ARSLVT, IP. Relatório de Atividades 2013

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1 ARSLVT, IP Relatório de Atividades 2013 Núcleo de Estudos e Planeamento Lisboa, julho de 2014

2 ARSLVT, NEP 2014 Página 2

3 ÍNDICE I. NOTA INTRODUTÓRIA... 5 II. MISSÃO, VISÃO E VALORES... 6 III. ESTRUTURA ORGÂNICA E CARACTERIZAÇÃO DA ARSLVT... 7 Estrutura orgânica da ARSLVT... 7 Caracterização da ARSLVT Organização dos Serviços Prestadores de Cuidados de Saúde IV. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO V. ATIVIDADES PREVISTAS E NÃO PREVISTAS NO PLANO DE ATIVIDADES VI. Execução por Unidade Orgânica Departamento de Saúde Pública Departamento de Planeamento e Contratualização Departamento de Gestão e Administração Geral Departamento de Recursos Humanos Departamento de Instalações e Equipamentos Gabinete Jurídico e do Cidadão Núcleo de Estudos e Planeamento Núcleo de Informática Equipa de Projeto Parcerias Equipa de Cuidados Continuados Integrados Equipa Regional de Apoio e Acompanhamento à Reforma dos Cuidados Primários de Saúde Comissão de Ética para a Saúde da ARSLVT Comissão de Farmácia e Terapêutica para a Saúde Unidade Orgânica Flexível de Farmácia Unidade de Administração Geral Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências Assessoria de Comunicação VII. AFETAÇÃO REAL E PREVISTA DE RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS Recursos Humanos Recursos Financeiros VIII. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO IX. AUDIÇÃO DOS DIRIGENTES INTERMÉDIOS E DEMAIS TRABALHADORES NA AUTOAVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS X. DESENVOLVIMENTO DE MEDIDAS PARA REFORÇO POSITIVO DE DESEMPENHO XI. COMPARAÇÃO COM O DESEMPENHO DE OUTROS SERVIÇOS, ORGANISMOS OU ORIENTAÇÕES TÉCNICAS XII. BALANÇO SOCIAL ARSLVT, NEP 2014 Página 3

4 Caracterização dos trabalhadores Formação de Pessoal Estágios Curriculares XIII. INICIATIVAS DE PUBLICIDADE INSTITUCIONAL XIV. AVALIAÇÃO FINAL XV. ANEXOS Anexo I - Produção dos ACES Anexo II - Produção dos Hospitais Anexo III - ECR-LVT ARSLVT, NEP 2014 Página 4

5 I. NOTA INTRODUTÓRIA O presente relatório procede à autoavaliação da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP (ARSLVT, IP), no quadro do SIADAP-1 criado pela Lei 66-B/2007 de 28 de dezembro. O documento apresenta e fundamenta os resultados alcançados em 2013, face aos objetivos operacionais e indicadores expressos em sede de Plano de Atividades 2013 no Quadro de Avaliação e de Responsabilização institucional (QUAR), destacando igualmente algumas das atividades realizadas ao logo do ano, assim como os constrangimentos que dificultaram a sua concretização. Decorrente da nova orgânica, Decreto-Lei nº 22/2012, de 30 de janeiro e Portaria n.º 161/2012, de 22 de maio, o ano de 2013 apresentou-se como um ano de integração e de consolidação das novas estruturas orgânicas e atribuições da ARS. Os objetivos e indicadores conseguidos em 2013 são o resultado do compromisso e trabalho dos profissionais da ARSLVT, serviços centrais e ACES, contribuindo para que a ARS garanta o cumprimento da sua missão e compromissos institucionais, nomeadamente com a população que serve. Os resultados alcançados são muito satisfatórios. Em 2013, a ARSLVT alcançou todos os objetivos operacionais do QUAR, tendo atingido 6 e superado 9 dos 15 objetivos iniciais, propondo-se uma classificação de BOM. Deve sublinhar-se que estes resultados foram atingidos num contexto de grande dificuldade ao nível dos recursos humanos, num contexto social adverso e num enquadramento financeiro muito restritivo e exigente. ARSLVT, NEP 2014 Página 5

6 II. MISSÃO, VISÃO E VALORES A ARSLVT, IP tem como Missão: Garantir à população, da Região de Lisboa e Vale do Tejo, o acesso à prestação de cuidados de saúde, adequando os recursos disponíveis às necessidades e cumprir e fazer cumprir políticas e programas de saúde na sua área de intervenção. Pretendendo a ARSLVT, IP ser reconhecida, por utentes e parceiros, como uma organização que assegura a prestação de um nível apropriado de serviços, monitorizado numa base individual, e que procura a sua melhoria contínua, de forma a atingir as metas nacionais para a saúde e para as necessidades individuais, a Visão adotada é a seguinte: Mais Saúde e Bem-estar para a Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, atingindo os melhores indicadores de saúde do país. Os Valores que se consideram facilitadores da missão e visão e pelos quais se rege a ARSLVT, IP são os seguintes: RESPONSABILIDADE: A ARSLVT, IP norteia a sua atuação de modo a que esta atenda às expectativas da sociedade em termos do respeito pela lei, pelos valores éticos, pelas pessoas, pela comunidade e pelo meio ambiente ENTREAJUDA E RECIPROCIDADE: A ARSLVT, IP privilegia o espírito de equipa, como motor de arranque para a inovação e para a contínua busca de maiores níveis de qualidade, não só nas relações entre os seus serviços centrais e desconcentrados como, também, nas relações de parceria com os utentes e com os seus vários parceiros, dos setores público, privado e social CRIAÇÃO DE VALOR: A ARSLVT, IP pauta a sua atuação de forma a ser útil às pessoas, a garantir a qualidade na prestação de serviços e nos procedimentos internos, a ser disponível para as organizações que tem sob a sua tutela e responder às necessidades com eficiência ARSLVT, NEP 2014 Página 6

7 III. ESTRUTURA ORGÂNICA E CARACTERIZAÇÃO DA ARSLVT Estrutura orgânica da ARSLVT A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Público (ARSLVT, I.P.), nos termos do Decreto-Lei 22/2012, de 30 de janeiro, Diário da República 1.ª Série, n.º 21 de 30 de janeiro de 2012, é uma pessoa coletiva de direito público, integrada na administração indireta do Estado, dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial. É dirigida por um Conselho Diretivo constituído por um Presidente, um Vice-Presidente e dois Vogais. É constituída ainda pelos seguintes serviços centrais: Departamento de Saúde Pública (DSP) Departamento Planeamento e Contratualização (DPC) Departamento de Gestão e Administração Geral (DGAG) Departamento de Recursos Humanos (DRH) Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE) Gabinete Jurídico e do Cidadão (GJC) A Organização Interna compreende ainda outras unidades funcionais, a Comissão de Ética para a Saúde, a Comissão de Farmácia e Terapêutica, a Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, a Unidade Orgânica Flexível da Farmácia, a Unidade Orgânica Flexível de Administração Geral, o Núcleo da Qualidade e Formação, o Núcleo de Informática, o Núcleo de Estudos e Planeamento, o Gabinete de Auditoria Interna e as Equipas de Projeto, Equipa Regional dos Cuidados Continuados Integrados, Equipa de Projeto das Parceria Público-Privadas e a Equipa de Apoio e Acompanhamento à Reforma dos Cuidados de Saúde Primários. A organização da ARSLVT, IP é representada pelo seguinte Organograma funcional: ARSLVT, NEP 2014 Página 7

8 ARSLVT, NEP 2014 Página 8

9 A ARSLVT, IP integra ainda os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES). Os ACES constituem serviços desconcentrados da ARS, estando sujeitos ao seu poder de Direção. Os ACES têm autonomia administrativa e têm como missão garantir a prestação de cuidados de saúde a uma determinada população de uma área geográfica específica. Presentemente a ARSLVT,IP integra 15 ACES criados no âmbito da Portaria n.º 394-B/2012, de 29 de novembro. Os ACES dependem funcionalmente do Conselho Diretivo da ARSLVT e apresentam a seguinte estrutura orgânica: ARSLVT, NEP 2014 Página 9

10 Caracterização da ARSLVT População e território A Região de Lisboa e Vale do Tejo é constituída por 5 NUTS III: Oeste, Grande Lisboa, Península de Setúbal, Médio Tejo e Lezíria do Tejo, e é composta por 52 Concelhos, conforme mapa abaixo: O território da RLVT corresponde a 13% do todo o território nacional e concentra 34,7% da população total (Censos 2011). A Área Metropolitana de Lisboa (AML) corresponde às NUTS III Grande Lisboa e Península de Setúbal, e representa 3,2% do território nacional e 26,7% da sua população. A população da RLVT, em 2001, era de residentes, tendo aumentado cerca de 5,3% nos últimos 10 anos ( ), passou para residentes, percentagem muito superior à nacional, onde a população aumentou apenas 1,95% A Região de Lisboa e Vale do Tejo apresenta uma elevada densidade populacional, que é cerca de 3 vezes superior à média nacional (8 vezes superior na Área Metropolitana de Lisboa - AML). ARSLVT, NEP 2014 Página 10

11 N UT S Variação ( % ) P ortugal ,99% Continente ,80% A R SLVT ,29% GRANDE LISBOA ,88% AM ADORA ,42% CASCAIS ,97% LISBOA ,00% LOURES ,01% M AFRA ,07% ODIVELAS ,00% OEIRAS ,16% N UT S Variação ( % ) OEST E ,03% ALCOBAÇA ,38% ALENQUER ,43% ARRUDA DOS VINHOS ,38% BOM BARRAL ,98% CADAVAL ,04% CALDAS DA RAINHA ,90% LOURINHÃ ,62% NAZARÉ ,65% ÓBIDOS ,25% PENICHE ,60% SOBRAL DE MONTE AGRAÇO ,77% SINTRA ,87% VILA FRANCA DE XIRA ,37% P ENÍNSULA DE SETÚBAL ,07% ALCOCHETE ,04% ALM ADA ,21% BARREIRO ,31% M OITA ,11% M ONTIJO ,78% PALM ELA ,76% SEIXAL ,32% SESIM BRA ,76% SETÚBAL ,36% TORRES VEDRAS ,99% M ÉD IO T EJO ,79% ABRANTES ,89% ALCANENA ,01% CONSTÂNCIA ,32% ENTRONCAM ENTO ,18% FERREIRA DO ZÊZERE ,52% M AÇÃO ,08% OURÉM ,61% SARDOAL ,02% TOM AR ,42% TORRES NOVAS ,52% VILA NOVA DA BARQUINHA ,78% LEZÍRIA DO TEJO ,75% ALM EIRIM ,46% ALPIARÇA ,01% AZAM BUJA ,69% BENAVENTE ,78% CARTAXO ,59% CHAM USCA ,94% CORUCHE ,51% GOLEGÃ ,29% RIO MAIOR ,39% SALVATERRA DE MAGOS ,91% SANTARÉM ,14% Organização dos Serviços Prestadores de Cuidados de Saúde Cuidados de Saúde Primários ACES A Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) decorre do particular enfoque dado a este tipo de cuidados e à sua importância na ligação ao utente, por ser o primeiro acesso deste aos cuidados de saúde. Como já referido, atualmente, a ARSLVT,IP integra 15 ACES criados no âmbito da Portaria n.º 394- B/2012, de 29 de novembro: ARSLVT, NEP 2014 Página 11

12 Em cada ACES, existem órgãos de administração e de fiscalização, designadamente, o Diretor Executivo, o Conselho Clínico e o Conselho da Comunidade e Serviços de Apoio, como sejam a Unidade de Apoio à Gestão (UAG), o Gabinete do Cidadão (GC) e a EQUIPA Coordenadora Local de Cuidados Continuados Integrados (ECL CCI). Os ACES compreendem as seguintes unidades funcionais: Unidade de Saúde Familiar (USF) Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) Unidade de Saúde Pública (USP) Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP) Outras unidades propostas pelas ARS e aprovadas pelo Ministério da Saúde Unidades de Saúde Familiar (USF) A implementação de unidades de saúde familiar (USF) prende-se com os grandes objetivos da reforma dos CSP, que visam: Aumento da acessibilidade e satisfação dos utilizadores de cuidados de saúde Aumento da satisfação dos profissionais envolvidos na prestação de cuidados Melhoria da qualidade e continuidade dos cuidados prestados Incremento da eficiência nos serviços ARSLVT, NEP 2014 Página 12

13 A criação das USF baseia-se numa série de condições a respeitar, tais como: Responsabilização de prestação de cuidados de saúde gerais, personalizados, com respeito pelos contextos sócio familiar a um grupo de cidadãos que varia entre e utentes; Adesão voluntária dos profissionais a envolver; Trabalho em equipa multiprofissional; Obrigatoriedade da existência de um sistema de informação; Regime remuneratório baseado no desempenho profissional; Regime de incentivos; Contratualização e avaliação de desempenho. Durante o ano de 2013 verificou-se um decréscimo de novas USF face ao ano anterior, tendo iniciado atividade 13 novas USF, menos 4 do que em USF que iniciaram o seu funcionamento em 2013: ACES Centro de Saúde Nome da USF Modelo em vigor Data de início da atividade LISBOA OCIDENTAL AJUDA AJUDA A LISBOA OCIDENTAL OERIAS OEIRAS A SINTRA OLIVAL FLOR DE LOTUS A OESTE NORTE NAZARÉ GLOBAL A ESTUÁRIO DO TEJO BENAVENTE BENAVENTE A AMADORA AMADORA ALMA MATER A LISBOA CENTRAL OLIVAIS JARDINS ENCARNAÇÃO A LISBOA CENTRAL S. MAMEDE/STº ISABEL SOFIA ABECASSIS A ESTUÁRIO DO TEJO ARRUDA DOS VINHOS ARRUDA A LOURES - ODIVELAS PÓVOA STº ADRIÃO GENESIS A LISBOA CENTRAL OLIVAIS VASCO GAMA A MÉDIO TEJO VILA NOVA DA BARQUINHA BARQUINHA A OESTE SUL SOBRAL DE MONTE AGRAÇO COSTA CAMPOS A Evolução do número de USF em funcionamento até ARSLVT, NEP 2014 Página 13

14 Atividade e desempenho dos cuidados de saúde primários a. Utentes inscritos no período entre janeiro e dezembro de 2013 Nº Utentes Inscritos ACES Sem Médico Família Sem Méd Fam p/ opção Médico Família Total Lisboa Norte Lisboa Central Lisboa Ocidental e Oeiras Cascais Amadora Sintra Loures - Odivelas Estuário do Tejo Almada - Seixal Arco Ribeirinho Arrábida Oeste Norte Oeste Sul Médio Tejo Lezíria Total Fonte SIARS b. Produção dos ACES Em termos estatísticos, a alteração do modelo estabelecido na Portaria nº 276/2009, de 18 de março, assente em 22 ACES, com a sua reorganização e redução para um total de 15, teve efeito a partir de 1 de janeiro de 2013, pelo que nesta análise serão apresentados os 15 agrupamentos de centros de saúde. Ao nível da produção dos ACES, foram efetuadas um total de consultas em Destas, 77,1% representam consultas de Saúde Adultos e 5,2% consultas de Doença Aguda, que incluem consultas de Atendimento Complementar, SAP, CATUS e SA (serviço atendimento). As consultas de Saúde Infantil e Juvenil representam 10,2% do total de consultas e as restantes valências variam entre os 0,6% (Domicílios e Especialidades), 1,9% (Saúde Materna) e os 4,3% (Planeamento Familiar). Em termos de uma análise comparativa com os dados de produção de 2012, verifica-se que houve uma variação ao nível dos valores totais da RLVT de -3,4%. As maiores subidas em 2013 relativamente ao período homólogo, verificam-se nas consultas de planeamento familiar (8,4%) e nas consultas domiciliárias médicas (6,6%), demonstrando neste último ARSLVT, NEP 2014 Página 14

15 caso, ganhos de proximidade ao utente. O programa de saúde infantil/juvenil manteve-se estável face a Produção dos ACES (Ano 2013) ACES Saúde Adultos Saúde Infantil/Juven il Saúde Materna (1) Planeamento Familiar Especialidad e Domicílios Doença Aguda (2) Total Lisboa Norte Lisboa Central Lisboa Ocidental e Oeiras Cascais Amadora Sintra Loures-Odivelas Estuário do Tejo Almada-Seixal Arco Ribeirinho Arrábida Oeste Norte Oeste Sul Médio Tejo Lezíria TOTAL TOTAL Variação (%) -1,7% 0,1% -6,6% 8,4% -49,7% 6,6% -26,3% -3,4% (1) - Estão incluídas consultas de revisão do puerpério (2) - Estão incluídas consultas de AC, SAP, CATUS, SA (serviço atendimento) Relativamente às situações de doença aguda ou percecionadas como urgentes pelo utente, verifica-se a sua redução por comparação ao período homólogo. Este decréscimo (-26,2%) deveu-se sobretudo a várias reestruturações dos serviços por parte de alguns agrupamentos de centros de saúde (extinção de locais e redução do horário inerentes a este tipo de atendimento) e foi extensível a todos os locais prestadores de consultas urgentes. Examinando o destino após a consulta de doença aguda, a maioria dos casos (78,1%), tem como encaminhamento o domicílio. Nos restantes episódios (21,9%), a generalidade das ocorrências (78,2%) são encaminhadas para o Centro de Saúde/médico de família (ambulatório) ou são referenciadas para os cuidados hospitalares (17,3%). A quebra de produção verificada nas consultas de especialidades (-49,7%) pode ser explicada pela tendência de desaparecimento deste tipo de consultas nos Cuidados de Saúde Primários e sua transferência para os Hospitais. Apesar da moderação do número de consultas per capita no período anual de 2012/2013, verificou-se um aumento na procura de cuidados primários, uma vez que se verifica um incremento de 1,4% no total de utilizadores, face ao período homólogo de ARSLVT, NEP 2014 Página 15

16 O crescimento verificado nas consultas domiciliárias (não só de enfermagem, como médicas) aponta para uma adequação das estruturas dos CSP e ajustamento das respostas às necessidades das populações servidas. Ponderação da produção pelos inscritos e por NUTS ARSLVT Inscritos a 31/12/2013 MGF Especialidades Doença Aguda Produção Total Oeste 10,2% 20,8% 3,2% 30,3% 12,4% Médio Tejo 6,3% 22,0% 0,0% 19,0% 7,8% Grande Lisboa 56,1% 15,7% 32,0% 9,5% 49,2% Península de Setúbal 22,0% 18,6% 40,4% 21,5% 23,7% Lezíria do Tejo 5,4% 22,8% 24,4% 19,7% 7,0% Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Nota: Na coluna MGF estão incluídas as consultas de Adultos, Infantil / Juvenil, Materna, P. Familiar e os Domicílios. Os dados contemplam todos utentes inscritos e frequentadores no período em análise (mobilidades 1= Inscrição Primária, 2= Transferidos). Numa perspetiva de análise da Produção por NUTS III, face ao respetivo número de Inscritos (frequentadores), merecem referência os desequilíbrios averiguados sobretudo nas consultas urgentes e MGF. Na Lezíria do Tejo, com 5,4% dos inscritos, realizaram-se 19,7% de situações de doença aguda e 22,8% de consultas de Medicina Geral e Familiar. Já na Grande Lisboa, com 56,1% dos inscritos, a doença aguda e a MGF representam apenas 9,5% e 15,7%, respetivamente, do total da Região de Lisboa e Vale do tejo, situação já verificada nos anos anteriores. Para além da produção de consultas, também se contabilizam as atividades de enfermagem, que no ano de 2013, totalizaram contactos. ARSLVT, NEP 2014 Página 16

17 Os dados de enfermagem (Nº de Contactos, Nº de Atitudes Terapêuticas e Nº de Fenómenos de Enfermagem), são provenientes da aplicação SAPE. Não serão apresentados, para 2013, dados relativos à Saúde Pública, cujo registo é efetuado no SISP - Sistema de Informação para a Saúde Pública, uma vez que esta aplicação se encontra suspenso. Ao nível de indicadores globais 1, apresentam-se os seguintes resultados: ARSLVT INDICADORES GLOBAIS Utilização Média (MGF) 3,5 Taxa Utilização Global Consultas (MGF) 66,9% % Inscritos USF 43,7% % Inscritos Sem Médico Família (inclui s/ méd opção) 18,5% % 1 as consultas de gravidez 1º Trimestre 66,0% % 1 as consultas vida efetuadas até aos 28d 68,1% Taxa visitas domiciliárias médicas / 1000 inscritos 15,3% Nº USF a 31/12/ De referir, por último, que a média de consultas médicas, na RLVT, foi de 4,1 por utilizador e de 2,5 por inscrito (frequentador). A informação estatística dos ACES consta dos Anexos do presente Relatório. Cuidados de Saúde Hospitalares São 16 as unidades hospitalares da RSLVT - Os dados contemplam todos utentes inscritos no período em análise (mobilidades 1= Inscrição Primária e 2= Transferidos de : Não contempla o código 9= Utente não frequentador );. 1 - Na utilização média e na taxa de utilização global de consultas, apenas foram consideradas as consultas de MGF; - No cálculo da percentagem de utentes inscritos sem médico de família, foram considerados os utentes s/ médico por opção. ARSLVT, NEP 2014 Página 17

18 Hospitais do Sector Empresarial do Estado (EPE) Centro Hospitalar Barreiro/Montijo Centro Hospitalar Lisboa Central Centro Hospitalar Lisboa Norte Centro Hospitalar Lisboa Ocidental Centro Hospitalar Médio Tejo Centro Hospitalar Setúbal Hospital Distrital de Santarém Hospital Garcia de Orta Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca IPO Francisco Gentil, Centro Regional Oncologia de Lisboa Hospitais do Sector Público Administartivo (SPA) Centro Hospitalar Oeste Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Instituto Oftalmologia Dr. Gama Pinto Hospitais em Regime Paceria Público-Privada (PPP) Hospital Dr. José de Almeida, Cascais Hospital Beatriz Ângelo, Loures Hospital de Vila Franca de Xira Produção dos Hospitais Apresenta-se aqui o movimento assistencial da Região, total das instituições da ARSLVT, remetendo-se para o Anexo 2 os dados discriminados por instituição. Consulta Externa /2012 Primeiras Consultas ,45% Consultas Subsequentes ,56% Total ARSLVT ,96% % 1.as Consultas 28,4% 28,0% -1,44% O ano de 2013 apresenta um acréscimo, na ordem dos 5%, de consultas realizadas face ao período homólogo, sobressaindo as duas novas instituições hospitalares, H. Loures e HVFXira (PPP), com forte acréscimo do número de consultas, tendo em conta que estão numa fase de implementação e de captação da população da sua área de influência direta. Internamento /2012 Lotação Praticada ,6% Dias Internamento ,3% Doentes Saídos ,4% Demora Média 8,52 8,44-0,9% Taxa Ocupação 72,1% 87,4% 21,2% Ao nível do internamento tem havido uma diminuição gradual do número de camas disponíveis na região ( camas), por força da concentração de unidades hospitalares e pela fusão de serviços, com ganhos de eficiência e rentabilização dos recursos. A demora média tem-se apresentado estável, com ligeira diminuição (-0,9%) e a taxa de ocupação apresenta em 2013 um acréscimo na ocupação e rentabilização das camas disponíveis. ARSLVT, NEP 2014 Página 18

19 Total de Partos /2012 Cesarianas ,4% Outros ,1% Partos Eutócicos ,9% Total de partos ARSLVT ,7% % Cesarianas 29,9% 29,3% -1,9% De referir, igualmente, a diminuição do número de partos ocorridos nos hospitais públicos da RSLVT, partos em Este decréscimo de nascimentos acompanhado do surgimento de uma nova instituição do SNS na ARSLVT, apresenta um grande efeito na diminuição de atividade e procura dos serviços de obstetrícia dos hospitais da cidade de Lisboa. Cirurgias /2012 Cirurgia Ambulatória ,8% Cirurgia Convencional ,6% Cirurgia Urgente ,1% Total Cirurgias ,0% % Cirurgia Ambulatório/Programada 53,1% 55,1% 3,8% Continua a verificar-se um aumento de atividade cirúrgica de ambulatório, decorrente das novas técnicas cirúrgicas e de anestesia, mas também do incentivo à adoção deste tipo de cirurgia. A percentagem de cirurgia de ambulatório atingiu em 2013 um valor médio de 55,1%. O total de cirurgias aumenta em cirurgias (2%), podendo ser maior face ao acréscimo de cirurgias de ambulatório (6.809). Contudo, esse efeito é condicionado pelo menor número de cirurgias urgentes, -2%, menos cirurgias urgentes em Urgências /2012 Geral ,0% Obstetrícia ,2% Pediatria ,7% Total Urgência ,7% Ao nível da urgência verifica-se em 2013 um acréscimo de episódios de urgência (36.928), para o que contribui o acréscimo de urgências de pediatria e de saúde de adultos (SU Geral). De referir que a partir de setembro de 2013 foi implementada a Urgência Metropolitana de Lisboa com concentração de atendimentos de urgência no período noturno (20h-08h), por referenciação interhospitalar, nas especialidades de ORL, Oftalmologia, Urologia, Cirurgia Vascular, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Cirurgia Maxilofacial, Gastrenterologia e Psiquiatria, baseada em critérios de referenciação clínica. ARSLVT, NEP 2014 Página 19

20 A incorporação destas especialidades na UML foi gradual, pelo que a análise dos efeitos desta nova organização dos Serviços de Urgência na RLVT só será efetuada em 2014, com dados mais consistentes que permitam a sua análise. IV. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO A elaboração do relatório teve em conta o normativo previsto no artigo 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro e o documento de Orientação Técnica emitido pelo Conselho Coordenador de Avaliação dos Serviços de 12 de janeiro de Deste modo, o relatório estrutura-se nas seguintes secções principais: Nota introdutória, com uma breve descrição da missão, visão, valores e estrutura orgânica da ARSLVT, IP Caracterização da RSLVT, com atividade desenvolvida ao nível dos cuidados de saúde primários e secundários Autoavaliação, com a apresentação dos resultados alcançados e dos desvios verificados no QUAR e no Plano de Atividades de 2013 e ainda da: - Afetação real e prevista de recursos humanos e financeiros - Avaliação do sistema de controlo interno - Audição dos dirigentes intermédios e dos demais trabalhadores - Comparação com o desempenho de serviços idênticos, a nível nacional e internacional Balanço Social, com uma análise sintética da informação e resultados alcançados no plano da formação Avaliação final com a apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados e com a menção proposta pelo dirigente máximo do serviço como resultado da autoavaliação Iniciativas de publicidade institucional, nos termos do n.º 10 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 47/2010, de 25 de junho e da Portaria n.º 1297/2010, de 21 de dezembro Este relatório encerra com anexos relativos a dados de atividade (CSP, HH, CCI). Para a sua elaboração foi fundamental o contributo ativo de todos os dirigentes da ARSLVT. ARSLVT, NEP 2014 Página 20

21 AUTOAVALIAÇÃO OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DEFINIDOS Os Objetivos Estratégicos (OE) que orientaram a ARSLVT em 2013, constam do Plano Estratégico de a que o atual Conselho Diretivo deu continuidade e sequência, foram os seguintes: OE 1 Promover e melhorar a Saúde da população OE 2 Reforçar o Sistema de Saúde; OE 3 Garantir um Serviço Nacional de Saúde sustentável e bem gerido. O primeiro Objetivo Estratégico intervém na área da saúde pública, o segundo traduz a necessidade de fortalecer o sistema de saúde e o terceiro concorre para uma gestão eficaz e produtiva dos recursos, nomeadamente os financeiros e os humanos. Estes três Objetivos Estratégicos pautam a sua operacionalização de forma a garantir a acessibilidade aos serviços de saúde, garantindo a qualidade de prestação de serviços ou das funções atribuídas às instituições da ARSLVT, I.P., bem como promover a equidade baseada nas necessidades de saúde das populações. O Plano de Atividades e Quadro de Avaliação e Responsabilização de 2013, homologado por despacho do Secretário de Estado Ajunto do Ministro da Saúde de 31 de maio de 2013, estabeleceu 15 Objetivos Operacionais e 21 Indicadores de medida, definidos para os vários parâmetros de avaliação: eficácia, eficiência e qualidade. RESULTADOS ALCANÇADOS E DESVIOS VERIFICADOS NO ÂMBITO DO QUAR 2013 No âmbito da avaliação do desempenho assente no QUAR, a ARSLVT, IP procedeu à avaliação dos resultados obtidos, em cada um dos Indicadores definidos, e à análise dos desvios registados, face às metas estabelecidas para o ano de Apresenta-se no quadro seguinte a execução do QUAR 2013 da ARSLVT, traduzida em resultados e taxas de realização, para cada objetivo operacional (OOp) e indicadores. ARSLVT, NEP 2014 Página 21

22 QUAR 2013 (matriz) ARSLVT, NEP 2014 Página 22

23 QUALIDADE 25% OOp12: Implementar o Plano Nacional de Saúde (OE1) ; (Obj, DGS/ARS) R Peso: 33% INDICADORES Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação 17 Apresentação do Plano Regional de Saúde (em meses) n.d. n.d. n.d. n.d. n.d % % Atingiu OOP13:Promover o desenvolvimento de projetos locais no âmbito da articulação e melhoria de qualidade dos cuidados na área das doenças respiratórias (OE1) Peso: 15% INDICADORES Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação 18 Implementar projetos locais de melhoria da qualidade do diagnóstico e do tratamento da DPOC em interligação dos CSP e HH (em nº) n.d. n.d. n.d. n.d. n.d % 3 100% Atingiu OOp14: Promover a aplicação do PNV garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação (OE1), (Obj. DGS/ARS) R Peso: 26% INDICADORES Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTP HibVIP) aos 2 anos (em %) Taxa de cobertura vacinal da VASPRII aos 7 anos (em %) n.d. n.d. n.d. n.d. 94% % 97,4 120% Superou n.d. n.d. n.d. n.d. 94% % 93,3 99% Não atingiu OOp15: Implementar um sistema de gestão da qualidade na UOF (OE3) R Peso: 26% INDICADORES Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação 21 Elaboração dos procedimentos referentes aos 6 Processos Chave da Unidade Orgânica Flexível de Farmácia, para certificação ISO9001 (em meses) n.d. n.d. n.d. n.d. n.d % 7 100% Atingiu NOTA EXPLICATIVA Indicador 2 - Para 2013 há alteração do denominador, atendendo a Reorganização dos ACES na RLVT e tem-se verificado redução de consultas de apoio à cessação tabágica por questões organizacionais; Indicador 18 - meta: Dar início à implementação de projetos locais em 2 ACES JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS Indicador 20 - O resultado do indicador está subavaliado. Foram detectados registos não introduzidos no SINUS de utentes não frequentadores (329 utentes). RECURSOS HUMANOS DESIGNAÇÃO EFETIVOS PONTUAÇÃO PLANEADOS REALIZADOS DESVIO Dirigentes - Direção Superior Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa Médicos Técnicos Superiores (Inclui Especialistas de Informática) Técnicos Superiores Saúde Enfermeiros Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) Técnicos de informática Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais Outro Pessoal (Pessoal em formação pré-carreira+ 1 Fiscal de Obras) Total Efetivos no Organismo (E) (E) Nº de efetivos a exercer funções * **8.251 * Valor de acordo com o Balanço Social de 2012 * *Valor de acordo com o Balanço Social de Ao valor inicial foi acrescido o número de efetivos provenientes do ex "IDT" RECURSOS FINANCEIROS (Euros) DESIGNAÇÃO ORÇAMENTO EXECUTADO DESVIO Orçamento de Funcionamento (OF) , ,0 3,12% Despesas com Pessoal , ,0 2,06% Aquisições de Bens e Serviços , ,0 3,45% Outras Despesas Correntes , ,0-31,35% Orçamento Investimentos (OI) , ,0-24,63% Outros , ,0 146,48% TOTAL (OF+OI+Outros) , ,0 3,31% No âmbito do QUAR de 2013 a ARSLVT cumpriu os 15 Objetivos Operacionais, dos quais foram superados 9 Oop (60%) e 6 Oop foram atingidos (40%), incluindo o Oop Relevantes. A análise quantitativa do desempenho face aos parâmetros avaliados, especificamente no que respeita aos objetivos de eficácia, de eficiência e de qualidade, verificou-se que em termos de taxa de realização global a avaliação final da ARSLVT se situou nos 110%, resultante da taxa de realização ajustada em função das ponderações de cada parâmetro. No quadro seguinte sintetiza-se o grau de execução do QUAR da ARSLVT em Parâmetros N.º Objetivos N.º Indicadores Não atingiu Atingiu Superou Peso Realização Eficácia % 59% Eficiência % 25% Qualidade % 26% Total % 110% ARSLVT, NEP 2014 Página 23

24 Objetivos operacionais - Taxa de execução: 110% Eficácia Eficiência Qualidade Total Atingiu Superou Realização 59% 25% 26% 110% Grau de concretização dos indicadores: No parâmetro de eficácia, com uma ponderação de 50%, todos os indicadores foram atingidos. Dos 12 indicadores 7 foram superados e 5 atingidos. Este parâmetro em função da ponderação dos objetivos teve uma taxa de realização de 118%, equivalendo a 59% da avaliação global da matriz do QUAR. Eficácia - Taxa de execução dos indicadores: 118% Oop 1 Oop 2 Oop 3 Oop 4 Oop 5 Oop 6 Oop 7 Oop 8 Total N.º de indicadores Taxa de execução 22% 11% 13% 14% 11% 18% 19% 10% 118% As áreas incluídas na avaliação deste parâmetro focalizaram-se na melhoria da acessibilidade dos utentes: (i) a camas de cuidados continuados, reforçando o incremento de número de camas contratualizadas de cuidados continuados na RLVT, uma vez que é a região mais deficitária de oferta deste tipo de camas/cuidados no país; (ii) a 1.as consultas das especialidades com maiores problemas de acesso na Região (Oft., Ort., Derm, ORL, Ginec.), contratualizando com os HH (EPE, SPA e PPP) maior ARSLVT, NEP 2014 Página 24

25 volume de consultas destas especialidades, (iii) decréscimo dos dias de espera para cirurgia na Região, e (iv) melhoria do acesso a consultas de cessação tabágica nos cuidados de saúde primários. De referir, que foi proposta a revisão do indicador 4 (Oop 3), incluindo na sua formulação os dados dos hospitais em regime parceria público-privada, a qual foi autorizada do SEAMS a Também os custos com medicamentos e com MCDT, assim como o incentivo à prescrição de medicamentos genéricos, têm nos últimos anos sido alvo de contratualização com as unidades de saúde e compromisso da Região, com impacte na utilização eficaz dos recursos disponíveis no SNS. Estes indicadores têm vindo a ser incluídos no QUAR da ARSLVT, criando um foco adicional de atenção sobre estes problemas, com efeito o positivo em sede de monitorização e resultado. Neste parâmetro, é ainda de salientar o Oop 5, correspondendo à preocupação de integração na organização da área das dependências, visando a manutenção da capacidade de resposta e de sinalização dos serviços e cuidados prestados no âmbito dos comportamentos aditivos na RSLVT, de que se salienta a criação da rede de referenciação (objetivo partilhado com o SICAD) e também a melhoria do tempo de acesso a uma 1.ª consulta. No parâmetro eficiência, com uma ponderação de 25%, a avaliação global deste parâmetro foi alcançada (100%). Dada a relevância dos custos com medicamentos na ARSLVT e a atenção que este indicador exigia no desempenho da ARSLVT salienta-se o trabalho de monitorização e análise desenvolvido pela Comissão de Farmácia e Terapêutica, em colaboração com os outros serviços da ARSLVT, com vista à melhoria da prescrição de medicamentos nos cuidados de saúde da Região. Este trabalho de monitorização e avaliação da prescrição de medicamentos e de mcdt tem continuidade em Foi dado igualmente relevo à introdução de mecanismos eficientes de gestão da Farmácia, com vista a uma ativa monitorização dos consumos e da distribuição dos medicamentos pelas unidades de saúde da responsabilidade da ARSLVT. No âmbito do trabalho do Gabinete do Cidadão procedeu-se ao acompanhamento e melhoria de funcionamento dos GC em dois ACES. Foram alcançados os objetivos e indicadores inicialmente propostos, pelo que a taxa de execução deste parâmetro é de 100%, equivalendo a 25% da avaliação global da ARS. ARSLVT, NEP 2014 Página 25

