O Empreendedor e suas Interações; Definições do Empreendedor; Tipos de Empreendedor. Nesta aula veremos o resumo de: O Intra-Empreendedorismo.
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- Stefany Escobar Covalski
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1 Nesta aula veremos o resumo de: O Empreendedor e suas Interações; Definições do Empreendedor; Tipos de Empreendedor. Nesta aula veremos o resumo de: O Intra-Empreendedorismo. 1
2 VÍDEO 2
3 O INTRA-EMPREENDEDORISMO UMA IDÉIA UM CONCEITO CONHECER O MERCADO 3
4 O INTRA-EMPREENDEDORISMO O intra-empreededorismo ou empreendedorismo corporativo, por enquanto não é considerado um conceito muito utilizado na prática pelas organizações. Intra-Empreendedor (Intrapreneurs) ou empreendedor interno é aquele que, a partir de uma ideia, e recebendo liberdade, incentivo e recursos da empresa onde trabalha, dedica-se em transformar esta ideia num produto de sucesso. A ideia do intra-empreededorismo está conjugados aos conceitos de inovação e a margem da rotina da organização, surge o conceito do ócio criativo, defendido por De Mais, durante os quais as pessoas podem gerar novas ideias e, consequentemente, promoverem inovações para as empresas. O intra-empreendedor precisa ser dotado de inteligência emocional, para poder liderar equipes, convencer pessoas da importância de suas ideias e se relacionar com elas da melhor forma possível. 4
5 O INTRA-EMPREENDEDORISMO O intra-empreendedor possui as seguintes características: Gostar de liberdade; Ser motivada; Reagir às recompensas e reconhecimentos; Estabelecer metas de 05 a 15 anos; Estabelecer cronogramas corporativos ou atuo-impostos; Saber delegar e executar; Possuir habilidades semelhantes aos empreendedores; Autoconfiança e coragem; Atento aos riscos e necessidades; Focar os clientes; Arriscar moderadamente; Não ter medo de inovar, sem comprometer seu emprego ou posição. 5
6 O INTRA-EMPREENDEDORISMO Quando o intra-empreendedor se vê bloqueado pela organização, no geral, deixam a organização por se sentirem frustrados em suas tentativas de inovar. A tese de que o empreendedorismo é produto de herança genética não possui mais força no meios científicos, pois pode ser demonstrado, podendo ser ensinado e testado, criando uma cultura organizacional intra-empreendedora. O difícil não é ter boas ideias, mas transformá-las em realidades rentáveis, devendo os empregados se comportarem como empreendedores dentro das organizações. Somente um trabalho em equipe e uma cultura intra-empreendedora estará conseguindo gerar bons resultados organizacionais. 6
7 O INTRA-EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DA CULTURA Segundo Pinchot e Pellman, existem 19 fatores considerados necessários para obter a inovação em uma empresa: Transmissão da visão e do objetivo estratégico. Comunidade de fornecedores internos. Tolerância a riscos, erros e falhas. Apoio a intra-empreendedores. Gerentes que patrocinam a inovação. Foco nos clientes. Escolha de fornecedores internos. Medição de inovação. Equipes multifuncionais dotadas de autonomia. Tomada de decisão pelos executores. Tempo descriminado. Atenção ao futuro. Auto seleção. Nenhuma transferência de tarefas. Transparência e verdade. Bom tratamento pessoal. Responsabilidades social, ambiental e ética. Evitar a filosofia home run (busca apenas de inovações maiores). Inexistência de fronteiras. 7
8 O INTRA-EMPREENDEDORISMO A empresa deve estabelecer uma forte relação direta entre o empreendedorismo e a estratégia corporativa, incentivando os funcionários a superarem obstáculos. Dornelas analise esse clima e nos apresenta algumas opções: Desenvolver uma visão empreendedora; Incentivar e aprimorar a percepção da oportunidade; Institucionalizar o desejo de ser inovador; Investir nas ideias das pessoas; Compartilhar riscos e recompensas com os funcionários; Reconhecer que o ato de falhar é crítico, mas importante. 8
