COMUNICADO nº 039/2017

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1 COMUNICADO nº 039/2017 Aos: Prefeitos, Secretários (as) Municipais de Assistência Social, Secretários (as) Municipais de Saúde, Conselheiros Municipais de Assistência Social, Conselheiros Municipais de Saúde e Executivos das Associações de Municípios. Referente: Benefícios Eventuais da Política de Assistência Social e acesso a insumos inerentes a Política de Saúde. Considerando demandas apresentadas pelos Municípios para a área técnica de Assistência Social e Saúde da Federação Catarinense de Municípios - FECAM, relativas a oferta e pagamento de alguns itens relativos a Política de Saúde e itens relativos aos benefícios eventuais na Política de Assistência Social, esclarecemos. Benefícios Eventuais da Política de Assistência Social Os benefícios eventuais no âmbito da Política de Assistência Social, configuram-se como direitos sociais instituídos legalmente, sendo dessa forma, gratuitos, portanto não-contributivos e não sujeitos a condicionalidades ou contrapartidas, concedidos a quem deles precisarem, considerando que a Política de Assistência Social, não é universal. Os Benefícios Eventuais são previstos pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) e oferecidos pelos municípios e Distrito Federal aos cidadãos e às suas famílias que não têm condições de arcar por conta própria com o enfrentamento de situações adversas ou que fragilize a manutenção do cidadão e sua família. O benefício deve ser oferecido nas seguintes situações: Federação Catarinense de Municípios FECAM Rua General Liberato Bittencourt, 1.885, Centro Executivo Imperatriz, Sala 1310, Canto Florianópolis/SC. CEP fecam@fecam.org.br

2 Nascimento: Morte: Vulnerabilidade para atender as necessidades do bebê que vai nascer; apoiar a mãe nos casos em que o bebê nasce morto ou morre logo após o nascimento; e apoiar a família em caso de morte da mãe. para atender as necessidades urgentes da família após a morte de um de seus provedores ou membros; atender as despesas de urna funerária, velório e sepultamento, desde que não haja no município outro benefício que garanta o atendimento a estas despesas. Fonte: Federação Catarinense de Municípios, Temporária: para o enfrentamento de situações de riscos, perdas e danos à integridade da pessoa e/ou de sua família e outras situações sociais que comprometam a sobrevivência. Calamidade Pública: para garantir os meios necessários à sobrevivência da família e do indivíduo, com o objetivo de assegurar a dignidade e a reconstrução da autonomia das pessoas e famílias atingidas. A regulamentação dos Benefícios Eventuais e a organização do atendimento aos beneficiários são responsabilidade dos municípios, os quais devem observar os critérios e prazos estabelecidos pelos respectivos Conselhos de Assistência Social - CMAS. Os estados são responsáveis pelo cofinanciamento dos Benefícios Eventuais junto aos municípios. A regulamentação, por meio de Lei Municipal, é fator primordial para a efetiva incorporação destes benefícios ao Sistema Único de Assistência Social - SUAS, tendo como fundamentação os princípios de cidadania e, garantindo assim, seu financiamento, dando-se transparência às formas de acesso e concessão. Conforme a Resolução Nº 16 de 23 de novembro de 2016, do Conselho Estadual de Assistência Social CEAS, será critério a partir de 2018, para que os Municípios recebem recursos do Estado para os Benefícios Eventuais, que tenham as Leis Municipais, Art. 22 É critério para que o município receba o cofinanciamento Estadual para a concessão de Benefícios Eventuais a regulamentação dêstes até dezembro de A prestação dos benefícios eventuais deve ser articulada com as proteções de outras políticas sociais, de modo a ampliar a proteção social aos indivíduos e suas Federação Catarinense de Municípios FECAM Rua General Liberato Bittencourt, 1.885, Centro Executivo Imperatriz, Sala 1310, Canto Florianópolis/SC. CEP fecam@fecam.org.br