26 Eficiência - Taxa de execução dos indicadores: 100% Oop 9 Oop 10 Oop 11 Total N.º de Indicadores Taxa de execução 50% 27% 23% 100% No parâmetro da qualidade, com uma ponderação de 25%, a realização global deste parâmetro foi igualmente superada, 103%, correspondendo a 26% da avaliação global do QUAR. Dois objetivos operacionais foram superados e dois atingidos. Destaca-se relativamente ao Oop 12 (Plano Regional de Saúde) que a metodologia, conceção da matriz, realização de reuniões com vista à preparação do Plano Regional de Saúde da ARSLVT para o período , foram desenvolvidos na segunda metade do ano, com maior enfoque no final do ano, novembro e dezembro, tendo o trabalho decorrido de forma colaborativa, envolvendo equipas multidisciplinares e numa perspetiva dinâmica de inclusão de novos projetos e/ou atividades, de modo a corresponder à dinâmica da organização, dos profissionais e das orientações estratégicas superiormente delineadas. De referir que no Oop 14 Promover a aplicação do PNV e garantir o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação - o indicador Taxa de cobertura vacinal VASPRII aos 7 anos apresenta o resultado de não atingido, tendo-se constatado, numa análise mais pormenorizada que o indicador está subavaliado, dado que se encontraram registos (aproximadamente 329 registos, de utentes não frequentadores) não sinalizados no SI SINUS, o que permitiria atingir a meta inicialmente proposta. Esclarece-se que na ARSLVT existe o SI RCV onde é efetuado o registo da vacinação, sendo que o SINUS corresponde ao SI através do qual é feita a monitorização dos indicadores de vacinação, resultando uma diferença de registo entre os 2 SI, sendo necessária uma atenção no lançamento de dados no SINUS, para que o indicador seja lido adequadamente. Foram entretanto efetuadas diligências junto dos SPMS para que estes problemas de registo possam ser ultrapassados, garantindo uma maior qualidade da informação e elaborada circular normativa para sensibilizar a necessidade de atenção no registo desta atividade. ARSLVT, NEP 2014 Página 26

27 Sublinha-se que os indicadores de vacinação são sempre opção QUAR para a ARSLVT, dada a sua relevância em termos de saúde da população, permitindo uma exigência de continuidade, de progressão, melhoria, de alinhamento com os objetivos e de aproximação com as metas nacionais do Plano Nacional de Vacinação. Qualidade - Taxa de execução dos indicadores: 103% Oop 12 Oop 13 Oop 14 Oop 15 Total N.º de Indicadores Taxa de execução 33,0% 15,0% 28,5% 26,0% 103% Face aos resultados evidenciados e nos termos do artigo 18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, a avaliação da ARSLVT enquadra-se num Desempenho Bom, dado ter atingido todos os objetivos, incluindo os objetivos relevantes. ARSLVT, NEP 2014 Página 27

28 V. ATIVIDADES PREVISTAS E NÃO PREVISTAS NO PLANO DE ATIVIDADES EXECUÇÃO GLOBAL DO PLANO A elaboração do Plano de Atividades da ARSLVT conta com a participação dos Serviços e Dirigentes através de Planos sectoriais que inclui uma ficha de objetivos operacionais e indicadores, que pretendem perspetivar as ações necessárias para realização das suas atribuições e competências. Os objetivos e indicadores elegidos para o Quadro de Avaliação e Responsabilização da ARS constam das atividades plasmadas nos Planos e Relatórios de Atividade Setoriais, que apoiam a elaboração deste relatório de atividades. A concretização das atividades pelos Serviços foi condicionada (i) pela conjuntura política, económica e financeira, (ii) pela carência de recursos humanos, com maior reflexo no desempenho dos ACES e na prestação de cuidados diretos às populações, (iii) pela continuidade de ausência de orçamento de investimentos, para fazer face à necessidade de substituição e renovação de equipamentos de saúde no âmbito dos cuidados de saúde primários, desajustados para a função a que se destinam, (iv) pelos constrangimentos processuais, advindos no decurso do ano, associados à execução orçamental e contratação de pessoal, mas também (v) pelo número elevado de pedidos externos, de diversas entidades, que se sobrepõem à execução programada das atividades planeadas. Em 2013, manteve-se a conjuntura de reorganização e de reestruturação dos serviços, nomeadamente pela consolidação das alterações ocorridas em Assim, o trabalho de monitorização e acompanhamento da Comissão de Farmácia e Terapêutica da ARSLVT, a dinâmica da Unidade Orgânica Flexível de Farmácia, da Divisão dos Comportamentos Aditivos, o desenvolvimento de parcerias estratégicas entre Serviços/Departamentos de modo a facilitar a execução das atividades e projetos possibilitou a concretização dos objetivos da ARSLVT para De referir que em 2013 foi dada sequência à criação de um novo Gabinete de Auditoria Interna, correspondendo a uma preocupação de rigor e controlo sobre os processos e procedimentos internos implementados na organização. Áreas como o Núcleo de Informática, o Departamento de Recursos Humanos ou o Departamento de Instalações e Equipamentos ou mesmo a Unidade de Administração Geral (vulgo, Compras), são confrontadas diariamente com pedidos de informação, de resposta, com novas orientações técnicas, legais ou de novos projetos, concursos, contratações e atividades a desenvolver, a nível da sede e também dos ACES, com grande dispersão geográfica, dificultando o trabalho programado e atempado das tarefas planeadas ou a organizar. ARSLVT, NEP 2014 Página 28

29 Por sua vez, o processo de contratualização das ARS, CSP e Hospitalares, está dependente de orientações da ACSS e do MS para poder prosseguir e planear atempadamente o processo a nível regional. O contexto de restrição económico e financeiro tornam os processos de contratualização mais críticos e exigentes, com destaque no domínio hospitalar com grande diminuição da dotação orçamental a distribuir pelas instituições. Neste contexto, foi desenvolvido, com apoio de prestação de serviços externos, análise e estudo conducente à reorganização da carteira de serviços dos hospitais da Região LVT, que decorreu paralelamente aos trabalhos normais dos serviços. Também a implementação da Urgência Metropolitana de Lisboa, através da concentração da oferta de SU no período noturno na área Metropolitana de Lisboa, implicou um acréscimo de tarefas às equipas do NEP e DPC, com grande exigência de atenção e participação em detrimento das tarefas regulares e programadas. Na área Patrimonial houve um acréscimo de trabalho associado ao levantamento dos móveis e imóveis da ARSLVT, de modo a corresponder a novas exigências de avaliação e atualização do património do Estado. Este trabalho reforçou a evidência e necessidade de avaliar e priorizar os equipamentos de saúde nos Cuidados de Saúde Primários da RLVT, dado que instituições com melhores condições físicas podem potenciar a organização dos recursos e a oferta de cuidados de saúde à população. O CD desenvolveu, com a participação da ERA, DPC, NI, NQF, DSP, trabalho de proximidade com os Diretores Executivos dos ACES, com vista a uma gestão mais eficiente dos recursos disponíveis. Para tal contribuiu o trabalho de limpeza das listas de utentes, o trabalho conjunto de partilha de experiências e dinâmicas de organização, mas dificultado pelo aumento de aposentações e pela necessidade de recorrer a prestadores de serviços para colmatar a diminuição de médicos de medicina geral e familiar. Em termos do balanço da execução global do Plano de Atividades de 2013 podemos considerar que a maioria das metas estabelecidas pelas unidades orgânicas da ARSLVT, IP (Departamentos, Unidades Orgânicas, Equipas de Projeto, Núcleos) foi concretizada. Continua a não existir um instrumento ou matriz que agregue todos os objetivos e indicadores dos Serviços da ARSLVT. Esta sistematização é dificultada pelo número de Serviços e a abrangência das competências e atribuições cometidas à ARS, porque de ordem prática, de execução de políticas, projetos, ações, ARSLVT, NEP 2014 Página 29

30 reformas, que levam tempo a organizar e exigem recursos e equipas diversificadas dedicadas à sua aplicação e implementação. A falta de um instrumento agregador que permita de modo eficiente acompanhar e avaliar atempadamente as atividades realizadas por cada Unidade Orgânica, facilitando trabalho de reporte a cada Unidades e de análise e relato eficiente é dificultado pela equipa diminuta dedicada a esta tarefa comprometendo o cumprimento dos prazos impostos para a apresentação deste Relatório. De seguida, apresentam-se de modo sucinto, as atividades realizadas pelas Unidades/Serviços e Departamentos da ARSLVT. ARSLVT, NEP 2014 Página 30

31 VI. EXECUÇÃO POR UNIDADE ORGÂNICA Departamento de Saúde Pública Desenvolvimento de Programas e Projetos Regionais de Saúde A atividade de planeamento da saúde desenvolveu-se de acordo com as prioridades definidas a nível nacional e regional, tendo os programas e projetos regionais, alinhados com os programas verticais, procurado centrar o seu desenvolvimento de forma a facilitar a sua execução e implementação a nível local, através de uma visão transversal e integradora dos vários serviços e setores. De destacar, este ano, a elaboração do Plano Regional de Saúde Dos programas nacionais prioritários, importa referir que o Programa para as Doenças Oncológicas, o Programa para a Diabetes e o Programa para a Saúde Mental foram desenvolvidos em contexto de Assessoria do Conselho Diretivo, pelo que são apenas mencionadas algumas atividades colaborativas ou especificamente desenvolvidas pelo Departamento nestas áreas. Também as atividades no âmbito do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-cardiovasculares não têm decorrido através do Departamento de Saúde Pública. Os programas e projetos são trabalhados por equipas regionais, na sua maioria sob a forma de recursos partilhados com os serviços de âmbito local, procurando garantir a multidisciplinaridade dos grupos. Em 2013 estiveram em curso os seguintes programas/projetos regionais de saúde, apresentados, de forma sistematizada, segundo as seguintes áreas: Programa Regional para a infeção VIH/SIDA Em 2013 foi iniciado o processo de implementação dos testes rápidos nos cuidados de saúde primários, tendo sido realizadas várias ações que incluíram, entre outras, reunião do Diretor Nacional do Programa com os Presidentes do Conselho Clínico e de Saúde (PCCS) dos ACES; realização de duas ações formação dirigidas aos profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) dos 15 ACES da Região, tendo sido convidados para estarem presentes os 15 PCCS dos ACES ou seu representante. Foi solicitada apresentação de projeto de implementação dos testes rápidos em cada ACES com garantia do atempado encaminhamento hospitalar; ARSLVT, NEP 2014 Página 31

32 No início de 2013 foi iniciada a implementação do Programa de Troca de Seringas Diz não a uma seringa em 2ª mão, nos Agrupamentos de Centros de Saúde, em concertação com o Programa Nacional; Foram efetuados um total de atendimentos nos CAD da ARSLVT, tendo sido realizados testes rápidos, dos quais foram reativos 77 testes (2,4%) e não reativos testes (97,6%). A todos os utentes foi proposto encaminhamento para consulta médica para confirmação. Foram encaminhados, pelo CAD, todos os utentes com teste reativo para o VIH para os cuidados hospitalares. De destacar também: a atividade pedagógica que tem sido desenvolvida no CAD da Lapa através da promoção de formação teórico-prática em VIH/IST e estágios in loco dirigido a profissionais de saúde dos cuidados de saúde primários. articulação com o Programa Nacional para a Infeção VIH/sida, nas várias atividades solicitadas, incluindo: a apresentação dos relatórios técnicos e financeiros dos CAD (semestrais e anuais); elaboração de pareceres técnicos e visitas de acompanhamento no âmbito do programa ADIS sempre que foi solicitado; participação em reuniões com o Diretor do Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA. Programa para as doenças oncológicas - Cancro da mama - Programa de rastreio As ações da ARS foram desenvolvidas em articulação com o Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, nas várias atividades solicitadas. De seguida são apresentadas as atividades no âmbito dos programas de rastreio oncológicos organizados (ponto de situação a Março de 2013). É também apresentada a atividade de deteção precoce que tem sido contratualizada com os cuidados de saúde primários. O Programa de Rastreio do Cancro da Mama (PRCM) na área de influência da ARSLVT tem sido desenvolvido, há mais de duas décadas, pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), em cooperação com a ARSLVT. O teste de rastreio é mamografia mamária (2 incidências), de 2/2 anos e a população-alvo é a população feminina dos 45 aos 69 anos de idade com critérios de rastreio. A área de abrangência do Programa de Rastreio de Cancro da Mama, na ARSLVT, é a correspondente a 28 Centros de Saúde, respetivamente 27 Concelhos. ARSLVT, NEP 2014 Página 32

33 Principais resultados: A avaliação do Programa de Rastreio de Cancro da Mama apresentada reporta-se ao ano de 2013, e é efetuada segundo os indicadores mencionados no Despacho 4808/2013, reportando-se, portanto, à população dos anos (portanto não constam os dados da população dos anos rastreada). Foram rastreadas mulheres (53,3 % rastreadas das mulheres convocadas); A taxa de deteção de cancro foi de 4,9/1000 mamografias (127 mulheres encaminhadas para tratamento após consulta de aferição positiva). Programa Regional de Prevenção e Controlo da Diabetes Durante o ano de 2013, no âmbito deste programa decorreram as seguintes atividades: Constituição da Equipa Regional para o Programa Constituição das Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF), ao abrigo do Despacho 3502/2013 Constituição de Unidade Integrada da Diabetes (UID), com consultas multidisciplinares, em Hospitais/Centros Hospitalares Resposta às solicitações oriundas da Coordenação do PNPCD Programa de Rastreio da retinopatia diabética Principais resultados: Constituição da equipa regional. Constituição das UCF da diabetes, a funcionar nos ACES: 11 num total de 15 ACES da Região de Lisboa e Vale do Tejo. Constituição das UID em Hospitais/Centros Hospitalares: 10 num total de 16 Hospitais/ Centros Hospitalares da Região de Lisboa e Vale do Tejo. Foi dada resposta às solicitações do Programa Nacional para a Diabetes, incluindo a participação nas reuniões do Programa Nacional. Programa de Rastreio da Retinopatia Diabética desenvolvido pela APDP (referente ao ano 2013), abrangeu pessoas com diabetes inscritas nos ACES de Almada, Seixal-Sesimbra, Arco Ribeirinho, Setúbal-Palmela, Ribatejo, Lezíria, Serra d Aire, Zêzere, Oeste Norte e Oeste Sul, tendo sido rastreadas pessoas com diabetes (12,4% em relação ao total de diabéticos com ARSLVT, NEP 2014 Página 33

34 guia, a fonte SIARS), das quais foram identificadas pessoas para tratamento (12,9% dos rastreados). Foram realizados rastreios (dados provisórios). Programa Regional Para a Prevenção e Controlo do Tabagismo No âmbito do Programa Regional Para a Prevenção e Controlo do Tabagismo decorreram as seguintes atividades: Realização de 3 reuniões Participação no Encontro Nacional de Cessação Tabágica, organizado pela DGS no dia 29 de Novembro 9º Curso de Cessação Tabágica para Médicos nos dias 17,18 e 19 de Abril - alteração do local para Auditório do Centro de Histocompatibilidade Sul HPV CHLN Informação de nova consulta no Centro Hospitalar Médio Tejo Colaboração na 3ª fase do COSI Portugal, projeto da Organização Mundial de Saúde, com coordenação científica, em Portugal, da Profª. Ana Rito (INSA) Principais resultados: Decorreu em 17 de setembro, um dia de formação e treino dos examinadores COSI dos 15 Agrupamentos de Centros de Saúde da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP para: apresentação do Projeto COSI; capacitação das equipas em termos de tarefas acometidas, formação e treino específicos e utilização da plataforma online para registo dos dados. Foram incluídas 49 escolas da Região no COSI Portugal, tendo sido avaliadas crianças dos 1º, 2º e 3º anos de turmas selecionadas ao acaso, após obtenção do consentimento informado dos pais/encarregados de educação e autorização da própria criança. Programa Regional Para as Doenças Respiratórias ARSLVT, NEP 2014 Página 34

35 Participou-se nas reuniões nacionais, na Direção Geral da Saúde, no âmbito do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias e em reuniões, na ARSLVT, com elementos do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias e em grupo de trabalho na ACSS relativo ao processo de câmaras expansoras. Participou-se ainda num grupo de trabalho na ACSS no âmbito dos trabalhos conducentes à prescrição dos cuidados respiratórios domiciliários integrados na aplicação PEM Prescrição Eletrónica Médica. Foram elaborados os contributos para indicadores de contratualização e de QUAR no âmbito deste Programa. Participou-se na elaboração de contributos para indicadores de contratualização e de QUAR no âmbito deste Programa. Foram instruídos centenas processos de validação clínica no âmbito dos cuidados respiratórios domiciliários (CDR) que extravasam o concurso internacional de CDR para oxigenoterapia de longa duração, ventiloterapia, aerossoloterapia, monitor de apneia e aparelho de secreções, de 2001 Programa Regional de Saúde Escolar Dinamização, apoio e acompanhamento das equipas locais nos ACES da saúde escolar por forma a responder às suas dúvidas. Divulgação de documentos/materiais para o desenvolvimento das atividades de promoção e educação da saúde (Exemplos: manuais e-bug um recurso educacional europeu sobre o mundo dos micróbios e as doenças ; Promover a saúde da juventude europeia manual de formação para professores e outros profissionais que trabalham com jovens ; Manual prevenção álcool, drogas e tabaco ; manuais Querer é poder I e Querer é poder II de apoio ao desenvolvimento de projetos de prevenção do tabagismo. Definição entre o grupo da saúde escolar e o grupo da saúde oral de estratégias de intervenção em meio escolar, levando a uma Integração e complementaridade das atividades das atividades de saúde oral e de saúde escolar. Realização de uma reunião de monitorização e acompanhamento com os coordenadores da USP. Colaboração conjunta com a DGS na elaboração de documentos orientadores no âmbito do Programa Nacional de Saúde Escolar. Programa Regional de Saúde Oral Apoio e acompanhamento das equipas locais dois dias/semana, todas as semanas do ano por forma a dar resposta às suas questões/dúvidas. ARSLVT, NEP 2014 Página 35

36 Validação de adesões, de profissionais de Medicina Dentária ao PNPSO, em primeiros processos e em processos de renovação, bem como atualização de dados de médicos já aderentes num tempo útil médio de uma semana. Participação no 3º Estudo Nacional da Prevalência das Doenças Orais por um representante da ARSLVT em reuniões de trabalho efetuadas na DGS; Participação na reunião de formação dos observadores e anotadores ao estudo, com o objetivo de uniformizar critérios. Planeamento e acompanhamento das equipas de rastreio nos locais de realização do estudo. Foram realizados 934 rastreios dos quais 195 no grupo etário dos 6 anos (Escolas do 1º Ciclo),192 a alunos do grupo etário dos 12 anos (Escolas de 2º e 3º Ciclo), 157 do grupo etário dos a8 anos (Várias instituições militares) e 195 do grupo etário dos 35 aos 44 anos (observados em Centros de Saúde) e 195 no em grupo etário igual ou superior a 65 anos (Observados em Centros de Saúde) Participação de elementos da Equipa Regional em todas as reuniões promovidas pela DGS. Colaboração nos processos de inspeção da iniciativa e solicitação do IGAS; Realização de reuniões com Coordenadores de USP e Presidentes de Concelho Clinico dos ACES No âmbito do Projeto Saúde Oral na Criança e no Jovem (SOCJ) foram emitidos chequesdentista e utilizados , a Taxa de Utilização foi de 54.9%. Foram alvo de intervenção em cadeira por parte dos profissionais de Higiene Oral crianças, tendo sido aplicados selantes; No âmbito do Projeto Saúde Oral Jovens 16 anos foram emitidos cheques-dentista e utilizados 727, a Taxa de Utilização foi de 61.7%; No âmbito do Projeto Saúde Oral da Grávida (SOG) foram emitidos cheques dentista e utilizados , sendo a Taxa de Utilização de 78% No âmbito do Projeto Saúde Oral da Pessoa Idosa (SOPI) foram emitidos cheques-dentista e utilizados 1.209, sendo de 85.3% a Taxa de Utilização. No âmbito do Projeto Saúde em utentes com VIH foram emitidos 519 cheques-dentista e utilizados 431, sendo de 83% a Taxa de Utilização. No âmbito Saúde infantil foram emitidos cheques-dentista e utilizados 3.012, sendo de 54.7% a Taxa de Utilização. No âmbito dos Cheques Intermédios foram emitidos cheques-dentista e utilizados 987, sendo de 67.1% a Taxa de Utilização. ARSLVT, NEP 2014 Página 36

37 Na globalidade dos programas foram realizados tratamentos, dos quais foram selantes de fissura. Realizadas restaurações e exodontias. Programa Regional de Vacinação Foram alcançadas coberturas vacinais elevadas 95% para a maioria das coortes em avaliação (12 das 18 coortes) no PNV recomendado. Relativamente à gripe sazonal o total de profissionais vacinados nos 15 ACES em 2012/2013 foram os seguintes: Enfermeiros 49,2% Médicos 46,2% Assistentes Técnicos 37,6% Assistentes operacionais 50,3% Outros profissionais 42,9% Relativamente aos profissionais vacinados nos Hospitais Públicos os resultados foram os seguintes: Enfermeiros 16,1% Médicos 20,8% Assistentes técnicos 20.1% Assistentes operacionais 23,6% Outros profissionais 23,3% O total da população vacinada residente em instituições e abrangidos pela vacina gratuita foi de (85.3%). Estes dados correspondem a 71,8% dos lares respondentes. Trabalhadores (22.8%) Valor subavaliado, uma vez que muitos lares não enviaram a cobertura vacinal dos seus profissionais O total da população deficiente vacinada acolhidas em Lares de apoio, lares residenciais e Centros de Acolhimento temporário foi de (72,4%) Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) Doentes internados 88,2% Doentes em cuidados domiciliários 54,9% Profissionais das Unidades 26,7% Profissionais das ECCI 48% ARSLVT, NEP 2014 Página 37

38 Garantiu-se a resposta atempada aos pedidos de esclarecimento apresentados à Equipa Regional na área da Vacinação. Manteve-se a distribuição dos fluxogramas referentes aos circuitos de: Esclarecimento de dúvidas no âmbito do PNV; Divulgação de informação no âmbito do PNV; Notificação de acidentes na rede de frio. Foi realizado acompanhamento e identificação dos ACES com coberturas mais baixas, com a divulgação da avaliação semestral e anual para discussão dos resultados e propostas de estratégias de intervenção. Rede de frio: foram analisados todos os acidentes notificados aos Serviços Farmacêuticos da ARSLVT.IP Nº Acidentes 151 Custos financeiros envolvidos: Total financeiro envolvido ,23 Euros Total financeiro inutilizado ,01 Euros Total financeiro recuperado ,51 Euros Em 2013, 35% dos acidentes verificados ocorreram com equipamentos sem sistema de monitorização contínua de temperatura (em 2012 este valor foi de 27%) Monitorização da Plataforma informática utilizada em todos os Hospitais Públicos e Privados, e outras Instituições que administram vacinas do PNV fornecidas pela ARSLVT.IP. PNV Cumprido (dados referentes a 31 de dezembro de 2013) ARSLVT, NEP 2014 Página 38

39 PNV Cumprido Avaliação 2012/2013 PNV Cumprido aos 2, 7 e 14 anos 2013 Contratualização ARSLVT, NEP 2014 Página 39

40 PNV- Contratualização (Avaliação 2012/2013) Programa Regional de Luta Contra a Tuberculose Em 2012, participou-se nas reuniões e nos trabalhos com o Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose. Foram realizadas atividades de colaboração com a Autoridade de Saúde Regional em contexto de vigilância epidemiológica da tuberculose para efeitos de garantia da investigação epidemiológica e implementação de medidas de prevenção e controlo da infeção na comunidade pelas autoridades de saúde. ARSLVT, NEP 2014 Página 40

41 Foi elaborada uma proposta de reorganização dos Centros de Diagnóstico Pneumológico para a área de influência da ARSLVT, numa perspetiva de melhoria da qualidade organizacional e de sustentabilidade destes serviços e em contexto do Programa de Luta Contra a Tuberculose. Colaborou-se com a Unidade Flexível de Farmácia no âmbito da adequação do circuito dos medicamentos utilizados nos CDP e Centro de Referência Regional para a Tuberculose Multirresistente. Procedeu-se igualmente à definição dos procedimentos inerentes ao funcionamento do Centro e dos termos de articulação com as Unidades de Saúde com vista à boa gestão clínica dos casos de tuberculose multirresistente, à vigilância epidemiológica da doença e aos rastreios de conviventes. Elaborou-se o Documento Centro de Referência Regional para a Tuberculose Multirresistente Termos de de referência. Principais Resultados: Em 2013, na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados, 984 casos, dos quais 909 correspondem a casos novos e 75 retratamentos (com 52 recidivas). A distribuição dos casos notificados em RLVT, em 2013, por grupo etário e sexo pode ser ilustrada pela figura seguinte. Do total de casos, 670 (67,89 %) são de nacionalidade portuguesa e 314 (31,91%) são de nacionalidade estrangeira. A coinfecção VIH/SIDA está presente em 151 doentes, o que corresponde a cerca de 24% dos casos com serologia conhecida para a infeção VIH/SIDA (634 casos). Cerca de 350 casos de tuberculose estão ARSLVT, NEP 2014 Página 41

42 registados com serologia para a infeção VIH/SIDA desconhecida, o que corresponde a uma evidente insuficiência de registo. Dos 984 casos, 602 casos de tuberculose tem localização pulmonar, o que corresponde a cerca de 68% do total de casos. Do total de 984 casos notificados, apenas 482 casos foram confirmados por cultura, o que corresponde a cerca de 49 % de confirmação por cultura positiva. Notificaram-se 41 falecidos durante o tratamento. O Departamento de Saúde Pública colaborou ainda com diversas instituições. Colaborou com a Direcção-Geral da Saúde nomeadamente: No âmbito dos vários programas nacionais verticais, referida no âmbito de cada programa. Trabalhos colaborativos no âmbito da Rede Inter-Regional de Implementação do Plano Nacional de (PNS) , com representantes das Administrações Regionais de Saúde e que integra dois elementos do Departamento de Saúde Pública. Colaboração com o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD): Participação nos trabalhos, iniciados em 2012, no contexto de um grupo de trabalho, coordenado pelo SICAD, para construção e apresentação para aprovação à tutela da Rede Nacional Referenciação/Articulação para Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências e respetivas Redes Regionais. Este grupo de trabalho contou com a participação das Administrações Regionais de Saúde e da Direção-Geral da Saúde, nomeadamente com os Diretores do Programa Nacional para a Saúde Mental e de um representante do Programa Nacional para Prevenção e Controlo do Tabagismo. Um colaborador da DICAD e uma colaboradora do DSP integraram este grupo como representantes da ARSLVT, IP. Paralelamente e em simultâneo, conclui-se a elaboração de proposta de Rede Regional de Referenciação/Articulação para Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências (RRRA- ICAD), alinhada com as orientações genéricas da Rede Nacional, elaborada pelo SICAD na sequência dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo anteriormente descrito. A apresentação pública da Rede foi efetuada pelo SICAD, num Encontro em Coimbra, a 26 de setembro de 2013, tendo sido efetuada, neste mesmo Encontro, a apresentação pública das especificidades da RRRA-ICAD de Lisboa e Vale do Tejo pelos dois representantes da ARSLVT supramencionados. Colaboração com o Conselho Superior de Estatística (CSE) Grupo de Trabalho das Estatísticas de Saúde (GTES): ARSLVT, NEP 2014 Página 42

43 Continuação dos trabalhos colaborativos com o Conselho Superior de Estatística (CSE) Grupo de Trabalho das Estatísticas de Saúde (GTES), sobretudo no âmbito da implementação da recomendação relativa ao início da cobertura da morbilidade nos cuidados de saúde primários, para fins estatísticos, através dos ficheiros de base das Administrações Regionais de Saúde. De referir que esta colaboração surgiu no âmbito do desenvolvimento do trabalho em rede dos cinco observatórios regionais de saúde dos Departamentos de Saúde Pública das cinco Administrações Regionais de Saúde. Colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge: Participação na primeira reunião de apresentação do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF), promovido pelo INSA. Foi aprovado como Projeto pré-definido pelo Programa de Iniciativas em Saúde Pública, no âmbito do financiamento proporcionado pela European Economic Area Grants (EEA Grants). Este projeto prevê ser realizado em parceria com as Administrações Regionais de Saúde e Regiões Autónomas. O INSEF pretende produzir informação epidemiológica de base populacional acerca do estado de saúde, seus determinantes económicos e sociais e avaliar as necessidades de saúde da população. Colaboração com o Ministério da Solidariedade e Segurança Social: Apreciação de projetos com emissão de parecer ao abrigo da Portaria 466/86, de 25 de Agosto. Outras atividades Em 2013 foram promovidos vários trabalhos no âmbito do desenvolvimento do observatório regional de saúde, trabalhos estes que têm decorrido em rede com os restantes observatórios de saúde das restantes quatro Administrações Regionais de Saúde. Têm ainda sido desenvolvidas e implementadas ferramentas de trabalho e de apoio ao desenvolvimento destes observatórios. De destacar também, e neste âmbito, o início de um trabalho de cooperação com o Instituto Nacional de Estatística. De destacar a elaboração do Perfil de Saúde Infantil de Lisboa e Vale do Tejo, elaborado e divulgado em 2012, com base na ferramenta mort@lidades.infantil, de autoria da ARS Norte. De destacar também a elaboração do Perfil de Saúde e Determinantes da Região de Lisboa e Vale do Tejo. ARSLVT, NEP 2014 Página 43

44 Colaboração com os restantes departamentos na emissão de pareceres técnicos ou outras atividades de colaboração solicitadas. De destacar: Cooperação contínua com o Departamento de Planeamento e Contratualização da ARSLVT, em contexto dos trabalhos preparatórios de seleção de indicadores a contratualizar com os Cuidados de Saúde Primários, nomeadamente com as Unidades de Saúde Pública da Região. De referir que foi o primeiro ano em que decorreu o processo de contratualização com estas Unidades. Cooperação contínua com o Núcleo de Estudos e Planeamento da ARSLVT, em contexto dos trabalhos preparatórios de seleção de indicadores a incluir no QUAR da ARSLVT, no âmbito do Plano Nacional de Saúde e Programas de Saúde Prioritários, bem como restantes programas de saúde e em contexto de elaboração do Plano Regional de Saúde ; Cooperação contínua com o DGAG em contexto de elaboração dos relatórios técnicos e financeiros no âmbito do funcionamento dos CAD, no âmbito da monitorização e acompanhamento da prescrição na área dos cuidados respiratórios Domiciliários (nos cuidados de saúde primários e hospitais), entre outros. No âmbito da coordenação e desempenho das funções de Autoridade de Saúde foi dado cumprimento às atividades planeadas, nomeadamente de apoio técnico às Unidades de saúde Pública. Reportam-se em Anexos as atividades realizadas no contexto de Autoridade de Saúde do DSP. Departamento de Planeamento e Contratualização Contratualização com os Hospitais Os contratos-programa de 2013 com os Hospitais EPE e SPA foram sendo concluídos ao longo de 2013, decorrente das situações específicas de cada instituição. No ano 2013 a única alteração ocorrida a nível hospitalar foi a transferência da população2 do concelho da Nazaré e da maioria das freguesias do concelho de Alcobaça3 para a área de influência do Centro Hospitalar de Leiria em detrimento do Centro Hospitalar do Oeste. Neste sentido o Departamento de Planeamento e Contratualização (DPC) procedeu à celebração de 13 Contratos Programa que foram maioritariamente assinados até 5 abril O contrato do C. H. Lisboa Norte foi celebrado em Decreto-Lei n.º 116/2013, de 9 de agosto 3 Com exceção das freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto do concelho de Alcobaça. ARSLVT, NEP 2014 Página 44

45 Os contratos-programa 2013 dos Hospitais EPE da Região de Lisboa e Vale do Tejo foram afetados novamente por constrangimentos financeiros refletidos na redução do pagamento da atividade SNS (- 2,8% face a 2012). Nas reuniões de negociação de 2013 com algumas instituições hospitalares, adotou-se um modelo de análise integrado na estratégia regional e articulada entre instituições. Assim a maioria dos hospitais teve duas reuniões, uma de âmbito estratégico e outra final para a concretização do documento do plano desempenho e definição da produção, orçamento económico e metas para os indicadores nacionais e regionais. Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado Contribuir para o aumento da oferta consulta externa (CP2013) Negociar aumento das % primeiras consultas para valores superiores ao estimado para 2012 (27,3%) (apenas HH EPE e SPA) 28% Negociado 29,3%; Realizado 26,8% (efeito da abertura do H. Loures em 2012 com atividade transferida dos EPE e SPA) Aumento das primeiras consultas externas nas 5 especialidades prioritárias (Oft., Ort., Derm., ORL e GINEc.) HH EPE, SPA e PPP (em %) 2% Realizado 3,3% (cumprindo indicador do QUAR 2013 da ARSLVT) Diminuir as listas de espera em cirurgia nas especialidades prioritárias (CP2013) Assegurar que o tempo médio de espera para cirurgia se mantém no tempo clinicamente aceitável 160 dias Negociado 160 dias; Realizado 150,3 dias (cumprindo indicador do QUAR 2012 da ARSLVT) EBITDA negociado s/ CHPL = EBITDA realizado = Garantir a sustentabilidade financeira do SNS (CP2013) Negociar no Plano Desempenho dos Hospitais EPE e SPA as variações previstas na Metodologia de Contratualização Custos operacionais negociados = -5% Realizado = - 3,5% Manter o acompanhamento dos Contratos Programa 2013 Realizar reuniões de acompanhamento do CP2013 com os Hospitais Reuniões em maio, julho e setembro Apenas 3 Hospitais não tiveram reunião de acompanhamento realizada no respetivo local, entre setembro e novembro Elaborar relatórios de acompanhamento do CP2013 com envio ao MS 3 relatórios até 15 dezembro 2013 Elaborados 2 relatórios Negociar o Contrato Programa 2014 Definição dos objetivos regionais para a atribuição da componente do incentivo institucional, da responsabilidade da ARSLVT Até 31 dezembro 2013 A ACSS divulgou a Metodologia do CP2014 a 20 dezembro 2013 Documento elaborado em janeiro 2014 Negociar com os 13 Hospitais EPE e SPA Até 31 janeiro 2014 Concluído em abril 2014 ARSLVT, NEP 2014 Página 45

46 Contratualização com os Cuidados Saúde Primários No ano 2013 reativou-se a contratualização externa com todos os ACES, após a publicação da Portaria n.º 394-B/2012, de 29 de novembro que reorganizou a Região de Saúde de Lisboa e Vale e Tejo em 15 ACES (em vez dos 22 existentes). O processo de contratualização foi iniciado a 1 abril pela negociação externa com os ACES, tendo culminado com a assinatura dos 15 Contratos-Programa a 24 junho Por seu turno, a contratualização interna entre os ACES e as Unidades Funcionais (USF, UCSP e USP) decorreu entre maio e junho, tendo a maioria das Cartas de Compromisso (232 unidades) sido assinadas até 15 julho. De destacar que pelo primeiro ano a ARSLVT promoveu a contratualização interna com as Unidades de Saúde Pública e identificou indicadores regionais para o efeito, para além de uma lista de indicadores locais a selecionar e contratualizar pelas equipas internamente. No que respeita ao encerramento do ano 2012, o DPC elaborou 2 relatórios de avaliação: o Relatório de Avaliação dos Resultados em Cuidados de Saúde Primários - Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) Ano Análise Retrospetiva dos Resultados de 2010/2012 e o Relatório de Avaliação da Contratualização em Cuidados de Saúde Primários - Unidades De Saúde Familiar (USF) e Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) Ano Análise Retrospetiva Dos Resultados de 2007/2011. Na avaliação reportada ao ano 2012 respeitante ainda aos 22 ACES constatou-se que foram os ACES Seixal-Sesimbra, Almada, Ribatejo, Oeiras e Oeste Norte, os que apresentam resultados mais favoráveis quando comparados com os resultados da região de Lisboa e Vale do Tejo. No que respeita à avaliação das USF, identificaram-se 67 unidades com atribuição de incentivos institucionais ( ) e 43 USF com incentivos financeiros ( , ), no montante total de (+24,2% face a 2011). Para além das atividades programadas, a equipa dos cuidados de saúde primários elaborou ainda um estudo de suporte ao processo de contratualização externo com os novos 15 ACES intitulado Financiamento dos Cuidados de Saúde Primários - Modelo de Ajustamento Pelo Risco, março 2013, que foi aplicado na definição das metas relacionadas com os indicadores de MCDT e na identificação de um valor previsto para os custos totais por ACES nas principais áreas de despesa (medicamentos, MCDT, custos com pessoal e outras despesas de funcionamento). ARSLVT, NEP 2014 Página 46

47 Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado Reduzir o Custo Médio (PVP ) de medicamentos faturados por utilizador em CSP (em ) Reduzir o Custo Médio (PVP ) de MCDT faturados por utilizador em CSP (em ) ,00 55,03 (cumpridos ambos os indicadores do QUAR 2012 da ARSLVT) Realizar contratualização externa 2013 Contratos Programa com ACES Promover a realização de rastreios na área da oncologia % de Mulheres anos com colpocitologia realizada % de Mulheres anos com mamografia realizada 27,5% 40% 33,93% 42,5% Aumentar a % de consumo de medicamentos genéricos (em embalagens) (objetivo partilhado HH e CSP) 39% 41,9% (cumprido o indicador do QUAR 2012 da ARSLVT) Apoiar a contratualização interna 2013 Cartas de Compromisso com USF, UCSP e USP Alargar a contratualização às USP 15 USP com Carta de Compromisso 2013 Assinar cartas de compromisso de 2013 Até 7 junho 2013 Foram assinadas 232 cartas de compromisso das quais 15 para USP Da responsabilidade dos ACES, concretizado maioritariamente até 15 julho Promover a divulgação dos resultados do processo de contratualização 2012 Elaborar o relatório de avaliação da contratualização interna de 2012 Apurar o montante global dos incentivos a atribuir às unidades e ACES Até 31 julho ª Versão do relatório concluída em agosto 2013 (versão final ficou dependente orientações da ACSS) Apurado um montante total de Concluir os relatórios de encerramento do CP2012 (ACES e Unidades) Até 31 outubro Relatórios finais aprovados a 23 dezembro 2013 Reforçar o acompanhamento dos Contratos Programa 2013 Enviar trimestralmente aos ACES dos objetivos institucionais Enviar 3 relatórios de acompanhamento, dados a março, junho e setembro Enviado acompanhamento com dados de maio, agosto e novembro Realizar reuniões de acompanhamento do CP2013 com os ACES Reuniões com dados a junho 2013 Não foram realizadas reuniões, apenas envio de documentação Promoção do Acesso (SIGIC e CTH) Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) O acompanhamento da Lista de Inscritos para Cirurgia é efetuado através do Sistema Informático de Gestão da Lista de Inscritos para Cirurgia (SIGLIC) centralizado na ACSS na Unidade Central do SIGIC (UCGIC). Mensalmente a Unidade Regional de Gestão de Inscritos para Cirurgia (URGIC) enviou às Unidades Hospitalares de Gestão de Inscritos para Cirurgia (UHGIC) ficheiro com ponto de situação relativo à sua ARSLVT, NEP 2014 Página 47

