Pagamento é a satisfação do ajustado em uma obrigação livremente contraída, que a extingue. Três são os elementos do pagamento:

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1 Curso de Direito - Parte Especial - Livro I - Do Direito das Obrigações - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 1 / 12 DO PAGAMENTO P A R T E E S P E C I A L LIVRO I DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES TÍTULO III DO ADIMPLEMENTO E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES CAPÍTULO I DO PAGAMENTO Seção I De Quem Deve Pagar Seção II Daqueles a Quem se Deve Pagar Seção III Do Objeto do Pagamento e Sua Prova Seção IV Do Lugar do Pagamento Seção V Do Tempo do Pagamento Art Conceitos: Pagamento, Estrutura das relações obrigacionais, Pressupostos para pagamento, Extinção das obrigações, Pagamento putativo, Ausência de quitação, Obrigação querable, Obrigação portable, Dação em pagamento, Obrigação fungível, Obrigação Infugível, Doação, Princípio do Adimplemento Substancial Pagamento Pagamento é a satisfação do ajustado em uma obrigação livremente contraída, que a extingue. Três são os elementos do pagamento: 1 Vinculo obrigacional é a ligação de natureza jurídica entre credor e devedor que obriga este a efetuar determinada prestação em benefício daquele. O vínculo não se relaciona à coisa considerada como fonte do vínculo, mas ao comportamento de ação ou omissão específico e obrigatório exigido do devedor pelo credor; 2 Sujeito ativo do pagamento Devedor (sujeito passivo da obrigação); 3 Sujeito passivo do pagamento Credor (sujeito ativo da obrigação). O pagamento pode ocorrer de modo espontâneo ou de modo forçado via mediação do Judiciário. Existe a possibilidade, também, de a obrigação ser extinta pela superveniência de algum instituto jurídico que a extingue sob determinadas condições. Estrutura das Relações Obrigacionais As relações obrigacionais são formadas pela seguinte estrutura (fonte: CARVALHO NETO, Inacio de. Extinção indireta das obrigações. Curitiba: Juruá, 2005, 3ª ed., p. 23). Sujeito ativo: Sujeito que possui o direito de crédito e uma pretensão associada; Sujeito passivo: Sujeito que possui o dever de satisfazer um débito e sua consequente responsabilidade; Objetos da obrigação: Imediato (tipo de obrigação entre as partes e a consequente prestação) e Mediato (coisa objeto da prestação); Vínculo Jurídico (e sua garantia): Relação jurídica que liga o Sujeito Ativo ao Sujeito Passivo e que

2 Curso de Direito - Parte Especial - Livro I - Do Direito das Obrigações - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 2 / 12 determina o poder de exigir determinada prestação (poder potestativo) representada em um comportamento de dar, fazer ou não-fazer do devedor em benefício do credor. Pressupostos para o Pagamento 1 Existência de dívida em decorrência do negócio jurídico ou lei, sob pena de, caso contrário, o pagamento caracterizar-se como indevido; 2 Intenção espontânea de pagar (animus solvendi), pois a coação torna o pagamento anulável (Artigo 171, II, do Código Civil: é anulável o negócio jurídico por vício resultante de coação) e a prestação sem obrigação é doação. Modos de extinção das obrigações 1 Pagamento pelo cumprimento espontâneo da obrigação Mediante pagamento propriamente dito (entrega da prestação), pagamento em determinada modalidade (consignação, sub-rogação, imputação e dação em pagamento) ou pagamento de modo indireto (novação, compensação, confusão e remissão da dívida); 2 Pagamento via execução forçada judicial Mediante ação judicial do credor face ao devedor; 3 Pagamento sem o cumprimento da obrigação Dá-se quando a obrigação deixa de existir pela prescrição, pela impossibilidade de execução sem culpa do devedor, ou pela superveniência dede condição ou termo extintivos. De Quem Deve Pagar A obrigação de cumprir com a prestação é do devedor (solvens), mas é possível que pessoa diversa deste (terceiro) cumpra com a obrigação, seja ou não juridicamente interessado. Exemplo de terceiro juridicamente interessado é a figura do fiador. O terceiro interessado pode utilizar-se dos meio necessários para cumprir a obrigação na recusa do credor em recebê-la, como a consignação em pagamento, exonerando-se si e ao devedor principal. O terceiro não interessado é aquele que realiza o pagamento sem estar juridicamente interessado. É o caso, por exemplo, do familiar que paga pelo devedor. Se o terceiro não interessado pagar em nome e conta do devedor será, então, seu gestor de negócios, a exemplo do artigo 861 do Código Civil [ Aquele que, sem autorização do interessado, intervém na gestão de negócio alheio, dirigi-lo-á segundo o interesse e a vontade presumível de seu dono, ficando responsável a este e às pessoas com que tratar], e poderá reembolsar-se do que despendeu se não o tiver feito por mera liberalidade. Se o terceiro não interessado pagar em nome próprio então terá direito de reembolso na data de vencimento da dívida, mas sem sub-rogação nos direitos do credor, pois poderia, opcionalmente, impor maiores exigências que as do credor. Se o terceiro não interessado pagar sob justa oposição do devedor então subsistirá somente o direito de ressarcimento do quanto resultou em benefício deste, para evitar o locupletamento [enriquecimento sem causa]. Artigos do Código Civil Art Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor. Parágrafo único. Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor,