3 famílias. A intersetorialidade deve ser praticada sem prejuízo da definição do campo de responsabilidades da assistência social no provimento de benefícios eventuais, uma vez que, historicamente a política de assistência social vem atuando na oferta de benefícios eventuais de outras políticas sociais. O avanço da regulamentação dos benefícios eventuais, conforme estabelece a LOAS deu-se em 2006, quando o CNAS em atendimento ao parágrafo 1º, do art. 22 da Lei Orgânica aprovou a Resolução nº 212. No ano seguinte, o governo federal, em complemento as diretrizes do Conselho, editou o Decreto nº Tais iniciativas visaram propor critérios orientadores para a provisão dos benefícios eventuais no âmbito da política pública de assistência social. Em dezembro de 2010, a partir do levantamento nacional dos benefícios eventuais realizado pelo MDS, o CNAS disponibilizou a Resolução nº 39, que exige o reordenamento dos benefícios da outras políticas, em especial da saúde para que cada política responda pelas suas competências. A RESOLUÇÃO Nº 39, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2010, dispõe sobre o processo de reordenamento dos Benefícios Eventuais no âmbito da Política de Assistência Social em relação à Política de Saúde. O CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CNAS, em Reunião Ordinária realizada no dia 9 de dezembro de 2010, no uso das competências e atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 da Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, e CONSIDERANDO a Política Nacional de Assistência Social, no seu Art. 1º Afirmar que não são provisões da política de assistência social os itens referentes a órteses e próteses, tais como aparelhos ortopédicos, dentaduras, dentre outros; cadeiras de roda, muletas, óculos e outros itens inerentes à área de saúde, integrantes do conjunto de recursos de tecnologia assistiva ou ajudas técnicas, bem como medicamentos, pagamento de exames médicos, apoio financeiro para tratamento de saúde fora do município, transporte de doentes, leites e dietas de prescrição especial e fraldas descartáveis para pessoas que têm necessidades de uso. Insumos relativos a Política de Saúde A Lei Complementar 141/2012 estabelece quais gastos podem ser considerados de Saúde, pra fins de verificação do limite mínimo Constitucional imposto Federação Catarinense de Municípios FECAM Rua General Liberato Bittencourt, 1.885, Centro Executivo Imperatriz, Sala 1310, Canto Florianópolis/SC. CEP fecam@fecam.org.br

4 para Estados e Municípios. Dentre as ações possíveis de integrar esse mínimo, a Lei Complementar n 141, de 13 de janeiro de 2012, no seu artigo Art. 2o define: Para fins de apuração da aplicação dos recursos mínimos, considerar-se-a o como despesas em ações e serviços pu blico de sau de ASPS, aquelas voltadas para a promoção, proteção e recuperação da sau de que atendam, simultaneamente, aos princípios estatuídos no art. 7o da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, e a s seguintes diretrizes : I. sejam destinadas a s ações e serviços pu blico de sau de de acesso universal, igualita rio e gratuito; II. estejam em conformidade com objetivos e metas explicitados nos Planos de Sau de de cada ente da Federaça o; e III. sejam de responsabilidade especi fica do setor da sau de, nao se aplicando a despesas relacionadas a outras poli ticas pu blicas que atuam sobre determinantes sociais e econômicos, ainda que incidentes sobre as condições de sau de da população. No seu art.3 a mesma Lei Complementar estabelece que: Para efeito da apuração da aplicação dos recursos mínimos, serão consideradas despesas com ações e serviços públicos de saúde as referentes a: V. Produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos serviços de sau de do SUS, tais como: imunobiolo gicos, sangue e hemoderivados, medicamentos e equipamentos me dico-odontolo gicos; Sa o exemplos desse item, os Hemocentros, a compra e distribuiça o de medicamentos, a distribuiça o de preservativos, a distribuiça o de o culos em programas de acompanhamento de deficie ncias visuais realizados em escolas, a distribuiça o de pro teses em tratamento bucal. Nesses casos e em outros como, por exemplo, a distribuiça o de cadeiras de rodas, para sem consideradas ASPS, as aço es devem sempre estar relacionadas a programas de sau de, na o podendo ser inclui das as aço es ligadas a área da assiste ncia social 1. 1 SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL: Texto_revisado%2B_apos_reuniao_da_CT_em_06_10_2015.pdf/dd1ff5d4-a602-4d27-861f- 05cd005e14e5 Federação Catarinense de Municípios FECAM Rua General Liberato Bittencourt, 1.885, Centro Executivo Imperatriz, Sala 1310, Canto Florianópolis/SC. CEP fecam@fecam.org.br