48 Lista de Inscritos para Cirurgia e Tempo Médio de Espera respetivo. Foi dada particular atenção ao acompanhamento da Lista de Inscritos para Cirurgia Cardiotorácica nos hospitais que dispõem desta valência assim como aos utentes com grupo nosológico oncológico a aguardar cirurgia há mais tempo do que o regulamentar para o seu nível de prioridade clínica. Ao longo do ano de 2013, os hospitais reportaram inconsistências entre a informação disponível em SIGLIC e aquela presente no Sistema de Informação Hospitalar. Para tal terão contribuído maioritariamente, dificuldades de ordem informática (ao nível da integração de dados) gerido pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS). Em alguns períodos não foi mesmo possível aceder à Lista de Inscritos para Cirurgia por ausência de dados em SIGLIC, o que dificultou sobremaneira o acompanhamento da situação regional. No ano 2013 procedeu-se à transferência da atividade de conferência de faturas do SIGIC para a responsabilidade do Departamento de Gestão e Administração Geral Unidade de Gestão Financeira, com a respetiva formação e apoio à nova equipa. Neste sentido, o DPC ficou com a gestão clinica, técnica e administrativa do SIGIC, em detrimento da validação e conferência de faturas às entidades convencionadas. Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado Diminuir as listas de espera em cirurgia nas especialidades prioritárias (CP2013) Assegurar que o tempo médio de espera para cirurgia se mantém no tempo clinicamente aceitável Identificar os doentes em LIC na especialidade de cardiotorácica tempo > 12 meses 160 dias A incluir no acompanhamento dos hospitais Negociado 160 dias; Realizado 150,3 dias (cumprindo indicador do QUAR 2012 da ARSLVT) Dados presentes no ficheiro de acompanhamento a partir de setembro Elaborar 2 relatórios (semestrais) de acompanhamento do SIGIC Até 20 dias após a receção dos dados da UCGIC Relatório de junho em agosto 2012 e de dezembro em fev (com os dados provisórios da UCGIC 2013) Promover a divulgação do ponto situação da LIC regional Enviar ponto situação da LIC a cada hospital para efeitos acompanhamento CP2013 Mensalmente Foram enviados dados de todos os meses com exceção de outubro e novembro Elaborar mapas resumo de ponto situação da LIC por hospital para enviar aos ACES Trimestralmente Até ao dia 30 Foram enviados dados em abril, julho, outubro e fevereiro de 2013 (relativos a Dezembro de 2012) Consulta a Tempo Horas (CTH) O acompanhamento da Lista de Pedidos de Consulta, no âmbito do Programa da Consulta a Tempo e Horas, é efetuado através da aplicação informática de cariz estatístico ADW-CTH (gerida pelos SPMS), que congrega a informação dos sistemas informáticos locais dos Cuidados de Saúde Primários e dos Hospitais. ARSLVT, NEP 2014 Página 48

49 No ano de 2013 as fragilidades da aplicação ALERT P1 tornaram-se evidentes, designadamente no suporte à parametrização a efetuar pela SPMS/empresa ALERT, ou na resposta de abertura/encerramento de especialidades no âmbito dos Acordos de Cooperação. Durante o ano foi necessário refletir na plataforma CTH a nova reorganização dos 15 ACES de Lisboa e Vale do Tejo, atualizar a parametrização de algumas especialidades e alocar alguns locais do ACES Oeste Norte a Hospitais da área de influência da ARS Centro, conforme preconizado no supramencionado Decreto-Lei n.º 116/2013, de 9 de agosto. Ainda em 2013, a integração de dados na aplicação CTH foi particularmente complexa nos Hospitais que não dispõem de SONHO levando a que, por exemplo, pedidos emitidos pelos Cuidados de Saúde Primários não tenham sido visualizados pelos Hospitais respetivos, com reflexos negativos no acesso a primeira consulta externa por parte dos utentes. No contexto da CTH, o DPC incidiu a sua ação sobre: atualização da parametrização entre cuidados saúde primários e hospitais da respetiva área de influência; promoção de grupos de trabalho com vista a maximizar a articulação entre as partes (Ex: cuidados saúde primários e hospitais da Península de Setúbal); divulgação de orientações através de circular informativa (nº 20/2013 de 21/11/2013). Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado Promover a utilização do sistema CTH/Alert P1 para articulação entre Cuidados Saúde Primários e Hospitais Tempo médio de resposta para consultas realizadas (pedidos emitidos em 2013 no CTH) Introduzir o sistema CTH / Alert P1 no Acordo de Cooperação do HOSA [110 e 100 dias] 107,1 dias Não foi concretizado. Trata-se de uma convenção, que não estão Até final ano nacionalmente parametrizadas no CTH Elaborar 2 relatórios semestrais de acompanhamento da CTH Até ao dia 30 do mês seguinte Apenas o relatório de dezembro em março 2014 (por indisponibilidade do sistema CTH ao longo do ano) Promover a divulgação do ponto situação Dados maio enviados a da LEC regional Elaborar mapas resumo de ponto situação da LEC por hospital para enviar aos ACES Trimestralmente Até ao dia 30 Dados agosto enviados a Dados de setembro enviados a Dados de dezembro enviados a Monitorizar os tempos de espera nas especialidades prioritárias Atualizar parametrizações de referenciação existentes no CTH ajustadas aos novos ACES Identificar a procura em consulta externa nas especialidades integradas em Acordos de Cooperação (Reumatologia, Diabetes, Cirurgia Vascular, Ortopedia, Urologia) Até 31 Dezembro Dados a integrar os relatórios de monitorização do HCVP, IPR e APDP Foram atualizados 15 ACES, pedido efetuado em maio e concluído em novembro pela SPMS Envio regular de ponto de situação aos gestores dos Acordos e introdução nos Relatórios de acompanhamento da CTH ARSLVT, NEP 2014 Página 49

50 Equipa do Setor Social e Privado Acordos de Cooperação Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa (HCVP) No ano 2013 esteve em execução o Acordo de Cooperação para (01 de dezembro de 2012 a 30 de novembro de 2013) pelo montante de ,59, aprovado pelo Ministro da Saúde através do Despacho nº 37/2012, de 23 de Novembro. Este Acordo de Cooperação teve a particularidade de permitir a realização de rastreios de âmbito populacional aos utentes dos ACES Amadora e Sintra para a retinopatia diabética e para o cancro da mama. Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado Apurar o acerto de contas de 2011 Elaborar Relatório da Auditoria de Acerto de Contas de 2011 Elaborar Relatório final do encerramento de contas 2011 Até final do ano 1º trimestre Concluído em 18 de março 2013 Até final do ano 1º trimestre Concluído em 16 de julho 2013 Garantir a monitorização do Acordo de 2012/2013 Efetuar o acompanhamento da execução financeira do Acordo Acompanhar a referenciação de doentes para o HCVP através do CTH Trimestral Trimestral Suspensão dos duodécimos em maio face à execução do Acordo Problemas de referenciação reportados à SPMS Centro de Medicina Reabilitação do Alcoitão (CMRA) Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado Apresentar proposta de Acordo para 2013 Proposta da minuta e do volume da produção e preços a aplicar em 2013 Estabelecer um Acordo financeiramente sustentável para 2013 Até 31 dezembro 2012 Redução do montante do Acordo Proposta apresentada ao Conselho Diretivo em Acordo 2013: ,70 (- 26,3%) Apurar o acerto de contas do 2º ano de Acordo Apresentar o relatório provisório de encerramento de contas do 2º ano Acordo (01 agosto 2011 a 31 julho 2012) Até 30 junho 2013 Concluído em 27 de novembro 2013 (ausência de médicos auditores a partir de 1 julho 2013) Apurar o acerto de contas do 3º ano de Acordo Realizar auditorias à produção do 3º ano do Acordo (de a ) Até 31 dezembro 2012 Sem execução (ausência de médicos auditores a partir de 1 julho 2013) Apurar o acerto de contas do Acordo do 1º trimestre de 2013 Realizar auditorias à produção do Acordo (de 01 janeiro a 31 março 2013) Até 31 de maio 2013 Concluído Apresentar proposta de produção para o Acordo de 2014 Proposta da minuta e do volume da produção e preços a aplicar em 2014 Até 15 dezembro 2013 Proposta apresentada ao Conselho Diretivo em Estabelecer um Acordo financeiramente sustentável para 2014 Redução do montante do Acordo Acordo 2014: (-10,3%) ARSLVT, NEP 2014 Página 50

51 Garantir a monitorização do Acordo de 2013 (01 abril até 31 dezembro) Elaborar mapas mensais de acompanhamento de execução financeira do Acordo que inclua: Execução financeira Atividade assistencial Até ao dia 15 do Mês n + 2 Sem execução, decorrente dos atrasos elaboração de dois Acordos para o mesmo ano Instituto Português de Reumatologia (IPR) O Acordo de Cooperação entre a ARSLVT e o IPR respeita ao triénio , com efeitos a 1 fevereiro 2011, tendo sido formalmente aprovado pela tutela em 21 de abril de O primeiro ano do Acordo teve a duração de 12 meses, entre 1 de fevereiro de 2011 e 31 janeiro 2012; o segundo ano do Acordo teve a duração de 11 meses 4, entre 1 fevereiro e 31 dezembro 2012, e foi assinado a 28 maio 2012; o terceiro ano do Acordo teve a duração de 12 meses, entre 1 janeiro e 31 dezembro 2013, e foi assinado a 14 janeiro Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado Apresentar proposta de revisão da produção e volume financeiro a contratar em 2013 Até 30 Novembro ª Proposta apresentada ao CD a 23 novembro Aditamento ao Acordo de Cooperação (3º ano de execução ) Apurar o acerto de contas do 1º ano de Acordo (2011) Estabelecer um Acordo financeiramente sustentável para 2013 (anexos do Acordo ) Enviar proposta ao IPR com atualização do Acordo para 2013 com revisões à produção e preços Revisão da referenciação para primeira consulta de reumatologia através do sistema de referenciação CTH/Alert P1 Apresentar o relatório de encerramento de contas 2011 Redução mínima de 8,1% Acordo 2013: (-8,16%) 2.º Aditamento assinado a 14 janeiro 2013 Até 31 janeiro dezembro 2013 Até 31 julho julho 2013 Até 30 junho 2013 Concluído agosto 2013 Realizar auditorias à produção do 2º semestre de 2012 Até 15 julho 2013 Concluído a 4, 6, 18 de fevereiro e 1 abril 2013 Apurar o acerto de contas do 2º ano de Acordo (2012) Encerrar faturação pelo IPR e validação pela ARSLVT Apresentar o relatório de encerramento de contas 2012 Até 30 abril 2013 Concluído a 26 março 2013 Até 30 junho 2013 Concluído a 12 julho 2013 Garantir a monitorização do Acordo no ano 2013 Acompanhamento mensal da produção com identificação dos desvios ao contratado Realizar 2 auditorias clínicas e administrativas à produção do 1º semestre Até 25 do mês seguinte Até 31 dezembro 2013 Executado mensalmente Sem execução (ausência de médicos auditores a partir de 1 julho 2013) 4 Para permitir ajustar o acordo no ano seguinte a 12 meses do ano civil. ARSLVT, NEP 2014 Página 51

52 Apresentar proposta de celebração de acordo para o ano 2014 Elaboração de minuta e respetivos anexos Até 15 dezembro ª Proposta apresentada em 11 de dezembro de 2013 Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) O Acordo de Cooperação da ARSLVT com a APDP respeitante ao triénio só foi formalmente homologado pela tutela em 16 de junho , com efeitos a 1 janeiro No ano 2013 foi efetuado um aditamento respeitante ao período de 12 meses, com atualização de preços e quantidades contratadas. Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado Promover a assinatura do novo Acordo de Cooperação 2013 Envio de Ofício à Entidade a comunicar alterações do anexo de produção com alteração da referenciação e preços para 2013 Envio de Informação ao Gabinete Jurídico para dar seguimento do Processo para o ministério para autorização da despesa. Até 31 março de dezembro abril 2013 aprovado (despacho Primeiro-Ministro) 06 Junho 2013 assinado: ,00 (-8,34%) Realizar auditorias à produção de 2012 (2º semestre) Até 15 julho 2013 Em execução (ausência de médicos auditores a partir de 1 julho 2013) Apurar o acerto de contas do acordo Encerrar faturação pela APDP e validação pela ARSLVT Até 30 abril 2013 Em execução Apresentar o relatório de encerramento de contas Até 30 junho 2013 Em execução Garantir a monitorização do acordo 2013 Acompanhamento mensal da produção com identificação dos desvios ao contratado Até 25 do mês seguinte Iniciado em julho de 2013 Relatório de execução anual Concluído junho 2014 Apresentar proposta de produção para o ano 2014 Elaboração de minuta e respetivos anexos Até 15 dezembro ª Proposta apresentada em 11 de dezembro de Acordos de Cooperação celebrados no âmbito do Protocolo de Cooperação com a União das Misericórdias Portuguesas O Ministério da Saúde assinou a 27 março 2011 um Protocolo de Cooperação com a União das Misericórdias Portuguesas, que revê os termos e condições de acesso dos utentes do SNS a cuidados de saúde prestados pelas Santas Casas da Misericórdia. Este protocolo concretiza o princípio da complementaridade do sector social face ao SNS. A contratualização com o sector social apenas 5 Este novo Acordo decorreu da necessidade de atualização do Acordo anteriormente celebrado entre a entidade e a Direcção Geral da Saúde com efeitos entre ARSLVT, NEP 2014 Página 52

53 ocorrerá na medida em que os Hospitais do SNS não assegurem a capacidade de resposta, garantindo-se o aproveitamento da capacidade instalada no sector público. Na sequência deste Protocolo, a ARSLVT estabeleceu em março de 2011 dois Acordos de Cooperação: com a Santa Casa Misericórdia de Benavente (SCMB) e com a Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento (SCME), para início de atividade efetiva a 1 de julho de Estes protocolos têm uma duração prevista de 5 anos, com término previsível a 31 dezembro Santa Casa Misericórdia de Benavente (SCMB) No ano 2013, a 14 de janeiro, foi celebrado o 3.º aditamento ao Acordo de Cooperação com a SCMB, que definiu a produção contratada nesse ano; a 11 de dezembro foi celebrado o 4.º aditamento que ajustou a produção contratada. A retribuição máxima prevista para o ano 2013 foi de , tendo a SCMB executado 100% do valor contratado ( ,15 ); aguarda-se pela realização de auditorias e elaboração do relatório de execução e encontro de contas para apuramento do valor executado final. Foram contratualizadas consultas e cirurgias (em regime de ambulatório) das especialidades Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Dermatologia e Oftalmologia, para parte do ACES Estuário do Tejo e para parte do ACES Lezíria. No decorrer do ano 2013 foi necessário suspender a referenciação para duas especialidades (por ter sido atingida a quantidade contratualizada) e foi necessário ajustar a produção contratada por linha de produção para permitir que a referenciação para a consulta de Oftalmologia não fosse suspensa, o que permitiu que mais utentes fossem referenciados. Em maio de 2013 foi enviado à SCMB o Relatório de Execução Económico-Financeira e Proposta de Encontro de Contas Final respeitante a 2012 no montante de ,10 de modo a perfazer ,34 (valor correspondente a 100% da retribuição máxima prevista no âmbito do Acordo de Cooperação de 2012). Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento (SCME) A 13 de fevereiro de 2013 foi celebrado o 2.º aditamento ao Acordo de Cooperação com a SCME que definiu a produção contratada no ano A retribuição máxima prevista para o ano 2013 foi de ,63, tendo a Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento executado 84% do valor contratado ( ,31 ); aguarda-se pela realização de auditorias e elaboração do relatório de execução e encontro de contas para apuramento do valor executado final. ARSLVT, NEP 2014 Página 53

54 Foram contratualizadas consultas e/ou cirurgias das especialidades de Cardiologia, Dermatologia, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia e Urologia, que abrangem parte do ACES Médio Tejo e do ACES Lezíria. Para efeitos de encontro de contas do ano de 2012, foram realizadas duas auditorias às cirurgias da SCME registadas na aplicação informática SIGLIC. Entre a informação reportada e a presente nos ficheiros de faturação de 2012 enviados pela SCME, verificou-se uma discrepância substancial na quantidade de cirurgias registadas, uma vez que os episódios cirúrgicos em questão correspondiam a cirurgias realizadas com base em Boletins de Admissão emitidos por ACES integrados na RSLVT, procedimento que não estava previsto no âmbito do Acordo de Cooperação. Com vista a esclarecer juridicamente qual o valor a considerar para efeitos de encerramento de contas, foram enviadas duas Notas Internas ao Gabinete Jurídico e do Cidadão, todavia, até à presente data não foi fornecida qualquer resposta para conclusão deste processo. Acordo de Cooperação com o Hospital Ortopédico de Sant Ana (HOSA) para a especialidade de Ortopedia Infantil Paralisia Cerebral; Relativamente ao Acordo para o ano 2013, foi remetido para assinatura à SCML/HOSA com data de 21 fevereiro 2013, para um montante máximo previsto de (12 meses). A auditoria ao 2º ano do Acordo ( a ) e ao 3º ano do acordo (01-07 a ) foi realizada a 17 de Abril de 2013, com relatórios de auditoria e contraditórios concluídos no ano Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Acordo de Cooperação com a Unidade de Saúde de Telheiras O Acordo de Cooperação com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Unidade de Saúde de Telheiras, teve o seu início material a 1 de janeiro de 2012, com continuidade através de adenda para o ano Neste ano foi prevista uma redução do montante máximo para (-13,8%), decorrente da redução do número de visitas domiciliárias da atividade assistencial complementar. Este Acordo manteve a prestação de cuidados de saúde a 4500 utentes sem médico de família do Centro de Saúde do Lumiar (ACES Lisboa Norte) e foi formalmente celebrado a 14 novembro Em 27 de Fevereiro de 2013 foi efetuada uma auditoria clínica e administrativa à atividade assistencial complementar realizada no ano 2012 no âmbito do acompanhamento do Acordo. Ficou decidido que a auditoria deveria incidir sobre a totalidade dos processos apresentados pela SCML - Unidade de Saúde de Telheiras, como sendo as visitas domiciliárias ao abrigo do supracitado acordo para a Atividade Assistencial Complementar, que segundo a entidade, na última versão apresentada totalizavam 874 ARSLVT, NEP 2014 Página 54

55 visitas domiciliárias. Em sede de auditoria foram consideradas conformes 369 (42,2%) das visitas domiciliárias, o que permitiu ajustar a previsão do Acordo de 2013 em conformidade. Equipa do Setor Social e Privado Convenções No ano de 2013, verificou-se uma mudança da estrutura organizacional da ARSLVT, IP, com a passagem da Equipa das Prestações Indiretas localizada no Departamento de Gestão e Administração Geral para Departamento de Planeamento e Contratualização, renomeada genericamente para Equipa das Convenções. Neste contexto, foram implementadas novas metodologias de trabalho envolvendo a nova Equipa, que consistiram fundamentalmente: Concentração de competências no âmbito do licenciamento no Núcleo de Estudos e Planeamento e transferência de competências no âmbito do modelo E125 para a Unidade de Gestão Financeira; Utilização e registo em Smartdocs de todos os documentos internos e externos; Simplificação de processos de articulação dentro da Equipa e para o exterior, incluindo a informação a disponibilizar ao público no portal da ARSLVT, IP; Utilização de um ficheiro de Excel para registo e identificação dos processos em análise e respetivo responsável, por forma a monitorizar os pedidos de atualização das convenções em curso; Utilização e atualização da Base de Dados de Access dos prestadores convencionados, tendo como finalidade um suporte informático interno em substituição à consulta regular dos processos em papel; Elaboração de pareceres destinados à decisão de celebração de novas convenções na área de Hemodiálise analisadas em função da oferta pública hospitalar; Recomendação às entidades convencionadas para a adequada prestação de cuidados, seguindo princípios de registo dos atos e normas de orientação clínica da DGS; Elaboração de estudos/análises da caracterização da oferta de meios complementares de diagnóstico e terapêutica do setor convencionado, face a pedidos de alargamento de âmbito da convenção (valência, exames ou postos de colheitas), mudança de instalações e/ou ampliação, transferência de titularidade, fusão por incorporação. Importa recordar, que a atividade das convenções está presentemente sujeita a legislação e normas técnicas aprovadas desde a década de 90, constatando-se de facto a sua desatualização, pois o regime jurídico estabelecido no Decreto-Lei n.º 97/98, de 18 de Abril, não está atualmente a ser implementado ARSLVT, NEP 2014 Página 55

56 de forma a cumprir os objetivos pretendidos, uma vez que com exceção das áreas de Hemodiálise, Cirurgia e SIGIC, não é possível a adesão a novos convencionados. Assim, face à real desatualização das convenções e ao tempo decorrido desde a aprovação do último diploma, foi entretanto publicado um novo Regime Jurídico das Convenções para novas contratações, o Decreto-Lei n.º 139/2013, 9 de outubro de Este visa definir um novo modelo de convenções mais consonante com a atual realidade no âmbito da rede nacional de prestação de cuidados de saúde, que está adstrito ao lançamento de concursos públicos e/ou aprovação dos clausulados-tipo. Os documentos/orientações que permitem a aplicação do novo Decreto-lei não foram emanados no decorrer do ano Durante o ano 2013, a Equipa das Convenções participou no grupo de trabalho constituído em conjunto com a ACSS com o objetivo de analisar e propor a revisão do modelo de cooperação entre as ARS e os designados postos médicos privativos, a que se refere a Portaria n.º 427/2009, de 23 de abril. Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado Monitorização dos processos em curso e concluídos no ano 2013, respeitantes às convenções N.º de processos de atualização em curso a N.º de processos de atualização das convenções concluídos no ano 2013 Aumentar o volume de processos analisados e respetiva conclusão Não apurado 56 Processos Nº processos ainda ativos do ano 2012 Reduzir o volume de processos ativos do ano transato Não apurado Reforçar a informação atualizada da atividade do setor convencionado Elaboração de relatórios da atividade desenvolvida no âmbito das convenções 2 Relatórios respeitantes à valência de MFR e Medicina Nuclear 1 Relatório respeitante ao histórico Monitorização dos processos respeitantes aos Acordos Internacionais e Cuidados de Saúde Transfronteiriços Nº de doentes com apoio efetuado para a prestação de cuidados de saúde no estrangeiro ou de regresso a Portugal (S2 e E112) Número de processos de E126 6 analisados Cerca de 40 doentes 194 Processos (contabilizados a partir de julho) Outras atividades desenvolvidas 6 A Equipa das Convenções e o Secretariado do DPC apuram o reembolso de assistência médica prestada a utentes da União Europeia, em situação de estada em Portugal, sem Cartão Europeu de Seguro de Doença ou de recursos a cuidados de saúde urgentes em regime privado, cujos pedidos avaliação dos processos são remetidos pela ACSS o pela Segurança Social. ARSLVT, NEP 2014 Página 56

57 No DPC foram ainda desenvolvidas outras atividades no decorrer do ano 2013, que não sendo regulares e portanto sem equipa própria para o efeito, foram desempenhadas pelos profissionais em acumulação às restantes áreas com destaque para: Modelo de Minuta para a Celebração de Acordos de Cooperação Auditorias clinicas e administrativas aos Acordos de Cooperação e SIGIC Analise de processos de contratação e/ ou renovação de médicos nos Hospitais EPE e SPA Suporte técnico e administrativo a empresas consultoras externas na elaboração de estudo no âmbito da reforma hospitalar Pareceres no âmbito de pedidos de reforço de financiamento para Hospitais SPA Pareceres económico-financeiros de viabilidade na realização de investimentos por parte de Hospitais EPE, ao abrigo do Despacho n.º 15/2013 de 2 de fevereiro Apoio ao Conselho Diretivo e ao Núcleo de Estudo e Planeamento na preparação de respostas às Comissões Parlamentares Departamento de Gestão e Administração Geral Ao nível das áreas administrativa e financeira o ano de 2013 foi marcado pela continuação da implementação do ERP/SAP (objetivo 1/2013 do DGAG) para suporte às áreas financeira, imobilizado, compras, stocks, gestão de contratos. Os objetivos desta implementação foram cumpridos e passavam por executar processos de forma integrada, ágil e sem redundâncias, automatizar tarefas administrativas sem valor acrescentado, reforçar as ferramentas e funções de controlo e gestão e disponibilizar informação multifuncional, multi-departamental, disponível online e continuamente atualizada. A consolidação deste projeto estruturante que permitiu a centralização num único software das contabilidades dos ACES e dos Serviços Centrais, permitiu também que a ARSVLT passasse a dispor de um único software de faturação, da contabilização atempada do ciclo da receita e de um sistema de imobilizado integrado e atualizado, para os bens adquiridos a partir do dia 1/1/2012 e para os restantes bens inventariados no âmbito de projeto específico (objetivo 7/2013 do DGAG). Num contexto de modernização dos serviços e implementação de soluções transversais que permitam gerir os processos, foi implementado em piloto, no ACES Seixal/Sesimbra, o Sistema de Gestão de Reembolsos (objetivo 2/2013 do DGAG). Este software que foi desenvolvido nas ARS Norte e Centro e foi cedido à ARSLVT. O Software permite monitorizar e centralizar, nos Serviços Centrais, todo o processo de reembolsos, facilitando a organização de todo o processo, desde a entrega dos documentos nas Unidades Funcionais, codificação e aprovação dos processos pelos respetivos ACES e processamento ARSLVT, NEP 2014 Página 57

58 central da despesa e respetivo pagamento. Este projeto será alargado aos restantes ACES no ano de Ainda no âmbito da implementação de soluções transversais operacionais, o objetivo n.º 3/2013 do DGAG visava o alargamento do SGTD à tipologia de transporte RNCCI e Transporte Imediato. Com a presente implementação a faturação de transporte de doentes, que antes tinha uma componente manual considerável, passou a estar praticamente toda integrada no SGTD, permitindo com isso um controlo efetivo do processo, desde a prescrição até à faturação e respetiva conferência, que até aqui era manual, para aquela tipologia de transporte. O serviço de gestão de frota, em cumprimento do objetivo n.º 4/2013 do DGAG concebeu e implementou um modelo de informação de gestão de frota. O objetivo 5/2013 do DGAG que visava generalizar a implementação do Sistema de Gestão de Transporte de Pessoal não foi prosseguido, uma vez que, o processo de estabilização da nova configuração dos ACES não permitiu a interiorização de mais uma nova ferramenta, não tendo, por esta razão, sido desenvolvida qualquer ação de adaptação do SGTP às novas necessidades, ficando este projeto para desenvolver em tempos futuros. O objetivo n.º 6/2013 do DGAG que visava o cumprimento do prazo de 36 horas para o encaminhamento do expediente entrado na ARSLVT foi superado, tendo para o efeito sido necessário reforçar a equipa do serviço. A inventariação e valorização dos bens móveis e imóveis da ARSLVT, a par com a implementação do ERP/SAP, representou o principal projeto do Departamento no ano de Tratou-se de um projeto de grande dimensão, que implicou a visita a 739 Locais, a inventariação e etiquetagem de 255 mil bens e a avaliação de cerca de 200 Imóveis. Com a implementação do presente projeto (objetivo n.º 7/2013 do DGAG) foi possível regularizar contabilisticamente as classes 4 e 5, destacando-se que a conta 51 património passou de 4,3 M para 44,4 M positivos e a classe de imobilizado passou de 103,9 M para 156,3 M. Acresce que a ARSLVT passou a deter em sistema informático todos os bens móveis e imóveis, sendo que os últimos, que foram incluídos no projeto, foram já avaliados por avaliadores credenciados para o efeito. O objetivo n.º 8/2013 do DGAG que visava o registo completo dos imóveis no SIIE, está em curso aproveitando também o projeto referido no parágrafo anterior. Durante o ano o modelo de informação financeira mensal foi melhorado acrescentando-se mais elementos de informação e foram produzidas as orientações, informações e Circulares Normativas (objetivo 9/2013) necessárias à regulamentação dos processos. ARSLVT, NEP 2014 Página 58

59 Destaca-se que o DGAG produz mensalmente a seguinte informação de gestão Faturação de Farmácias, MCDT, Cuidados Respiratórios Domiciliários, Faturação de Transporte de Doentes e a Informação Mensal Orçamental e Financeira todas com grande detalhe. Tal como no ano anterior, o ano 2013 foi marcado por uma fortíssima exigência de reporte a várias Entidades, um nível considerável de auditorias e inspeções, mudanças legislativas sucessivas. Por último, destaca-se que o DGAG desenvolveu um processo de encontro de contas com as Entidades do SNS, processo que permitiu um encaixe financeiro superior a 40 milhões de euros, possibilitando em simultâneo reduzir o volume de dívidas a pagar e a receber, melhorando desta forma as demonstrações financeiras da ARSLVT. Departamento de Recursos Humanos No âmbito das competências relativas aos recursos humanos atribuídas à ARSLVT, IP, e que constam do Decreto-Lei nº 22/2012, de 30 de janeiro, foram desenvolvidas diversas atividades na tentativa de assegurar o correto e adequado funcionamento de todos os serviços, tendo em conta o atual contexto de crise económica e financeira, com grandes repercussões nos recursos humanos. O referido diploma veio definir a missão e as novas atribuições das ARS, nomeadamente, a integração da execução dos programas de intervenção local do Instituto da Droga e da Toxicodependência, I.P., passando a incluir as unidades de intervenção local do extinto Instituto (cfr. al. a) do nº 1 do artigo 2º conjugado com o artigo 14º). Em resultado da extinção do Instituto da Droga e da Toxicodependência, e no âmbito do processo de fusão, foram desenvolvidos trabalhos com vista à integração dos respetivos trabalhadores na ARSLVT, I.P, o que ocorreu no início do ano de Numa fase posterior, foi aditada aos estatutos da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. pela Portaria n.º 211/2013, de 27 de junho, a Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências. A integração destes trabalhadores, acrescida da reestruturação dos Agrupamentos de Centros de Saúde que integram a ARSLVT, I.P. que decorreu entre 2012/2013, implicou um acréscimo de funções para o Departamento de Recursos Humanos. Para a realização desta atividade a ARSLVT, contou com a colaboração de um n.º de profissionais distribuídos pelos diversos grupos profissionais conforme a seguir se indica: Quadro 1 Evolução de efetivos por grupo profissional. ARSLVT, NEP 2014 Página 59

60 Grupos Profissionais Efetivos em 2012 Efetivos em 2013 Var % Dirigentes ,2 Médicos ,1 Pessoal de Enfermagem ,8 Técnicos Superiores Saúde ,1 Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica ,7 Pessoal Informático ,8 Técnicos Superiores ,3 Pessoal Assistente Técnico ,9 Pessoal Assistente Operacional ,5 Total ,3 Homens ,1 Mulheres ,9 % Efetivos nas carreiras especiais 63,3 62,7 Fonte: Balanço Social anos 2012 e Gráfico 1a - Distribuição de efetivos por grupo profissional. Gráfico 1b - Distribuição de efetivos por sexo ARSLVT, NEP 2014 Página 60

61 Em termos de evolução geral e comparando com o total de efetivos do ano de 2012, verificou-se um aumento do n.º de profissionais de cerca de 5,3%, sendo que este aumento resultou em especial da integração dos trabalhadores do ex-idt (410). Em termos de evolução geral e comparando com o total de efetivos do ano de 2012, verificou-se um aumento do n.º de profissionais de cerca de 5,3%, sendo que este aumento resultou em especial da integração dos trabalhadores do ex-idt (410). Não considerando estes trabalhadores teríamos um ligeiro decréscimo entre 2012 e 2013, correspondente a 0,089%, em virtude de terem sido concluídos concursos médicos e de assistentes técnicos e de terem sido autorizadas mobilidades que permitiram equilibrar a saída de recursos humanos. O maior aumento verificou-se nos grupos de técnicos superiores de saúde e de técnicos superiores, sendo estes os principais grupos profissionais dos serviços do ex-idt. Em termos de carreiras especiais (médicos, enfermeiros, TDT e técnicos superiores de saúde), e apesar do atrás exposto, no que respeita ao total de trabalhadores verificou-se uma diminuição dos efetivos destas carreiras entre o ano de 2012/2013 de cerca de 1,03%. Quadro 2 Evolução da distribuição de efetivos por grupo etário. Grupo Etário Efetivos em 2012 Efetivos em 2013 Var % Até aos 20 anos , , , , ARSLVT, NEP 2014 Página 61

62 , , , ,4 70 ou mais 0 0 Total Fonte: Balanço Social anos 2012 e Gráfico 2 - Evolução da distribuição de efetivos por grupo etário. Em análise do mapa e gráfico anterior verifica-se uma diminuição do n.º de profissionais com 55 ou mais anos de idade, de cerca de 0,6% entre 2012/2013, talvez devido às saídas por aposentação que ocorreram. Entradas de trabalhadores Em Janeiro de 2013 foram integrados nos serviços da ARSLVT, I.P. 110 médicos para frequência do período de formação específica do internato médico de Medicina Geral e Familiar e 8 da especialidade de Saúde Pública. Foram desenvolvidos, durante o ano de 2013, procedimentos concursais destinados à contratação de médicos que adquiriram o grau de especialista de Medicina Geral e Familiar, tendo sido contratados 49 assistentes da carreia especial médica de Medicina Geral e Familiar e 2 da especialidade médica de Saúde Pública. ARSLVT, NEP 2014 Página 62

63 Ainda no 1º trimestre de 2013, foi concluído um procedimento concursal para recrutamento de assistentes técnicos já com vínculo de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, tendo sido colocados nos vários serviços da ARSLVT, IP 98 novos profissionais. Acresce ainda referir que no âmbito do Programa de Estágios Profissionais da Administração Pública (PEPAC), no ano de 2013, foram colocados nos serviços da ARSLVT, IP, 44 estagiários, que apesar de se encontrarem em fase de aprendizagem são também uma mais valia para os serviços, no que respeita à troca de conhecimentos. Saídas de Trabalhadores No ano de 2013 verificou-se um n.º elevado de saídas de trabalhadores, tendo este sido superior/inferior (??) ao verificado no ano de 2012, sendo que devido às políticas de restrição orçamental, e à aplicação do PREMAC se torna difícil manter estável o n.º de trabalhadores nos serviços. Quadro 3 Saída de trabalhadores por grupo profissional Grupos Profissionais Saídas em 2012 Saídas em 2013 Var % Dirigentes Médicos ,01 Pessoal de Enfermagem ,02 Técnicos Superiores Saúde Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica ,62 Pessoal Informático Técnicos Superiores ,22 Pessoal Assistente Técnico ,86 Pessoal Assistente Operacional ,89 Total ,38 Fonte: Balanço Social anos 2012 e As saídas devem-se sobretudo a aposentações, cerca de 36,33%, sendo as restantes, nomeadamente, por denúncias/rescisões de contratos, regresso de trabalhadores aos serviços de origem e outros motivos. Durante o ano de 2013 e ao abrigo da Portaria n.º 221-A/2013, de 8 de julho, foi desenvolvido o Programa de Rescisões por Mútuo Acordo (PRMA), tendo cessado funções em Dezembro de 2013, 30 assistentes técnicos e 18 assistentes operacionais. ARSLVT, NEP 2014 Página 63