3 Curso de Direito - Parte Especial - Livro I - Do Direito das Obrigações - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 3 / 12 salvo oposição deste. Art O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor. Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao reembolso no vencimento. Art O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir [afastar] a ação. Art Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu. Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la. Obrigação fungível Obrigação de fazer Na obrigação fungível de fazer, é considerado o resultado da prestação, que deve atender ao combinado. A pessoa de quem presta a obrigação é secundária. Se o devedor recursar-se a cumprir obrigação, poderá ser executada, mediante ordem judicial, por terceiro às custas daquele, salvo na hipótese de comprovada urgência, quando a autorização judicial poderá ser obtida posteriormente. Artigo 249 do Código Civil: Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível. Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido. Obrigação de dar - O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa (artigo 313 do Código Civil); Obrigação Infungível Obrigação de fazer A prestação por parte pessoal do devedor é tão essencial quanto a própria prestação. Daqueles a Quem se Deve Pagar O pagamento deve ser realizado ao credor ou a seu representante (por exemplo, o advogado devidamente constituído do credor), ao sucessor do credor, a saber o herdeiro ou legatária na mortis causa ou ao cessionário de crédito, ao cocredor, nas hipóteses de obrigação solidária (artigo 267 do Código Civil: Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro ) e obrigação indivisível (artigo 260 do Código Civil: Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira ) ou ao portador (títulos ao portador). Teoria da Aparência (Pagamento Putativo) Se o pagamento for realizado ao credor putativo, ou a quem aparenta ser o real credor da obrigação, e com boa-fé, então o pagamento é válido (artigo 309 do Código Civil: O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor). Já na hipótese de o devedor ser intimado da penhora do valor devido ao credor em favor de terceiros e,

4 Curso de Direito - Parte Especial - Livro I - Do Direito das Obrigações - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 4 / 12 ainda assim, realizar o pagamento ao credor original, esse pagamento não terá validade ( quem paga mal, paga duas vezes ). Fundamento: artigo 312 do Código Civil: Se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não valerá contra estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe ressalvado o regresso contra o credor. Artigos do Código Civil Art O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito. Art O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor. Art Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu. Art Considera-se autorizado a receber o pagamento o portador da quitação, salvo se as circunstâncias contrariarem a presunção daí resultante. Art Se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não valerá contra estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe ressalvado o regresso contra o credor. Do Objeto do Pagamento e Sua Prova A principal prova do pagamento é o comprovante de quitação, sob pena de o devedor ser considerado inadimplente. Obrigação de dar coisa certa o pagamento efetuar-se-á pela entrega ou devolução da exata coisa devida (artigo 313 do Código Civil: O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa ), sob pena de caracterizar-se a figura da dação em pagamento (artigo 356 do Código Civil: O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida ). Nas prestações indivisíveis, pagando por inteiro (artigo 314 do Código Civil: Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou ). Obrigação de pagamento em dinheiro O pagamento deve ser efetuado em moeda corrente nacional (primeira parte do artigo 315 do Código Civil: As dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal ) ou em moeda estrangeira nos contratos de importação e exportação de mercadorias e nos contratos de câmbio em geral (DL n 857/69: Art. 1º São nulos de pleno direito os contratos, títulos e quaisquer documentos, bem como as obrigações que exequíveis no Brasil, estipulem pagamento em ouro, em moeda estrangeira, ou, por alguma forma, restrinjam ou recusem, nos seus efeitos, o curso legal do cruzeiro. Art. 2º Não se aplicam as disposições do artigo anterior: I aos contratos e títulos referentes a importação ou exportação de mercadorias; II aos contratos de financiamento ou de prestação de garantias relativos às operações de exportação de bens e serviços vendidos a crédito para o exterior; III aos contratos de compra e venda de câmbio em geral; IV aos empréstimos e quaisquer outras obrigações cujo credor ou devedor seja pessoa residente e domiciliada no exterior, excetuados os contratos de locação de imóveis situados no território nacional; V aos contratos que tenham por objeto a cessão, transferência, delegação, assunção ou modificação das obrigações referidas no item anterior, ainda que ambas as partes contratantes sejam pessoas residentes ou

