RELATÓRIO. O Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral está incluído no Plano Nacional de Saúde e tem como objectivos:
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1 RELATÓRIO Por Despacho n.º 153/ ª série de 5 de Janeiro de 2005, foi aprovado o Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral, posteriormente divulgado através da Circular Normativa nº 1/ DSE de 18/01/2005. O Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral está incluído no Plano Nacional de Saúde e tem como objectivos: Reduzir a incidência e a prevalência das doenças orais nas crianças e adolescentes, Melhorar conhecimentos e comportamentos sobre saúde oral, Promover a equidade na prestação de cuidados de saúde oral às crianças e jovens com Necessidades de Saúde Especiais. Das áreas de intervenção previstas no programa são a aplicação de medidas de prevenção e a realização de tratamento médico-dentário quando necessário. A contratualização com profissionais de saúde oral permite-nos garantir cuidados de saúde oral a todas as crianças em Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral, que desenvolvam cárie dentária, ou estejam em elevado risco de a desenvolver, sempre que os correspondentes recursos não existam no SNS. Durante o ano de 2006 foi o programa de contratualização regido pelo Despacho do Sr. Secretário de Estado da Saúde, nº 719/2006 de 11/1/2006, e Circular Normativa 11/DSE de 27/01/2005. Este relatório pretende sintetizar a acção desenvolvida neste âmbito na ARSLVT em No início do ano foram atribuídos à ARSLVT , correspondendo ao tratamento de crianças (75 /criança), e avaliação de 1400 crianças (20 /criança). Foi aberto concurso público de 8 a 17 de Março de 2006, de acordo com os requisitos legais. (anexo1) A execução da contratualização nas 3 Sub regiões e na Administração Regional de Saúde encontram-se resumidas nos anexos 2,3,4,e 5. Estes mapas, de modelo Direcção Geral da Saúde, foram preenchidos pelos responsáveis Sub-regionais do programa, a partir dos mesmos modelos recolhidos pelos responsáveis concelhios, com base nas fichas individuais, preenchidas pelos médicos/ médicos dentistas contratualizados ANA PAULA RAMALHO CORREIA 1. 1
2 1. Crianças em contratualização, e vigilâncias completas: Foi efectuada contratualização para consultas a crianças entre os 3 e os 16 anos; Destas, 82% completaram a vigilância; A Sub-região onde menor proporção de crianças completaram a vigilância foi Santarém, ao contrário de Setúbal. Lisboa Santarém Setúbal ARSLVT Crianças em contratualização Completaram vigilância 81% 78% 91% 82% Razões para o não cumprimento das vigilâncias: falta de comparência às consultas, falta de agenda por parte dos médicos, falta de colaboração das crianças 2. das crianças a contratualizar com menos de 6 anos: Em cumprimento da determinação do Senhor Secretário de Estado, 14% das crianças objecto da contratualização tinha menos de 6 anos de idade. Salienta-se, contudo, que foi neste grupo etário que menos crianças completaram a vigilância (72%, contra 82% dos 6 aos 8 anos, 85% dos 9 aos 13 anos, e 91% dos 14 aos 16 anos) 3. Consultas por criança: O número médio de consultas por criança foi de 1,9, variando entre 1,8 entre os 3 e 5 anos, 1,9 entre os 6 e os 13 anos, e 3,1 acima dos 13 anos. 4. Verbas dispendidas: Foram dispendidos ,50 (63% das verbas atribuídas à região para o programa) ANA PAULA RAMALHO CORREIA 2. 2
3 5. Diagnóstico dentário do grupo-alvo: COMISSÃO PARITÁRIA DE SAÚDE ORAL ARSLVT anos CPOd CPOd fim 3-5 anos 4,8 2,6 3,6 3,3 4,6 2,6 3,5 3,2 ANA PAULA RAMALHO CORREIA 3. 3
4 6-8 anos (Dentes temporários) (Dentes permanentes) ANA PAULA RAMALHO CORREIA 4. 4
5 CPOd CPOd fim COMISSÃO PARITÁRIA DE SAÚDE ORAL ARSLVT 6-8 anos 4 2,3 2,7 2,8 2,6 0,9 0,8 1,3 3,7 2,1 2,6 2,7 1,2 0,8 0,8 0, anos anos 3,5 1,9 2,3 2,4 2,6 1,8 3,4 2,6 ANA PAULA RAMALHO CORREIA 5. 5
6 14-16 anos anos 6,2 5 4,9 5,9 5,3 3 4,6 4,8 Em todos os grupos etários se nota que o número de dentes cariados reduz substancialmente do início para o fim do programa. Pelo contrário, o número de dentes perdidos por cárie, obturados e selados aumenta em todos os grupos. Em relação ao CPO (D) vai aumentando com as idades. Genericamente, Lisboa é a Sub-região com menores índices de CPO, padrão que se repete nos dentes temporários e definitivos. 6. Avaliação final do programa Estando prevista desde o da contratualização, e tendo-lhe sido atribuída a correspondente verba (20 / criança num máximo de 1400 crianças cerca de das crianças a contratualizar), foram efectuados pela Administração Regional de Saúde e Comissão Paritária todos os procedimentos para a sua execução. Não houve concorrentes (com excepção de uma candidatura que não cumpria qualquer dos itens do aviso de abertura do concurso). Por esse facto, entendeu-se que não havia condições para efectuar a avaliação. ANA PAULA RAMALHO CORREIA 6. 6
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