64 A ARSLVT, IP tem procurado colmatar as necessidades diárias e prementes dos serviços, por forma a manter o número de recursos humanos ativos/efetivos, aptos ao atendimento e resposta atempada e eficaz. Contudo, atendendo ao atual regime de restrição orçamental e à dificuldade de abrir procedimentos concursais para profissionais sem vínculo à administração pública, o recrutamento assenta em grande parte no recurso aos regimes de mobilidade (mobilidade interna e cedência de interesse público), sendo ainda assim, insuficiente para fazer face à real e efetiva necessidade dos serviços. Departamento de Instalações e Equipamentos Das atividades realizadas em 2013, no âmbito das suas atribuições, participação em procedimentos e concursos e relatórios de apreciação de propostas, elaboração e apreciação de projetos e emissão de pareceres, elaboração de Projetos de Unidades de Saúde, de Sinalética, apreciação de Projetos, acompanhamento e fiscalização de obras, manutenção de edifícios, gestão dos procedimentos administrativos associados às instalações e equipamentos, destacam-se as seguintes: Obras Realizadas Construção do edifício Santo António da Charneca, no Barreiro - representação do Dono-de-Obra e coordenação de segurança (concluída) e construção do edifício de Carnide (em conclusão); Obras de Construção referentes a Contratos-Programa: Construção da Extensão de Saúde de Alhandra comissão de acompanhamento da fiscalização (concluída); Construção da Extensão de Saúde do Vimeiro comissão de acompanhamento da fiscalização (concluída); Construção da Extensão de Saúde da Golegã comissão de acompanhamento da fiscalização (concluída). Existiram ainda obras de Reabilitação, obras de Remodelação e Beneficiação e obras de Remodelação e Beneficiação das Instalações da ARSLVT, I.P. Manutenção e Fornecimento de Equipamento ARSLVT, NEP 2014 Página 64

65 Em 2013 foram executadas instalações de centrais telefónicas, efetuadas remodelações de elevadores de várias unidades, com destaque para Almada e Odivelas, aparelhos de AVAC. Além da sua instalação, o DIE tem a cargo a reparação de eventuais avarias ou substituições, quando justificável. O DIE tem a responsabilidade de manutenção e instalação de centrais telefónicas (passou para o NI em finais de 2013), sistemas AVAC, elevadores, geradores, sistemas elétricos e demais equipamentos, exercendo um papel ativo no acompanhamento de algumas intervenções e inspeções periódicas. Neste sentido, foram celebrados vários contratos de manutenção, ficando o DIE com a responsabilidade da supervisão do cumprimento do contrato. Além dos contratos de manutenção dos equipamentos, foi celebrado um contrato de manutenção para os edifícios da sede da ARSLVT, com igual supervisão dos técnicos do DIE. Inspeções a Edifícios O DIE é responsável pela manutenção dos edifícios em boas condições de segurança e higiene, de forma a garantir a funcionalidade das unidades de saúde e assegurar as condições necessárias à prestação de cuidados de saúde. Deverão ser garantidas boas condições de trabalho para os profissionais de saúde, bem como para os utentes que frequentam as instalações. Neste sentido, tem sido efetuada uma manutenção corretiva manifestada pela resolução de problemas reportados pela coordenação das unidades ou pelas UAG dos vários ACES. Assim que o DIE toma conhecimento da existência de problemas nos edifícios da sua responsabilidade, desloca-se ao local para analisar as anomalias e detetar as correspondentes causas, para a sua resolução eficiente e duradoura. O DIE tem procurado a adoção de soluções de reparação de anomalias que resultem de um equilíbrio entre economia, durabilidade e funcionalidade. As inspeções efetuadas são úteis para definir prioridades de intervenção e decidir quais os edifícios que se encontram em pior estado de conservação e em condições mais precárias de utilização. Este ano a maior preocupação constituiu na resolução de problemas de infiltrações nos edifícios, tendo sido dada prioridade às reparações de coberturas. Foi efetuado um trabalho de levantamento e reconhecimento de várias unidades de saúde com o intuito de que o DIE tivesse conhecimento dos edifícios, da sua caracterização e do correspondente estado de conservação. Apesar de ter sido efetuado algum trabalho nesse âmbito, ainda existem várias unidades por visitar, com relevância para as mais distantes de Lisboa. Finalmente também são efetuadas vistorias com efeito de liberação de garantias bancárias e receções definitivas, resultando num auto de vistoria e na liberação de garantia no caso de se reunirem as condições necessárias para o efeito. ARSLVT, NEP 2014 Página 65

66 De seguida são listadas as principais inspeções efetuadas a unidades de saúde. USF Oriente S. Sebastião Lapa UCSP de Vila Franca de Xira Luz Soriano Antiga Sede do ACES nas Caldas da Rainha Santo Condestável Fátima Sete Rios União das Misericórdias Portuguesas, Ourém USF Gerações e USF Luz, no Centro de Saúde de Benfica Alcanena Reboleira possível local para novas instalações da unidade de Riachos saúde UCSP Odivelas A no Centro de Saúde de Odivelas Santarém Av. Combatentes UCSP Odivelas A no Centro de Saúde de Odivelas Alhos Vedros Extensão de Saúde da Quintinha, no Centro de Saúde de ABEI Odivelas Lojas da Ramada, no Centro de Saúde de Odivelas Santa Casa de Misericórdia de Canha UCSP Póvoa de Santo Adrião, no Centro de Saúde de Odivelas Liga de Amigos Hospital Garcia de Horta, Breda USF Olaio, no Centro de Saúde de Odivelas Algueirão USCP de Caneças, no Centro de Saúde de Odivelas Chaby Pinheiro Mealhada, Centro de Saúde de Loures Agualva-Cacém Irmãs Hospitaleiras do sagrado Coração de jesus, Belas S. Marcos protocolo com a ARSLVT Associação de Apoio aos Profissionais do Hospital de Santa Pero Pinheiro Maria, Qta Filipes e Marvila, Camarate protocolo com a ARSLVT Famões, no Centro de Saúde da Pontinha Albarraque Ulmeira, no Centro de Saúde da Pontinha Rio de Mouro Alcabideche Tapada das Mercês S. Domingos de Rana Olival S. João do Estoril Massamá Cidadela Almargem do Bispo CS Parede D. Maria Poceirão Sabugo S. João do Pragal Negrais Charneca da Caparica Sintra Monte da Caparica Colares Quinta da Lomba Várzea de Sintra Azeitão Monte Abraão Luísa Todi Lusíadas Santa Casa de Misericórdia do Montijo protocolo com a Terrugem ARSLVT Santa Casa de Misericórdia do Barreiro protocolo com a S. João das Lampas ARSLVT, NEP 2014 Página 66

67 ARSLVT Casa dos Marcos, Raríssimas, Montijo protocolo com a ARSLVT Foram ainda realizadas vistorias em parceria com o NEP e o Património em todos os ACES Receções Provisórias e Definitivas e Libertações de Garantias Bancárias Durante o ano de 2013 o DIE desenvolveu um trabalho intenso de liberação de garantias bancárias antigas que estavam sem resposta. Foram libertadas as garantias de Pontével, Alcanede, S. Nicolau, Tapada das Mercês, Quinta da Lomba, USF Arco, USF Cidadela, Centro de Saúde do Montijo, C.S. da Venda Nova, entre outros. Análises Financeiras O DIE efetuou um controlo financeiro de todas as atividades executadas a cargo do departamento através da execução de mapas mensais. É efetuada a verificação de todas as faturas correspondentes aos serviços efetuados por entidades externas, acompanhada de um registo contabilístico de todos os pagamentos e faturas. No Quadro abaixo são apresentados os valores das principais obras efetuadas pelo DIE em 2013 em unidades de saúde, de forma a permitir uma perceção das repercussões financeiras do trabalho do DIE. Quadro Valor sem IVA das principais empreitadas realizadas pelo DIE em 2013 Empreitada Inicial Empreitada de Construção da USF Santo António da Charneca ,00 USF Foros de Salvaterra - Empreitada de Construção ,00 U.Saúde de Carnide - Empreitada de Construção ,61 CS Sete Rios - prestação serviço elaboração e apoio à implementação de medidas de autoproteção 4.389,00 USF Angelina Vidal - isolamento do lote 2.775,00 USF Oriente Empreitada de Reparação e Beneficiação da Fachada ,24 USF Oriente - Fornecimento e instalação de sistema de ar condicionado ,80 USF Luz Soriano - Cais do Sodré - Climatização do edifício ,60 USF Luz Soriano - Cais do Sodré - Remodelação do edifício ,50 USP da Lapa - Ligações telefónicas 2.169,41 ARSLVT, NEP 2014 Página 67

68 CS Olivais - Empreitada de Adaptação ,00 CS Olivais - Emp Reparação e Beneficiação do edifício 3.946,13 CS Olivais - USF Vasco da Gama e USF Jardins de Encarnação - bancadas p/salas tratamento 1.899,87 URAP - Unidade Medicina Dentária - Ext Júlia Moreira - Remodelação dos espaços para Saúde Oral ,63 URAP - Unidade Medicina Dentária - Ext Júlia Moreira transferência de equipamentos de estomatologia 1.242,00 USF Monte Pedral - Obras de conservação e manutenção 6.995,80 USF Monte Pedral - Reparação do muro exterior 1.425,00 UCSP Linda-a-Velha CS Carnaxide - Empreitada para a Remodelação ,61 UCSP de Linda-a-Velha - alterações 1.760,00 CS Ajuda - beneficiação e reparação ,10 Ext. S. João do Estoril - criação de um gabinete de trabalho 1.782,20 CS Parede - reparação da cobertura 3.275,00 USF Marginal - Cascais - Empreitada de Adaptação de espaços interiores 9.615,00 Ext S. João Estoril - Saúde Oral ,23 USF Carcavelos - Empreitada de adaptação do edifício da portaria do CS Parede ,00 USF Cidadela - Empreitada de impermeabilização da cobertura dos pisos 2 e ,89 USF Venda Nova - Amadora - empreitada de obras de beneficiação do espaço interior dos pisos 0,1 e ,23 UCSP Amadora - remodelação dos elevadores ,50 USF Alma Mater - Remodelação do edifício ,00 USF Lápias - obras de beneficiação ,03 USF Alba Saúde CS Albarraque - reparações ,23 USF Alba Saúde - Reparação do Sistema de Comunicações 6.824,75 UCSP de Monte-Abraão - Cacém Queluz - Infiltrações ,00 USF Mira-Sintra - Cacém Queluz - Pavimento 8.364,00 USF Flor de Lótus - Ext Saúde Olival CS Cacém - obras de reparação e beneficiação ,00 CS Queluz - Monte Abraão - UCSP Belas - Empreita de Beneficiação ,00 CS Queluz - Belas - Trabalhos de ITED 4.392,00 CS St António dos Cavaleiros - Cadeiras saúde oral e pintura das paredes piso ,25 Ext Ramada e Póvoa St Adrião - Revisão de Preços da Empreitada ,67 CS Cova da Piedade - reparação dos elevadores 3.520,00 Ext Moinho de Maré - reparação e remodelação de elevadores 1.070,00 USF Luísa Todi - fornecimento e instalação de sistema de ar condicionado ,97 ARSLVT, NEP 2014 Página 68

69 CS São Sebastião - reparação dos elevadores 6.485,50 USF Rainha D. Leonor - Reabilitação da cobertura ,02 Extensão Saúde do Vimeiro - Construção ,50 Ext Saúde Sobral Monte Agraço - Revisão Preços ,25 CATUS no CS Torres Vedras - obras de instalação 9.492,80 CS Mafra - reparação de gerador raios X 4.945,00 UCSP Constância - baterias/ups 2.030,00 CS Entroncamento - empreitada para reparação/substituição da cobertura ,50 USF Almonda CS Torres Novas - substituição da cobertura metálica ,73 CS Entroncamento - Revisão Preços da Empreitada 6.178,56 IDT Santarém - empreitada de beneficiação do edifício ,28 Edifício Praceta Damião de Góis, 8 - Santarém - Estores danificados 3.240,00 USF Vale do Sorraia - Coruche - Reabilitação interior 7.457,42 USF Marcelino Mesquita - Revisão Preços da Empreitada 1.327,29 Total ,74 Revisão de Preços Em 2013 o DIE conferiu os valores de revisão de preços enviados pelas entidades executantes das várias obras efetuadas, o DIE passou a efetuar o cálculo da revisão de preços de todas as obras, imediatamente após a sua conclusão e no caso de os resultados serem favoráveis para o dono-de-obra, esse valor será cobrado à correspondente Entidade. Organização e Gestão do Arquivo Técnico e Administrativo O trabalho de arquivo constitui uma grande preocupação do DIE uma vez que é necessário organizar toda a informação gerada das várias atividades efetuadas e desenvolvidas. Todas as informações passaram a ser digitalizadas e enviadas para os correspondentes técnicos, de forma a que cada técnico disponha igualmente do seu arquivo digital pessoal. Gestão Local de Energia e Carbono dos edifícios O DIE está responsável pela implementação do programa Eco.Ap nos edifícios da jurisdição da ARSLVT. Assim sendo, foram nomeados técnicos gestores locais de energia e carbono (GLEC) para os vários edifícios. ARSLVT, NEP 2014 Página 69

70 Trabalhos em Cooperação com outros Departamentos Durante o ano de 2013, o DIE trabalhou em cooperação com outros departamentos, com maior destaque para a DGAG, nas suas áreas financeira, processual e funcional. O DIE deu apoio direto ao Património na área de levantamento de imóveis (foram efetuados os levantamentos e as plantas em base informática de 300 edifícios), para agilizar a avaliação externa dos imóveis pela firma Deloitte, S.A., efetuando também uma revisão crítica e à avaliação externa. Desenvolveu ainda um trabalho de levantamento e caracterização dos edifícios das unidades de saúde em conjunto com o NEP e de caracterização de espaços para apoio à firma 3Decide. Esteve integrado na equipa coordenadora regional de Lisboa e Vale do Tejo para acompanhamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, através da apreciação de projetos e acompanhamento de obras que sejam apoiadas financeiramente pelo da ARSLVT através do seu Orçamento próprio. Colaborou com o NEP na área do Planeamento e Investimentos e integrou a equipa de análise técnica dos pedidos de licenciamento das unidades privadas de saúde da ARSLVT. Formação O DIE organizou duas ações de formação para os técnicos do departamento, mais especificamente: Formação para Gestores Locais de Energia e Carbono no âmbito do ECO.AP (40 horas de formação). Formação de SAP. Gabinete Jurídico e do Cidadão A intervenção do Gabinete Jurídico e do Cidadão durante o ano de 2013 desenvolveu-se em duas áreas distintas, conforme a sua missão, e atribuições. A primeira que corresponde à sua missão como Gabinete Jurídico propriamente dito, previstas nas alíneas a) e g) do artigo 8.º dos Estatutos da ARSLVT, aprovado pela Portaria n.º161/2012, de 22 de maio e a segunda que corresponde às atividades inerentes a um Gabinete do Cidadão e um Observatório Regional inserido este no âmbito do denominado Sistema Sim-Cidadão - cuja atividade é coordenada a nível nacional pela Direcção-Geral da Saúde (alíneas i) do mesmo artigo 8.º da Portaria 161/2012). Gabinete Jurídico ARSLVT, NEP 2014 Página 70

71 As atividades e resultados obtidos pelo Gabinete Jurídico estão em consonância com o Plano de Atividades traçado na ARSLVT para 2013, e seus principais resultados constam da síntese que a seguir se traça. Todas as atividades foram pautadas pela observância e defesa dos seguintes valores/princípios: Primado do Direito Trabalho em parceria Valorização do papel do Cidadão Continua a verificar-se o acompanhamento de bastantes processos pendentes oriundos do extinto Centro Hospitalar de Cascais (CHC) e do extinto Hospital Reinaldo dos Santos (HRS), os quais, por sucessão legal transitaram para a ARSLVT. Assim, como novos processos, associados às atividades ou atos jurídicos de atividades anteriores. Assim como apresentando propostas de atuação dos serviços em situações em que envolvem riscos nos ACES, como sejam situações relacionadas com recebimento de taxas moderadoras, propondo e construindo os processos de natureza disciplinar contra os responsáveis, para além da apresentação de propostas de natureza gestionária. Indicadores de ordem geral No ano de 2013, verificou-se que os processos que deram entrada no Gabinete Jurídico foram em número semelhante ao número de processos de 2011, uma vez que no ano de 2012, houve um crescimento muito significativo em face da chegada a esta Gabinete dos processos que se encontravam pendentes no HPP Cascais e no Hospital Reynaldo dos Santos Vila Franca de Xira. A. Novos processos entrados/abertos no GJ B. Projetos de Diplomas e Despachos (foram apresentados e apreciados propostas relativas aos seguintes assuntos: ARSLVT, NEP 2014 Página 71

72 ARSLVT, NEP 2014 Página 72

73 C. Circulares PROC.GJC ASSUNTO 39/13 Nomeação do Diretor do Departamento Recursos Humanos Informativa nº 1 605/13 Processo de Contraordenação - Auto nº matricula 42-GV-46 - Informativa nº 11 viatura do Presidente do CD 647/13 Proc.Inq.70/13.1GABTC-Pedido de Informação sobre o desaparecimento de Informativa nº 12 Ana Paula Martins Gonçalves Gomes 733/13 Comunicação da medida de coação de suspensão aos médicos: Julieta Maria Informativa nº 14 de Menezes Octávio, Gil José Correia de Araújo e José Carlos Figueira Vieira Miranda 839/13 Isenção do pagamento de Taxas Moderadoras por via de incapacidade no Informativa nº 21 caso de alteração pela aplicação da TNI 1060/12 Proc.35/2011-INS (IGAS) - Ação inspetiva direcionada ao Sistema de Certificação da Incapacidade Temporária e de Atribuição de Doença-Relatório do IGAS Nº.340/2012 Normativa nº 3 Por outro lado, a gestão do património imobiliário da ARS exigiu que fossem despoletados os processos inerentes à libertação espaços devolutos, com a entrega dos imóveis, ou, relativamente a imóveis arrendados, por força da entrada em vigor da nova lei do arrendamento urbano (NRAU), fossem negociadas as novas condições e rendas para esses contratos. D. Cuidados Integrados No quadro da implementação de políticas na área da Rede dos Cuidados Continuados Integrados, foram negociados e celebrados alguns acordos com as entidades que a seguir se indicam, e em que o GJ deu o seu contributo, que culminaram nesses acordos: ARSLVT, NEP 2014 Página 73

74 E. Área Disciplinar Relativamente área disciplinar (sem prejuízo daqueles que tiveram a sua tramitação especifica nos ACES, por competência própria ou delegada nos Diretores Executivos), e relevando os indicadores já existentes em sede de Balanço Social, para o qual se remete, cabe destacar que na sede da ARS constam os seguintes processos: Processos disciplinares: Transitaram do ano anterior 20 processos, foram instaurados 27 processos, transitaram para o ano seguinte 22 processos e foram decididos 25 processos. Foram aplicadas as seguintes penas: 13 Arquivados; 1 Pena de multa; 5 Penas de suspensão; 6 outros. Processos de inquérito: Foram ainda instaurados 6 processos de Inquérito. Foi ainda prestado apoio à instrução de processos disciplinares instruídos nos ACES. F. Acordos de Cooperação: Destaca-se ainda a instrução de processos, a prática de atos jurídicos tendentes à implementação de Acordos ou Protocolos de Colaboração, quer com autarquias quer com outras entidades, quer com as Santas Casas das Misericórdia que asseguram a prestação de cuidados de saúde a cidadãos da Região. ARSLVT, NEP 2014 Página 74

75 G. Outros Procedimentos: Por outro lado, continuou a merecer relevo as situações objeto de denúncia na utilização de receituário ou vinhetas, a deteção de situações de eventual abuso na concessão de baixas fraudulentas, etc. Face aos indícios apresentados, quando justificado, foram apresentadas queixas-crime, ou participações, e a comunicação às entidades respetivas MP e IGAS. Foram também asseguradas: Todas as peças processuais em Contencioso, quer com meios próprios, quer em colaboração com mandatários externos (Ações ordinárias nos tribunais comuns/ações administrativas; processos contencioso de trabalho; processos de execução; processos criminais; ações de despejo; pedidos de intimação; processos de injunção). Respostas a auditorias da IGAS e Tribunal de Contas. Respostas a pedidos de informação dos Tribunais, ou autoridades judiciárias, sobre a situação de arguidos ou sujeitos processuais; Apoio e esclarecimentos a serviços ou entidades externas: ex. ACES; grupos de Trabalho, etc. Respostas a pedidos de informação dos Gabinetes dos membros do Governo, Direcções-Gerais ou entidades equiparadas, Tribunal de Contas, Provedor de Justiça, etc. Gabinete do Cidadão/Observatório Regional de Apoio ao Sistema SIM-Cidadão (SGSR) O Despacho nº5081/2005 ao criar o Observatório Nacional (ON) e os Observatórios Regionais (OR) do Sistema SIM-CIDADÃO, determinou a necessidade de monitorização e acompanhamento do desempenho dos Gabinetes do Cidadão, dos indicadores de satisfação e do nível de participação dos utentes do SNS. Neste contexto, da análise dos dados apurados de acordo com a metodologia atrás referida e no cumprimento das suas competências, o OR apresenta os principais indicadores sobre o movimento das reclamações, sugestões e elogios relativos ao ano de 2013 e sua comparabilidade com o ano de a) Exposições - em 2013 foram registadas no SGSR , o que corresponde a uma variação percentual de 12,77% em relação ao ano transato. ARSLVT, NEP 2014 Página 75

76 Em 2013 do Total de Exposições inseridas no S.G.R.S, 8,92 % correspondem a Elogios e 89,94% são Reclamações, situação muito semelhante ao ano transato. b) Tipologias das Exposições do total das Exposições registadas 89,94 % correspondem a reclamações, 8,92% a Elogios. No ano de 2013 comparativamente com o ano de 2012 registou-se uma variação percentual de mais 12,77% de Exposições inseridas no S.G.S.R. Importa salientar o aumento do número de elogios 2466, o que se traduz numa variação percentual de mais 23% quando comparados com os do ano transato. c) Exposições não inseridas - Em 2013 ficaram por inserir no SGSR 1142 exposições. Em 2013 não foram inseridas no S.G.S.R Exposições. d) Exposições não respondidas Do total das exposições registadas a 26,06% não foi dada resposta. Do total das Exposições registadas em 2013, foi dado resposta a 73% e ficaram por responder 26,06%. As unidades hospitalares não responderam a 24,84% das exposições registadas e os cuidados primários não responderam a 28,43%. ARSLVT, NEP 2014 Página 76

77 e) Permilagem - As exposições registadas no SGSR tiveram um impacto na produção decorrente da atividade assistencial de 2013 de 1,38. Nas unidades hospitalares o impacto averiguado situa-se em 0,91. f) Problemas À semelhança do já verificado em anos anteriores, as reclamações incidiram essencialmente sobre a área de: (i) Prestação de Cuidados de Saúde , numa variação percentual de mais 13%, quando comparada com o ano de 2012 (ii) Atos Administrativos e de Gestão 6.462, variação de mais 5% (iii) a Relacional/Comportamental com um aumento de mais 6% de reclamações que em É na área da Prestação de Cuidados de Saúde que incide o maior número de Reclamações. Comparativamente ao ano transato verificou-se em 2013 uma variação percentual de mais 60,19%. g) Causas mais visada nas reclamações - A principal causa apontada nas reclamações continua a ser o tempo de espera no serviço de urgência com uma variação percentual de 0,005% quando comparado com o ano de O tempo de espera para atendimento, surge como segunda causa mais visada, apesar de registar uma diminuição de 0,042%. Não obstante a falta de cortesia permanecer como a terceira causa mencionada nas reclamações apresentadas pelos utentes, em 2013 registou também uma diminuição de 0,04%. h) Serviços mais visados - Do total das reclamações apresentadas pelos utentes dos serviços do SNS, 38,2% visam os serviços de urgência dos hospitais, em análise comparativa ao ano transato registou-se um aumento de mais 42,5 %. Nos cuidados primários de saúde surgem como serviços mais visados a consulta do adulto e a medicina geral e familiar com 4518 reclamações. ARSLVT, NEP 2014 Página 77

78 i) Elogios por grupo profissional - À semelhança do já verificado no ano anterior é a classe médica 73,08%, seguida da classe de enfermagem 56,56% e dos assistentes operacionais 33,13% que lideram o número de elogios recebidos dos cidadãos. Em 2013 registou-se um aumento do número de elogios que em análise comparativa a igual período do ano transato, que se traduziu numa variação percentual de 23%. É a classe médica que regista o maior número de elogios. j) Reclamações por Grupo Profissional - Os médicos são o grupo profissional mais visado nas reclamações 57,97%, seguido da classe dirigente com 33,58%, situação idêntica à do ano anterior. k) Tipologia das Exposições por Unidades de Saúde o número de Exposições registadas no S.G.S.R em cada Unidade de Saúde da área de abrangência da ARS LVT é muito semelhante ao registo do ano anterior. É de salientar que as exposições do ACES Lisboa Norte foram tratadas à margem do sistema, ou seja não estão registadas no SGSR, num total de 536. ARSLVT, NEP 2014 Página 78

79 ARSLVT, NEP 2014 Página 79

80 l) Composição dos Gabinetes do Cidadão - No ano de 2013 desempenhavam funções nos Gabinetes do Cidadão das unidades de saúde, 128 profissionais distribuídos da seguinte forma, 54 a tempo inteiro, 74 a tempo parcial, dos quais 74 técnicos superiores, 54 assistentes administrativos. Em 2013 trabalhavam nos Gabinetes do Cidadão das Unidades de Saúde 128 profissionais m) Média dos Tempos de resposta às Exposições - O tempo médio de resposta das unidades prestadoras de cuidados de saúde às Exposições foi em 2013, de 37 dias, em análise comparativa com 2012 verificou-se uma diminuição de 40 dias. No entanto o tempo médio de resposta continua a ser superior aos 15 dias fixados na legislação. Do total das unidades de saúde, 45,16% apresentaram tempos médios de resposta superiores a 30 dias. No ano de 2013 registou-se em todas os ACES, uma diminuição dos tempos de resposta, a média anual passou de 65,5 dias em 2012 para 32,4 em ARSLVT, NEP 2014 Página 80

81 No ano de 2013 registou-se em todas em todas as Unidades Hospitalares, uma diminuição dos tempos de resposta, a média anual passou de 87,9 dias em 2012 para 41,3 em ARSLVT, NEP 2014 Página 81

82 n) Atendimentos no GC/ ARSLVT - Durante o ano de 2013 foram atendidos no GC 3429 utentes, em análise comparativa com o ano de 2012 registou-se uma variação percentual de menos 25,70%. Em 2013 a Média Total do Tempo de Resposta foi de 34,72 Dias. Verificou-se uma melhoria significativa relativamente ao ano anterior, menos 40 dias. O número de atendimentos teve em 2013, quando comparado ao ano de 2012 uma variação percentual de menos 25,07%. Em 2013 forma tratadas no GC 907 exposições. o) Exposições recebidas do Centro de Respostas Integrados (CRI) As exposições referentes ao CRI passaram a ser tratadas no GC da ARSLVT a partir de 01/01/2013 em consequência da integração destes serviços na ARS. ARSLVT, NEP 2014 Página 82

83 Nos CRI, foram registadas e tratadas 76 reclamações. É na área da Prestação de Cuidados de Saúde que incide o maior número de reclamações. ARSLVT, NEP 2014 Página 83

84 Avaliação Da análise dos indicadores apresentados neste relatório conclui-se que à semelhança dos anos anteriores, a maioria das reclamações está relacionada com problemas estruturais ligados à organização, acesso e recursos disponíveis nas unidades prestadoras de cuidados de saúde. É sobre o funcionamento dos serviços de urgência geral, acesso a consultas e falta de médico de família que os utentes mais reclamam. Em 2013 os Gabinetes do Cidadão registaram uma melhoria significativa no seu desempenho face a 2012, melhoria essa que se traduz: a) Na análise e registo das exposições, apenas 1142 transitaram para 2014 sem serem alvo de qualquer tratamento; b) Das reclamações registadas, 73,93% foram respondidas; c) Na diminuição dos tempos de resposta, a média de dias da região era em 2012 de 77 dias, passou em 2013 para 37, na prática verificou-se uma diminuição de 40 dias. Núcleo de Estudos e Planeamento ARSLVT, NEP 2014 Página 84

85 O Núcleo de Estudos e Planeamento (NEP) foi criado pelas deliberações do Conselho Diretivo n.º 73 e 74 de 16 de agosto, na dependência funcional do CD e em articulação com os demais departamentos e núcleos funcionais da estrutura orgânica da ARSLVT (Portaria n.º 161/2012 de 22 de maio) Ao Núcleo de Estudos e Planeamento são-lhe acometidas funções de : planeamento, de elaboração de estudos e pareceres técnicos, de preparação dos instrumentos de gestão da ARS, Planos e Relatórios de Atividades; fazer o tratamento e análise de dados estatísticos, de modo a propor correções e atuação junto dos serviços de saúde da ARS, devendo criar interações com os serviços e peritos que permitam aprofundar o conhecimento da atividade assistencial realizada na ARSLVT e uma atuação pró-ativa junto dos serviços.; proceder ainda à análise técnica, preparação de pareceres e condução dos processos de pedidos de licenciamento das entidades privadas que realizam atividade na Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Atividades e resultados na área de planeamento: Durante o ano de 2013 desenvolveram-se as seguintes atividades: Estudos de planeamento (no sentido de verificar e justificar a necessidade de encerramento e/ou abertura de novas unidades), com visitas aos locais - ACES Oeste Sul USF Mafra Leste; ACES Almada- Seixal Amora e Corroios e ACES Arrábida- Pinhal Novo, e sem visitas aos locais - ACES Médio Tejo Fátima. Também se efetuaram estudos de caracterização, com deslocação dos técnicos aos locais - ACES Almada-Seixal (parte); ACES Lisboa Central início das visitas; ACES Lisboa Norte; ACES Loures-Odivelas e ACES Sintra e um trabalho global de Caracterizações dos ACES No Sistema de Informação de referenciação Geográfica da ARSLVT (SIGA), foi efetuada uma validação da informação, nomeadamente dos dados da responsabilidade dos ACES, através de uma sensibilização levada a cabo junto dos agrupamentos para que mantenham a informação atualizada, e de todas as entidades convencionadas. Foram efetuadas reuniões diversas por forma a se criarem mecanismos de automatização da atualização da informação existente no SIGA (farmácias, estatística hospitalar). Por outro lado, desenvolveram-se novos módulos (possibilidade de inserir novos temas, alteração dos polígonos com novas freguesias, alteração das fichas de identificação em excel, listagens e tabelas com os resultados das pesquisas, alteração da palete de cores e agregado de Centro Hospitalar). Efetuaram-se estudos da atividade assistencial de doença aguda nos ACES da cidade de Lisboa e da Península de Setúbal com propostas de reorganização tendo em vista a eficiência dos recursos existentes. ARSLVT, NEP 2014 Página 85

86 Elaborou-se uma norma para a criação de USF, em parceria com a ERA, com reuniões periódicas com todas as unidades orgânicas da ARS envolvidas neste processo. Foi elaborado um relatório e efetuado um fluxograma das atividades, com as diversas fases identificadas e quem são os intervenientes. Esta norma foi aprovada pelo CD em 23/12/2013. Deu-se início ao estudo da distribuição e cobertura de proposta das entidades privadas de saúde com convenção na área de medicina física e reabilitação na Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo no ano de Colaborou-se com o Departamento de Saúde Pública na elaboração do Perfil de Saúde da Cidade de Lisboa e com a Comissão de Farmácia e Terapêutica de um mapa com a localização dos pontos de vacinação e de entrega de metadona. Colaborou-se com outros Departamentos e com a Assessoria ao Conselho Diretivo Participação na análise e definição das Redes de Referenciação de doentes no âmbito da resposta dos Serviços de Urgência Hospitalares da ARSLVT, nomeadamente no âmbito da organização da Urgência Metropolitana de Lisboa. Instrumentos de Gestão da ARSLVT No âmbito das suas atribuições o NEP é responsável pela elaboração dos instrumentos de gestão da ARSLVT, a saber, elaboração sob a coordenação e orientação do Conselho Diretivo dos Planos e Relatório de Atividades, assim como o Quadro de Avaliação e Responsabilização da ARSLVT (QUAR). Durante o ano de 2013 foram elaborados os Instrumentos de Gestão relativos aos ciclos de gestão de 2012, 2013 e 2014, concretamente: - Avaliação semestral do Plano de Atividades e QUAR 2013; - Relatório de Atividades 2012; - Avaliação do QUAR 2012; - Início da elaboração do Plano de Atividades 2014; - Início da elaboração do Plano Estratégico da ARSLVT, IP relativo ao triénio ; - Colaboração no Plano Regional de Saúde da ARSLVT De referir que o tempo de entrega do Relatório de Atividades ultrapassou em muito o prazo estipulado, pelo que será necessário desenhar uma nova abordagem metodológica que facilite a recolha da informação necessária para a elaboração dos instrumentos de gestão, particularmente do Relatório de Atividades. Atividades realizadas na área de investimentos: ARSLVT, NEP 2014 Página 86

87 Durante o ano de 2013 foi feito o acompanhamento do Orçamento de Investimento da ARSLVT que incluía a construção de uma unidade de saúde em Foros de Salvaterra com financiamento do Quadro de referência Estratégico Nacional (QREN), entretanto concluída. Foram apresentados os pedidos de pagamento e os relatórios trimestrais de execução material e financeira. O NEP acompanhou as auditorias ao projeto por parte das entidades financiadoras nacionais e comunitárias. Procedeu-se à recolha dos dados relativos ao investimento da ARSLVT no âmbito do Plano de Investimentos de Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) nos anos de 2003/2011 e Orçamento de investimento nos anos de 2012/2013 da ARSLVT. No âmbito do Despacho SES 2296/2013 de 8 de fevereiro, que determina a emissão de parecer da ARSLVT sobre todos os investimentos superiores a de entidades públicas empresariais e dos hospitais do sector público administrativo, da sua área de influência, foram emitidos 11 pareceres em conjunto com o DIE e o DPC que envolvem um investimento de 12.7 M. Autorização Despesa (DESPACHO SES 2296/2013, de 8 de fevereiro Processos analizados na ARSLVT em 2013 Centro Hospitalar/Hospital 1. Processos autorizados em 2013 INVESTIMENTO Custo (C/IVA) CHLO / Hospital Egas Moniz/ S. Marta Aquisição 4 Ventiladores Hospital Distrital de Santarém Remodelação e apetrechamento do ambulatório programado de alta resolução Hospital Fernando Fonseca 3 Esterilizadores e unidade osmose inversa Hospital Garcia de Horta Reabilitação Fachada Principal Hospital Garcia de Horta Aumento Segurança elétrica (2013/2014) Instituto Português de Oncologia de OBRAS de REMODELAÇÂO do inter ginecologia, urologia, cirurg. plástica reconstrutiva e pneum - 4º piso Lisboa Francisco Gentil Pav Central Sub total 1: Processos autorizados em Processos que aguardam autorização em 31 de dezembro 2013 CHLC - Santa Marta Reparação cobertura - Ala Norte Edificio do Coração Centro Hospitalar do Oeste Encerramento Barro / remodelação Torres Vedras Hospital Fernando Fonseca Ressonância Magnética e TAC Hospital Fernando Fonseca Patologia Clinica Remodelação Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil Aquisição 2 aceleradores lineares Sub total 2: Processos que aguardam autorização em 31 de dezembro TOTAL Atividades e resultados na área funcional de estatística: Elaboração e divulgação de: o Movimento Assistencial das Unidades de Saúde 2012, relativo aos Cuidados de Saúde Primários (CSP); ARSLVT, NEP 2014 Página 87

88 o Análise do Movimento Assistencial dos Cuidados de Saúde Primários e Consultas e Urgências Hospitalares o Boletins Estatísticos Trimestrais (publicados página do portal da ARS) o Avaliação MCDT (quantidade e volume financeiro), na área de Medicina Física e Reabilitação 2010/2012 o Divulgação dos registos das patologias seleccionadas no GT da ACSS, por ACES e global da ARSLVT Colaboração em estudos e em grupos de trabalho: o Grupo de Trabalho das Estatísticas da Saúde (GTES), criado no âmbito do Conselho Superior de Estatística (CSE), para a implementação das Recomendações 2.14 e 2.21 o Recolha, tratamento e análise de dados no âmbito do Perfil de Saúde de Lisboa o DPC no ajustamento do modelo da ACSS para o índice de necessidades em saúde o Comissão de Farmácia e Terapêutica: Atualização da monitorização da prescrição e faturação global de medicamentos sob 3 níveis de atuação: Hospitais, Cuidados de Saúde Primários e Privados entretanto descontinuado Análise específica ao medicamento Trimetazidina controlo e perspetiva futura. Estudo prescrição dos medicamentos: Dabigatrano Etexilato e Rivaroxabano. o Processo de amostragem das urgências hospitalares para o Departamento das Parcerias Público-Privadas o Proposta de indicadores e colaboração no formato de reporte de dados para contabilização das atividades de Saúde Pública (SISP), a incluir no SIARS. o DPC na análise à Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC). Resposta a outros pedidos de informação internos e externos da ARSLVT o Interligação com a Direção Geral de Saúde e Instituto Nacional de Estatística, no que concerne ao fornecimento de estatísticas da saúde em aplicação própria Inquérito Anual aos Centros de Saúde (ICS 2012). o Recolha de dados e preenchimento da informação solicitada em colaboração com Gabinete do Cidadão para resposta à IGAS. Envio de mapas, constantes no POCMS, nos termos da portaria nº 898 / 2000, de 28 de setembro, necessários à elaboração da Conta de Gerência de 2011 (DGAG); Movimento Assistencial dos ACES, de acordo com mapa próprio (INFARMED); Reporte de dados de produção para elaboração do relatório anual do Observatório Regional de Apoio ao Sistema Sim-Cidadão (GJC); Resposta a pedidos de informação relativos aos CSP para efeitos de comunicação assessoria comunicação; ARSLVT, NEP 2014 Página 88