5 Curso de Direito - Parte Especial - Livro I - Do Direito das Obrigações - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 5 / 12 domiciliadas no país. Parágrafo único. Os contratos de locação de bens móveis que estipulem pagamento em moeda estrangeira ficam sujeitos, para sua validade a registro prévio no Banco Central do Brasil ). Indenizações por ato ilícito O Capítulo II (Da Indenização) do Título IX (Da Responsabilidade Civil) trata do assunto. Pagamentos por medida ou peso No silêncio das partes presume-se que o pagamento dar-se-á pelos parâmetros vigentes no lugar da execução (artigo 326 combinado com o artigo 132,ambos do Código Civil: Se o pagamento se houver de fazer por medida, ou peso, entender-se-á, no silêncio das partes, que aceitaram os do lugar da execução e Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento ); Obrigação de fazer O pagamento consiste na prática de determinada ação assumida pelo devedor; Obrigação de não fazer O pagamento consiste na abstenção de certo ato comprometido pelo devedor. Ausência de quitação O devedor tem direito subjetivo à quitação. Se recusada poderá reter a coisa, sendo-lhe facultado o depósito em juízo via consignação em pagamento (artigo 319 do Código Civil: O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada ). Entretanto, o devedor não poderá abandonar a coisa à própria sorte, mas terá direito ao ressarcimento das despesas dispendidas na sua conservação. Pagamento indevido Artigo 876 do Código Civil: Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; obrigação que incumbe àquele que recebe dívida condicional antes de cumprida a condição. O pagamento indevido decorre de erro baseado na inexistência da obrigação a favor do credor, que assume a obrigação de restituir em dobro por locupletamento indébito. Importante: Teoria do não locupletamento: a ninguém é permitido ensejar enriquecimento indébito, entendido como o aumento ilegítimo, por qualquer meio e sem causa jurídica, do patrimônio próprio às custas do patrimônio alheio. Espécies de pagamento indevido: Pelo pagamento de dívida inexistente; Pelo pagamento de dívida extinta (exemplo: dívida extinta pela decadência); Pelo pagamento de quem não for devedor como resultado de engano; elo recebimento de quem não for credor (exemplo: cessão de crédito não notificada ao devedor). Artigos do Código Civil Art O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

6 Curso de Direito - Parte Especial - Livro I - Do Direito das Obrigações - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 6 / 12 Art Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou. Art As dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal, salvo o disposto nos artigos subsequentes. Art É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas. Art Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o valor da prestação devida e o do momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação. Art São nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira, bem como para compensar a diferença entre o valor desta e o da moeda nacional, excetuados os casos previstos na legislação especial. Art O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada. Art A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante. Parágrafo único. Ainda sem os requisitos estabelecidos neste artigo valerá a quitação, se de seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida. Requisitos legais da quitação (artigo 320 do Código Civil) Valor em espécie da dívida quitada; Nome do devedor ou de quem por este pagou; Tempo do pagamento; Lugar do pagamento; Assinatura do credor ou de seu representante. Art Nos débitos, cuja quitação consista na devolução do título, perdido este, poderá o devedor exigir, retendo o pagamento, declaração do credor que inutilize o título desaparecido. Art Quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última estabelece, até prova em contrário, a presunção de estarem solvidas as anteriores. Art Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes presumem-se pagos. Presunção legal de pagamento (artigos 322 e 323 do Código Civil) No pagamento realizado em quotas mensais presume-se, com o pagamento da última e até prova em contrário, que as anteriores foram pagas. Havendo quitação do capital presumem-se pagos os juros. O ônus de provar que o pagamento não ocorreu cabe ao credor. Art A entrega do título ao devedor firma a presunção do pagamento. Parágrafo único. Ficará sem efeito a quitação assim operada se o credor provar, em sessenta dias, a falta