9 O INTRA-EMPREENDEDORISMO Temos também grupos indicadores que surgem como como requisitos fundamentais para toda e qualquer organização que deseje formar uma cultura intra-empreendedora, podendo se estruturar em 08 grandes grupos: 1. Comunicação; 2. Processo Decisório; 3. Incentivos / Motivação; 4. Recompensas; 5. Autonomia; 6. Liderança; 7. Equipes; 8. Controle / Mensuração. 9
10 O INTRA-EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DA CULTURA 1- COMUNICAÇÃO Aqui abordamos: Os indicadores à visão da empresa; Ao planejamento estratégico; Aos objetivos; Às decisões; Aos programas de incentivo. Esses valores precisam estar disseminados por toda a empresa. Caso isso não ocorra teremos um retrocesso na inovação, onde, as pessoas se sentirão presas ao processo decisório e desmotivadas a compartilhar ideias. 10
11 O INTRA-EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DA CULTURA 2- PROCESSO DECISÓRIO Aqui serão avaliados indicadores como, por exemplo, o foco de prazos nos quais os gestores da organização atuam, sem estimular uma visão a curto prazo, mas estimular a longo prazo. 3- INCENTIVOS/MOTIVAÇÃO Grupo de indicadores mais importante, se não houver incentivos, não teremos pessoas agindo na inovação, sendo essencial o compartilhamento de ideias entre funcionários e organização. Erros e fracassos na tentativa de gerar inovação não podem ser punidos. Os gestores precisam evitar a filosofia home run, que valoriza apenas grandes inovações. Disponibilizar momentos específicos para que os funcionários coloquem em prática sua criatividade. 11
12 O INTRA-EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DA CULTURA 4- RECOMPENSAS A falta de recompensas desestimulam a continuar inovando, devemos recompensar de alguma forma, seja financeira, psicológica ou social. 5- AUTONOMIA Precisamos da necessidade de termos autonomia no agir, fácil acesso aos recursos, liberdade de expressão e para trabalhar em novos projetos e a possibilidade de compartilhar riscos. 6- LIDERANÇA Todos precisam ser treinado para líderes, só assim estarão aptos para assumir funções de seus superiores imediatos, caso se ausentem. 12
13 7- EQUIPES O INTRA-EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DA CULTURA As equipes multifuncionais são fundamentais para o compartilhamento do conhecimento na organização e para manter o comprometimento da pessoas com a inovação. 8- CONTROLE/MENSURAÇÃO Devemos constantemente monitorar e controlar as inovações geradas pelos funcionários, só assim poderão ser avaliadas, mantendo os funcionários motivados a inovar, assim entenderam que a organização valoriza suas ideias. 13
14 O ciclo de criação intra-empreendedora deve iniciar pelo programa de comunicação dos valores da empresa. O processo decisório deverá conter os planejamentos de longo prazo, baseado em atitudes de responsabilidade, social, ambiental e ética. Programas de incentivos ao compartilhamento de ideias devem ser amplamente aplicados e difundidos na organização. Dotando as equipes e os líderes de autonomia para agirem, as inovações surgirão e, deverão ser recompensadas. Essas inovações deverão ser continuamente monitoradas, realimentando a comunicação e o processo decisório, dando continuidade a todo o processo. FIM 14
15 LEITURA DA APOSTILA Para um melhor entendimento faça uma leitura do conteúdo das páginas de 173 a 185 do material didático Gestão da Inovação Tecnológica, 2ª Edição, de Dálcio Roberto dos Reis. Editora Manole,
16 AULAS DE APOIO Estarão disponibilizadas nos descritos a baixo para downloads os arquivos nos formatos: PowerPoints ou Word das aulas. Alguns estarão disponíveis para impressão, outros, somente para leitura, mas não para edição. Em alguns casos em que se fizer necessário a impressão, o professor estará liberando para um melhor desenvolvimento dos trabalhos a ser solicitados. Sites do professor: Contato: celsocan@gmail.com 16
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