89 Reporte orgânica da ARSLVT ACES, unidades funcionais - áreas de influência por concelho e freguesia Elaboração de Indicadores Demográficos, com base nos dados dos Censos de 2011; Edição de conteúdos no Portal ARSLVT, I.P.; Reporte de informação estatística para a Comissão Regional da Saúde da Mulher, da Criança e Adolescente (DSP); Reporte e atualização da listagem das unidades funcionais da ARSLVT para a DGS Recolha e reporte do movimento das consultas de cessação tabágica para a DGS o Reporte de monitorização da Capacidade instalada no SNS o Reporte dos investimentos realizados no SNS o Reporte Inaugurações efetuadas no SNS o Compilação das consultas e tratamentos MFR, consultas médico cirúrgicas, psicologia, análises clinicas, radiologia e envio, de acordo com mapa próprio, para a DGS. o Compilação das inoculações do Programa Nacional de Vacinação (PNV) e registo em mapas resumo da DGS (ACES). o Compilação das inoculações do PNV administradas nos Hospitais, Privados e Outras Entidades e registo em mapa próprio (por tipo de vacina) e envio o grupo de vacinação regional. Análise de informação o Internamentos até aos 17 anos na GCD 19 anos 2011 e 2012 o Consultas/especialidade HH/ARSLVT 1º semestre de 2012 o Relatórios disponíveis no SIARS nas diferentes áreas de atuação das unidades de saúde (consultas, inscritos, utilizadores, medicamentos, MCDT, entre outros) o Proposta de uniformização de dados ao nível das unidades funcionais de saúde e que deu origem à Norma de criação das USF o Encerramento do processo de receção e validação da estatística manual - ficheiros Excel (por local de saúde), da atividade assistencial dos CSP não contemplada em nenhum sistema operacional o GDH TOP , 2011, 2012 Início o Atividade classificada em GCD realizada dentro e fora das instituições hospitalares da ARSLVT e valorização do impacte financeiro. o Questionários QUALICOPC Análise descritiva o Estimativa do Acréscimo de Cobertura MGF Atividades realizadas na área dos Licenciamentos ARSLVT, NEP 2014 Página 89

90 Análise da instrução dos processos de pedido de licenciamento, segundo o antigo regime e o novo regime simplificado, previsto no DL n.º 279/2009, de 6 de outubro. Atualização e disponibilização no site da ARSLVT da lista de licenciados. Colaboração com as Comissões de Verificação Técnica em funcionamento, de Análises Clínicas e de Diálise. Elaboração das grelhas de vistoria das tipologias com portaria publicada, que permitam apoiar o trabalho de verificação dos pressupostos e requisitos exigidos no novo regime jurídico dos licenciamentos de unidades privadas de saúde. Trabalho desenvolvido conjuntamente com o Departamento de Saúde Pública e Departamento de Instalações e Equipamentos. Contactos com a Ordem dos Médicos, a Ordem dos Enfermeiros, Ordem dos Farmacêuticos, Ordem dos médicos Dentistas e instituições hospitalares, no sentido de obter a designação de peritos técnicos que possam integrar as equipas de vistoria na área dos licenciamentos. Análise e parecer sobre propostas de portarias e de outros diplomas com referência à área dos licenciamentos. Lista das entidades privadas de saúde licenciadas nos termos do novo regime simplificado atualizada mensalmente e disponibilizada no site da ARSLVT. Elaboradas as grelhas de vistoria das clínicas e consultórios médicos, de enfermagem, de dentistas, da MFR e cirurgia do ambulatório. Divulgação de informação no site da ARSLVT, em área própria dos licenciamentos e análise atempada dos pedidos de licenciamentos ao abrigo do antigo regime jurídico em vigor e das tipologias de maior complexidade. Outras Atividades a) Respostas elaboradas em 2013, com tem médio de resposta na ordem dos 10 dias: ARSLVT, NEP 2014 Página 90

91 Ofícios de resposta a perguntas, moções da Nº de AR, ofícios do MS, dos Municípios e de outras respostas entidades: elaboradas Assembleia Freguesia Agualva 1 Assembleia Municipal - Bombarral 1 Assembleia Municipal Pinhal Interior Sul 1 Assembleia Municipal Torres Vedras 1 Assembleia República 2 Associação - AMCSA 1 Associação APH 1 Associação RESPIRA 1 Câmara Municipal de Alcochete 1 Câmara Municipal de Almeirim 1 Câmara Municipal de Coruche 1 Câmara Municipal de Loures 2 Câmara Municipal de Ourém 2 Câmara Municipal de Ourém 1 Câmara Municipal de Vila de Rei 1 Comissão Intermunicipal do OESTE 1 Grupo Parlamentar Bloco Esquerda 34 Grupo Parlamentar CDS/PP 4 Grupo Parlamentar Os Verdes 4 Grupo Parlamentar PCP 75 Grupo Parlamentar PS 10 Grupo Parlamentar PSD 5 Junta de Freguesia do Pó 1 Secretário Estado Adjunto Ministro da Saúde 2 Secretário Estado Saúde 3 Utente 3 TOTAL 160 b) Recolha de informação das entidades que tutela, Centros de Saúde e Hospitais, assim como o tratamento da informação dos variados pedidos formulados pela DGS, INE, ERS, ACSS, Ministério da Saúde, IGAS, INFARMED, IGF ou outras entidades: i. Movimento Assistencial Cessação Tabágica de 2012 (DGS) ii. iii. Ajuda Pública ao Desenvolvimento (DGS) Levantamento dos investimentos realizados no SNS desde julho 2011 (MS) iv. Levantamento dos serviços/unidades de saúde encerrados no SNS desde julho 2011 (MS) v. Levantamento de investimentos prioritários enquadrados nas Resoluções de Conselho de Ministros (MS): nº 98/2012 de 26 de novembro, que estabeleceu as prioridades estratégicas para a aplicação dos fundos europeus e os princípios a que deve obedecer a programação; nº 33/2013 de 20 de maio, que aprovou os pressupostos do Acordo de Parceria e os domínios temáticos do mesmo. c) O NEP participou ativamente no estudo, na organização, implementação e acompanhamento do funcionamento da Urgência Metropolitana de Lisboa (UML). ARSLVT, NEP 2014 Página 91

92 Núcleo de Informática As atividades do Núcleo de Informática são transversais a todos os Serviços da ARS (Sede e Aces) e instrumentais para o bom desempenho da instituição, implicando: apoio técnico a todos os utilizadores, promovendo a autonomia dos mesmos na utilização dos sistemas e software informático implementação dos sistemas de informação e de comunicação de utilização comum gerir e assegurar a manutenção de sistemas e das infraestruturas tecnológicas, em articulação com as entidades competentes Avaliação das atividades planeadas para 2013: Designação do Indicador Meta Justificação de Desvios Garantir a melhor resposta aos pedidos de apoio que forem dirigidos por , que pelo menos 50% tenham resposta no prazo de 24 horas, independentemente do grau de complexidade, e do circuito a percorrer. 70% Mais de 60% dos pedidos que chegaram ao Servicedesk foram respondidos dentro das 24 horas Implementar uma plataforma de ServiceDesk que permita o registo de toda a atividade de Help Desk desenvolvida pelo Núcleo de Informática Garantir que todas as Unidades de Saúde usam o evacinas para o registo da Vacinação Integrar no SIARS novas áreas de Informação: SICA; SIM: SGTD e MARTA, disponibilizando pelo menos 3 relatórios para cada uma dessas novas áreas Melhorar a informação disponibilizada no SIARS para as integrações: SISP, GDH, RHV e SAPE e disponibilizar pelo menos 5 relatórios de monitorização dos indicadores relativos aos objetivos estratégicos definidos e partilhados com a DGS para o ano de 2013: Saúde Pública vs Alimentação Saudável, Saude Mental, Cessação Tabágica Garantir a centralização, no DATACENTER da ARSLVT, de todos os sistemas clínicos distribuidos pela RSLVT até ao final de % 6 12 A plataforma foi implementada em No entanto, a mesma foi abandonada dada a complexidade associada à sua gestão e manutenção. Este projeto será retomado em 2014 com uma nova plataforma adequada à atividade e realidade do ServiceDesk da ARSLVT. O evacinas não foi disponibilizado pela SPMS, tendo a mesma transmitido que a plataforma estava a ser reavaliada e seria disponibilizada em data a definir. Até final de 2013, foi possível integrar informação de taxas moderadoras do MARTA e informação de Transportes do SGTD, tendo sido produzidos 6 relatórios para estas 2 áreas. Em relação à integração das restantes áreas, o SICA foi abandonado, uma vez que foi desenvolvido um outro sistema para o efeito, e a integração do SIM ficou adiada para o ano seguinte. Foram disponibilizados: - 3 relatórios para o SISP; - 6 relatórios para o RHV; - 3 relatórios para GDH's (com várias variantes). Implementação de um Domínio único para toda a ARSLVT Projeto iniciado mas não concluído. Terá continuidade em Articular com as Instituições envolvidas, o sucesso das integrações necessárias dos seus sistemas de informação à PDS, garantindo o máximo de adesão dos profissionais à PDS aumentando em 100% o nº de acessos. 100% Acompanhar e apoiar a DGAG nas ações necessárias à implementação dois novos modulos do SGTD - Transporte no âmbito da RNCCI e Transporte urgente, durante o ano de Cumprido Desenvolver as ações necessárias à implementação do Sistema Informático de Reembolsos, nomeadamente, instalação e Formação durante o 1º semestre de Cumprido Desenvolver pelo menos 3 relatórios no SIARS que permitam melhorar a monitorização da prescrição e dispensa de medicamentos nos CSP, Hospitalares e na Medicina Privada, no âmbito da Portaria 340/2012 de 25/10/ Cumprido: Foram criados mais de 20 relatórios para Monitorização e Acompanhamento da Prescrição dos Principios Ativos alvo de Boletim Terapêutico por parte da Comissão de Farmácia e Terapeútica. ARSLVT, NEP 2014 Página 92

93 Designação do Indicador Meta Justificação de Desvios Integrar no SIARS a informação que se regista no Sistema de Informação Multidisciplinar (SIM) Desenvolver no SIARS pelos menos 5 relatórios macro com informação relevante a disponibilizar no PORTAL sobre a atividade da ARSLVT e das suas Unidades de Saúde Elaborar e apresentar ao CD uma proposta de Reestruturação do PORTAL da ARSLVT, IP Elaborar e apresentar ao CD uma proposta de Reestruturação da INTR@NET da ARSLVT, IP Disponibilizar ao público através do PORTAL da ARSLVT o acesso a algumas áreas do SIGA a identificar e cuja utilizadade seja relevante para o cidadão Apoiar a Comissão de Farmácia na implementação, até durante o 1º semestre de 2013, de um sistema de informação de apoio ao circuito integrado do medicamento a ser utilizado nos serviços centrais e por todas as Unidades com intervenção no circuito Não Cumprido: Foi adiado para Não cumprido Não cumprido Não cumprido Cumprido Não cumprido: De acordo com orientações da tutela só a DGS pode divulgar informação estatística pelo que esta atividade deixou de poder ser um objetivo do Núcleo de Informática. Equipa de Projeto Parcerias Relativamente a cada um dos hospitais da Região, em regime de Pareceria Público Privada, indicam-se as principais atividades desenvolvidas pela Equipa de Projeto Parcerias em 2013: Hospital de Cascais Elaboração do Relatório de Avaliação do Desempenho da Entidade Gestora do Estabelecimento relativo ao ano de 2012; Elaboração do relatório de Avaliação de Desempenho do 1º semestre de 2013 da Entidade Gestora do Estabelecimento; Reconciliação anual referente à Entidade Gestora do Estabelecimento relativa ao ano de 2012; Acompanhamento da atividade das Entidades Gestoras no âmbito da aplicação das obrigações contratuais relativas à Qualidade e Direitos dos Utentes; Reconciliação anual referente ao Protocolo HIV referente ao ano de 2012; Negociação do Protocolo HIV/SIDA para 2014; Determinação do Grupo de Referência; Validação da faturação emitida pela Entidade Gestora do Estabelecimento relativa ao fornecimento em ambulatório de medicamentos biológicos; Validação das faturas emitidas pela Entidade Gestora do Estabelecimento no âmbito da RNCCI; Negociação da produção prevista para 2014; Realização de diversas auditorias, nomeadamente: Clínicas (elegibilidade de atos médicos da consulta e hospital de dia); Transferências hospitalares; Auditoria ao sistema de monitorização; Auditoria à EGED; ARSLVT, NEP 2014 Página 93

94 Relatório de avaliação de desempenho da Entidade Gestora do Edifício relativo ao ano de 2012; Reconciliação anual referente à Entidade Gestora do Edifício relativa ano de 2012; Articulação com o Conselho de Administração do Hospital/Gabinete do Utente na resolução dos problemas apresentados pelos utentes; Monitorização dos fluxos financeiros; Monitorização da produção efetiva/produção prevista; Desenvolvimento de ações junto da EGEST no sentido de melhorar o desempenho no âmbito do SIGIC. Hospital de Loures Relatório de Avaliação de Desempenho do 1º semestre de 2013 da Entidade Gestora do Estabelecimento; Elaboração do Relatório de Avaliação do Desempenho da Entidade Gestora do Estabelecimento relativo ao ano de 2012; Articulação com o Conselho de Administração do Hospital/Gabinete do Utente na resolução dos problemas apresentados pelos utentes; Auditoria ao Serviço de Urgência Geral; Realização de auditoria às notas de alta hospitalar; Realização de auditoria às transferências hospitalares; Ação inspetiva realizada no Serviço de Recursos Humanos do Hospital para verificação do cumprimento da Cláusula 30ª do Contrato de Gestão. Criação do manual de procedimentos de conferência de faturação das Entidades Gestoras; Acompanhamento da atividade da Entidade Gestora do Estabelecimento no âmbito da aplicação das obrigações contratuais relativas à Qualidade e Direitos dos Utentes; Monitorização da produção efetiva/produção prevista; Negociação com a Entidade Gestora do Estabelecimento da produção prevista para 2014; Acompanhamento de ações junto da EGEST e da ACSS no sentido de melhorar o interface entre os sistemas informáticos do Ministério da Saúde CTH e SIGLIC e os sistemas informáticos do Hospital que suportam as listas de espera para consulta e cirurgia; Relatório de avaliação de desempenho da Entidade Gestora do Edifício relativo ao ano de 2012; Relatório de avaliação de desempenho da Entidade Gestora do Edifício relativo ao primeiro semestre de 2013; Reconciliação anual referente à Entidade Gestora do Estabelecimento relativa ao ano de 2012; Reconciliação anual referente à Entidade Gestora do Edifício relativa ao ano de 2012; ARSLVT, NEP 2014 Página 94

95 Visita inspetiva sobre a atividade da Entidade Gestora do Edifício Monitorização dos fluxos financeiros da Entidades Gestoras do Hospital. Hospital de Vila Franca de Xira Acompanhamento da construção do Novo Hospital de Vila Franca de Xira; Acompanhamento dos pedidos de alteração e ou desenvolvimentos técnicos ao Projeto de Execução do Novo Hospital de Vila Franca de Xira; Realização de reuniões com as Entidades Gestoras do Estabelecimento e do Edifício; Realização de reuniões com a Câmara Municipal; Elaboração do Relatório de Avaliação do Desempenho da Entidade Gestora do Estabelecimento relativo ao ano de 2012; Elaboração do relatório de Avaliação de Desempenho do 1º semestre de 2013 da Entidade Gestora do Estabelecimento; Reconciliação anual referente à Entidade Gestora do Estabelecimento relativa ao ano de 2012; Negociação com a Entidade Gestora do Estabelecimento da produção prevista para o ano de 2014; Realização de auditoria ao processo de IVG; Realização de auditoria às notas de alta hospitalar; Realização de auditoria aos relatos operatórios; Realização de auditoria às transferências hospitalares; Validação da faturação emitida pela Entidade Gestora do Estabelecimento relativa ao fornecimento de medicamentos em ambulatório, designadamente anti retrovíricos e medicamentos biológicos; Criação do manual de procedimentos de conferência de faturação das Entidades Gestoras; Acompanhamento da atividade da Entidade Gestora do Estabelecimento no âmbito da aplicação das obrigações contratuais relativas à Qualidade e Direitos dos Utentes; Monitorização dos fluxos financeiros; Monitorização da produção efetiva/produção prevista. ARSLVT, NEP 2014 Página 95

96 Equipa de Cuidados Continuados Integrados Unidades de Cuidados Continuados Integrados A nível de internamento em unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados (RNCCI) a região de Lisboa e Vale do Tejo, terminou o ano de 2013 com camas distribuídas por quatro tipologias de cuidados. Camas de internamento da RNCCI em LVT Unidades Unidades Camas Convalescença Média Duração e Reabilitação Longa Duração e Manutenção Cuidados Paliativos 7 77 A maior concentração de camas reside na área de referência do ACES Arco Ribeirinho, seguida do Oeste Sul. Em oposição o ACES de Cascais e o de Lisboa Ocidental e Oeiras não tem nenhuma cama de internamento na rede. Na cidade de Lisboa apenas existem 56 camas nas tipologias de Convalescença e Cuidados Paliativos. No decorrer do ano de 2013 foram celebrados contratos programa com Entidades Prestadoras. Abertura de UCCI em LVT em 2013 Entidade Prestadora UCCCI Tipologia Nº de Lugares Data de início de atividade ABEI ABEI ULDM Associação APHSM Casa de Santa Maria UMDR Clinica São João Deus Clinica S. João de Deus UCP AGMR Saúde Sénior ULDM Quinta da Relva Quinta da Relva ULDM SCM Montijo Casa de São Rafael ULDM SCM Barreiro Provedor Júlio Freire ULDM Liga Amigos do HGO LAGHO ULDM União Misericórdias Portuguesas Bento XVI ULDM Bento XVI UMDR Total 257 ARSLVT, NEP 2014 Página 96

97 No final do ano de 2012 a Região de Lisboa e Vale do Tejo contava com camas de internamento em Cuidados Continuados Integrados, tendo tido um acréscimo de 20,3 % em 2013, o que corresponde a 257 camas distribuídas por nove entidades promotoras e dez unidades. Assim, a distribuição por entidade prestadora e tipologia no final de 2013 continua a evidenciar que a minoria pertence ao Serviço Nacional de Saúde, destacando-se o peso dos privados. Distribuição de camas por tipologia Distribuição de camas por prestador Relativamente à taxa de ocupação das unidades de internamento salienta-se o fato de ao longo do ano de 2013 ter atingido valores que continuam a traduzir uma efetiva dinâmica de trabalho na admissão de doentes. No que se refere a ECCI é de notar o aumento de 13,1% da taxa de ocupação relativamente ao ano transato. No entanto, há que continuar a investir para melhorar este resultado. Taxa de Ocupação nas várias tipologias Fonte: ACSS No decorrer do ano de 2013, e tendo em conta que o número de camas aumentou 20,3 % em relação ao ano transato, verificou-se igualmente um aumento de 43, 1% de doentes admitidos em unidades de internamento, em relação ao período homólogo de Passou-se de doentes para 7.077, o que traduz a eficiência da gestão da lista de espera da ECR-LVT. Apesar do aumento, o número de camas continua a ser manifestamente insuficiente. No mês de maio o número de doentes colocados e de doentes a aguardar vaga era sobreponível, altura em que se verifica a inversão da tendência, sendo que no final do ano era muito superior o número de doentes colocados relativamente aos que aguardavam vaga. ARSLVT, NEP 2014 Página 97

98 Salienta-se o facto de ter vindo sempre a aumentar o número de referenciações à Rede e o dinamismo que se imprimiu para trabalhar os tempos de permanência e as taxas de ocupação nas UCCI permitiu atingir os resultados apresentados. Circuito do doente na RNCCI A referenciação para a RNCCI é efetuada através dos hospitais do SNS pelas equipas de gestão de altas (EGA) e nos ACES pelas equipas referenciadoras. Estas equipas referenciam o doente às ECL, que avaliam o episódio e desenvolvem as diligências necessárias para a colocação do doente na plataforma informática na situação de aguarda vaga. Por sua vez, a equipa de coordenação regional (ECR) é responsável pela colocação do doente e gestão da lista de espera. De salientar a relevância da sua intervenção, quer na articulação entre os vários níveis organizacionais das equipas da RNCCI, quer no papel de mediadora que desempenha em todo o processo. No que se refere à referenciação, constata-se que nem todos os utentes sinalizados são referenciados para a rede, existindo um número que, por razões multifatoriais, não chegam à ECL. Continua a ser desenvolvido um esforço para aumentar o número de sinalizações pelos serviços hospitalares e pelos médicos de família às equipas referenciadoras. Não obstante esta constatação, é necessário uma maior sensibilização para aumentar o número de referenciações à RNCCI. Considera-se doente sinalizado o que foi identificado na plataforma informática como tendo critérios para integrar a RNCCI. Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total Nº de utentes sinalizados Nº de utentes referenciados Nº de utentes admitidos Nº de Altas Nº de episódios cancelados Movimento Assistencial dos doentes (valores acumulados em 2013) Fonte: ACSS Gestão da Lista de Espera No decorrer do ano de 2013, e tendo em conta que o número de camas aumentou 20,3 % em relação ao ano transato, verificou-se igualmente um aumento de 43, 1% de doentes admitidos em unidades de internamento, em relação ao período homólogo de Passou-se de doentes para 7.077, o que traduz a eficiência da gestão da lista de espera da ECR- LVT. ARSLVT, NEP 2014 Página 98

99 Apesar do aumento, o número de camas continua a ser manifestamente insuficiente. No mês de maio o número de doentes colocados e de doentes a aguardar vaga era sobreponível, altura em que se verifica a inversão da tendência, sendo que no final do ano era muito superior o número de doentes colocados relativamente aos que aguardavam vaga. Salienta-se o facto de ter vindo sempre a aumentar o número de referenciações à Rede e o dinamismo que se imprimiu para trabalhar os tempos de permanência e as taxas de ocupação nas UCCI permitiu atingir os resultados apresentados. Taxa de Ocupação nas várias tipologias Fonte: ACSS Reuniões Das reuniões realizadas, destaca-se: Reunião a nível nacional, com a ACSS e as Equipas de Coordenação Regional. O trabalho de preparação da abertura da unidade Bento XVI, vocacionada para as demências, que implicou articulação dos diversos níveis, nomeadamente com a Comissão de Ética, as EGA, as ECL e ARSLVT, NEP 2014 Página 99

100 as Unidades e os responsáveis das consultas dos serviços de Neurologia e Psiquiatria dos Hospitais da área de abrangência da ARSLVT. Reuniões com todas as entidades prestadoras. Reuniões de preparação, para abertura das novas unidades em Reuniões com as equipas dos ACES que tivessem em comum o mesmo hospital de referenciação. Reuniões com as EIHCP (Equipas Intra Hospitalares de Cuidados Paliativos) com as EGA. Em síntese, no decorrer de 2013 realizaram-se 43 reuniões, o que traduz um aumento de 139% em relação ao ano transato, refletindo a aposta da ECR_LVT na comunicação e articulação entre equipas dos vários níveis organizacionais da RNCCI. Financiamento No ano de 2013 o encargo financeiro da ARSLVT, IP com os lugares de internamento nas quatro tipologias das unidades de cuidados continuados integrados ascendeu ao montante de ,28, sendo que o valor de financiamento de funcionamento teve o encargo de ,66 e o financiamento de investimento no Programa Modelar foi de ,62. (Anexo IV). Equipa Regional de Apoio e Acompanhamento à Reforma dos Cuidados Primários de Saúde A Equipa Regional de Apoio e Acompanhamento à Reforma dos Cuidados Primários de Saúde (ERA) deu continuidade em 2013 às atividades de apoio à criação de novas unidades de saúde familiares (USF), de acompanhamento e auditoria ao seu funcionamento. Iniciou também trabalho de caracterização das Unidades de Cuidados na Comunidade (ICC), efetuando diagnóstico de situação que originou um primeiro relatório de trabalho. Este trabalho pretende conhecer e dar a conhecer o trabalho das UCC de cada um dos ACES, uniformizando atividades e projetos, bem como metodologias de trabalho das equipas das UCC. Durante o ano de 2013 a ERA obteve os seguintes resultados face às atividades propostas: Dos 45% de população prevista estar coberta por USF apenas foi conseguido que 43,52% da população inscrita fosse abrangida pelo universo de USF. Inicialmente previu-se que o número total de USF em funcionamento durante o ano de 2013 seria de 127, valor esse que foi alcançado. Foi atingido o valor previsto (100%) de Conselhos Clínicos a serem apoiados pela ERA na governação clinica e gestão de proximidade. ARSLVT, NEP 2014 Página 100

101 Em 2013 discutiram-se os aspetos relacionados com o acompanhamento e respetivas auditorias de diagnóstico do desenvolvimento organizacional a USF em modelo B. Estabeleceram-se os critérios de prioridade, nomeadamente, para as USF com mais tempo de funcionamento em modelo B e resultados de desempenho. Não se concretizou a realização destas auditorias organizacionais para manutenção em Mod B atendendo ao número de candidaturas de acesso a modelo B entradas em 2012 e que transitaram para 2013, às quais acresceu ainda, as candidaturas recebidas em As candidaturas de USF para acesso a modelo B entradas em 2013 foram, na sua totalidade, sujeitas a auditoria de diagnóstico organizacional. Durante o ano de 2013 foram realizadas 19 auditorias a USF, tendo alterado o modelo de funcionamento para modelo B 4 USF. Outras Atividades: Suporte técnico aos ACES/Conselhos Clínicos/Profissionais na elaboração de documentos das unidades funcionais (candidaturas, plano de ação, regulamento interno). Apoiar os Conselhos Clínicos no seu papel de acompanhamento e desenvolvimento das unidades funcionais. Acompanhamento das unidades funcionais dos ACES de acordo com a capacidade de resposta e preparação dos Conselhos Clínicos. Elaboração de pareceres técnicos e submissão à aprovação do CD. Transferir competências técnicas da ERA para os CC dos ACES. Validação de alterações propostas nas equipas das USF. Incentivar a utilização de benchmarking quanto aos objetivos e o modo de os atingir. De âmbito geral, sobre Plano de Acompanhamento Interno (PAI) anual, orientou as equipas para projetos de melhoria contínua em áreas e temas que resultassem de uma reflexão da equipa USF e que se identificassem como problema a necessitar de melhorar. A recomendação/sugestão referiu-se à abrangência das NOC, bem como com a divulgação do Boletim da Comissão de Farmácia e Terapêutica da Administração Regional de Saúde Lisboa e Vale do Tejo. Comissão de Ética para a Saúde da ARSLVT A Comissão de Ética para a Saúde desenvolveu durante o ano de 2013 as seguintes atividades: Realização de Reuniões Plenárias na primeira sexta-feira de cada trimestre; ARSLVT, NEP 2014 Página 101

102 Realização de Reuniões de Secção mensais; Elaboração e publicação de pareceres sobre Situações na prática clínica que não dispensam consentimento informado em Saúde; Elaboração de pareceres sobre relatórios trimestrais para cada um dos hospitais PPP da Região de Lisboa e Vale do Tejo; Parecer sobre folheto informativo sobre DPN; Consentimento Informado e Ecografia Obstétrica; Participação no grupo de trabalho para a elaboração da norma sobre consentimento informado da Direção Geral de Saúde; Elaboração e publicação de parecer sobre Formação em Unidades de Saúde por entidades externas com potenciais conflitos de interesse ; Parecer sobre a eticidade dos reagentes identificadores em piscinas municipais; Elaboração de estudo e parecer sobre a Medicação ética; Elaboração e publicação de parecer sobre a Prestação de cuidados assistenciais em períodos de falência das aplicações de registo eletrónico de saúde; Elaboração de parecer e realizada comunicação pública e debate sobre Investigação clínica com seres humanos em contexto formativo pré-graduado e pós-graduado em reunião com as Universidades e os Presidentes dos Conselhos Clínicos; Apreciação de diversos projetos de diploma na área da Investigação Clínica com seres humanos e da ética assistencial e institucional; Apresentação em ações de formação dos ACES e das Unidades de Saúde sempre que requerido; Elaboração de estudo preliminar sobre a Consulta Ética; Foram elaborados 93 pareceres relativos a protocolos de investigação com seres humanos; Elaboração de estudo para a Comissão de Ética sobre Critérios de Isenção de Apreciação de Protocolos de Investigação ; Elaboração e publicação de parecer sobre Critérios de submissão de estudos de Investigação Clínica com seres humanos à Comissão de Ética para a Saúde da ARSLVT ; Elaboração de parecer e realização de comunicação pública e debate sobre Investigação clínica com seres humanos em contexto formativo pré-graduado e pós graduado em reunião com as Universidades e os Presidentes dos Conselhos Clínicos; Promoção do I Encontro das CES da ARSLVT e das CES dos Cuidados Primários de Saúde - primeiro encontro de Comissões de Ética dos Cuidados Primários de Saúde e das Comissões de Ética para a Saúde da ARSLVT; A CES participou ativamente nos trabalhos desenvolvidos no contexto da Redética, onde se incluem naturalmente os seus encontros periódicos e através da participação no grupo coordenador da rede ética; ARSLVT, NEP 2014 Página 102

103 A Comissão de ética promoveu em 2013 duas ações de formação, no contexto das suas reuniões plenárias, com os seguintes temas e preletores: Ética Assistencial, que estranho conceito Dr. Jorge de Melo e Prof Pereira de Almeida; De Helsínquia a Seul A Declaração de Helsínquia revisitada; Elaboração de pareceres pontuais e notas de aconselhamento por diversos profissionais de saúde, investigadores e por responsáveis das unidades de saúde. Comissão de Farmácia e Terapêutica para a Saúde A Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) é composta por 6 membros e tem como preocupação e objetivo global desenvolver um trabalho que incremente a acessibilidade e a utilização adequada e segura dos medicamentos em articulação e cooperação com os prescritores na área de abrangência da ARSLVT. As CFT- ARS são constituídas por médicos e farmacêuticos, e integram um representante da Ordem dos Médicos e um representante da Ordem dos Farmacêuticos. Durante o ano de 2013, a Comissão desenvolveu as seguintes atividades: Reunião pública de apresentação da CFT; Elaboração e publicação de 5 Boletins Terapêuticos; Ações de Formação de acompanhamento aos ACES e médicos; Elaboração e divulgação de análise quantitativa trimestral da monitorização da prescrição de medicamentos (HH/CSP/Médicos Privados); Elaboração de relatório de análise qualitativa semestral dos resultados da monitorização e apreciação da prescrição ambulatório desenvolvido pelo Núcleo de Estudos e Planeamento (NEP) e Núcleo de Informática (NI); Realização de reuniões preparatórias entre o CFT e os Hospitais com vista a um modelo de cooperação; Elaboração de pareceres técnicos; Elaboração de estudo, em parceria com o NEP, com vista a um modelo conceptual de ponderação de fatores de prescrição nos ACES; Conclusão do trabalho realizado pelo grupo de trabalho da diabetes, com publicação no site do INFARMED, coordenado pela CFT da ARSLVT; ARSLVT, NEP 2014 Página 103

104 Envio de proposta de trabalho para a gestão dos medicamentos VIH-SIDA ao CD da ARSLVT; Participação em reuniões da CNFT; Reuniões com empresas farmacêuticas; Apoio de perícia técnica ao GJC da ARSLVT Ações de Formação Especificas em diversas Unidades Funcionais de Saúde (UCSP Lapa; 1 USF e UCSP do ACES Lisboa Central, Arco Ribeirinho, Coordenadores Unidades Funcionais de Saúde Arrábida). Unidade Orgânica Flexível de Farmácia A Unidade Orgânica Flexível Farmácia (UOF) da ARS LVT foi criada pela deliberação do CD n.º 61/ 2012, de 02 de Julho (ata n.º29). Durante o ano de 2013 desenvolveu as seguintes atividades: Formulário de medicamentos: Foi revisto o classificador regional, eliminando duplicações e fármacos obsoletos, resultando num total de 330 artigos divididos por 4 itens: formulário geral, adenda do IDT, adenda dos CDP e adenda da Saúde Oral. Foi alterado o código e descrição dos medicamentos e outros produtos farmacêuticos para a, CHNM, sempre que aplicável, para dar resposta à legislação (Portaria nº 155/2007 de 31 janeiro). Circuito do Medicamento: Informatizado Foi implementado (dezembro de 2013) um sistema de apoio ao circuito integrado do medicamento nova aplicação informática para a gestão do medicamento no 15 ACES e 14 CDP e em 2 ACES (Amadora e Lezíria) na totalidade dos seus armazéns, que passaram a avançados, com inventariação de todos os seus stocks. Físico Foi iniciada a reorganização do circuito de distribuição de medicamentos e outros produtos farmacêuticos em todos os 15 ACES, com: Reavaliação dos níveis de stocks nas unidades de saúde; Elaboração de regras para efetuação do pedido de reposição de stocks nivelados; Retoma da implementação de um serviço de auditorias internas aos serviços clínicos com armazenamento de medicamentos e outros produtos farmacêuticos. ARSLVT, NEP 2014 Página 104

105 Política do Medicamento Foi implementado o circuito de distribuição personalizada para os medicamentos anti bacilares destinados à Tuberculose Multirresistente Foram implementados os circuitos especiais de distribuição, de acordo com a política de utilização de medicamentos vigente na ARSLVT, para os seguintes grupos de medicamentos: Medicamentos exclusivos da Saúde Oral (dentistas e higienistas) Medicamentos exclusivos do ex-idt (fornecidos pela UOFF e fornecidos ao abrigo do acordo com CHPL). Aquisições de Medicamentos Foi continuada a colaboração nas negociações de medicamentos com a UAG, com os principais fornecedores, nas situações não centralizadas na SPMS, principalmente com relevância económica: AUE e Material de Penso. Nesta área, os SF identificaram oportunidades de negociação (essencialmente para os produtos da classe A) e procederam à avaliação técnica das propostas apresentadas, como suporte ao processo de decisão. Sistema de Informação Apoio à Gestão Foi implementado o acompanhamento semestral do consumo de medicamentos distribuídos pelos Serviços Farmacêuticos da ARSLVT e sua análise por ACES e outras subdivisões de centro de custo. Este sistema de informação de apoio à gestão tem a seguinte composição: Consumos de medicamentos Acidentes da rede de frio Acompanhamento dos indicadores QUAR da UOFF Comissões Técnicas Foi implementado um circuito e documentação específica de suporte à autorização dos medicamentos extra formulário pela CFT e CD. Continuou a colaboração com as seguintes Comissões Técnicas da ARSLVT: CCI Grupo de Feridas Grupo de Vacinação ARSLVT, NEP 2014 Página 105

106 CFT Turnos de Farmácias Elaboração dos mapas de turnos das farmácias da área territorial da ARSLVT e sua divulgação. Na área de influência da ARSLVT existem um total de farmácias, distribuídas da seguinte forma: Colaboração com o NI no estabelecimento das necessidades para o desenvolvimento de uma base de dados das farmácias da ARSLVT, agregadora de toda a informação de caracterização das entidades e dos respetivos turnos e horários de funcionamento, procedendo aos ensaios necessários, com vista ao seu desenvolvimento. No final de 2013, iniciou-se o processo de elaboração automática, por via informática, dos mapas de turnos das farmácias, continuando o serviço a fazer a validação dos turnos bem como a sua distribuição e divulgação. Verificação do cumprimento dos turnos das farmácias - Foi possível elaborar a verificação a cerca de 100 farmácias distribuídas pelos 52 concelhos da área da ARSLVT Início das conversações com a ACSS sobre articulação das aplicações relacionadas com as Farmácias Comunitárias existentes no INFARMED e na ARSLVT (SIGA e Aplicação dos turnos) Qualidade Certificação dos serviços farmacêuticos da UOFF (Elaborar os procedimentos para os processos chave dos Serviços Farmacêuticos e dos Armazéns Avançados). Foi inscrito no QUAR 2013 da ARSLVT 1 indicador da UOFF (nº 21) referente à elaboração dos procedimentos referentes aos Processos Chave da UOFF, para certificação ISO9001. No entanto, dado o projeto de implementação de Armazéns Avançados na ARSLVT, houve necessidade de os adaptar a esta nova realidade, dedicando-os ao circuito de medicamentos nestes armazéns e relegando para 2014 os procedimentos referentes à atividade da UOFF na sede. Esta reformulação permitiu apoiar os ACES na reorganização do circuito do medicamento, uma vez que reúnem as regras de Boas Práticas para o reaprovisionamento, receção, armazenamento e distribuição e ARSLVT, NEP 2014 Página 106

107 inventário dos medicamentos e outros produtos farmacêuticos, incluindo estupefacientes e psicotrópicos e hemoderivados. Ao todo elaboraram-se 7 procedimentos. Os procedimentos realizados tiveram a colaboração do Núcleo de Qualidade e Formação. Unidade de Administração Geral A Unidade de Administração Geral tem como missão assegurar a gestão administrativa dos procedimentos de aquisição de bens e serviços e empreitadas de obras públicas em conformidade com as disposições legais. Assegurar a gestão de stocks e o aprovisionamento de bens e serviços necessários ao adequado funcionamento da ARSLVT. Assegurar a conferência dos elementos relativos à faturação dos fornecedores da ARSLVT. Durante o ano de 2013 desenvolveu várias atividades ao nível da aquisição de bens, serviços e empreitadas (trabalho conjunto com o DIE), gestão de stocks e conferência de faturas. CONTRATAÇÃO PÚBLICA Índice de contratação pública Procedimentos com compromisso em 2013 No quadro a seguir estão os valores adjudicados durante o ano de 2013 por procedimento. ARSLVT, NEP 2014 Página 107