7 Curso de Direito - Parte Especial - Livro I - Do Direito das Obrigações - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 7 / 12 do pagamento. Art Presumem-se a cargo do devedor as despesas com o pagamento e a quitação; se ocorrer aumento por fato do credor, suportará este a despesa acrescida. Art Se o pagamento se houver de fazer por medida, ou peso, entender-se-á, no silêncio das partes, que aceitaram os do lugar da execução. Do Lugar do Pagamento Obrigação querable e Obrigação portable O pagamento pode ser efetuado no domicílio do devedor, (dívida querable [requerível]), com o credor responsável por procurar o devedor para haver o seu pagamento (artigo 327 do Código Civil: Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor. ). Importante: Domicílio não tem o mesmo sentido de Residência. Domicílio é o local efetivo de exercício de atividades profissionais e pessoais (animus definitivo). Residência pode ser um local temporário. Entretanto, a dívida pode ser portable [portável], com o devedor dirigindo-se ao domicílio do credor para adimplemento da obrigação (parte final do artigo 327 citado: salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias ). A responsabilidade de provar que ofereceu a prestação ao credor cabe ao devedor. Tal situação requer convenção entre as partes e resulta da natureza da obrigação ou de imposição legal. Designação do local do pagamento no título constitutivo da obrigação Artigo 78 do Código Civil: Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. Artigos do Código Civil Art Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias. Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles. Art Se o pagamento consistir na tradição de um imóvel, ou em prestações relativas a imóvel, far-seá no lugar onde situado o bem. Art Ocorrendo motivo grave para que se não efetue o pagamento no lugar determinado, poderá o devedor fazê-lo em outro, sem prejuízo para o credor. Art O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato. Do Tempo do Pagamento O pagamento deverá ser exigido na data assinalada para seu cumprimento, sob pena de sujeitar-se às disposições legais previstas nos artigos 389 ( Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e

8 Curso de Direito - Parte Especial - Livro I - Do Direito das Obrigações - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 8 / 12 honorários de advogado ), 394 ( Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer ) e 939 ( O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro ), todos do Código Civil, além de outras sanções protetivas do credor, como o vencimento antecipado da dívida (artigo 331). Por conveniência, poderá o devedor antecipar o pagamento, conforme se deduz do artigo 133 do Código Civil: Nos contratos presume-se os prazos em proveito do devedor. Artigos do Código Civil Art Salvo disposição legal em contrário, não tendo sido ajustada época para o pagamento, pode o credor exigi-lo imediatamente. Art As obrigações condicionais cumprem-se na data do implemento da condição, cabendo ao credor a prova de que deste teve ciência o devedor. Art Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou marcado neste Código: I no caso de falência do devedor, ou de concurso de credores; II se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por outro credor; III se cessarem, ou se se tornarem insuficientes, as garantias do débito, fidejussórias, ou reais, e o devedor, intimado, se negar a reforçá-las. Parágrafo único. Nos casos deste artigo, se houver, no débito, solidariedade passiva, não se reputará vencido quanto aos outros devedores solventes. PRINCÍPIO DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL (fonte: Trata-se de princípio não previsto explicitamente pelo CDC, mas amplamente aceito pela jurisprudência do STJ. O princípio do adimplemento substancial repele a resolução do negócio se o adimplemento foi realizado de modo substancial, ou seja, se a parte inadimplida é mínima em relação ao todo. Nessa linha de entendimento, a teoria do substancial adimplemento visa impedir o uso desequilibrado do direito de resolução por parte do credor, preterindo desfazimentos desnecessários em prol da preservação da avença, quando for viável e de interesse dos contraentes, mediante ponderação. A teoria do substancial adimplemento visa impedir o uso desequilibrado do direito de resolução por parte do credor, preterindo desfazimentos desnecessários em prol da preservação da avença, com vistas à realização dos princípios da boa-fé objetiva, da função social dos contratos, da vedação ao abuso de direito e ao enriquecimento sem causa, donde se apreende que, diante do exercício desequilibrado e abusivo do direito de resolução por parte do credor fiduciário, justamente quando a dívida se encontra próxima do seu resultado final, deve-se prestigiar a preservação do contrato quando depurado que o já realizado alcança a quase integralidade da obrigação convencionada. Questões apresentadas em concursos públicos (data do acesso: 23/04/2017). A reprodução das questões segue a Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/1998), em especial os incisos III e VIII do artigo 46:

9 Curso de Direito - Parte Especial - Livro I - Do Direito das Obrigações - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 9 / 12 "Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais: (...) III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra; (...) VIII - a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores." Concurso: Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região Analista Judiciário - Área Judiciária Especialidade Oficial de Justiça Avaliador Federal Ano: 2017 Caderno: Tipo 001 Questão: 52 Aplicação: Fundação Carlos Chagas Disponível em: Sobre o adimplemento e extinção das obrigações (A justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica): A) Considera-se sub-rogação legal quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos. B) O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar, sub-rogando-se nos direitos do credor. C) O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, obriga a reembolsar aquele que pagou, mesmo se o devedor tinha meios para ilidir a ação. D) O pagamento feito a credor putativo, ainda que de boa-fé, não é válido. E) Se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o crédito e ação executiva promovida por terceiro, o pagamento não valerá contra este, que poderá constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe ressalvado o regresso contra o credor. Concurso: Tribunal Regional Eleitoral Pernambuco Analista Judiciário Ano: 2017 Caderno: Padrão Questão: 37 Aplicação: CESPE/ UnB Disponível em: Assinale a opção correta no que se refere ao adimplemento das obrigações (A justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica). A) O pagamento feito por terceiro ao credor não obriga o reembolso pelo devedor, se este tiver ciência da prescrição da pretensão do credor e se opuser ao adimplemento. B) Caso haja dúvida quanto ao fato de o terceiro ter efetuado pagamento em nome próprio ou do devedor,

10 Curso de Direito - Parte Especial - Livro I - Do Direito das Obrigações - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 10 / 12 presume-se que o tenha feito em nome do devedor. C) Embora a quitação seja um direito subjetivo do devedor, ele não pode reter o pagamento como forma de compelir o credor a fornecer-lhe o recibo. D) Caso sejam designados dois ou mais lugares para o pagamento, a escolha do local para efetuá-lo caberá ao devedor, em exceção à regra geral de que o pagamento seja efetuado no domicílio do credor. E) O terceiro não interessado que paga a dívida, em nome próprio, se sub-roga nos direitos do credor. vedada em face do credor. Concurso: Concurso Público 003/ Prefeitura Municipal de Trindade/GO Procurador Municipal Ano: 2016 Caderno: Prova Objetiva Questão: 16 Aplicação: FUNRIO Disponível em: De acordo com o Pagamento das Obrigações, é INCORRETO afirmar que (A justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica): A) O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir a renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato. B) As dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal, salvo disposição legal em contrário. C) Segundo entendimento do STJ, nos termos do Código Civil, é vedada a celebração de quaisquer convenções de pagamento em moeda estrangeira. D) A validade do pagamento feito ao credor putativo é um desdobramento da teoria da aparência, segundo a qual é legítimo a determinadas pessoas aderirem a certas representações no tráfego jurídico de massas. E) As obrigações de fazer fungíveis são aquelas em que terceiros podem realizar a prestação em lugar do devedor, enquanto que as obrigações de fazer infungíveis não admitem tal possibilidade em razão da natureza personalíssima da prestação. Concurso: Câmara Municipal de Atibaia Advogado Ano: 2016 Caderno: Prova Objetiva Questão: 20 Aplicação: CAIP-IMES Disponível em: Considerando o tema: obrigação, objeto do pagamento e sua prova, assinale a alternativa incorreta (A justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica). A) O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. B) É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.