5 Assim sendo, para serem consideradas ASPS, as ações devem estar disponíveis, de forma gratuita a toda a população; deverão ser financiadas com recursos movimentados por meio dos respectivos fundos de sau de; devem estar incluídas no plano de sau de e executadas na função sau de; devendo ser aprovadas pelo Conselho de Sau de e ser de responsabilidade do setor de saúde. A concessão de lentes para óculos, por exemplo, é ainda prevista, conforme legislação abaixo indicada pela Política de Saúde: - Decreto nº 3298, de 20 de dezembro de art. 19; - Portaria Normativa Interministerial MEC/MS nº 15 de 24 de abril de art. 1º (Projeto Olhar Brasil); - Portaria nº 254 de 24 de julho de 2009, que traz em seu anexo I as atribuições e responsabilidades das secretarias municipais e estaduais de saúde. Recomendamos ainda a observância dos marcos regulatórios quanto às provisões da política de saúde, dentre outras, as abaixo relacionadas: I - POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (Portaria Ministério da Saúde - MS nº 1.060, de 05 de junho de 2002) II - CONCESSÃO DE MEDICAMENTOS (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de art. 6º e Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de art. 20); III - CONCESSÃO DE ÓRTESES E PRÓTESES (Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de arts. 18 e 19; Portaria MS nº 116, de 09 de setembro de 1993; Portaria MS nº 146, de 14 de outubro de 1993; Portaria MS nº 321/2007); Diante do exposto, reforça-se que a Lei Federal n 8080/1990 do Sistema Único de Saúde, estabelece em seu Artigo 6 as atuações incluídas no campo da saúde, em que é citado a vigilância nutricional e a orientação alimentar, e no Artigo 18 dispõe que a direção municipal do SUS compete executar o serviço de alimentação e nutrição. Ainda se baseando em legislações que tratam sobre a execução do benefício em questão, a Portaria n 1.357/2006/SUS coloca que as Secretarias Municipais de Saúde devem "realizar suporte técnico às equipes de Saúde da Família para a realização das ações de alimentação e nutrição na rede de atenção básica à saúde [...] e, promover a alimentação saudável, com base nas diretrizes alimentares para a Federação Catarinense de Municípios FECAM Rua General Liberato Bittencourt, 1.885, Centro Executivo Imperatriz, Sala 1310, Canto Florianópolis/SC. CEP fecam@fecam.org.br

6 população brasileira, desenvolvidas para contribuir com a prevenção e controle das deficiências nutricionais e das doenças crônicas não-transmissíveis". Cabe mencionar também, que a Resolução n 322 de 08 de maio de 2003 do Conselho Nacional de Saúde considera em sua sexta diretriz, que a Vigilância nutricional, controle de deficiências nutricionais, orientação alimentar e a segurança alimentar devem ser promovidas no âmbito do SUS. Com base nas legislações supracitadas, é possível inferir que a execução dos benefícios de que trata essa consulta é de responsabilidade da política de Saúde do Município, não cabendo à assistência social assegurar esse direito, o qual é garantido constitucionalmente pelo Sistema Único de Saúde. Destacamos que os benefícios citados - leite, óculos e fralda descartável (em situações onde sua não utilização podem agravar as condições de saúde) - sejam distribuídas e financiadas pela política de saúde. No caso das fraldas geriátricas, não existia uma legislação específica orientando quanto à sua concessão, no entanto, entendemos que sua prática está ligada à área da saúde, já que seu uso se dá por motivo de doenças, disfunções entre outros, mas a Resolução nº 39 de 2010, afirma que a fralda descartável não é provisão da assistência social. O uso contínuo das fraldas geriátricas não condiz com a natureza e características dos benefícios eventuais, que consiste em um benefício de caráter provisório e suplementar, já a fralda descartável, em situação de recém nascido, é considerada no auxilia natalidade, sendo provisória. Encaminhamentos Em reunião com a Diretoria dos Municípios do Tribunal de Contas do Estado DMU, no dia 24 de abril de 2017, com a presença do Diretor, Sr. Moises Hoegenn, e o auditor fiscal de controle externo do órgão, Marcos André Alves Monteiro, as orientações e compreensões da área técnica da FECAM, convergem com as orientações deste tribunal, ou seja, existe a compreensão recíproca de que a fralda geriátrica, leite especial e o óculos são de competências da política de saúde, tanto seu pagamento, quanto a entrega ao paciente, conforme acompanhamentos clínicos. Federação Catarinense de Municípios FECAM Rua General Liberato Bittencourt, 1.885, Centro Executivo Imperatriz, Sala 1310, Canto Florianópolis/SC. CEP fecam@fecam.org.br