108 Conforme se constata pela análise do Quadro II, e tendo como referência o tipo de procedimento eleito, no ano de 2013 o número global de procedimentos realizados foi de Destacam-se os ajustes diretos realizados ao abrigo Critérios Materiais art.º 26º Nº 1, al. e) Catálogo SPMS, que representa uma percentagem de 37%, em termos de valor adjudicado. CONTRATAÇÃO PÚBLICA ELETRÓNICA (PLATAFORMA DA GATEWIT) No quadro seguinte, encontram-se espelhados os procedimentos realizados através de plataforma eletrónica, por tipologia de contratação. Verifica-se que para o período em análise foram realizados 174 procedimentos. Quadro III N.º de procedimentos realizados em plataforma eletrónica por tipologia de contratação. ARSLVT, NEP 2014 Página 108

109 PUBLICAÇÃO EM DIÁRIO DA REPÚBLICA (II SÉRIE) No quadro abaixo contém a informação referente ao número de procedimentos sujeitos a publicação no Diário da República (DR), que representam 5% do total. Pela publicação de cada anúncio no DR a ARSLVT pagou em média cerca de 350,00, ou seja, um encargo anual de cerca ,00. PUBLICAÇÃO NO SISTEMA DE RECOLHA E VALIDAÇÃO DA INFORMAÇÃO DA ANCP/ESPAP O quadro seguinte espelha o número de relatórios de contratação, publicados no portal da ESPAP. No referido portal são submetidos os procedimentos realizados por ajuste direto/acordo quadro. Anualmente, este tipo de procedimentos representa 4% do total dos procedimentos realizados. ARSLVT, NEP 2014 Página 109

110 No gráfico seguinte visualiza-se, o número de relatórios submetidos por tipo de acordo quadro. ESPAÇO TEMPORAL REFERENTE À REALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CONCURSAIS Neste ponto pretende-se apurar a duração em dias dos procedimentos de aquisição iniciados e concluídos no ano de A informação consta do quadro seguinte. PROCEDIMENTOS EFETUADOS AO ABRIGO DA PORTARIA Nº 16/2013 DE 17 DE JANEIRO Neste ponto foram considerados, apenas os procedimentos sujeitos a parecer prévio vinculativo do Ministro de Estado e das Finanças (MEF). No quadro seguinte, está patente o número de procedimentos sujeitos a parecer prévio vinculativo assim como os processos numerados e alguns já com despacho autorizador. ARSLVT, NEP 2014 Página 110

111 CONFERÊNCIA DE FATURAS Uma das atribuições da UAG é a conferência das faturas emitidas na sequência dos processos aquisitivos desenvolvidos pela Unidade. A aplicação informática utilizada é o ERP SAP. Índice de conferência de faturas MÉDIA DA CONFERÊNCIA DE FATURAS No quadro seguinte, visualiza-se o total de faturas conferidas, assim como a média mensal e diária. A média diária de conferência de faturas no ano em estudo foi de 14 faturas conferidas por colaborador. ANÁLISE DOS ARTIGOS STOCK (ARMAZÉM SEDE) Neste ponto analisaram-se os 15 artigos armazenados em maior quantidade e, também, os de maior valor (da classe A). O resultado da análise pode ser visualizado nos quadros seguintes. Valor de Stock TOP 15 ARSLVT, NEP 2014 Página 111

112 Quantidades de Stock TOP 15 Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho A Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo abrange os serviços centrais e os 15 Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES). Os estabelecimentos de saúde dos ACES constituem estruturas complexas e apresentam características específicas que acarretam riscos acrescidos para os seus cerca de trabalhadores (serviços centrais e ACES), em que parte exerce a sua atividade profissional em condições que configuram potenciais situações de risco ocupacional. Sendo o cerne da atividade da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP (ARSLVT, IP) a prestação de cuidados de saúde, é importante o investimento na área da segurança e saúde no trabalho dos trabalhadores da instituição, como forma da redução de custos, e de aumento da eficácia da organização, nomeadamente: ARSLVT, NEP 2014 Página 112

113 Redução de custos diretos ligados ao absentismo dos trabalhadores, diminuição de produtividade, remuneração e subsídios devidos ao acidente, custos associados à hospitalização e ao tratamento; Redução de custos indiretos pela ausência de trabalhadores de saúde com reflexo na prestação de cuidados de saúde ao indivíduo, à família, à comunidade e à população. Melhoria da imagem da instituição - Evidência do compromisso para o cumprimento da legislação aplicável e melhoria da satisfação e motivação dos trabalhadores pela promoção e garantia de um ambiente de trabalho seguro e saudável; Abrangência das atividades de prevenção a toda a instituição e maior eficácia e pro-atividade ao nível do planeamento operacional. A ARSLVT, IP é responsável pela definição da política de segurança e saúde no trabalho para os seus trabalhadores a quem deve ser garantida a participação na definição e implementação da mesma, assim como pela organização das atividades de segurança e saúde no trabalho que visem a prevenção de riscos profissionais e a promoção da saúde do trabalhador, de acordo com a legislação em vigor (n.º 2 do art.º 221º da Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro). ATIVIDADES: Coordenação Elaboração do Regulamento Interno do SST; Colaboração com a Engenharia Biomédica do Instituto Superior Técnico na construção de uma ferramenta de apoio à gestão de riscos ocupacionais para uso do SSST da ARSLVT; Apresentação e discussão de suportes de informação; Seleção de manuais e suportes de trabalho; Pesquisa e agregação de legislação no âmbito de segurança e saúde no trabalho; Análise de propostas e seleção de software informático a adquirir, para apoio ao SSST; Preparação da circular normativa sobre acidentes de trabalho; Elaboração e apresentação de Plano de Atividades do SSST, a integrar no Plano de Ação da ARSLVT para 2014; Acompanhamento e orientação de duas estagiárias PEPAC para a área da segurança no trabalho; Desenvolvimento de projetos de parceria com entidades universitárias, nomeadamente o Instituto Superior Técnico; Saúde do Trabalho ARSLVT, NEP 2014 Página 113

114 Realização de vigilância da saúde dos trabalhadores (exames iniciais, periódicos e ocasionais) por iniciativa do SSST, do trabalhador ou da entidade empregadora. Efetuaram-se 106 consultas médicas, sendo que 98 foram primeiras consultas. Estas consultas iniciaram-se em Maio de 2013, uma vez por semana, à 4ª feira. Consultas de Vigilância da Saúde Trabalhadores da SEDE Trabalhadores dos ACES Exames Iniciais Exames Ocasionais: Após J. Médica A pedido do serviço A pedido do trabalhador 4 8 Acidente de trabalho TOTAL Receção e análise das solicitações para realização de consultas de medicina do trabalho a trabalhadores de saúde com indicação para serviços moderados pela Junta Médica da ADSE; Elaboração de duas propostas de protocolo, a realizar entre o Conselho Diretivo da ARSLVT e a Administração dos Hospitais de referência: No âmbito específico de realização de: a. Consultas de especialidade hospitalar aos profissionais da ARSLVT, solicitados no âmbito da vigilância de saúde da consulta de Medicina do Trabalho. b. Meios complementares de diagnóstico e terapêutica aos profissionais da ARSLVT, solicitados no âmbito da vigilância de saúde da consulta de Medicina do Trabalho. Para o risco biológico: a. Avaliação da imunidade para a Hepatite B relativa ao risco ocupacional dos profissionais da ARSLVT; b. Avaliação e profilaxia pós exposição nas situações de acidente de trabalho com risco biológico. Análise das avaliações de riscos nos postos de trabalho; Análise das avaliações de risco das unidades de saúde; Vacinação de profissionais: Efetuou-se a monitorização do PNV dos trabalhadores, considera-se que esta atividade constituiu uma excelente oportunidade de promoção da adesão à vacinação no adulto. ARSLVT, NEP 2014 Página 114

115 Na época gripal de 2013/2014 foram administradas 87 doses de vacina trivalente contra a gripe. Integração de profissionais Integração de enfermeiros que irão desenvolver atividades nas equipas operacionais do serviço de segurança e saúde no trabalho. Promoção da saúde no local de trabalho Nas consultas de vigilância da saúde dos trabalhadores foram realizadas ações cujo foco se centrou nos determinantes de saúde. Maioritariamente efetuadas pela equipa de enfermagem, em alguns casos houve a necessidade de encaminhamento para consulta de medicina geral e familiar. Reuniões de Trabalho - foram realizadas 32 reuniões de trabalho da área da saúde (desde Maio de 2013), com vista a: Planeamento de atividades médicas e de enfermagem; Uniformização e aferição de critérios para a emissão de pareceres relativos à vigilância da saúde; Colaboração com as atividades de coordenação mencionadas no ponto 2.1.; Organização de 3 equipas operacionais nos ACES da Lezíria, ACES Estuário do Tejo e ACES Almada-Seixal. Segurança do trabalho Avaliação de riscos Foram realizadas 39 vistorias a edifícios sede dos ACES que disponibilizaram profissionais para o SSST da ARSVT. Estas vistorias tiveram por objetivo a avaliação de riscos ocupacionais e elaboração dos respetivos mapas de risco, com propostas de medidas corretivas. Edifícios avaliados, representando um total de postos de trabalho: ACES Oeste Sul Postos de trabalho CS Torres Vedras 101 CS Mafra 101 CS Lourinhã 74 CS Cadaval 31 CS Sobral Monte Agraço 29 ARSLVT, NEP 2014 Página 115

116 ACES Oeste Norte Postos de trabalho CS Caldas da Rainha 111 CS Nazaré 42 CS Óbidos 19 USP Caldas da Rainha 7 CS Nazaré Sítio 4 CS Peniche 50 CS Bombarral 27 CS Alcobaça 34 ACES Lisboa Central Postos de trabalho USF 7ª Colina 31 USF Oriente 33 USF Monte Pedral/Pólo de Saúde Oral 60 CS Olivais 70 UCSP Penha de França 32 UCSP das Mónicas 30 UCSP Luz Soriano/Ribeira Nova 45 ACES Lezíria Postos de trabalho CS Rio Maior 58 CS Alpiarça 21 CS Golegã 15 CS Cartaxo USF D. Sancho 20 CS Cartaxo 40 CS Coruche 57 CS Chamusca 31 CS Santarém - US S. Domingos 120 CS Santarém - US Planalto 60 CS Salvaterra de Magos 39 CS Almeirim 54 ARSLVT, NEP 2014 Página 116

117 ACES Estuário do Tejo Postos de trabalho USF Terras de Cira 52 USF Castanheira do Ribatejo 25 UCSP Alverca 77 UCSP Arcena 15 UCSP Alhandra 38 USF Forte da Casa 38 USF Villa Longa 40 UCSP Póvoa de Santa Iria 32 Reuniões de Trabalho Foram realizadas 45 reuniões de trabalho (cerca de uma por semana), com o objetivo de estruturar e planear as atividades a desenvolver pelo SSST. Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências Em 2013, a ARSLVT, IP, sucedeu, de acordo com o estabelecido no DL 22/2012, de 30 Janeiro, em algumas das atribuições do Instituto da Droga e Toxicodependência, I.P., nomeadamente, na componente operacional da intervenção no domínio dos problemas dos comportamentos aditivos e dependências, no âmbito da sua área geográfica de intervenção. Neste sentido, 2013 foi um ano de integração na Missão da ARSLVT, IP, procurando garantir-se o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades, em convergência com as orientações do Plano Nacional de Saúde e do Serviço de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências (SICAD). A capacidade de resposta foi assegurada pela Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD), um serviço central da ARLVT, I. P. [alínea g) do n.º 2 do Artigo 1.º, da Portaria n.º 161/2012, de 22 de maio, alterados pela Portaria n.º 211/2013 de 27 de junho], cuja missão é promover a redução do consumo de substâncias psicoativas, a prevenção dos comportamentos aditivos e a diminuição das dependências, na área de abrangência da ARSLVT, IP.. A DICAD desenvolve as competências definidas no artigo 9.º da Portaria n.º 161/2012, de 22 de maio (alterada pela Portaria n.º 211/2013 de 27 de junho), cabendo-lhe garantir também, a par da continuidade na prestação de cuidados de saúde, nos comportamentos aditivos e dependências (CAD), o desenvolvimento e acompanhamento de projetos/programas que promovam intervenções ao nível do Tratamento, da Prevenção, da Redução de Riscos e Minimização de Danos (RRMD) e Reinserção Social, ARSLVT, NEP 2014 Página 117

118 quer através das estruturas próprias da ARSLVT, designadamente as Unidades de Intervenção Local (UIL), quer através de Entidades privadas financiadas (Portaria n.º 27/2013, de 24 de Janeiro). Estas competências são asseguradas por uma equipa de coordenação de nível regional e por oito Unidades de Intervenção Local (UIL) (Despacho n.º 2976/2014 de 21 de fevereiro) que são unidades funcionais prestadoras de cuidados de saúde em matéria de intervenção nos CAD, responsáveis, dentro do seu âmbito territorial, e de forma articulada, pelas áreas de intervenção da Prevenção, da Redução de Riscos e Minimização de Danos, do Tratamento, e da Reinserção de utentes com comportamentos aditivos e dependências de substâncias psicoativas lícitas ou ilícitas, de acordo com as orientações da equipa de coordenação regional. Existem 8 IUL na DICAD/ ARSLVT, IP, designadamente: a Unidade de Desabituação Centro das Taipas; a Unidade de Alcoologia de Lisboa, e a Comunidade Terapêutica do Restelo. E existem ainda 5 Centros de Respostas Integradas (CRI): Centro de Respostas Integradas de Lisboa Ocidental Centro de Respostas Integradas de Lisboa Oriental Centro de Respostas Integradas da Península de Setúbal Centro de Respostas Integradas do Ribatejo Centro de Respostas Integradas do Oeste Muitas destas equipas desenvolvem ainda a sua atividade em consultas descentralizadas, em ACES e extensões de Centros de Saúde, e ainda, uma intensa atividade junto dos Estabelecimentos Prisionais da RLVT, consultas de adolescentes, etc. Síntese das Atividades Realizadas em 2013 Feita uma apreciação global dos objetivos iniciais, pode afirmar-se que estes foram globalmente cumpridos, tendo em conta, não apenas os indicadores vertidos no Plano de Atividades (N=34), como também indicadores adicionais que permitira, de forma mais completa, aferir a atividade realizada pelas equipas. Considerando os indicadores estabelecidos em Plano, verificamos que as estruturas de tratamento da DICAD e as equipas de intervenção nas áreas da Reinserção, Prevenção, Redução de Riscos e Minimização de Danos, conseguiram atingir (44,12% 15 indicadores), e noutros casos, superar (29,41%, 10 indicadores), as metas estabelecidas. Pelo facto de 2013 ter sido um ano de integração da área dos CAD na ARSLVT, IP, foi necessário ponderar e ajustar procedimentos, não tendo sido possível atingir, pese embora com pequenas margens, a meta prevista para alguns indicadores (9 26,47%). Assim, destacam-se, de seguida, as seguintes atividades, de acordo com cada Área de Intervenção. ARSLVT, NEP 2014 Página 118

119 Tratamento Um dos objetivos centrais na área do tratamento para o ano de 2013 foi a manutenção da capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas, comportamentos aditivos e dependências (CAD), no sentido de garantir a prestação de cuidados de saúde na área dos CAD, bem como, reduzir as patologias associadas aos consumos. Pelos resultados alcançados, verifica-se que as estruturas de tratamento da DICAD conseguiram atingir (e, mesmo nalguns casos, superar) as metas estabelecidas, nomeadamente, no que respeita ao número de utentes ativos ( utentes, por comparação com os do ano de 2012; novas admissões, em 2013, v.s em 2012), ao numero de utentes atendidos em primeira consulta em menos de 15 dias (82%, superiores aos 80%, de 2012). A taxa de adesão (novos utentes com, pelo menos, 3 consultas) foi de 62,9% e a de retenção nas consultas (utentes ativos com, pelo menos, 5 consultas) foi de 63,6%. Esta atividade é realizada através das Equipas Técnicas Especializadas de Tratamento, multidisciplinares, constituídas por médicos, psicólogos, enfermeiros, técnicos de serviço social, técnicos administrativos (com formação psicossocial), entre outros, onde, ao nível do tratamento, se realizam as intervenções de âmbito ambulatório: avaliação diagnóstica, consulta e acompanhamento médico, psicoterapia individual, tratamento com agonistas opiáceos, terapia familiar, grupos terapêuticos, treino de aptidões sociais, programas de inserção laboral. Salientam-se, ainda, outros indicadores da área do tratamento, selecionados para efeito deste Relatório de Atividades, nomeadamente: o nº total de consultas/atos realizados: no ano de 2013, por comparação com em 2012; os cerca de utentes em programa de cloridrato de metadona; bem como, os rastreios das doenças infeciosas e a consequente melhoria da acessibilidade dos utentes aos serviços de especialidade que lidam com estas doenças, desenvolvendo-se uma articulação regularem com os Hospitais serviços de infeciologia, pneumologia, obstetrícia, com os CDP, entre outros). De facto, todas as articulações com outras Unidades de Saúde, com outros projetos/programas acompanhados/monitorizados tecnicamente pela DICAD (e financiados pelo SICAD), desenvolvidos por entidades externas, designadamente, os NAT (Núcleos de Atendimento a Toxicodependentes) de Vila Franca de Xira, Programa de Substituição Opiácea de Baixo Limiar de Exigência da Cidade de Lisboa, Programa de Substituição Opiácea do Centro de Abrigo do Beato e Equipas de Rua, Centro de Acolhimento de Alcântara, são o que garante o alargamento de uma rede de suporte integrada, que disponibiliza os cuidados de saúde a prestar a esta população toxicodependente, muito vulnerável nas vertentes da saúde e social. A par destas respostas, deu-se continuidade ao internamento em Comunidades Terapêuticas convencionadas, através da emissão de 822 Termos de Responsabilidade, no ano de 2013, tentando agilizar, o mais possível, os procedimentos relacionados com o internamento dos utentes neste tipo de ARSLVT, NEP 2014 Página 119

120 programa de tratamento, reduzindo o tempo de tramitação para emissão dos Termos de Responsabilidade. É de sublinhar, também, toda a dinâmica interna das equipas, no que respeita à formação contínua dos seus profissionais; as reuniões clínicas e de equipa, realizadas semanalmente; a articulação através de múltiplas reuniões e contactos com outros parceiros da comunidade que intervêm, direta ou indiretamente, na área da saúde e na área social; para além da promoção de várias ações de formação, dirigidas a outros profissionais de saúde de outras Unidades de Saúde da ARSLVT, na área dos CAD. O apoio ao nível do acolhimento de Estágios, à semelhança dos anos anteriores, é uma outra vertente crucial da atividade da DICAD ao nível do tratamento, contribuindo para o reforço de competências técnicas de profissionais de saúde na área dos CAD. No ano de 2013, para o desenvolvimento da atividade da DICAD foi também essencial, a articulação interna com diversos serviços da ARSLVT, bem como, com o SICAD, que se irá reforçando no ano de A participação no grupo de trabalho de adaptação do Sistema de Informação Multidisciplinar (SIM, sistema que permite o registo e a monitorização de todo o movimento clínico geral nos CAD), gerido a nível nacional pelo SICAD, bem como, a preparação da implementação da rede de referenciação/articulação, no âmbito dos comportamentos aditivos e dependências para 2014, são vertentes importantes para a melhoria da capacidade e da qualidade da resposta neste domínio. Reinserção A área da reinserção no âmbito dos CAD desenvolveu a sua atividade numa perspetiva de intervenção integrada, dado que os percursos de inserção de indivíduos com problemas de uso e abuso de substâncias psicoativas exigem intervenções globais e sistémicas que contribuam para a sua sustentabilidade. Assim, a abordagem no âmbito da reinserção social, centrou-se na intervenção em rede, fomentando as articulações integradas entre as instituições e/ou os agentes sociais e económicos. A qualidade da intervenção e a adequação às necessidades estão associadas a um diagnóstico social do utente. A construção do Plano Individual de Inserção permite definir as estratégias a contratualizar com os utentes, cuja implementação obriga a um acompanhamento sistemático, (intervenção individual, familiar, e de grupo), inúmeros contactos com a comunidade e com a família. Envolve múltiplas deslocações, (visitas domiciliárias, reuniões internas e externas para discussão de casos, prospeção/angariação de entidades empregadoras, acompanhamento processual telefónico). Ao longo do ano de 2013, os técnicos das equipas de reinserção da DICAD da ARSLVT, abrangeram cerca de utentes ativos e efetuaram cerca de consultas (3.894 utentes para substâncias ilícitas e 624 para as substâncias lícitas), que possibilitaram o desenvolvimento e acompanhamento dos percursos de inserção. ARSLVT, NEP 2014 Página 120

121 De acordo com os dados disponíveis, foram identificados na região 924 utentes com necessidades de emprego no âmbito das substâncias ilícitas e 300 no âmbito das substâncias lícitas. Destes 924 utentes, foram integrados cerca de 410 utentes em mercado normal de trabalho, noutras respostas de profissionalização e medidas gerais e específicas do IEFP. No que se refere ao PVE, no ano de 2013, 211 utentes integraram a medida de Estágios novos e 74 transitados do ano anterior; 95 integraram a medida de Apoio ao Emprego Contrato de Trabalho a Termo - 43 novos e 52 transitados de anos anteriores; 22 foram integrados em medida de Prémio Contrato de Trabalho Sem Termo - 8 novos e 14 transitados de anos anteriores; e por último, foram apoiados 3 candidatos, na medida de Auto-Emprego criação do próprio emprego. Assim, no conjunto do programa foram abrangidos cerca de 330 candidatos. No âmbito do acompanhamento/mediação deste programa foram realizadas 301 reuniões de avaliação nas diferentes medidas e cerca de 42 reuniões para prospeção/angariação junto de entidades empregadoras. Resultado deste trabalho, foram angariadas 22 novas entidades para a Bolsa de Empregadores, estando ativas, no total, 118 entidades. É de referir, ainda, que em cerca de utentes foram diagnosticadas necessidades de acesso a serviços públicos e de proximidade para as substâncias ilícitas e 421 para as substâncias lícitas, tendo acedido a estes serviços utentes para as substâncias lícitas e 364 para as ilícitas. São serviços de proximidade: serviços públicos da saúde e/ou segurança social, instituições particulares de solidariedade social, associações culturais e desportivas e outras organizações não-governamentais, os quais podem desempenhar um papel fundamental na diminuição do grau de exclusão e isolamento em que os utentes se encontram, e contribuir para o exercício da cidadania. Para além das atividades descritas, as equipas de reinserção dinamizam uma série de projetos/iniciativas que contribuem para: inserção laboral, inserção familiar, realização de atividades ocupacionais e prevenção da recaída. Prevenção A intervenção preventiva no âmbito dos Comportamentos Aditivos e Dependências tem vindo a pautarse por princípios baseados na evidência científica, preconizando intervenções multicomponentes, estruturadas e de continuidade. A intervenção preventiva tem como objetivo fornecer aos indivíduos e/ou a grupos específicos, informação e competências necessárias para lidarem com o risco associado ao consumo de substâncias psicoativas, bem como evitar ou adiar a idade de início do uso de substâncias psicoativas (SPA) e, caso já tenham iniciado o uso, evitar que desenvolvam perturbações do uso de SPA (ex. dependência). Nesta sequência, procurou-se implementar as seguintes componentes de forma integrada: ARSLVT, NEP 2014 Página 121

122 Componente das medidas reguladoras/ambientais: em 2013, trabalhamos esta metodologia com 19 entidades/escolas, realizando 27 ações para 503 formandos (professores, alunos, pais); A componente informativa: em 2013, foi realizado um total de 88 ações de sensibilização: 61 ações para 1724 alunos/estudantes/jovens e 27 ações (entre 6 a 14 horas) para pais/professores/técnicos; A componente de desenvolvimento de competências pessoais e sociais onde se incluiu, entre outros, a formação para desenvolvimento de programas específicos, ao nível da prevenção universal e seletiva, que têm sido aplicados essencialmente por diretores de turma/coordenadores de ação, professores e outros técnicos envolvem monitorização, supervisão e avaliação pré e pós teste: No âmbito do Programa Eu e os Outros, no ano letivo 2012/2013 região ARSLVT, foram envolvidos 8 técnicos, 151 formandos/aplicadores, de pelo menos 19 entidades diferentes, 91 grupos/turmas e cerca de 1922 jovens alvo da intervenção; no ano letivo de 2013/2014, envolveu 7 técnicos, com formação a 57 aplicadores e prevendo-se aplicar a 43 grupos/turmas abrangendo cerca de 928 aluno; No âmbito do Programa Trilhos (programa estruturado que procura promover o desenvolvimento de competências pessoais e socias), no ano letivo 2012/2013 e 2013/2014, na ARSLVT, estiveram envolvidos 4 técnicos da DICAD e 1 técnico da Saúde escolar do ACES como formadores, abrangendo 13 escolas, 119 professores/agentes socioeducativos/técnicos de saúde escolar aplicadores, 104 turmas/grupos e cerca de 2070 alunos envolvidos. No âmbito de outros programas de desenvolvimento de competências, foram, ainda, adaptados pelas equipas de prevenção 5 programas, tendo sido envolvidos, no ano letivo 2012/ técnicos aplicadores, 7 grupos/turma, cerca de 161 alunos. Para além desta intervenção, as equipas da DICAD dinamizam espaços de atendimento/ consulta de adolescentes internamente (nas Equipas de Tratamento) e externamente (em parceria com outras entidades da saúde e da área da juventude). Em 2013, dinamizaram 10 locais descentralizados das equipas, dos quais 3 são espaços protocolados no âmbito do Programa CUIDA-TE do IPDJ (Instituto Português do Desporto e da Juventude). Em 2013, foram atendidos pelo menos uma vez nestas consultas (internas e externas) 419 crianças/adolescentes/jovens, dos quais 160 jovens foram atendidos nos espaços do IPDJ. Redução de Riscos e Minimização de Danos A Redução de Riscos e Minimização de Danos (RRMD) procura uma intervenção iminentemente pragmática onde se privilegia o trabalho de proximidade na ótica da redução dos riscos e danos associados ao consumo de substâncias psicoativas. Quando o consumo se apresenta como incontornável é necessário manter as respostas aos utilizadores de substâncias, prescindindo da abstinência como objetivo imediato, promovendo assim os direitos dos toxicodependentes e ARSLVT, NEP 2014 Página 122

123 utilizadores de substâncias licitas e ilícitas. Trata-se, pois, da utilização de um conjunto de estratégias, que procuram alcançar, em alguns casos, consumidores de substâncias psicoativas que de outra forma não seriam tocados por qualquer estrutura formal muitos deles em situação de rutura social, que se traduz na ausência de qualquer vínculo familiar ou outro. A DICAD e as equipas de redução de riscos nas UIL asseguram nos seus territórios a resposta junto de populações marginais, mas também em contextos recreativos onde o consumo se impõe como realidade. Em 2013 destacamos o acompanhamento de 6 projetos desenvolvidos na área da RRMD em parceria com entidades promotoras selecionadas no âmbito de processos de candidatura a financiamento público: o Centro de Acolhimento de Alcântara, em Lisboa, com capacidade para internamento de 50 indivíduos sem enquadramento socio familiar; o PSOBLE (Programa de Substituição Opiácea de Baixo Limiar de Exigência) no concelho de Lisboa com cerca de utentes acompanhados em Unidades Móveis; o PSOBLE, em instalações fixas, do Centro de Abrigo para Sem Abrigo, no Beato, em Lisboa, que integra cerca de 150 indivíduos; o acompanhamento e monitorização da intervenção de três equipas de rua: duas equipas em Lisboa abrangendo, aproximadamente, 500 indivíduos cada uma; e uma equipa de rua em Peniche, com cerca de 170 indivíduos em acompanhamento. De referir ainda, o trabalho desenvolvido pelas equipas da DICAD, de Santarém e de Setúbal, que deram formação a voluntários para intervenção nas Semanas Académicas locais (3 eventos), tendo também garantido a ação nos recintos. A Equipa de RRMD de Setúbal garantiu ainda a formação aos enfermeiros dos Centros de Saúde do ACES do Arco Ribeirinho no âmbito do Programa de Troca de Seringas. PORI Plano Operacional de Respostas Integradas O Plano Operacional de Repostas Integradas (PORI) é uma medida estruturante de âmbito nacional ao nível da intervenção integrada na área dos comportamentos aditivos e dependências, que procura potenciar as sinergias disponíveis no território nacional, quer através do desenvolvimento e implementação de metodologias que permitam a realização de diagnósticos que fundamentem a intervenção, quer através implementação de Programas de Respostas Integradas (PRI). No âmbito do Plano Operacional de Respostas Integradas (PORI, Portaria n.º 27/2013, de 24 de janeiro): em 2013 foram desenvolvidos e acompanhados três projetos; foram realizados dois dos quatro diagnósticos de território iniciados e previstos em 2013, tendo ainda sido publicados cinco outros relatórios diagnósticos no site do SICAD e para os quais se abriram, nesse ano, processos de candidatura a financiamento público; a DICAD (equipa de coordenação e UIL) participou nos trabalhos previstos no âmbito de cinco processos de candidatura, tendo elaborado sete pareceres técnicos e participado com um elemento da DICAD nos trabalhos de quatro Comissões de Seleção, e nomeação de um segundo elemento da DICAD para o quinto processo. ARSLVT, NEP 2014 Página 123

124 Áreas Transversais (Informação/Investigação/Formação) A equipa de coordenação da DICAD desenvolveu também diversas atividades, nas denominadas Áreas Transversais, que aqui se enumeram de forma sintética: participação na elaboração de diversos documentos estratégicos e Grupos de Trabalho internos e externos (outras entidades do Ministério da Saúde e da Educação): Plano Nacional para a Redução dos Comportamentos Aditivos e das Dependências (PNRCAD) , e o respetivo Plano de Ação ; Rede de Referenciação / Articulação no âmbito dos Comportamentos Aditivos e das Dependências, aprovada por Despacho do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde; Grupo de Trabalho para a Definição de Linhas Orientadoras para a Mediação Social e Comunitária (5 reuniões em 2013), ainda a decorrer; Preparação de candidatura ao POPH planeamento de pacotes formativos na área dos comportamentos aditivos e dependências; Elaboração de contributos para o Diagnóstico Prospetivo Levantamento de medidas e ações de investimento prioritários no âmbito do quadro financeiro Plurianual ; Início dos trabalhos que culminaram na inclusão de dois projetos no Plano Regional de Saúde de LVT ; Plano de Atividades 2013 e Quadro de Referenciação Estratégica QUAR 2013; Participação na elaboração do Guia Linhas Gerais de Orientação à Intervenção Preventiva nos Comportamentos Aditivos e nas Dependência; Participação na elaboração do novo Programa Nacional de Saúde Escolar e no respetivo grupo de trabalho coordenado pela DGS Coordenadora do Programa Nacional Saúde Escolar. As Unidades de Intervenção Local da DICAD realizaram diversas iniciativas de cariz formativo (para além das atividades já atrás descritas na área de intervenção da Prevenção), tendo sido realizado o XVII Curso de Alcoologia, dinamizado pela Unidade de Alcoologia de Lisboa, bem como mais de cento e vinte atividades breves que vêm sendo anualmente organizadas e planeadas, de forma sistemática, em torno de tópicos pertinentes para os trabalhos desenvolvidos pelas equipas, com ou sem participação de profissionais externos. Por último, destaca-se a organização de eventos de cariz científico: XXVI Encontro das Taipas com o tema Novos Consumidores (2013), Lisboa; XI Encontro sobre dependências da Equipa de Tratamento da Amadora e o V Encontro do CRI Lisboa Ocidental Tema Reflexus nos dias 25 e 26 de Junho nos Recreios da Amadora; a Edição da III Coletânea de Textos (ET da Amadora), a participação em encontros/ conferências, havendo o registo de quatro Comunicações e de três Posters, e ainda a colaboração/ participação num projeto de Investigação. Assessoria de Comunicação A Assessoria de Comunicação da ARSLVT, IP em 2013 assegurou as seguintes atividades: ARSLVT, NEP 2014 Página 124

125 Assessoria mediática, nomeadamente a divulgação da atividade desenvolvida pela ARSLVT junto dos órgãos de comunicação social e assegurar a resposta aos pedidos de informação dos diversos órgãos de comunicação social; Porta-voz da ARSLVT; Monitorização noticiosa, bem como a difusão das notícias mais relevantes pelos órgãos de Direção/Gestão da ARSLVT; Gestão de conteúdos dos meios de comunicação com o exterior, nomeadamente o site na Internet e Intranet, o correio eletrónico e publicações diversas; Coordenar e assegurar a organização de eventos responsabilidade da ARSLVT; Monitorização noticiosa A Assessoria de Comunicação efetuou diariamente a monitorização noticiosa dos diversos órgãos de comunicação social através do sistema de Media Clipping (imprensa, rádio, televisão e internet). Entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2013, foram recebidas notícias que correspondiam ao perfil noticioso definido pela entidade atrás referida Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez TOTAL Notícias Divulgação da Atividade da ARSLVT Sendo um dos objetivos da Assessoria de Comunicação efetuar a divulgação da atividade desenvolvida pela ARSLVT junto dos órgãos de comunicação social, foram elaborados ao longo do ano, 35 comunicados de imprensa: Data Comunicado ARSLVT distribui vacinas contra a gripe sazonal novas camas de Cuidados Continuados Integrados na região de Lisboa e Vale do Tejo Sec. de Estado Adjunto da Saúde e ARSLVT inauguram U. Saúde de Sobral de Monte Agraço Ministro da Saúde dá posse a Conselhos de Administração da Península de Setúbal Nova Un. de Saúde de S. de Monte Agraço deu consultas no mês de Janeiro de Sobe o número de doentes encaminhados pela Via Verde Coronária no H. de Santa Marta Sec. de Est. Adjunto do Min. da Saúde e Presidente da ARSLVT inauguram USF Descobertas USF Descobertas inaugurada Mais utentes passam a ter MF com a entrada em funções de novos médicos ARSLVT, NEP 2014 Página 125

126 ARSLVT liberta 45 imóveis poupando cerca de em rendas ARSLVT inaugura duas novas unidades de saúde representando um investimento de 3 milhões de euros nos cuidados de saúde primários Centro de Saúde de Alhandra é inaugurado Ministro da Saúde inaugura Hospital de VFX USF Flor de Lótus é inaugurada em Sintra USF Ramada e UCSP Odivelas são inauguradas Onda de calor: cuidados a ter Novas instalações da USF CampuSaúde inauguradas na Golegã Banhos no mar: precauções a tomar I Banhos no mar: precauções a tomar II Banhos no mar: precauções a tomar III Região de Lisboa e Vale do Tejo recebe 90 novas camas de Cuidados Continuados Integrados UCCI Quinta da Relva é inaugurada em Alenquer USF Arruda inaugurada Reorganização das Urgências Noturnas na área metropolitana de Lisboa USF Jardins da Encarnação e USF Sofia Abecassis inauguradas Unidade de Saúde da Póvoa de Santo Adrião e USF Genesis inauguradas Unidade de Saúde da Póvoa de Santo Adrião e USF Genesis foram inauguradas camas de Cuidados Continuados Integrados para o Montijo Acréscimo diário de atendimentos com a concentração das Urgências Noturnas em Lisboa USF Barquinha é inaugurada Nota à Imprensa_ CVP camas de Cuidados Continuados Integrados para o Montijo Mais 50 camas de Cuidados Continuados Integrados na região de Lisboa e Vale do Tejo camas de Cuidados Continuados Integrados para região de Lisboa e Vale do Tejo USF Costa Campos vai prestar atendimento à totalidade dos utentes de S. Monte Agraço Resposta aos pedidos de informação dos órgãos de comunicação social ARSLVT, NEP 2014 Página 126

127 A resposta aos pedidos de informação dos órgãos de comunicação social é outra das atribuições da Assessoria de Comunicação dirigidos à ARSLVT. O objetivo nesta área é dar resposta em tempo útil às diversas solicitações, emitindo a posição oficial sobre os diversos assuntos sobre os quais é questionada. Ao longo de 2013, foram registados 261 pedidos de informação, ou seja, 1,02 pedidos de informação por dia útil. Destes pedidos, 143 foram efetuados por órgãos de comunicação social de imprensa escrita, 37 por agências de notícias, 50 por estações televisivas, 23 por estações de rádio e 8 por órgãos de informação online e/ou outros. MEIOS Jan. Fev. Mar. Abr. Maio* Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. TOTAL Imprensa escrita Estações TV Estações Rádio Agências Notícias Info. Online / Outros TOTAL Conteúdos site Internet A Assessoria de Comunicação elaborou 35 novos conteúdos para o site na internet da ARSLVT e publicou 30 eventos/workshops/cursos na área da saúde. A colocação destes conteúdos on-line foi efetuada pela Equipa do Portal, do Núcleo de Informática da ARSLVT. Comunicação interna Com o objetivo de estimular a comunicação interna da ARSLVT foi criado o INFO ARSLVT, uma newsletter enviada por correio eletrónico para todos os colaboradores da instituição que tenham endereço de correio eletrónico, quer nos serviços centrais, como nos ACES e seus locais de prestação de cuidados primários. O propósito desta iniciativa é informar os colaboradores sobre eventos seminários, conferências, cursos, etc. que possam ser do seu interesse, bem como dar-lhes a conhecer as informações divulgadas pela ARSLVT sobre a atividade que vai sendo desenvolvida. Regra geral, o boletim é enviado a cada sexta-feira. Deste modo, ao longo de 2013 foram elaborados e enviados 52 boletins INFO ARSLVT. ARSLVT, NEP 2014 Página 127