11 Curso de Direito - Parte Especial - Livro I - Do Direito das Obrigações - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 11 / 12 C) O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada. D) Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o valor da prestação devida e o do momento de sua execução, deverá o juiz corrigi-lo, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação. Concurso: Provimento do Cargo de Juiz de Direito Substituto do Estado do Rio Grande do Sul Ano: 2015 Caderno: Prova Objetiva Questão: 17 Aplicação: FAURGS Disponível em: Considere as afirmações abaixo, sobre o adimplemento da obrigação. I O terceiro não interessado que paga a dívida em seu próprio nome sub-roga-se nos direitos do credor, desde que notifique previamente o devedor e este não apresente oposição. II A eficácia típica reconhecida da aplicação da teoria do adimplemento substancial é a extinção da obrigação nas hipóteses de pagamento parcial feito de boa-fé. III O direito brasileiro, nas dívidas em dinheiro, adota o princípio do nominalismo, admitindo, contudo, que as partes convencionem cláusula de escala móvel. Quais estão corretas? (A justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica) A) Apenas I. - B) Apenas II. - C) Apenas III. - D) Apenas I e II. - Fundamento legal I: Fundamento legal II: E) Apenas II e III. - Fundamento legal II: Fundamento legal III: Concurso: Provimento do Cargo de Juiz de Direito Substituto do Estado do Rio Grande do Sul Ano: 2015 Caderno: Prova Objetiva Questão: 21 Aplicação: FAURGS Disponível em: Sobre a extinção do contrato, assinale a alternativa correta (A justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica). A) Implica, necessariamente, o fim de todos os efeitos decorrentes da relação obrigacional. B) Será eficaz a partir da sentença que a declara, quando decorra do exercício do direito de resolução por onerosidade excessiva, por meio da ação respectiva. C) Pode ser impedida pela oposição de exceção de contrato não cumprido, que é meio de autodefesa do devedor.

12 Curso de Direito - Parte Especial - Livro I - Do Direito das Obrigações - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 12 / 12 D) Será eficaz, em qualquer caso, a partir da notificação do outro contratante, quando decorrente de denúncia unilateral. E) Poderá decorrer do implemento de condição resolutiva, desde que esta não seja impossível, caso em que deverá ser reconhecida a invalidade do negócio jurídico. Concurso: Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região Analista Judiciário Área Judiciária Ano: 2016 Caderno: Prova Objetiva Cargo 12 Questão: 19 Aplicação: CESPE/ UnB Disponível em: Em cada uma das seguintes opções, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada acerca de institutos relacionados ao adimplemento e à extinção das obrigações. Assinale a opção que apresenta a assertiva correta. (A justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica). A) César, que deve a Caio a quantia correspondente a R$ 1.000, passa por situação de dificuldade financeira, razão por que Caio resolveu perdoar-lhe a dívida. Nessa situação, a remissão, que tem o único objetivo de extinguir a dívida, independe da aceitação de César. B) Márcio contraiu duas dívidas com Joana, nos valores de R$ 300 e R$ 150, com vencimento, respectivamente, em 20/12/2015 e em 5/1/2016; em 10/1/2016, Márcio entregou a Joana R$ 150, mas não indicou qual dívida desejava saldar. Joana tampouco apontou qual dívida estava sendo quitada. Nessa situação, presume-se que o pagamento refere-se à dívida vencida em 5/1/2016, já que o valor entregue importa em sua quitação integral. C) João contraiu obrigação, tornando-se devedor de Pedro, mas nada foi estabelecido quanto ao local do efetivo cumprimento da obrigação. Nessa situação, considera-se o local de cumprimento a casa do credor, uma vez que, na ausência de estipulação do local de pagamento, se presume que a dívida é portável (portable). D) Mário, estando obrigado a pagar R$ a Paulo, ofereceu-lhe, na data do pagamento, um veículo para solver a dívida, o que foi aceito por Paulo, que, após receber o veículo, teve que entregá-lo a um terceiro em decorrência de uma ação de evicção. Nessa situação, como Paulo foi evicto da coisa recebida em pagamento, será restabelecida a obrigação primitiva. E) Ana tem uma dívida já prescrita no valor de R$ 300 com Maria, que, por sua vez, deve a quantia de R$ 500, vencida recentemente, a Ana. Nessa situação, ainda que sem a concordância de Ana, Maria poderá compensar as dívidas e pagar a Ana apenas R$ 200, porquanto, embora prescrita, a dívida de Ana ainda existe e é denominada obrigação moral.

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