7 Conforme Prejulgado 2095 do Tribunal de Contas SC, As despesas com distribuição de fralda, leite e óculos, quando destinadas ao atendimento das necessidades básicas daqueles que se revelam menos favorecidos, serão efetivadas, quando existentes, pela Secretaria de Assistência Social do Município e, quando vinculadas a à redução do risco de doenças e ou agravos, á promoção, proteção e recuperação da saúde, atendidos os critérios da Portaria nº 2.047/02 do Ministério da Saúde e da Resolução 322/03 do Conselho Nacional de Saúde, serão efetivadas pela secretaria de Saúde. Importante destacar que a fralda é um item concedido pela Política de Assistência Social, para famílias em vulnerabilidade social, quando do nascimento, por meio do auxilio natalidade, diferente da fralda geriátrica, que o paciente utiliza por problemas de saúde, e que caso, não venha a utilizar agrava sua condição de saúde. Quanto ao leite, é concedido quando da vulnerabilidade temporária no auxílio alimentação, no entanto, quando for um leite especial, que é definido e indicado com prescrição médica e que caso, o paciente não utilizar, agrava sua condição de saúde, é de competência da Política de Saúde. Quando falamos em fralda e leite, precisamos avaliar cada caso, se a necessidade é por vulnerabilidade e como uma necessidade básica, é Assistência Social, quando se trata de uma necessidade por problema de saúde, e que caso o paciente ao utilize agrava sua condição de saúde, é de responsabilidade da Política de Saúde. Em relação ao óculos, entende-se que é de competência da Política de Saúde, sendo que em nenhum momento é necessidade básica e sim por necessidade de saúde. Caso, o paciente não use, vai prejudicar e agravar sua visão. Destacamos que não é permitida a utilização dos Recursos Federais da Política de Assistência Social Bloco da Proteção Social Básica, Bloco da Proteção Social Especial de Média Complexidade, Bloco da Proteção Social de Alta Complexidade, Índice de Gestão Descentralizada do SUAS IGDSUAS e Índice de Gestão descentralizada do Programa Bolsa Família IGDPBF, para pagamento dos benefícios eventuais da Assistência Social e das demais políticas públicas. Federação Catarinense de Municípios FECAM Rua General Liberato Bittencourt, 1.885, Centro Executivo Imperatriz, Sala 1310, Canto Florianópolis/SC. CEP fecam@fecam.org.br

8 Conforme Lei Orgânica da Assistência Social LOAS, os benefícios eventuais são cofinanciados com recursos Estaduais e Municipais. Em relação aos recursos Estaduais 2017, serão pactuados na reunião da Comissão Intergestora Bipartite CIB, no dia 24 de maio. A FECAM estará encaminhando aos Gestores Municipais a Convocação. O que não são Benefícios Eventuais da Política de Assistência Social Os itens sob a responsabilidade da política de Saúde, Educação, Habitação, Segurança Alimentar e Nutricional e outras políticas setoriais não são Benefícios Eventuais da Assistência Social, devendo ser atendidos pelas respectivas políticas. Desta forma, itens referentes à órteses, próteses (ex.: aparelhos ortopédicos e dentaduras), cadeiras de rodas, muletas, óculos, medicamentos, pagamento de exames médicos, apoio financeiro para tratamento de saúde fora do município, transporte de doentes, leites e dietas de prescrição especial, fraldas descartáveis para pessoas que têm necessidade de uso, bem como outros itens da área de saúde não são Benefícios Eventuais. O Decreto nº 6.307, de 14 de dezembro de 2007, dispõe também sobre os benefícios eventuais, apresentando claramente o que envolve cada um dos benefícios eventuais vinculados à Política de Assistência Social. Segundo este Decreto, no seu Artigo. 9º: As provisões relativas a programas, projetos, serviços e benefícios diretamente vinculados ao campo da saúde, educação, integração nacional e demais políticas setoriais não se incluem na modalidade de benefícios eventuais da assistência social. Conclusões É urgente e necessário nos municípios fortalecer a articulação entre a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Assistência Social, visando aprofundar o debate e elaborar agenda conjunta para a construção de ações intersetoriais, resguardando o campo Federação Catarinense de Municípios FECAM Rua General Liberato Bittencourt, 1.885, Centro Executivo Imperatriz, Sala 1310, Canto Florianópolis/SC. CEP fecam@fecam.org.br