128 Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. TOTAL Boletim ARSLVT Edição de publicações da ARSLVT Durante o ano de 2013 a Assessoria de Comunicação colaborou na edição dos seguintes manuais técnico-científicos, designadamente na definição das suas características técnicas de impressão, préacabamento e acabamento: Boletim Terapêutico Trimetadizina, da Comissão de Farmácia da ARSLVT Parecer nº 009/2012, Anexo I, da Comissão de Ética da ARSLVT. ARSLVT, NEP 2014 Página 128

129 VII. AFETAÇÃO REAL E PREVISTA DE RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS Recursos Humanos RECURSOS HUMANOS DESIGNAÇÃO EFETIVOS PONTUAÇÃO PLANEADOS REALIZADOS DESVIO Dirigentes - Direção Superior Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa Médicos Técnicos Superiores (Inclui Especialistas de Informática) Técnicos Superiores Saúde Enfermeiros Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) Técnicos de informática Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais Outro Pessoal (Pessoal em formação pré-carreira+ 1 Fiscal de Obras) Total Efetivos no Organismo Nº de efetivos a exercer funções * **8.251 * Valor de acordo com o Balanço Social de 2012 * *Valor de acordo com o Balanço Social de Ao valor inicial foi acrescido o número de efetivos provenientes do ex "IDT" Recursos Humanos 2013 Em 31 de dezembro de 2013, a ARS de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. contava com um total de efetivos, distribuídos pelos diversos grupos profissionais de acordo com o Efetivos (1 jan.) Realizados (31 dez.) Diferença seguinte: 10 1 ARSLVT, NEP 2014 Página 129

130 Recursos Humanos Planeados Realizados Desvio Numa análise comparativa 2013 com 2012 a distribuição dos profissionais apresenta-se do seguinte modo: Grupos Profissionais Efetivos em 2012 Efetivos em 2013 Var % Dirigentes ,2 Médicos ,1 Pessoal de Enfermagem ,8 Técnicos Superiores Saúde ,1 Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica ,7 Pessoal Informático ,8 Técnicos Superiores ,3 Pessoal Assistente Técnico ,9 Pessoal Assistente Operacional ,5 Outro Pessoal Total ,3 Homens ,1 Mulheres ,9 % efetivos nas carreiras especiais 0,633 62,70% Fonte: Balanço Social anos 2012 e 2013 Em termos de evolução e comparando com o total de efetivos do ano de 2012, verificou-se um aumento de efetivos de cerca 5,3%, sendo que os maiores acréscimos se verificaram nos Técnicos Superiores Saúde (69,1%), Técnicos Superiores (-44,3%) e pessoal dirigente (18,2%). Regista-se uma diminuição do Pessoal Assistente Operacional de -0,5%. O acréscimo de efetivos em 2013 face ao inicialmente planeado prendeu-se maioritariamente com a integração na ARSLVT dos profissionais pertencentes à estrutura do ex-idt, o que se apresenta positivo dada a diminuição de profissionais que tem ocorrido na ARSLVT desde ARSLVT, NEP 2014 Página 130

131 Os efetivos da ARSLVT, I.P são na sua maioria do sexo feminino, sendo que no ano de 2013 correspondiam a 81,84% do total de efetivos. No que respeita à estrutura etária, verifica-se que 31,5% dos efetivos têm 55 anos ou mais de idade. Uma análise mais detalhada de caracterização dos recursos humanos é apresentada no capítulo referente aos dados do Balanço Social. Recursos Financeiros No mapa e gráfico seguintes são apresentados os valores globais do Orçamento de Receita (OR) da ARSLVT para os anos 2011 a Em termos absolutos verifica-se que em 2013 o valor do OR diminuiu 13,4 milhões de euros face a 2012 e aumentou 26,3 milhões de euros face a (Euros) % Orçamento Receita / /2012 Receitas Correntes ,71-0,34 Receitas Capital ,87-90,56 Outras Receitas ,66-51,73 Total ,82-0,90 Fonte: M apa Controlo Orçamental Receita Ao nível das Receitas Correntes o ano de 2013 apresenta uma diminuição de 5 milhões de euros face a 2012 e um aumento de 52,7 milhões de euros face a A Receita prevista de Capital em 2013 apresenta uma diminuição de 6,5 milhões de euros face a 2012 e menos 6,8 milhões de euros face a As Outras Receitas apresentam uma diminuição de 1,9 milhões de euros face a 2012 e menos de 19,6 milhões de euros face a ARSLVT, NEP 2014 Página 131

132 Despesas Capital Despesas Correntes O mapa e o gráfico seguinte apresentam os valores globais do Orçamento de Despesa (OD) da ARSLVT para os anos 2011 a Em termos absolutos, como não poderia deixar de ser, verifica-se o mesmo comportamento que no Orçamento da Receita, ou seja, uma diminuição de 13,4 milhões de euros face a 2012 e um aumento de 26,3 milhões de euros face a (Euros) % Orçamento Despesa / /2012 Despesas Correntes ,35-0,32 Despesas Capital ,39-55,63 Total ,82-0,90 Fonte: M apa Controlo Orçamental Despesa Ao nível das Despesas Correntes o ano de 2013 apresenta uma diminuição de 4,7 milhões de euros face a 2012 e um aumento de 47,6 milhões de euros face a As Despesas de Capital em 2013 apresentam uma diminuição de 8,7 milhões de euros face ao ano anterior e uma diminuição de 21,3 milhões de euros face a Outras Receitas Receitas Capital Receitas Correntes ARSLVT, NEP 2014 Página 132

133 ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES AO ORÇAMENTO INICIAL No decorrer de 2012 foram realizadas 4 Modificações Orçamentais. a) Modificações ao Orçamento da Receita Da leitura do mapa abaixo verifica-se que ao nível das modificações orçamentais da Receita, as mais significativas, tiveram por base o reforço dos Capítulos de Taxas, Multas e Outras Penalidades (+ 14,8 M ), Transferências Correntes (+24,2 M ) e Venda de Bens e Serviços Correntes (+ 9,7 M ). Em termos globais as previsões corrigidas tiveram uma variação positiva de 50,3 milhões de euros (+ 3,53%). Unid. Eur Previsões Iniciais Modificação Previsões Corrigidas Capítulos Descrição Valor Peso Inscrições/ Reforços Diminuições/ Anulações Cred. Especial Valor Peso Variação 1 Impostos Directos 2 Impostos Indirectos 4 Taxas, Multas e Outras Penalidades ,32% ,24% 44,79 5 Rendimentos da Propriedade ,00% ,00% -2,54 6 Transferências Correntes ,97% ,34% 1,76 7 Venda de Bens e Serviços Correntes ,36% ,97% 49,72 8 Outras Receitas Correntes ,29% ,27% -5,98 9 Vendas de Bens de Investimento ,00% ,00% -100,00 10 Transferências de Capital ,05% ,05% 19,78 12 Passivos Financeiros 0 13 Outras Receitas de Capital 0 15 Reposições Não Abatidas nos Pag Saldo da Gerência Anterior 0,00% 100,00 TOTAL ,00% ,00% 3,53 Fonte: Mapa Alterações Orçamentais - Receita b) Modificações ao Orçamento da Despesa Ao nível das Modificações Orçamentais da despesa destacam-se a variação positiva global de 3,53% representando 50,3 milhões de euros, salientando-se os aumentos de 6,9 milhões de euros nas rubricas de Despesas com Pessoal, 40,9 milhões de euros nas Rubricas de Aquisição de bens e serviços, 3,8 milhões de euros nas rubricas de aquisição de bens de Capital e a diminuição de 1,7 milhões de euros na rubrica de Transferências Correntes. ARSLVT, NEP 2014 Página 133

134 Unid. Eur Dotações Iniciais Modificação Dotações Corrigidas Agrupamento Descrição Valor Peso Inscrições/ Reforços Diminuições/ Anulações Cred. Especial Valor Peso Variação 1 Despesas com o Pessoal ,97% ,76% 2,42 2 Aquisição de Bens e Serviços ,68% ,74% 3,60 3 Juros e Outros Encargos ,00% ,00% -18,95 4 Transferências Correntes ,13% ,01% -89,75 5 Subsídios 0 6 Outras Despesas Correntes ,02% ,01% -26,80 7 Aquisição de Bens de Capital ,14% ,40% 186,82 8 Transferências de Capital ,05% ,07% 59,15 10 Passivos Financeiros 0 TOTAL ,00% ,00% 3,53 Fonte: Mapa D Alterações Orçamentais - Despesa ESTRUTURA DA RECEITA Neste ponto será analisada a execução da Receita por classificação económica e sua evolução comparada com os anos 2011 a a) Execução da Receita Ao nível da execução orçamental da Receita verifica-se uma execução global de 100,09% contra 99,33% do ano anterior e 98,14% no ano Importa salientar que durante o ano de 2013 os Serviços Financeiros da ARSLVT desenvolveram um trabalho profundo de análise das Contas Correntes tendo efetuado Encontro de Contas no valor de 40,5 Milhões de Euros, entre valores a pagar e a receber com Entidades do SNS, processo que contribuiu para o aumento da execução da receita naquele montante. Unid. Eur Descrição Previsões Corrigidas Receita Cobrada Execução Peso do Capítulo Impostos Indiretos Taxas, Multas e Outras Penalidades ,18% 3,24% Rendimentos de Propriedade ,24% 0,00% Transferências Correntes ,95% 94,21% Venda de Bens e Serviços Correntes ,81% 2,12% Outras Receitas Correntes ,45% 0,27% Correntes ,10% 99,85% Venda de Bens de Investimento Transferências de Capital ,91% 0,03% Capital ,91% 0,03% Reposições não Abatidas nos Pagtos ,00% 0,12% Reposições Abatidas nos Pagtos Saldo da Gerência Anterior 0 0 #DIV/0! 0,00% Outras Receitas ,99% 0,12% ARSLVT, NEP 2014 Página 134

135 Total ,09% 100,00% Fonte: Mapa Controlo Orçamental Receita b) Evolução da Receita Em termos da Evolução da Receita, por comparação com o ano anterior, verifica-se um aumento de 96,7 milhões de euros na Receita emitida, uma diminuição de 2,3 milhões de euros na Receita Cobrada e um aumento de 99,0 milhões na Receita por Cobrar. Ano Receitas Receitas Correntes Receitas Capital de Previsão Corrigida Receita Emitida Receita Cobrada Receita por Cobrar Unid. Eur , ,43 Outras Receitas ,58 Receitas Correntes Receitas Capital TOTAL ,14 de , ,61 Outras Receitas ,11 Receitas Correntes Receitas Capital TOTAL ,34 de , ,91 Outras Receitas ,99 TOTAL ,09 Fonte: Mapa Controlo Orçamental Receita % * Receita por Cobrar do Ano c) Evolução da estrutura da Receita Ao nível da estrutura da receita destacam-se as variações positivas de 21,8% (+ 8,6 M ) nas Taxas, Multas e Outras Penalidades, 1.657% (+ 29 M ), nas vendas de bens e serviços correntes e a variação negativa de 2,35% (-33,6 M ) nas Transferências Correntes e 88,68% (- 3,9M ) ao nível das transferências de capital. Em termos absolutos e por comparação com 2012, verifica-se uma diminuição de execução de 0,12% (1,7 M ), tendo a diminuição de 33,6M das transferências correntes sido compensada pelo aumento da cobrança de receitas próprias, destacando-se o processo de encontro de contas com as Instituições ARSLVT, NEP 2014 Página 135

136 Receitas do SNS que permitiu executar receita e despesa, na ordem dos 40,5 M, reduzindo por esta via as dividas a pagar e a receber. Taxas, Multas e Outras Penalidades Unid. Eur Execução % Peso 2013/ / ,24 196,51 21,81 Rendimentos de Propriedade ,00 32,89-35,31 Transferências Correntes ,21 2,31-2,35 Venda de Bens e Serviços Correntes ,12 136, ,74 Outras Receitas Correntes ,27-38,61-5,14 Correntes ,85 5,64 0,29 Venda de Bens de Investimento ,00 100,00 100,00 Transferências de Capital ,03-89,85-88,68 Capital ,03-89,85-88,68 Reposições não Abatidas nos Pagamentos , , ,91 Saldo da Gerência Anterior ,00-100,00-100,00 Outras Receitas ,12-91,71-53,26 TOTAL ,00 3,84-0,12 Fonte: Mapa Controlo Orçamental Receita ESTRUTURA DA DESPESA Neste ponto será analisada a execução da Despesa por classificação económica e sua evolução comparada com os anos 2011 a a) Execução da Despesa Ao nível da execução orçamental da Despesa verifica-se uma execução global de 99,79% muito em linha com a execução de 2012 que se fixou nos 99,27%. Importa salientar, como já referido anteriormente, que durante o ano de 2013 os Serviços Financeiros da ARSLVT desenvolveram um trabalho profundo de análise das Contas Correntes tendo efetuado Encontro de Contas no valor de 40,5 Milhões de Euros entre valores a pagar e a receber com Entidades do SNS, processo que contribuiu para o aumento da execução da despesa naquele montante. ARSLVT, NEP 2014 Página 136

137 Unid. Eur Evolução % Peso 2013/ /2012 Despesas com o Pessoal ,73-1,69 18,95 Aquisição de Bens e Serviços ,79 6,64-3,01 Juros e Outros Encargos ,00 334,81-98,46 Transferências Correntes ,01-93,90-94,82 Outras Despesas Correntes ,01-83,66-91,55 Correntes ,55 4,58 0,25 Aquisição de Bens de Capital ,38-57,92-56,51 Transferências de Capital ,07-78,08-66,10 Capital ,45-63,39-58,42 TOTAL ,00 3,71-0,38 Fonte: M apa Controlo Orçamental Despesa b) Evolução da Despesa A Execução Orçamental da Despesa face a 2012 regista diminuições de 5,24 milhões de compromissos assumidos, 5,6 milhões de euros ao nível da Despesa paga e uma diminuição de 413 mil euros de Compromissos por pagar. Evolução da Despesa Unid. Eur Ano Despesas Dotação Corrigida Compromisso Pagamento Comp. por pagar Grau Ex. Orç. Despesas Correntes , Despesas de Capital ,30 Total ,97 Despesas Correntes , Despesas de Capital ,55 Total ,27 Despesas Correntes , Despesas de Capital ,65 Total ,79 Fonte: Mapa Controlo Orçamental Despesa e Mapa 7.1 Controlo Orçamental Despesa SIGO c) Evolução da estrutura da Despesa Em termos globais regista-se uma diminuição de 0,38% (- 5,7 M ). Ao nível da estrutura da Despesa e face ao ano anterior, destaca-se a variação negativa de 3,01% (- 36,4 M ) na Aquisição de Bens e Serviços, 94,82% (- 3,5 M ) no Agrupamento Transferências Correntes, 91,55% (- 2,3 M ) em Outras Despesas Correntes, 55,41% ( - 7,2 M ) em Aquisição de Bens de Capital e 66,10% (-9,3 M ) nas Transferências de Capital, e a variação positiva de 18,95% (+ 46,3M ) no agrupamento Despesas com Pessoal. ARSLVT, NEP 2014 Página 137

138 Unid. Eur Evolução % Peso 2013/ /2012 Despesas com o Pessoal ,73-1,69 18,95 Aquisição de Bens e Serviços ,79 6,64-3,01 Juros e Outros Encargos ,00 334,81-98,46 Transferências Correntes ,01-93,90-94,82 Outras Despesas Correntes ,01-83,66-91,55 Correntes ,55 4,58 0,25 Aquisição de Bens de Capital ,38-57,92-56,51 Transferências de Capital ,07-78,08-66,10 Capital ,45-63,39-58,42 TOTAL ,00 3,71-0,38 Fonte: M apa Controlo Orçamental Despesa VIII. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO Cabe ao Gabinete de Auditoria Interna, de uma forma independente e objetiva, lançar as bases da atividade de auditoria e controlo interno, utilizando uma abordagem sistemática e disciplinada, no sentido de acrescentar valor, melhorar a efetividade do sistema de controlo interno, de gestão de risco e processos de governação. Assim, apresenta-se o Anexo A com o levantamento efetuado pelo Gabinete de auditoria e controlo interno (GAI) junto dos serviços e unidades da ARSLVT: AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO (Anexo A do Documento de Avaliação dos Serviços Linhas de Orientação Gerais (Conselho Coordenador de Avaliação dos Serviços, 2010) 1 Ambiente e Controlo Questões 1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de controlo interno? 1.2 É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre a legalidade, regularidade e boa gestão? 1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para o exercício da função? 1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço (ex. códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios de bom governo)? Aplicado S N NA x X x x Fundamentação Foi designado um responsável pelo controlo Interno em Junho de 2013 e no início de 2014 foi formalmente criado um Gabinete de Controlo Interno, com as seguintes competências: A avaliação dos processos de controlo interno e de gestão de riscos, nos domínios contabilístico, financeiro, operacional, informático e de recursos humanos, contribuindo para o seu aperfeiçoamento contínuo; Fornecer ao Conselho Diretivo análises e recomendações sobre as atividades revistas para melhoria do ARSLVT, NEP 2014 Página 138

139 Questões 1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às funções e complexidade das tarefas? 1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direção e os dirigentes das unidades orgânicas? 1.7 O serviço foi objeto de ações de auditoria e controlo externo? 2 Estrutura Organizacional 2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente? 2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3? 2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma ação de formação? Aplicado S N NA x x x 100% 100% Fundamentação funcionamento dos serviços; Receber as comunicações de irregularidades sobre a organização e funcionamento apresentadas pelos trabalhadores, colaboradores, utentes e cidadãos em geral; Elaborar o plano anual de auditoria interna; Elaborar anualmente um relatório sobre a atividade desenvolvida, em que se refiram os controlos efetuados, as anomalias detetadas e as medidas corretivas a adotar; Proceder, no âmbito da intervenção regional, à difusão de normas e orientações técnicas e de outros instrumentos de apoio técnico à atividade dos estabelecimentos de saúde, apoiar à sua implementação e monitorizar a sua execução. Foram apenas considerados os funcionários das carreiras do regime geral 3 Atividades e Procedimentos de Controlo Administrativo Implementados no Serviço 3.1 Existem manuais de procedimentos internos? 3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada? x x As responsabilidades funcionais, conferências de controlo, descrição de fluxos e processos, e circuitos de documentos, constam dos Manuais de Controlo Interno da ARSLVT para 3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? x as diferentes áreas, cuja aplicação é monitorizada pelo GAI. No entanto, a 3.4 Está implementado um sistema de rotação de x carência de funcionários, designadamente ao funções entre trabalhadores? nível dos ACES, não permite a concretização 3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes de um sistema integral de rotação de tarefas, conferências e controlos estão claramente x funções. definidas e formalizadas? 3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos? 3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias? 3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas? 3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas é executado e monitorizado? x x x x O Plano de Gestão de Risco de Corrupção e ARSLVT, NEP 2014 Página 139

140 Questões Aplicado S N NA Fundamentação Infrações Conexas está em revisão, de forma a refletir a nova estrutura adotada para os ACES 4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria? 4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação? 4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas? 4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão? 4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou ativos do serviço? 4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência de backups)? 4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida? 5 Outros (facultativo e quando aplicável) Legenda: S Sim N Não NA Não Aplicável x x x x x x x IX. AUDIÇÃO DOS DIRIGENTES INTERMÉDIOS E DEMAIS TRABALHADORES NA AUTOAVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS A autoavaliação da ARSLVT, IP contou com a participação direta dos dirigentes intermédios, através da análise críticas das atividades realizadas e da monitorização do QUAR. Foi equacionada a implementação de um questionário de satisfação de natureza pública da estrutura Comum de Avaliação (Common Assessment Framework, CAF)., contudo não aplicado. Entretanto, a ARSLVT iniciou em 2014 a aplicação de uma metodologia de autoavaliação (CAF), de modo a colmatar esta lacuna, proporcionar uma reflexão e melhoria do desempenho institucional com vista à excelência. X. DESENVOLVIMENTO DE MEDIDAS PARA REFORÇO POSITIVO DE DESEMPENHO ARSLVT, NEP 2014 Página 140

141 O desenvolvimento de formação aos profissionais que reforcem as suas competências e estimulem a autoestima e identificação com a organização ou a aplicação de metodologias de autoavaliação, como o CAF, podem incrementar o desempenho positivo da instituição. A divulgação das atividades em curso, das boas práticas, o reforço do trabalho colaborativo e a potenciação das sinergias dos profissionais contribuirá também para a melhoria do bem-estar da organização e criação de uma imagem positiva da mesma. O alinhamento de ações e projetos dos vários Serviços da ARSLVT com as linhas orientadoras do Plano Estratégico e Plano Regional de Saúde , será fundamental para o reforço de uma gestão por objetivos e a concretização de metas de saúde de âmbito regional e nacional. XI. COMPARAÇÃO COM O DESEMPENHO DE OUTROS SERVIÇOS, ORGANISMOS OU ORIENTAÇÕES TÉCNICAS No quadro seguinte apresenta-se o conjunto de objetivos operacionais e indicadores de desempenho comparando os resultados alcançados pela ARSLVT em 2013 com as metas e/ou desempenhos de outros Organismos, Serviços e/ou Orientações Técnicas. Do quadro constam apenas os objetivos e indicadores comparáveis com metas de resultado nacionais e regionais de referência. Com esta análise pretende-se introduzir uma perspetiva de benchmarking que se pretende de futuro seja alargada a mais áreas e que permita ser alavanca da melhoria contínua do desempenho da ARSLVT. Comparação com o Desempenho de outros Serviços e/ou Orientações Técnicas OBJECTIVOS OPERACIONAIS EFICÁCIA OOp1: Aumentar a oferta de lugares de Cuidados Continuados Integrados (OE2) R INDICADORES Serviço responsável pela monitorização do indicador 2012 Meta 2013 Resultado ARSLVT 2013 Organismo comparável Resultado/Meta do Organismo Comparável 1 Acréscimo em 15% do número de novas camas contratualizadas (em nº) ERCCI Relatório de Monitorização dos CCI na Região Norte OOp2: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessaçã Peso: INDICADORES Serviço responsável pela monitorização do indicador 2012 Meta 2013 Resultado Organismo comparável Resultado/Meta do Organismo Comparável 2 % de ACES com oferta de apoio à cessação tabágica DSP 82% 80% 80 DGS 100% 3 % ACES que desenvolveram pelo menos uma iniciativa estruturada de prevenção e controlo do tabagismo de ambito populacional DSP n.d. 13,3% 20,0 DGS 50% OOp4: Reduzir o tempo de espera para a cirurgia nas especialidades cr Peso: INDICADORES Serviço responsável pela monitorização do indicador 2012 Meta 2013 Resultado Organismo comparável Resultado/Meta do Organismo Comparável 5 Tempo médio de espera para cirurgia (em dias) DPC ,3 OOp7: Aumentar o consumo de medicamentos genéricos (OE3) R Peso: Unidade Central SIGIC (dados agregados País, indicadores SIGIC ) 135 INDICADORES Serviço responsável pela monitorização do indicador 2012 Meta 2013 Resultado Organismo comparável Resultado/Meta do Organismo Comparável 11 % de consumo de medicamentos genéricos (em embalagens) (HH e CSP) DPC (SIARS) 36% 39% 41,9% Infarmed, Mercado Medicamentos Genéricos em Portugal, GEP, março ,7% OOp14: Promover a aplicação do PNV garantindo o controlo ou elimi Peso: INDICADORES Serviço responsável pela monitorização do indicador 2012 Meta 2013 Resultado Organismo comparável Resultado/Meta do Organismo Comparável 19 Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTP HibVIP) aos 2 anos (em %) DSP 94% 95% 97,4% DGS 95% 20 Taxa de cobertura vacinal da VASPRII aos 7 anos (em %) DSP 94% 95% 93,3% DGS 95% ARSLVT, NEP 2014 Página 141

142 Relativamente às camas de Cuidados Continuados Integrados da RNCCI, apresenta-se a seguir o rácio de camas por residentes (Censos 2011) em que o n.º de camas por tipologia é ajustado à população com mais de 65 anos de cada ARS. Apesar do esforço que tem sido feito pela ARSLVT no sentido de recuperar o desfasamento da oferta de camas de cuidados continuados na Região, os rácios nas várias tipologias, com exceção da oferta em cuidados paliativos, ainda apresentam grandes desvios face à média nacional. Cobertura Populacional com População Censos 2011 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total População com mais de 65 anos Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total Nº de camas (1) Nº de camas por habitantes Nº de camas (1) Nº de camas por habitantes Nº de camas (1) Nº de camas por habitantes Nº de camas (1) Nº de camas por Nº de camas habitantes (1) Nº de camas por habitantes Nº de camas (1) Nº de camas por habitantes Convalescença Média Longa Paliativos Total Fonte: ACSS (1) Camas existentes em ARSLVT, NEP 2014 Página 142

143 XII. BALANÇO SOCIAL Caracterização dos trabalhadores Para a realização das atividades a ARSLVT, contou em 2013 com a colaboração de um n.º de profissionais que veio a decrescer ao longo do ano e que a 31 de Dezembro de 2013 correspondiam a efetivos. Evolução de efetivos por grupo profissional Grupos Profissionais Efetivos em 2012 Efetivos em 2013 Var % Dirigentes ,2 Médicos ,1 Pessoal de Enfermagem ,8 Técnicos Superiores Saúde ,1 Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica ,7 Pessoal Informático ,8 Técnicos Superiores ,3 Pessoal Assistente Técnico ,9 Pessoal Assistente Operacional ,5 Outro Pessoal Total ,3 Homens ,1 Mulheres ,9 % efetivos nas carreiras especiais 0,633 62,7% Fonte: Balanço Social anos 2012 e Distribuição de efetivos por grupo profissional Em termos de evolução e comparando com o total de efetivos do ano de 2012, verificou-se em termos gerais um acréscimo de efetivos de cerca de 5,3%, devido à integração do pessoal do ex-idt, sendo que no grupo de pessoal de assistentes operacionais, se verificou um decréscimo de 0,5%. ARSLVT, NEP 2014 Página 143

144 Distribuição de efetivos por sexo Os efetivos da ARSLVT, I.P são na sua maioria do sexo feminino, sendo que no ano de 2013 correspondiam a 81,8%, do total de efetivos. Distribuição por grupo etário No que respeita à estrutura etária, verifica-se que 31,5% dos efetivos têm 55 anos ou mais de idade, sendo a distribuição pelos vários níveis etários de acordo com o representado no quadro e gráficos seguintes. Evolução da distribuição de efetivos por grupo etário Grupo etário Efetivos em 2012 Efetivos em 2013 Var % Até aos 20 anos , , , , , , , ,4 70 ou mais Total ,3 Fonte: Balanço Social anos 2012 e 2013 ARSLVT, NEP 2014 Página 144

145 Nível de escolaridade Atendendo à área de atividade da ARSLVT, I.P. a qual exige profissionais qualificados, no ano de 2013, verifica-se que em termos de escolaridade, 54,1% dos profissionais têm um nível de escolaridade de licenciatura ou superior, verificando-se um aumento do nível de escolaridade em relação ao ano de Evolução de efetivos por nível de escolaridade Nível escolaridade Efetivos em 2012 Efetivos em 2013 Var % > 4 anos escolaridade anos anos ,3 9º ano ,4 11º ano ,7 12º ano ou equivalente ,2 Bacharelato ,6 Licenciatura ,9 Mestrado ,1 Doutoramento Total ,3 Fonte: Balanço Social anos 2012 e Trabalho extraordinário Em termos de trabalho extraordinário, entre o ano de 2012 e 2013, verificou-se um decréscimo de cerca de 19,9%, do n.º de horas extraordinárias em todos os grupos profissionais à exceção dos Técnicos Superiores que registaram um aumento de 7,3%, conforme aparece refletido no quadro seguinte. Evolução do n.º de horas extraordinárias ARSLVT, NEP 2014 Página 145

146 Absentismo Dirigentes Grupo profissional N.º de horas extra 2012 N.º de horas extra 2013 Var % Médicos ,7 Pessoal de Enfermagem Técnicos Superiores Saúde ,1 Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica ,1 Pessoal Informático ,8 Técnicos Superiores ,3 Pessoal Assistente Técnico ,2 Pessoal Assistente Operacional ,7 Total ,9 Fonte: Balanço Social anos 2012 e Em termos comparativos verificou-se que no ano 2013 embora tenha existido um aumento do número de dias de ausência em cerca de 5,4%, considerando o aumento de efetivos em cerca de 5,3%, em termos percentuais a variação foi praticamente nula, sendo a sua distribuição pelos diversos grupos profissionais, a que consta do quadro e gráfico seguintes. Grupo profissional Dias de ausência 2012 Dias de ausência 2013 Var % Dirigentes ,2 Médicos ,1 Pessoal de Enfermagem ,2 Técnicos Superiores Saúde ,2 Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica ,1 Pessoal Informático ,8 Técnicos Superiores Pessoal Assistente Técnico ,7 Pessoal Assistente Operacional ,7 Fonte: Balanço Social anos 2012 e Total ,4 ARSLVT, NEP 2014 Página 146

147 ARSLVT, NEP 2014 Página 147

148 Encargos com o pessoal Em termos globais, verifica-se um aumento de 19% face ao ano 2012 e uma diminuição de 1,7% face a 2011, mais 46,3 milhões de euros e menos 5 milhões de euros respetivamente. O presente comportamento encontra explicação na reposição dos Subsídios de férias e natal dos Funcionários Públicos e no aumento dos encargos patronais com a Segurança Social e CGA. Quadro Encargos com o Pessoal por Categoria/Carreira Unid. Eur. Execução Evolução % / / / /2012 Remunerações Certas e P ermanentes ,9 18,5 Orgâos Socials ,9-51,6 Pessoal em RCTFP por Tempo Indeterminado ,1 4,4 Pessoal em Regime Cont. Individual Trabalho ,8 5,2 Pessoal em Contrato Trab. a Termo Resolutivo ,8-10,4 Pessoal em Regime de Tarefa ou Avença ,0 #DIV/0! Pessoal em qualquer outra situação ,9-9,9 Gratificações 0 0 #DIV/0! #DIV/0! Representação ,4-20,7 Subsídio de Refeição ,3 5,8 Subsídio de Férias e Natal , ,9 A bo no s Variáveis o u Eventuais ,5-3,2 Horas Extraordinárias ,3-28,8 Alimentação e alojamento #DIV/0! -16,7 Ajudas de Custo ,3-16,5 Abono para Falhas ,4-28,7 Formação ,8 16,4 Subsídio ab. Fixação, Resid. e Alojamento ,1-5,8 Subsídio de prevenção ,7-93,6 Subsídio de trabalho nocturo ,5 16,2 Subsídio de turno ,7-10,2 Indeminização p/ cessação de funções , ,1 Outros Suplementos e Prémios ,5-6,3 Outros abonos numerário ou espécie ,3 5,2 Segurança Social ,6 40,1 Encargos com a Saúde ,2-41,0 Subsídio Familiar a Crianças e Jovens ,0 167,6 Outras Prestações Familiares ,4 225,5 Contribuições para a Segurança Social ,7-99,6 Acidentes em Serviço e Doenças Profissionais , ,4 Seguros #DIV/0! #DIV/0! Outras Pensões ,0 36,1 Outras Despesas Segurança Social ,5-99,6 Subsídio Social de Desemprego ,8 745,1 T OT A L ,7 19,0 Fonte: 7.1 Controlo Orçamental Despesa ARSLVT, NEP 2014 Página 148

149 Trabalho Extraordinário Os Custos com Trabalho Extraordinário diminuíram 28,6% face a 2012 e 52,3% face a 2011, conforme mapa anexo. Unid. Eur Trabalho Extraordinário % 2013/ /2012 Pessoal M édico ,97-30,10 Pessoal de Enfermagem ,36-17,34 Pessoal Téc. Diag. e Terap ,75-52,08 Pessoal Técnico Superior ,64 5,47 Pessoal Assistente Técnico ,08-35,54 Outro Pessoal ,04-35,56 Total ,26-28,62 Fonte: Balancete do Razão Geral Trabalho em regime de turnos Ao nível das Rubricas de Trabalho em Regime de Turnos, as mesmas apresentam um aumento de 16,2% face a 2012 e 53,8% face a Unid. Eur Trabalho em Regime de Turnos % 2013/ /2012 Pessoal M édico ,96 18,09 Pessoal de Enfermagem ,91 12,43 Pessoal Téc. Diag. e Terap ,99-11,15 Pessoal Técnico Superior # DIV/0! # DIV/0! Pessoal Assistente Técnico ,72 16,54 Outro Pessoal ,12 128,69 Subsídio de Turno ,73-10,24 Total ,79 16,20 Fonte: Balancete do Razão Geral Outros custos com pessoal As Rubricas de Outros Custos com Pessoal apresentaram o comportamento descrito no mapa seguinte, verificando-se um aumento de 17,5% face ao ano anterior e uma muito ligeira diminuição face a ARSLVT, NEP 2014 Página 149

150 Unid. Eur Outros Custos Com Pessoal % 2013/ /2012 Abono para Falhas ,39-28,71 Subsídio de Refeição ,42 5,94 Ajudas de Custo ,63-16,30 Vestuário e Artigos Pessoais ,58 # DIV/0! Gratificações # DIV/0! # DIV/0! Incentivos e Prémios ,51-6,25 Subsídio de Fixação ,10-5,78 Formação ,76 16,38 Outros ,17-18,01 Prestações Sociais Directas ,45-71,78 Pensões ,96 41,73 Encargos sobre Remunerações ,85 29,91 Total ,07 17,49 Fonte: Balancete do Razão Geral Formação de Pessoal A realização formativa da ARSLVT durante o ano de 2013 materializou-se num conjunto de ações de formação que decorreram dos eixos estratégicos superiormente determinados e das necessidades formativas identificadas em diagnóstico. Para termos uma imagem global do ano formativo realizado em toda a ARSLVT, recorreremos aos dados desencadeados pela ação da Sede e aqueles que caracterizam a ação dos ACES nestas áreas. Não se recorrerá a qualquer análise comparativa entre ACES, porquanto o diferente enquadramento que caracterizam estas estruturas, nomeadamente quanto à sua dispersão geográfica, população abrangida e condições específicas relativas à organização (ou não), de estrutura formativa local, desencadearia análises enviesadas porque colocando em confronto realidades díspares. Para realização da oferta formativa da ARSLVT - Sede efetuou o Núcleo de Qualidade e Formação uma candidatura ao QREN POPH Tipologia que no ano transato se caracterizou por ter uma vigência bianual o que significa que a sua execução se estenderá pelo ano de 2014 (fim da execução anterior a setembro de 2014). O conjunto de produtos candidatados foi alargado o que determinou a necessidade de se desenvolverem de raiz produtos pedagógicos candidatados e realizados pela primeira vez na ARSLVT. Estão nesta oferta formativa associada às áreas dos comportamentos aditivos e das dependências e dos cuidados paliativos, produtos pedagógicos tais como: Adolescência e Comportamentos de Risco, ARSLVT, NEP 2014 Página 150

151 Introdução à Entrevista Motivacional, Consumo de Substâncias Psicoativas em Meio Escolar e Comunitário, Intervenção Psicoterapêutica em Dependências, Reinserção em Comportamentos Aditivos e Dependências, Redução de Riscos e Minimização de Danos, Psicopatologia e Comorbilidades Psiquiátricas, Toxicodependência e Dor, Psicofarmacologia, Novas Dependências e Dependências sem Substância, O Enfermeiro nos Cuidados de Saúde a Toxicodependentes, Neurobiologia da Adição e Cuidados de Reabilitação de Enfermagem no Domicílio. À formação anteriormente identificada, foi associado um conjunto de produtos pedagógicos que, de forma recorrente, se têm vindo a executar nos últimos anos formativos da Instituição tais como a Esterilização, Prevenção e Controlo de Infeção, Gestão de Tratamento de Feridas Crónicas, Plano Nacional de Vacinação, Dor Crónica, Cuidados Paliativos, Curso de Cessação Tabágica, Violência Doméstica, Materna, Infantil e Juvenil e Alcoologia. A totalidade desta oferta continua a justificar-se pela necessidade de atingir um número considerável de colaboradores com estas competências (o que não tem sido conseguido não só pelo diminuto número de repetições que têm vindo a ser executadas, mas igualmente devido ao facto de todas estas temáticas se integrarem em preocupações estratégicas recorrentemente identificadas pela Tutela). A aprovação da candidatura efetuada, materializou-se em 16 produtos pedagógicos aprovados que se consubstanciaram em 29 ações de formação. A execução formativa está patente no quadro seguinte que permite identificar as ações internas e externas realizadas pela Sede e ACES e o número de formandos que a essa execução esteve associada. Formandos associados à formação (SEDE ACES) Formandos Ações Sede ACES Internas Externas Total Comparativamente ao ano de 2012, a ARS-Sede realizou um número ações de formação internas significativamente inferior (234 contra as atuais 93 ações), no entanto, esta diferença não se repercutiu de forma direta no número de formandos integrados nas ações (2.773 contra os atuais 1.888). A realização formativa dos ACES tem vindo a assumir um protagonismo considerável quando comparado com a formação realizada pela Sede. Esta questão pode ser explicitada por múltiplas variáveis de que nos permitimos destacar: ARSLVT, NEP 2014 Página 151

