desenvolvimento das crianças e adolescentes. No entanto, é necessário que os grupos que convocam a discussão sejam capazes de mobilizar pessoas a partir de uma agenda concreta que possa ser facilmente compreendida pelos envolvidos. Assim, buscando reunir algumas das estratégias utilizadas por educadores e recomendadas por importantes centros de mobilização do país, elaboramos uma lista de ações que podem favorecer este processo.
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6 Para saber mais: envolver parceiros da comunid ade em projetos de educacao integral/ formar redes para educacao in tegral/ mobilizar a comunidade escola r para um programa de educacao integral/
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