9 específico de atuação e as responsabilidades de cada política, a partir das legislações (decretos, portarias, resoluções), sem prejuízos para os usuários da assistência social e pacientes da área da saúde. Diante do exposto, e considerando as bases regulatórias, tanto da área da Saúde, quanto da Assistência Social, a compreensão é de que a distribuição de fraldas geriátrica, óculos e leite especial, bem como seu financiamento, deve ser via Política de Saúde, ou seja, Fundo de Saúde e não do Fundo de Assistência Social. É incoerente o pagamento da fralda geriátrica, leite especial e óculos, via Fundo de Saúde e sua distribuição ser pela Política de Assistência Social, reforçando assim a política de Assistência Social, como àquela que atua na perspectiva da doação, benesse e ajuda. Itens da área da saúde devem ser por ela distribuídos, e benefícios da política de assistência social, da mesma forma. Recomendações 1. Que até dezembro de 2017 os Municípios Catarinenses tenham as Leis Municipais, que tratam dos Benefícios Eventuais na Política de Assistência Social, aprovadas, não implicando desta forma no repasse de recursos Estaduais. 2. Que a Secretaria de Assistência Social em conjunto com a Secretaria de Saúde, façam o processo de transição, construindo de maneira planejada e articulada com os conselhos, o processo de transição de ações que são de competência da política de saúde e que ainda estão sob a responsabilidade da Assistência Social. 3. Que este Tribunal de Contas reforce junto aos Municípios a necessidade de inclusão dos insumos supracitados, relativos a Política de Saúde, nos respectivos Planos Municipais de Saúde. Em anexo, encaminhamos o Decreto 6.307, de 14 de dezembro de 2007 e a Resolução 39, de 09 de dezembro de 2010, ambas do CNAS, bem como a Resolução 16, de 23 de novembro de 2016 do CEAS. Federação Catarinense de Municípios FECAM Rua General Liberato Bittencourt, 1.885, Centro Executivo Imperatriz, Sala 1310, Canto Florianópolis/SC. CEP fecam@fecam.org.br

10 A FECAM coloca à disposição suas assessorias técnicas de Assistência Social e Saúde, pelo telefone (48) , para os devidos esclarecimentos sobre o assunto. Florianópolis/SC, 02 de maio de RODRIGO GUESSER Diretor Executivo FECAM Msc. JANICE MERIGO Assessora em Assistência Social e Saúde FECAM Dra. CARLA ALBERT Técnica em Saúde CNM Federação Catarinense de Municípios FECAM Rua General Liberato Bittencourt, 1.885, Centro Executivo Imperatriz, Sala 1310, Canto Florianópolis/SC. CEP fecam@fecam.org.br

11 DECRETO Nº 6.307, DE 14 DE DEZEMBRO DE Dispõe sobre os benefícios eventuais de que trata o art. 22 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 22 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, D E C R E T A : Art. 1º Benefícios eventuais são provisões suplementares e provisórias, prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública. 1º Os benefícios eventuais integram organicamente as garantias do Sistema Único de Assistência Social - SUAS. 2º A concessão e o valor dos auxílios por natalidade e por morte serão regulados pelos Conselhos de Assistência Social dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante critérios e prazos definidos pelo Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS. Art. 2º O benefício eventual deve atender, no âmbito do SUAS, aos seguintes princípios: I - integração à rede de serviços socioassistenciais, com vistas ao atendimento das necessidades humanas básicas; II - constituição de provisão certa para enfrentar com agilidade e presteza eventos incertos; III - proibição de subordinação a contribuições prévias e de vinculação a contrapartidas; IV - adoção de critérios de elegibilidade em consonância com a Política Nacional de Assistência Social - PNAS; V - garantia de qualidade e prontidão de respostas aos usuários, bem como de espaços para manifestação e defesa de seus direitos; Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) 1/3

12 VI - garantia de igualdade de condições no acesso às informações e à fruição do benefício eventual; VII - afirmação dos benefícios eventuais como direito relativo à cidadania; VIII - ampla divulgação dos critérios para a sua concessão; e IX - desvinculação de comprovações complexas e vexatórias de pobreza, que estigmatizam os benefícios, os beneficiários e a política de assistência social. Art. 3º O auxílio por natalidade atenderá, preferencialmente, aos seguintes aspectos: I - necessidades do nascituro; II - apoio à mãe nos casos de natimorto e morte do recémnascido; e III - apoio à família no caso de morte da mãe. Art. 4º O auxílio por morte atenderá, prioritariamente: I - a despesas de urna funerária, velório e sepultamento; II - a necessidades urgentes da família para enfrentar riscos e vulnerabilidades advindas da morte de um de seus provedores ou membros; e III - a ressarcimento, no caso da ausência do benefício eventual no momento em que este se fez necessário. Art. 5º Cabe ao Distrito Federal e aos Municípios, de acordo com o disposto nos arts. 14 e 15 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, destinar recursos para o custeio do pagamento dos auxílios natalidade e funeral, mediante critérios estabelecidos pelo Conselho de Assistência Social do Distrito Federal e pelos Conselhos Municipais de Assistência Social, respectivamente. Art. 6º Cabe aos Estados destinar recursos financeiros aos Municípios, a título de participação no custeio do pagamento dos auxílios natalidade e funeral, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos Estaduais de Assistência Social, de acordo com o disposto no art. 13 da Lei nº 8.742, de Art. 7º A situação de vulnerabilidade temporária caracterizase pelo advento de riscos, perdas e danos à integridade pessoal e familiar, assim entendidos: I - riscos: ameaça de sérios padecimentos; II - perdas: privação de bens e de segurança material; e III - danos: agravos sociais e ofensa. Parágrafo único. Os riscos, as perdas e os danos podem decorrer: I - da falta de: a) acesso a condições e meios para suprir a reprodução social cotidiana do solicitante e de sua família, principalmente a de alimentação; b) documentação; e c) domicílio; II - da situação de abandono ou da impossibilidade de garantir abrigo aos filhos; III - da perda circunstancial decorrente da ruptura de vínculos familiares, da presença de violência física ou psicológica na família ou de situações de ameaça à vida; Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) 2/3