152 a. Existência de novas estruturas formativas locais (ACES) que estando perto do universo de colaboradores que serão destinatários da formação possuem maior capacidade de proatividade face à oferta formativa; b. Esta formação possui um carácter de maior flexibilidade que lhe é associado pela realização de ações de diminuta carga horária que beneficiam da proximidade dos seus destinatários para a sua realização; c. O recurso preferencial por formadores internos (com reflexo direto na estrutura de custos claramente despiciendos desta oferta formativa), funciona igualmente como um fator de flexibilidade administrativa e logística que dificilmente conseguiria ser replicada na formação da sede, de caráter mais rígido ; d. Assume um carácter sempre determinante no número de formandos integrados em ações, a área da informática relativa aos múltiplos sistemas operativos necessários para efetivar a gestão diária de vários aplicativos. De facto, estas ações são caracterizadas por possuírem uma diminuta carga horária e necessitarem de ser executadas de forma massificada a destinatários de vários perfis funcionais em função da utilização que preconizam para os aplicativos; e. Por último, e não menos relevante, estamos a comparar a realização de uma estrutura formativa (NQF), com o trabalho desenvolvido em última instância por 15 unidades mais ou menos estruturadas consoante o ACES em análise. Grande parte da explicitação da menor realização formativa por parte da sede (ações/formandos), reside na massificação que foi efetuada em 2012 na sequência de implementação em toda a ARSLVT de um novo sistema de informação RNU (Registo Nacional de Utentes) que visava a centralização dos dados aos utentes do SNS procurando garantir a unicidade do utente e assegurar que este só está inscrito uma vez no sistema. O Gráfico nº 1 não permite comparações diretas dadas as especificidades de cada ano formativo que, encerrando diferenciações pronunciadas face ao tipo de formação executada inviabiliza o confronto e análise entre as variáveis em presença. Permite-nos contudo concluir que, sendo a formação interna ARSLVT, NEP 2014 Página 152

153 preferencialmente associada às múltiplas candidaturas que a estrutura formativa vai realizando de forma recorrente (QREN - POPH - Tipologias e ), e a formação complementar aquela que em cada ano formativo se associa como estratégica, a sua execução recorrendo preferencialmente a formadores internos, reflete-se de forma direta nos baixos custos unitários da formação. Áreas Formativas Sede Áreas Nº Ações Ciências empresariais 16 Desenvolvimento pessoal 1 Direito 7 Informática 39 Saúde 30 Total 93 As áreas temáticas refletidas no Quadro anterior foram exatamente as mesmas que se efetivaram em A classificação das áreas de educação e formação reflete as que estão tipificadas na Portaria nº 256/2005, de 16 de março. Durante o ano de 2012 houve claro predomínio da área da informática com a realização de 172 ações, tendo como materialização o esforço feito na massificação formativa de aplicativos tais como: RNU, SAP ERP, SISP, CIPE/SAPE, MedicineOne, Faturação do Sistema Nacional de Saúde, não necessitando de ser replicado em idênticos moldes durante o ano de Esta oferta formativa da sede correspondeu a uma percentagem de 73,5% do total das ações realizadas durante o ano de Perfil Funcional do Destinatário da Formação À semelhança do ocorrido em anos anteriores, existe uma grande amplitude de diferenciação relativamente aos elementos que frequentam as ações de formação. A comparação efetuada nas ações internas desencadeadas pela sede e pelos ACES (ver Quadros nº 3 e 4), permite concluir que somente três das categorias profissionais identificadas são responsáveis por 75,2% e 96,1% dos formandos. Na sede, o conjunto é composto por técnicos superiores, médicos e enfermeiros, enquanto nos ACES, a categoria técnico superior é substituída por assistentes técnicos. ARSLVT, NEP 2014 Página 153

154 A concentração registada nos ACES é substancialmente mais evidente, sendo um único perfil funcional responsável por quase 50% dos formandos inseridos em formação (médicos com 48,2%). Distribuição De Formandos Por Perfil Funcional Sede Ações Perfil Funcional Internas % Externas % Dirigentes 33 1,7 Técnicos Superiores ,4 3 12,5 Assistentes Técnicos ,5 9 37,5 Assistentes Operacionais 3 0,2 Informáticos 27 1,4 Médicos ,2 9 37,5 Enfermeiros ,6 3 12,5 Técnicos Superiores de Saúde Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 43 2,3 32 1,7 Total ,0 Distribuição De Formandos Por Perfil Funcional ACES Ações Perfil Funcional Internas % Externas % Dirigentes 5 0,1 Técnicos Superiores 110 2, ,7 Assistentes Técnicos , ,2 Assistentes Operacionais (auxiliares ação médica) 7 0,1 3 0,1 Assistentes Operacionais (operário) 1 0,0 Assistentes Operacionais 35 0,6 3 0,1 Informáticos 5 0,1 Médicos , ,1 Enfermeiros , ,4 Técnicos Superiores de Saúde 20 0,4 92 1,9 Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 34 0, ,6 Total ,0 Obviamente que estas análises deverão ser cruzadas com os efetivos associados a cada uma das carreiras. Decorre do exposto que, de forma lógica, as carreiras que integram um maior número de ARSLVT, NEP 2014 Página 154

155 efetivos, serão aquelas que realizam um maior número de ações de formação. Acresce à explicitação anterior, o facto de as candidaturas mais reiteradamente realizadas serem as da Tipologia exclusivamente direcionadas para os profissionais que prestam cuidados de saúde diretos, o que obviamente introduz enviesamentos na análise dos destinatários privilegiados da formação. Esta constatação é ainda mais acentuada nos ACES, onde a concentração nos perfis funcionais médicos, enfermeiros e assistentes técnicos reflete, por certo, o diagnóstico de necessidades formativas e as debilidades que através do mesmo se conseguem percecionar, mas igualmente o facto de estes profissionais serem os que constituem os maiores grupos do universo de profissionais associados aquelas estruturas. Horas Lectivas De Formação Esta é uma das variáveis que no caso da sede se diferencia claramente face ao ocorrido em período homólogo. De facto, existiu na oferta formativa de 2013 um inequívoco predomínio de ações de maior duração comparativa quando relacionadas com a duração da ação média efetuada em 2012, muito por influência da já mencionada formação de muito curta duração, utilizada para massificação dos sistemas operativos da área informática aplicados à gestão da ARS nos mais diversificados domínios. Esta constatação está cabalmente percecionada nos quadros/gráficos seguintes. Carga Horária Por Perfil Funcional - Sede Horas % Total Perfil Funcional Internas Externas Internas Externas Dirigentes ,9 Técnicos Superiores ,7 1,3 Assistentes Técnicos ,5 0,8 Assistentes Operacionais ,1 Informáticos ,8 Médicos ,0 97,6 Enfermeiros ,9 0,2 Técnicos Superiores de Saúde ,4 Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica ,8 Total ,0 100,0 ARSLVT, NEP 2014 Página 155

156 Carga Horária Por Perfil Funcional - Aces Horas Horas % Total Perfil Funcional Internas Externas Internas Externas Dirigentes ,1 Técnicos Superiores ,7 2,0 Assistentes Técnicos ,9 1,7 Assistentes Operacionais ,1 0,0 Assistentes Operacionais (operário) ,5 0,0 Informáticos ,1 Médicos ,9 66,3 Enfermeiros ,8 26,1 Técnicos Superiores de Saúde ,4 1,6 Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica ,5 2,3 Total ,0 100,0 ARSLVT, NEP 2014 Página 156

157 Relativamente à oferta formativa externa da sede, assumiu particular relevância a formação efetuada por um conjunto de médicos na valência de saúde pública, caraterizada pelo facto de ser uma formação de muito elevada carga horária que, inclusivamente, se estende por mais do que um ano civil. A participação nessa formação determinou a justificação da quase totalidade de horas formativas realizadas pela carreira médica e que explica 97,6% das horas de formação externa cujos processos foram liderados pelo NQF. Apesar de se registar idêntico predomínio pela carreira médica na realização formativa externa da responsabilidade dos ACES (39,9% da totalidade das horas formativas), pode-se constatar uma repartição aproximada desta variável pelas careiras de enfermagem e assistente técnico, o que por certo refletirá as debilidades identificadas em diagnóstico em valências cuja oferta formativa dificilmente poderia ser suprida por recurso a meios internos. Custos De Formação Sede e ACES Formandos Despesa Total Formação SEDE ACES SEDE ACES Total Interna Externa Total A análise do Quadro que reflete os custos associados à formação interna e externa realizada/promovida pela sede e ACES, permite desde logo realçar os valores associados à formação externa (per capita) cujos processos foram liderados pelo NQF. Neste conceito está integrada toda a formação que os nossos profissionais vão realizar ao exterior nas mais diversificadas valências e que, por tal facto, dificultam a comparação direta face à heterogeneidade de oferta formativa em análise. No caso dos 24 profissionais a quem foi disponibilizada a realização de formação no exterior para reforço das suas competências, podemos realçar tratar-se de formação de assinalável duração (que se estende muitas vezes por mais do que um ano civil), e em áreas/temáticas cujo grau de especialização e de cientificidade determinam a escolha por Instituições de assinalável prestígio nacional. Apesar de consideravelmente maiores os valores registados por esta atividade nos ACES (4.869 profissionais a quem foi permita esta mais valia), os valores despendidos nesta atividade ( euros) são, em termos médios, claramente inferiores ao registo de custos identificado na sede para idêntica rubrica de despesa. Foi, aliás, esta rubrica de custo específica a que permitiu aproximar os valores ARSLVT, NEP 2014 Página 157

158 implicados nestas duas realidades (sede e ACES), apesar dos destinatários da formação globalmente entendidos (formação interna e externa), assumirem valores muito diferenciados. Esta afirmação tem de ser enquadrada com as devidas reservas de análise, porquanto é sabido que o destinatário preferencial da formação promovida e realizada pela sede é, na sua esmagadora maioria, composta por elementos provenientes dos ACES. Fomo-nos referindo ao longo do texto à execução formativa interna e aos valores associados à mesma, explicitados no quadro nº 7. De facto, os valores que refletem os custos desta formação são claramente despiciendos face à qualidade que a carateriza (apurada em Relatório próprio efetuado para todas as ações e que regista valores sistematicamente superiores a 5,3 numa escala gradativa de 0 a 6 correspondendo este item a uma classificação de Muito Bom ). O facto de os valores de custos registados pela sede serem inequivocamente superiores, em média, aos observáveis nos ACES, estão por certo associados a uma formação mais estruturada na sede, como consequência de estarmos a falar de oferta de produtos pedagógicos integrados em processo de candidatura QREN e que por tal facto refletem igualmente a execução financeira da candidatura que o NQF conseguiu realizar. Estágios Curriculares Por decisão do Conselho Diretivo, foi o NQF incumbido de desenvolver um processo que permitisse enquadrar e gerir os estágios curriculares solicitados à ARSLVT. Foi desde o início assumido que o processo seria centralizado no NQF, e que seria esta a unidade responsável pelo contato com as entidades externas e com o diálogo necessário com todas as unidades da estrutura orgânica da ARSLVT. Tal situação determina que independentemente da temática ou do local de realização do estágio, as entidades de ensino terão, de forma centralizada, que canalizar para o NQF as suas solicitações de estágios, através de documento próprio desenvolvido para o efeito. Decorre desta característica central ao processo, a possibilidade que o mesmo tem de funcionar de forma homogeneizada em toda a ARSLVT para o qual concorreu o desenvolvimento de uma minuta de protocolo de colaboração única, que passará a regulamentar o relacionamento interinstitucional. Tendo sido desenvolvido como se fosse um processo certificado ISO 9001, existiu a necessidade de desenvolver o respetivo fluxograma que o representa, identificando as várias etapas que o compõem, mas igualmente os responsáveis de cada etapa e a documentação associada a cada uma das fases e respetivos critérios de arquivo e manutenção. ARSLVT, NEP 2014 Página 158

159 Desde o inico do processo a 17 de outubro de 2013, existiu a necessidade de agendar cerca de 35 reuniões para explicitação do processo, sua lógica de funcionamento, documentação associada e ultrapassagem das dificuldades associadas ao texto da minuta do protocolo. Foram assinados em 2013, 6 protocolos de colaboração, permitindo a receção imediata de solicitações de estágios. Somente em 2 meses de vigência do sistema foram rececionados 35 processos, corporizados em solicitações de estágios com múltiplas cargas horárias e em diversificadas áreas temáticas, com inequívoco predomínio para a área da Saúde Enfermagem. A dimensão atingida somente em dois meses de atividade induziu dificuldades à sua gestão, o que determinou a sua revisão (já durante o ano de 2014), na procura da sua melhoria contínua aferida pela monitorização dos indicadores que lhe estão associados e da prática diária entretanto obtida. Porque se trata de um processo em início de vida, esperamos durante o ano corrente disponibilizar dados mais pormenorizados e elucidativos da dimensão desta atividade na ARSLVT e em especial nos ACES, recorrendo para tal facto a um conjunto alargado de indicadores. ARSLVT, NEP 2014 Página 159

160 XIII. INICIATIVAS DE PUBLICIDADE INSTITUCIONAL Em cumprimento do estipulado no n.º 10 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 47/2010, de 8 de julho, DR 1.ª Série, n.º 122 de 25 de junho de 2010 e da Portaria n.º 1297/2010, de 21 de dezembro, informa-se que, em 2012, o montante global despendido pela ARSLVT com a rubrica de publicidade institucional foi de ARSLVT, NEP 2014 Página 160

161 XIV. AVALIAÇÃO FINAL No presente Relatório evidenciam-se os resultados alcançados, a partir das atividades realizadas pelos Serviços e Unidades Funcionais da ARSLVT em 2013, assim como através dos dados disponíveis nos sistemas de informação (SIARS, SINUS, SICA, RHV, SAP, etc.) ou através de reuniões com cada um dos principais intervenientes neste processo de autoavaliação. Dos resultados da avaliação final do serviço no âmbito do QUAR 2013, a ARSLVT, IP alcançou um Resultado quantitativo Final de 110%, em termos de cumprimento de objetivos. Dos 15 objetivos operacionais inicialmente definidos, 9 objetivos foram superados e 6 atingidos, sendo que dos 21 indicadores, 8 foram superados, 12 atingidos e 1 não atingido. A ARSLVT demonstra um esforço de melhoria contínua do seu desempenho. Taxa de Realização Indicadores - Objectivos Operacionais 160% 140% 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% Oop 1 Oop 2 Oop 3 Oop 4 Oop 5 Oop 6 Oop 7 Oop 8 Oop 9 Oop 10 Oop 11 Oop 12 Oop 13 Oop 14 Oop 15 Eficácia Eficiência Qualidade Taxa de realização Objectivo Assim, a avaliação global do desempenho da ARSLVT em 2013 continua a ser positiva, sendo que no que respeita ao QUAR, dado que a sua avaliação final é de 110%, enquadra-se, nos termos do artigo 18º da Lei nº 66-B/2007, de 28 de dezembro, num Desempenho Bom, tendo atingido todos os objetivos operacionais e todos os objetivos relevantes. Dado que é em equipa que se constroem os projetos, importa ressaltar que o desempenho alcançado pela ARSLVT é resultado do profissionalismo dos seus colaboradores, ultrapassando os constrangimentos e dificuldades e pondo em relevo o interesse e bem público na construção de uma ARS eficiente, dinâmica, colaborativa, solidária e inovadora. ARSLVT, NEP 2014 Página 161

162 XV. ANEXOS Anexo I - Produção dos ACES Produção de Consultas de Saúde de Adultos ) ACES Qtd. Consultas 1ª Ano Seguintes Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Lisboa Norte Lisboa Central Lisboa Ocidental e Oeiras Cascais Amadora Sintra Loures - Odivelas Estuário do Tejo Almada - Seixal Arco Ribeirinho Arrábida Oeste Norte Oeste Sul Médio Tejo Lezíria Total Total Produção de Consultas de Saúde de Infantil / Juvenil ) ACES Qtd. Consultas 1as Consultas na Vida da Criança > 28 e <= 90 dias > 90 dias Total 1as Consultas do Ano Consuntas Seguintes <= 28 dias Lisboa Norte Lisboa Central Lisboa Ocidental e Oeiras Cascais Amadora Sintra Loures - Odivelas Estuário do Tejo Almada - Seixal Arco Ribeirinho Arrábida Oeste Norte Oeste Sul Médio Tejo Lezíria Total Total ARSLVT, NEP 2014 Página 162

163 Produção de Consultas de Saúde Materna ) ACES 1as Consultas Qtd. Consultas Total Primeiras Revisão Puerpério 1ºTrimestre 2ºTrimestre 3ºTrimestre Consulta Única N/E Total Seguintes Lisboa Norte Lisboa Central Lisboa Ocidental e Oeiras Cascais Amadora Sintra Loures - Odivelas Estuário do Tejo Almada - Seixal Arco Ribeirinho Arrábida Oeste Norte Oeste Sul Médio Tejo Lezíria Total Total Produção de Consultas de Planeamento Familiar ) Qtd. Consultas ACES 1as Consultas Consuntas Seguintes Total do Ano Lisboa Norte Lisboa Central Lisboa Ocidental e Oeiras Cascais Amadora Sintra Loures - Odivelas Estuário do Tejo Almada - Seixal Arco Ribeirinho Arrábida Oeste Norte Oeste Sul Médio Tejo Lezíria Total ARSLVT, NEP 2014 Página 163

164 Produção Total de Consultas de Especialidade ) ACES 1as Consultas do Ano Qtd. Consultas Consuntas Seguintes Total Lisboa Norte Lisboa Central Lisboa Ocidental e Oeiras Cascais 0 Amadora Sintra Loures - Odivelas Estuário do Tejo Almada - Seixal Arco Ribeirinho Arrábida Oeste Norte 0 Oeste Sul Médio Tejo 0 Lezíria Total Produção Total de Domicílios Médicos ) ACES Qtd. Consultas Masculino Feminino Total Lisboa Norte Lisboa Central Lisboa Ocidental e Oeiras Cascais Amadora Sintra Loures - Odivelas Estuário do Tejo Almada - Seixal Arco Ribeirinho Arrábida Oeste Norte Oeste Sul Médio Tejo Lezíria Total ARSLVT, NEP 2014 Página 164

165 Produção Total de Atendimentos em Doença Aguda ) ACES Menos de 18 anos Dos 19 aos 44 anos Dos 45 aos 64 anos Qtd. Consultas Dos 65 aos 74 anos Dos 75 aos 79 anos Mais de 80 Anos Lisboa Norte Lisboa Central Lisboa Ocidental e Oeiras Cascais Amadora Sintra Loures - Odivelas Estuário do Tejo Almada - Seixal Arco Ribeirinho Arrábida Oeste Norte Oeste Sul Médio Tejo Lezíria Total Total Atividades de Enfermagem (SAPE) ) ACES Nº Contactos Enfermagem Nº Atitudes de Terapêuticas Enfermagem Nº de Fenómenos de Enfermagem Lisboa Norte Lisboa Central Lisboa Ocidental e Oeiras Cascais Amadora Sintra Loures - Odivelas Estuário do Tejo Almada - Seixal Arco Ribeirinho Arrábida Oeste Norte Oeste Sul Médio Tejo Lezíria Total Total ARSLVT, NEP 2014 Página 165

166 Utentes Inscritos e Frequentadores a 31/12/2013 ACES Sem Médico Família Utentes Inscritos (Mobilidades 1 e 2) Sem Méd Fam p/ opção Médico Família Lisboa Norte Lisboa Central Lisboa Ocidental e Oeiras Cascais Amadora Sintra Loures - Odivelas Estuário do Tejo Almada - Seixal Arco Ribeirinho Arrábida Oeste Norte Oeste Sul Médio Tejo Lezíria Total Os dados de produção, referentes a , foram extraídos a do SIARSLVT. Total ARSLVT, NEP 2014 Página 166

167 Anexo II - Produção dos Hospitais ARSLVT, NEP 2014 Página 167

168 ARSLVT, NEP 2014 Página 168

169 Variação 2012/2013 Consulta Externa Primeiras Subsequentes Total Primeiras Subsequentes Total Primeiras Subsequentes Total Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, EPE ,6% 2,4% 3,2% Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE ,9% 1,5% 0,9% Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE ,5% 0,5% 1,8% Centro Hospitalar de Setúbal, EPE ,9% -0,3% -0,8% Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE ,1% -1,6% -1,1% Centro Hospitalar Médio Tejo, EPE ,6% 8,9% 5,6% Hospital Distrital de Santarém, EPE ,4% 1,6% 0,8% Hospital Fernando da Fonseca, EPE ,1% 8,4% 7,3% Hospital Garcia de Orta, EPE ,2% 2,7% 2,2% Instituto Português Oncologia de Lisboa, EPE ,3% 2,1% 1,5% Hospital de Cascais, PPP ,1% 14,9% 10,8% Hospital de Loures, PPP ,2% 163,3% 98,9% Hospital de Vila Franca de Xira, PPP ,7% 33,2% 22,3% Centro Hospitalar do Oeste ,3% -3,5% -3,7% Instituto Gama Pinto ,0% 7,8% 2,6% Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa ,0% 0,7% -0,1% TOTAL ARSLVT ,4% 5,6% 5,0% ARSLVT, NEP 2014 Página 169

170 Internamento Lotação Praticada Variação 2013/2012 Taxa Ocupação Lotação Praticada Dias Internamento Doentes Saídos Demora Média Taxa Ocupação Lotação Praticada Dias Internamento Doentes Saídos Dias Internamento Doentes Saídos Demora Média Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, EPE ,27 78,3% ,38 80,3% -0,6% 2,0% 0,6% 1,3% 2,5% Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE ,23 41,7% ,92 90,1% -56,3% -5,5% -2,2% -3,4% 116,2% Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE ,58 83,7% ,04 80,5% -4,1% -7,8% -2,3% -5,6% -3,8% Centro Hospitalar de Setúbal, EPE ,45 79,9% ,33 81,3% -1,5% 0,3% 1,8% -1,4% 1,8% Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE ,19 99,2% ,16 89,7% 1,4% -8,3% -7,9% -0,4% -9,6% Centro Hospitalar Médio Tejo, EPE ,73 82,5% ,95 82,0% -5,5% -6,1% 4,4% -10,0% -0,6% Hospital Distrital de Santarém, EPE ,92 94,8% ,73 92,1% 2,8% -0,1% 2,4% -2,5% -2,8% Hospital Fernando da Fonseca, EPE ,85 89,4% ,55 92,9% -0,4% 3,4% -5,0% 8,9% 3,9% Hospital Garcia de Orta, EPE ,02 84,8% ,20 86,4% -2,2% -0,4% -2,5% 2,2% 1,9% Instituto Português Oncologia de Lisboa, EPE ,19 79,7% ,69 81,0% -1,1% 0,4% -7,0% 8,0% 1,6% Hospital de Cascais, PPP ,87 80,4% ,91 82,2% 0,0% 2,2% 1,6% 0,6% 2,2% Hospital de Loures, PPP ,61 70,6% ,18 93,2% 0,0% 32,1% 40,0% -5,6% 32,1% Hospital de Vila Franca de Xira, PPP ,52 88,1% ,23 85,1% 26,7% 22,4% 10,5% 10,8% -3,4% Centro Hospitalar do Oeste ,55 80,5% ,32 98,2% -25,9% -9,7% -6,8% -3,1% 22,0% Instituto Gama Pinto ,34 11,3% Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa ,94 85,4% ,62 85,7% 0,0% 0,4% -5,9% 6,7% 0,4% Total ARSLVT ,52 72,1% ,44 87,4% -18,6% -1,3% -0,4% -0,9% 21,2% Demora Média Taxa Ocupação ARSLVT, NEP 2014 Página 170

171 Total de Partos Total Partos Cesarianas Outros Partos Eutócicos % Cesarianas Total Partos Cesarianas Outros Partos Eutócicos % Cesarianas Total Partos 2013/2012 Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, EPE ,7% ,35% -13,9% 18,6% Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE ,0% ,86% -21,1% -0,3% Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE ,9% ,43% -7,6% -4,5% Centro Hospitalar de Setúbal, EPE ,9% ,98% -8,2% 11,4% Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE ,3% ,08% -5,6% -4,2% Centro Hospitalar Médio Tejo, EPE ,5% ,85% -13,7% -5,2% Hospital Distrital de Santarém, EPE ,1% ,87% -9,3% 6,2% Hospital Fernando da Fonseca, EPE ,8% ,70% -11,3% -5,5% Hospital Garcia de Orta, EPE ,4% ,32% -9,0% -4,4% Hospital de Cascais, PPP ,0% ,03% -6,6% 0,2% Hospital de Loures, PPP ,0% ,13% 36,2% -14,9% Hospital de Vila Franca de Xira, PPP ,6% ,07% 10,1% 5,2% Centro Hospitalar do Oeste ,6% ,23% -22,4% -7,7% Total ARSLVT ,9% ,3% -8,7% -1,9% % Cesarianas ARSLVT, NEP 2014 Página 171

172 Cirurgias Cirurgia Cirurgia Ambulatória Convencional /2012 Cirurgia Urgente Total Cirurgias % Cirurgia Ambulatório/ Programada Cirurgia Ambulatória Cirurgia Convencional Cirurgia Urgente Total Cirurgias % Cirurgia de Ambulatório/ Programada Cirurgia Ambulatória Cirurgia Convencional Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, EPE ,6% ,9% 23,1% 7,8% -5,8% 11,5% 6,8% Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE ,5% ,5% 4,5% -3,7% 1,3% 0,7% 3,9% Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE ,5% ,4% 3,0% -0,7% -5,2% -0,4% 1,9% Centro Hospitalar de Setúbal, EPE ,9% ,1% 10,0% -7,1% 10,0% 2,9% 8,4% Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE ,2% ,5% -10,3% -8,0% 0,0% -7,7% -1,2% Centro Hospitalar Médio Tejo, EPE ,4% ,2% 3,8% 0,3% -1,2% 1,5% 1,7% Hospital Distrital de Santarém, EPE ,7% ,2% 2,6% 0,5% 4,4% 2,2% 1,0% Hospital Fernando da Fonseca, EPE ,1% ,6% -12,3% -6,9% -32,0% -16,3% -2,7% Hospital Garcia de Orta, EPE ,6% ,1% 7,8% 1,0% 2,3% 4,6% 2,6% Instituto Português Oncologia de Lisboa, EPE ,6% ,8% 7,2% -7,8% -9,2% -3,6% 10,9% Hospital de Cascais, PPP ,2% ,4% 45,8% 9,9% 0,3% 22,5% 9,7% Hospital de Loures, PPP ,9% ,8% 71,7% 135,5% 31,9% 79,5% -10,1% Hospital de Vila Franca de Xira, PPP ,2% ,8% 51,9% 11,7% 15,1% 29,4% 14,5% Centro Hospitalar do Oeste ,9% ,9% 26,7% -8,5% -11,2% 0,5% 19,7% Instituto Gama Pinto ,1% ,0% 19,6% -100,0% 17,3% 2,0% Total ARSLVT ,1% ,1% 7,8% -0,6% -5,1% 2,0% 3,8% Cirurgia Urgente Total Cirurgias % Cirurgia de Ambulatório/ Programada ARSLVT, NEP 2014 Página 172

173 Urgências Geral Obstetrícia Pediatria Total Tipos Urgência Geral Obstetrícia Pediatria Total Tipos Urgência 2013/2012 Geral Obstetrícia Pediatria Total Tipos Urgência Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, EPE ,6% -10,3% -3,1% -0,4% Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE ,2% -15,0% -4,0% -3,3% Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE ,2% -3,6% -6,9% -3,4% Centro Hospitalar de Setúbal, EPE ,1% -0,3% 2,3% 3,7% Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE ,1% -1,2% -5,8% -11,1% Centro Hospitalar Médio Tejo, EPE ,5% -15,8% 5,1% 1,8% Hospital Distrital de Santarém, EPE ,5% -2,9% 4,6% 2,7% Hospital Fernando da Fonseca, EPE ,6% -1,6% 1,0% 5,3% Hospital Garcia de Orta, EPE ,6% 1,4% 3,8% 0,9% Hospital de Cascais, PPP ,4% -1,2% 8,3% 4,1% Hospital de Loures, PPP ,3% 69,0% 37,3% 37,6% Hospital de Vila Franca de Xira, PPP ,2% 48,1% -10,8% 5,8% Centro Hospitalar do Oeste ,0% -15,6% -3,3% -4,5% Total ARSLVT ,0% -1,2% 1,7% 1,7% ARSLVT, NEP 2014 Página 173

174 Anexo III - ECR-LVT Visitas técnicas às Unidades Realizaram-se as visitas de acordo com o quadro seguinte, tanto no âmbito da atividade de acompanhamento como no âmbito do Programa Modelar. Visitas promovidas pela ECR-LVT em 2013 Data Local Participantes ECL Outros Observações TMG/Ourém Médio Tejo Representante da SS de Santarém Quinta da Relva /Alenquer Estuário do Tejo UCCI Saúde Sénior / Montijo Arco Ribeirinho Hospital de Santiago/Setubal -- Representante da SS de Setúbal Representante da SS de Setúbal SCM Arruda dos Vinhos -- Diretora da SS de Lisboa Diretora da SS de Lisboa Residências de Montepio/Montijo ROLLAR/Setúbal -- Direção da ROLLAR Na sequência de visita da IGAS UCCI Bento XVI / Fátima -- Representante da SS de Santarém SCM Barreiro -- Representante da SS de Setúbal Visita Técnica final Casa dos Marcos/Raríssimas Moita -- Representante da SS de Setúbal Visita Técnica Irmãs Hospitaleiras/Belas Visita Técnica final Casa dos Marcos/Raríssimas Moita -- Representante da SS de Setúbal Visita Técnica Final Cooperativa Almadense -- Representante da SS de Setúbal Visita Técnica SCM Canha -- Representante da SS de Setúbal Visita Técnica ARSLVT, NEP 2014 Página 174

175 Visitas no âmbito da Comissão de Avaliação Técnica da ECR-LVT em 2013 Data Local Participantes ECL Outros TMG/Ourém ECR + Equipa técnica Médio Tejo Representante da SS de Santarém Quinta da Relva /Alenquer ECR + Equipa técnica Estuário do Tejo UCCI Saúde Sénior/ Montijo ECR + Equipa técnica Arco Ribeirinho Representante da SS de Setúbal Hospital de Santiago/Setúbal ECR + Equipa técnica -- Representante da SS de Setúbal Clínica S. João de Deus ECR + Equipa técnica Hospital do Montijo ECR + Equipa técnica UCCI Bento XVI / Fátima ECR + Equipa técnica Médio Tejo Representante da SS de Santarém SCM Barreiro ECR + Equipa técnica -- Representante da SS de Setúbal Casa dos Marcos/Raríssimas Moita ECR + Equipa técnica -- Representante da SS de Setúbal Irmãs Hospitaleiras/Belas ECR + Equipa técnica Casa dos Marcos/Raríssimas Moita ECR + Equipa técnica -- Representante da SS de Setúbal Cooperativa Almadense ECR + Equipa técnica -- Representante da SS de Setúbal SCM Canha ECR + Equipa técnica -- Representante da SS de Setúbal ARSLVT, NEP 2014 Página 175

176 Financiamento Financiamento de Programa Modelar 2013 UNIDADES FINANCIADAS PELOS PROGRAMAS MODELAR - Fase 1 e 2 Natureza do Investimento Instituição Designação Tipologia C.C. N.º Camas/ Lugares Mês e Ano Previsto abertura Financiamento Modelar Pagamentos efetuados em 2013 Modelar 1 ABEI Associação para o Bem Estar Infantil IPSS ULDM 30 Jan , ,00 Modelar 1 Modelar 1 Modelar 1 Associação Apoio Profissionais Hospital Sta. Maria Associação de Reformados e Idosos da Freguesia da Amora Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus IPSS UMDR 18 Jan , ,43 IPSS ULDM 30 ano , ,73 IPSS UMDR 30 ano , ,43 Modelar 1 Cooperativa Almadense de Solidariedade Social IPSS ULDM 60 ano , ,10 Modelar 1 Raríssimas - Associação Nacional de Deficientes Mentais e Raras IPSS ULDM 30 ano , ,44 Modelar 1 SCM Barreiro SCM UMDR 35 ano 2013 Modelar 1 SCM Barreiro SCM ULDM 35 ano , ,00 Modelar 1 SCM Canha SCM ULDM 30 ano , ,03 Modelar 2 Raríssimas - Associação Nacional de Deficientes Mentais e Raras IPSS Equip. 0 ano , ,67 Modelar 2 SCM Montijo SCM ULDM 31 ano , ,09 Modelar 2 União Misericórdias Portuguesas IPSS ULDM 60 ano , ,98 Modelar 2 Liga Amigos Hospital Garcia de Horta IPSS UMDR 30 Jan-13 Modelar 2 Liga Amigos Hospital Garcia de Horta IPSS ULDM 30 Jan-13 TOTAL , , ,00 ARSLVT, NEP 2014 Página 176

177 FINANCIAMENTO DE FUNCIONAMENTO UCCI 2013 TIPOLOGIA TOTAL Centro Hospitalar Barreiro Montijo UCP ,46 Clinica de S. João de Deus - CTD Centro de Tratamento de Doentes, LDA. UCP ,26 SCM Entroncamento UC ,80 L. NOSTRUM Unidade de Promoção de Autonomia e Bem-Estar UC+USP+UMDR+ULDM ,86 ROLLAR (Clube da Amizade de Setúbal) UMDR+ULDM ,36 AMETIC LDA. Apoio Móvel Especial à Terceira Idade e Convalescença, LDA UCP+ULDM ,90 Liga dos Amigos da Terceira Idade (Centro Comunitário Du Bocage) UMDR ,00 Idosos em Família (Solar da Azinheira) ULDM ,50 Hospital Residencial do Mar UC+UCP ,84 SCM Aldeia Galega de Merceana ULDM ,20 SCM Amadora (ULDM Sagrada Família) ULDM ,20 Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus (Belas) UCP+UMDR ,67 SCM Santarém (Hospital de Jesus Cristo) ULDM ,31 TMG Residência para Seniores, LDA ULDM ,28 SCM Bombarral Hospital Casimiro da Silva Marques UC+UMDR+ULDM ,16 SCM Tomar ULDM ,02 ARSLVT, NEP 2014 Página 177

178 FINANCIAMENTO DE FUNCIONAMENTO UCCI 2013 TIPOLOGIA TOTAL Liga dos Amigos do Hospital de Santarém UMDR ,25 CERCITOP (Casal da Mata) ULDM+UMDR+ULDM ,87 Maturidade Rio Maior Gestão de Alojamentos Geriátricos, LDA UMDR+ULDM ,85 Residência Montepio SA UC+UMDR+ULDM ,47 ARIFA, Associação de Repouso Idosos da Freguesia de Amora (Monte Sião) ULDM ,20 SCM Arruda dos Vinhos UMDR+ULDM ,10 Instituto S. João de Deus Residência S. João de Ávila ,48 SCM Coruche (UCCI Luís Dias) UC ,75 SCM Alhos Vedros (UCP Francisco Marques Estaca Júnior) UCP+UMDR+ULDM ,23 SCM Montijo (UCCI São Rafael) ULDM ,67 SCM Chamusca UMDR+ULDM ,30 ABEI - Associação para o Bem Estar infantil da Freguesia de Vila franca de Xira ULDM ,93 Liga de Amigos do Hospital Garcia de Orta (UCCI LAHGO) ULDM ,69 ARSLVT, NEP 2014 Página 178

179 FINANCIAMENTO DE FUNCIONAMENTO UCCI 2013 TIPOLOGIA TOTAL SCM Barreiro (UCCI Provedor Júlio Freire) ULDM ,99 Associação dos Empregados do Comercio de Lisboa (Clinica de S. Cristóvão) UC ,46 Confraria Nossa Senhora da Nazaré UMDR+ULDM ,66 União Mutualista Nossa Senhora da Conceição ULDM ,72 Montepio Rainha D. Leonor UC ,82 Associação Apoio a Profissionais Hospital de Santa Maria (Casa de St.ª Maria) UMDR ,00 União das Misericórdias Portuguesas (UCCI Bento XVI) UMDR+ULDM ,85 Casa de Repouso Quinta da Relva ULDM ,98 AGMR, Investimentos LDA (UCCI Saúde Sénior) ULDM ,57 TOTAL ,66 ARSLVT, NEP 2014 Página 179

180 ARSLVT, NEP 2014 Página 180

181

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