Módulo. Pedagógica Inicial. Guião de Tarefa

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Cláudio Tomé Guterres
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1 Módulo 2Simulação Pedagógica Inicial Guião de Tarefa

2 Índice O que é a Simulação Pedagógica Inicial? 3 Instruções para a Simulação 5 1.ª ETAPA 5 2.ª ETAPA 6 3.ª ETAPA 6 E. Bibliografia Aconselhada 7 2

3 O Que é a Simulação Pedagógica Inicial? A melhor forma de capacitar um profissional é pelo treino! Por isso existe a simulação inicial. O IEFP (Instituto de Emprego e Profissional) refere no seu referencial de ação que um formador deve ser capaz de intervir em diferentes áreas e por isso adquirir determinadas competências como destacamos no quadro abaixo: Área de Intervenção Preparação e Planeamento da Conceção da Desenvolvimento da Acompanhamento e Avaliação Macro Competência Preparar e planear o processo de aprendizagem Conceber os produtos de formação Facilitar o processo de aprendizagem Gerir Networking Gerir a diversidade Acompanhar e avaliar as aprendizagens Unidade de Competência - Analisar o contexto de intervenção da formação; - Planear atividades de aprendizagem. - Desenhar programas de formação; - Conceber/explorar recursos didáticos e multimédia. - Aplicar técnicas diferenciadas de interação pedagógica e de dinamização de grupos. - Utilizar e gerir plataformas colaborativas e de aprendizagem - Aplicar metodologias de gestão da diversidade no contexto da formação. - Conceber os instrumentos de avaliação da e das Aprendizagens; - Atribuir e reportar resultados da e das Aprendizagens. Fonte: adaptado de Quaternaire Portugal (2010), Estudo Formador - como e porquê muda uma profissão, IEFP. 3

4 Pedagógica Inicial de Formadores FPIF Neste sentido, é importante que o formador mostre o que sabe numa primeira instância, sem qualquer formação da nossa parte, os conhecimentos que possui e como ministraria uma formação. No mesmo referencial acima descrito, são definidas as competências nucleares de um formador (que transcrevemos a seguir) e nesse sentido, são as competências que pretendemos avaliar na simulação pedagógica inicial, com recurso à técnica da Autoscopia, que permite ao próprio formando, confrontar-se com o seu próprio desempenho, o que lhe permite realizar uma autoanálise. Competências Nucleares do Formador Preparar e planear o processo de aprendizagem Facilitar o processo de aprendizagem orientando para o cliente (formando) Acompanhar e avaliar as aprendizagens Gerir a dinâmica da aprendizagem ao longo da vida Explorar recursos multimédia e plataformas colaborativas Gerir a diversidade (pedagogia diferenciada e pedagogia inclusiva) Adotar atitudes de empreendedorismo e criatividade Fonte: adaptado de Quaternaire Portugal (2010), Estudo Formador - como e porquê muda uma profissão, IEFP. 4

5 Módulo Nº 2 Simulação Pedagógica Inicial - Guião de Tarefa A Simulação Pedagógica é uma técnica utilizada na formação de formadores, de comerciais, em dinâmica de grupos, na preparação de pessoas que assumem cargos públicos, na formação de artistas do espetáculo e na formação na área do saber-fazer (na indústria e no desporto), como facilitadora da descentração, da autoanálise e da melhoria do desempenho do indivíduo, de uma forma mais objetiva e ativa. A utilização desta técnica, como motor inicial do desenvolvimento de uma ação de formação Pedagógica Inicial de Formadores, pretende que os formandos identifiquem as suas principais aptidões, expressas em termos de comportamentos, indispensáveis na preparação, desenvolvimento e análise de uma sessão de formação; e, que desenvolvam ferramentas de autoanálise e de identificação de comportamentos pedagógicos a adquirir e a melhorar. Instruções para a Simulação Pretende-se que cada formando, após este módulo esteja apto a: Preparar, desenvolver e avaliar sessões de formação; Identificar os aspetos pedagógicos considerados mais importantes no processo de ensino-aprendizagem; Propor soluções alternativas, apresentar sugestões de estratégias pedagógicas diversificadas; Exercitar competências de análise e de autoanálise relativamente a comportamentos observados no desenvolvimento de uma sessão de ensinoaprendizagem. 1.ª ETAPA O formando deverá preparar em casa, antes do início do módulo, na organizaçãouma sessão de formação com 6/8 minutos de duração, onde a temática é livrepois o importante não é o conteúdo, mas a estrutura de organização e forma deapresentação. Sugere-se no entanto que cada um elabore a sua simulação na sua área de experiênciaprofissional ou de formação académica. Deve também o formando preparar um PLANO DE SESSÃO para 5

6 Pedagógica Inicial de Formadores FPIF esses 6 a 8 minutos e entregar ao formador antes de iniciar a simulação, tendo outro exemplar junto a si. Aconselha-se à preparação de RECURSOS DIDÁTICOS para utilização na sessão, pois a sessão deve ser o mais próxima de uma simulação real. Como a situação é simulada, podem partir do pressuposto que o público que está na sala é quem quiserem (por exemplo, podemos ser todos Polícias, Arquitetos, Bombeiros, Enfermeiros, enfim... o públicoalvo da formação simulada). Devem garantir que TODOS os recursos que necessitem estão presentes, por isso, confirmem com o formador se existe o que precisam e que não vão trazer. 2.ª ETAPA A base para as simulações será em primeiro lugar, a gravação vídeo do desempenho individual de cada participante. Assim, a ordem de apresentação será aleatória ou como for indicado pelo formador (ordem alfabética, local onde estão sentados, entre outra metodologia). Todas as simulações serão apresentadas no primeiro dia do módulo (4h) e nos dias seguintes será a 3ª Etapa, devem por isso trazer convosco todos os recursos e vir preparados para o primeiro dia presencial do módulo 2. 3.ª ETAPA Nesta etapa é necessário rever as gravações das simulações promovendo um debate de grupo onde a análise e autoanálise dos comportamentos pedagógicos observados sirva de base para o formador, em conjunto com o formando, e as opiniões do restante grupo, criem quadros das competências demonstradas e das competências a adquirir. Nesta fase o formador entregará a cada um uma ficha de autoavaliação para servir de acompanhamento da progressão das aprendizagens e para contraponto na Simulação Pedagógica Final. Deve ser ouvido um representante de cada grupo, o formando deve realizar a sua autoavaliação e o formador deve realizar a avaliação em causa fornecendo estratégias de melhoria ao formando. 6

7 Bibliografia Aconselhada SADALLA, Ana Maria F. A.; LAROCCA, Priscila (2004). Autoscopia: Um procedimento de pesquisa e formação. In Educação e Pesquisa. V. 30, no 3, pp São Paulo SCHRATZ, John et al (2000). Self-evaluation in European Schools. London: RoutledgFalmer 7

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