13 IV - de desastres e de calamidade pública; e V - de outras situações sociais que comprometam a sobrevivência. Art. 8º Para atendimento de vítimas de calamidade pública, poderá ser criado benefício eventual de modo a assegurar-lhes a sobrevivência e a reconstrução de sua autonomia, nos termos do 2º do art. 22 da Lei nº 8.742, de Parágrafo único. Para os fins deste Decreto, entende-se por estado de calamidade pública o reconhecimento pelo poder público de situação anormal, advinda de baixas ou altas temperaturas, tempestades, enchentes, inversão térmica, desabamentos, incêndios, epidemias, causando sérios danos à comunidade afetada, inclusive à incolumidade ou à vida de seus integrantes. Art. 9º As provisões relativas a programas, projetos, serviços e benefícios diretamente vinculados ao campo da saúde, educação, integração nacional e das demais políticas setoriais não se incluem na modalidade de benefícios eventuais da assistência social. Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 14 de dezembro de 2007; 186º da Independência e 119º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Patrus Ananias Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) 3/3

14 RESOLUÇÃO Nº 16 de 23 de novembro de 2016 Matéria publicada no DOE/SC nº de 11/01/2017 Revoga a Resolução nº 20 de 27 de maio de 2014 e suas alterações e propõe critérios orientadores para a regulamentação da provisão de Benefícios Eventuais no âmbito da Política Pública Estadual de Assistência Social e do cofinanciamento Estadual. O Conselho Estadual de Assistência Social de Santa Catarina CEAS/SC, em Reunião Plenária Ordinária de 23 de novembro 2016, no uso das competências e das atribuições que lhe são conferidas pela Lei n 8.742, de 7 de dezembro de Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS, alterada pela Lei nº , de 06 de julho de 2011, e pela Lei Estadual n , de 26 de dezembro de 1995 (alterada parcialmente pela Lei /98; /14) que dispõe sobre a organização da Assistência Social no Estado, institui o Conselho Estadual de Assistência Social - CEAS/SC e dá outras providências; CONSIDERANDO que a concessão dos Benefícios Eventuais é um direito garantido em lei e de longo alcance social; CONSIDERANDO que os Benefícios Eventuais da Assistência Social, previsto no art. 22 da Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, alterada pela Lei nº , de 06 de julho de 2011, integram o conjunto de proteções da Política de Assistência Social e neste sentido, inserem-se no processo de reordenamento dos serviços, programas, projetos e benefícios, de modo a garantir o acesso à proteção social, ampliando e qualificando as ações protetivas; CONSIDERANDO a Resolução nº 33, de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, que aprova a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social - NOB/SUAS, que apresenta no seu Art 4º as seguranças afiançadas pelo SUAS - V - apoio e auxílio: quando sob riscos circunstanciais, exige a oferta de auxílios em bens materiais e em pecúnia, em caráter transitório, denominados de Benefícios Eventuais para as famílias, seus membros e indivíduos ; CONSIDERANDO a V Conferência Nacional de Assistência Social, de 08 de dezembro de 2005, que aprovaram metas para implementação da Política de Assistência Social no Brasil, e a Meta 17 C que prevê Regulamentar os Benefícios Eventuais, conforme art. 22 da LOAS ; CONSIDERANDO a Resolução n o 212, de 19 de outubro de 2006, do CNAS, que propõe critérios orientadores para a regulamentação da provisão dos Benefícios Eventuais no âmbito da Política de Assistência Social; CONSIDERANDO o Decreto n o 6.307, de 14 de dezembro de 2007, que dispõe sobre os Benefícios Eventuais e define em seu art. 90 que as "provisões relativas a programas, projetos, serviços e benefícios diretamente vinculados ao campo da saúde, educação, integração nacional e das demais políticas setoriais não se incluem na modalidade de Benefícios Eventuais da Assistência Social"; CONSIDERANDO a Resolução n o 39, de 09 de dezembro de 2010, do CNAS que dispõe sobre o processo de reordenamento dos Benefícios Eventuais no âmbito da Política de Assistência Social em relação a Política de Saúde; 1

15 CONSIDERANDO a Resolução nº 07, de setembro de 2009, da Comissão Intergestores Tripartite - CIT que institui o Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social SUAS, que acorda procedimentos para a gestão integrada dos serviços, benefícios socioassistenciais e transferências de renda para o atendimento de indivíduos e de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família - PBF, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI, Benefício de Prestação Continuada - BPC e Benefícios Eventuais, no âmbito do Sistema Único de Assistência Social - SUAS; CONSIDERANDO o Caderno de Orientações do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS para o Controle Social do Benefício de Prestação Continuada - BPC, Programa Bolsa Família - PBF e Benefícios Eventuais da Assistência Social, de maio de 2014; CONSIDERANDO a Resolução nº 20 do CEAS, de 27 de maio de 2014, alterada pela Resolução nº 37, de 15 de setembro de 2014, que propõe critérios orientadores para a regulamentação da provisão de Benefícios Eventuais no âmbito da Política Pública Estadual de Assistência Social e do cofinanciamento estadual; CONSIDERANDO as demandas encaminhadas ao CEAS, pelos municípios do estado por meio da plenária da Comissão Intergestores Bipartite - CIB, do dia 22 de junho de 2015, acerca da Resolução CEAS/SC nº 20 de 27 de maio de 2014, mais especificamente dos Artigos 17 e 18; CONSIDERANDO as reuniões da Comissão de Acompanhamento aos Benefícios e Transferência de Renda; CONSIDERANDO a Resolução CEAS/SC n o 31, de 15 de dezembro de 2015, que institui o Grupo de Trabalho dos Benefícios Eventuais e as reuniões realizadas; CONSIDERANDO o Seminário Estadual de Benefícios Eventuais realizado em 05 de julho de 2016; RESOLVE: Art. 1º Estabelecer critérios e prazos para a regulamentação da provisão de Benefícios Eventuais e seu cofinanciamento no âmbito da Política Pública de Assistência Social no Estado de Santa Catarina. Art. 2º Os Benefícios Eventuais constituem uma modalidade de provisão da proteção social de caráter suplementar e temporário que integram organicamente as garantias do SUAS, fundamentados nos princípios de cidadania e dignidade da pessoa humana. 1º - O Benefício Eventual deve integrar a rede de serviços socioassistenciais, com vistas ao atendimento das necessidades básicas. 2º - O Estado e o município devem garantir igualdade de condições no acesso às informações e à fruição do Beneficio Eventual. 3º - É proibida a exigência de comprovações complexas e vexatórias de pobreza; 4º - Terão prioridade na concessão dos Benefícios Eventuais a gestante, a nutriz, a criança, o idoso, a pessoa com deficiência e a família. 5º - Os Benefícios Eventuais não estão restritos a prestações únicas no caso de nascimento e morte, perdas e danos, devem incluir provisões preventivas em casos de calamidades e de outros agravos, e caracterizados como: distributivos, gratuitos e não sujeitos a condicionalidades ou contrapartidas; desfocalizados da indigência, da idade mínima de 65 anos e deficiências; desburocratizados; interpretados como direitos e com garantia de divulgação ampla e periódica sobre as condições e a oportunidade para acessá-los e usufruí-los; desvinculados de testes, de meios ou comprovações rigorosas, complexas e constrangedoras. 2

16 Art. 3º Os Benefícios Eventuais destinam-se aos cidadãos e às famílias com impossibilidade de arcar por conta própria com o enfrentamento de contingências sociais, cuja ocorrência provoca riscos e fragiliza à manutenção do indivíduo, à função protetiva da família e a sobrevivência de seus membros. Parágrafo único: Contingências sociais são situações que podem deixar as famílias ou indivíduos em situações de vulnerabilidade e fazem parte da condição real da vida em sociedade, tais como: acidentes, nascimentos, mortes, desemprego, enfermidades, situação de emergência, estado de calamidade pública, entre outros. Art. 4º Os Benefícios Eventuais são destinados a todos que deles necessitarem com vistas ao atendimento das necessidades humanas básicas. Art. 5º Os Benefícios Eventuais são ofertados em razão de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária, e em virtude de situação de emergência e estado de calamidade pública. Art. 6º O Benefício Eventual em razão de nascimento, constitui-se em uma prestação temporária, não contributiva da Assistência Social, a ser ofertado em pecúnia ou em bens materiais, para atender necessidades advindas do nascimento de membro da família. 1º: Os bens de consumo consistem no enxoval do recém-nascido, incluindo itens de vestuário, utensílios para alimentação e de higiene, observada a qualidade que garanta a dignidade e o respeito à família beneficiária. 2º: Quando concedido na forma pecuniária, corresponderá ao valor de um salário mínimo nacional ou valor superior para cobrir os custos dos itens descritos no parágrafo primeiro. 3º: Quando concedido em forma de bens materiais não poderá ser em valor inferior a um salário mínimo nacional. 4º: O benefício pode ser solicitado a qualquer momento desde que comprovada a gestação em até 90 dias após o nascimento. 5º: O Benefício Eventual em razão de natalidade deve ser pago em até 30 dias após o requerimento. 6º: A morte da criança não inabilita a família a receber o Benefício Eventual em razão de natalidade. Art.7º O Benefício Eventual em razão de natalidade atenderá preferencialmente aos seguintes aspectos: I - necessidades do nascituro ou recém-nascido; Il- apoio à mãe nos casos de natimorto e morte do recém-nascido; e III- apoio à família no caso de morte da mãe. Parágrafo único: São documentos essenciais para concessão do benefício por razão de natalidade: I - se o benefício for solicitado antes do nascimento o responsável deverá apresentar documentos que comprovem a gestação; II - se for após o nascimento o responsável deverá apresentar a certidão de nascimento; e III - comprovante de residência da gestante; Art. 8º O Benefício Eventual concedido em virtude de morte constitui-se em uma prestação temporária, não contributiva da Assistência Social, em pecúnia, bens materiais e ou serviços destinados a reduzir vulnerabilidade provocada por morte de membro da família. Art. 9º O Benefício Eventual concedido em virtude de morte atenderá: I- o custeio das despesas de urna funerária, velório e sepultamento, incluindo transporte funerário, utilização de capela, isenção de taxas e colocação de placa de identificação, dentre outros serviços inerentes que garantam a dignidade e o respeito à família beneficiária; 3

17 II- o custeio das necessidades urgentes da família para enfrentar riscos e vulnerabilidades advindas da morte de seus provedores ou membros; e III- o ressarcimento, no caso de ausência do Benefício Eventual no momento em que este se fez necessário; 1º: São documentos necessários para requerer o Benefício Eventual concedido em virtude de morte: I - declaração e/ou certidão de óbito; II - comprovante de residência no nome do falecido ou de quem ele comprovadamente residia (familiar, cuidador, instituição de longa permanência para idosos, etc), desde que o comprovante de residência seja do próprio município; e III - documentos pessoais do falecido e do requerente. 2º: O Benefício Eventual concedido em virtude de morte será concedido em bens e serviços, uma vez que pressupõe a ausência de recursos financeiros para pagamento das despesas inerentes ao funeral, e neste caso deverá ser solicitado em até trinta dias a partir da data do óbito. Art. 10 O Município deve garantir a existência de unidade de atendimento com plantão 24 horas para o requerimento e concessão do Benefício Eventual concedido em virtude de morte, podendo este ser prestado diretamente pelo órgão gestor ou indiretamente, em parceria com outros órgãos ou instituições. 1º: Em caso de ressarcimento das despesas previstas no caput, a família pode requerer o beneficio até 30 dias após o funeral. 2º: Quando se tratar de usuário da Política de Assistência Social que estiver com os vínculos familiares rompidos, inserido nos serviços socioassistenciais da proteção social especial, os responsáveis pelos serviços poderão solicitar o Benefício Eventual concedido em virtude de morte. Art. 11 Os Benefícios Eventuais em virtude de nascimento e/ou morte poderão ser concedidos diretamente a um integrante da família beneficiária ou pessoa autorizada mediante procuração. Art. 12 Os Benefícios Eventuais em virtude de nascimento e/ou morte serão devido à família em número igual ao da ocorrência desse evento. Art. 13 A situação de vulnerabilidade temporária caracteriza-se pelo advento de riscos, perdas e danos à integridade pessoal e familiar, assim entendidos: I - riscos: ameaça de sérios padecimentos; II - perdas: privação de bens e de segurança material; e III - danos: agravos sociais e ofensa. Parágrafo único: Os riscos, as perdas e os danos podem decorrer: I - da falta de: a) acesso a condições e meios para produzir segurança social e suprir as necessidades básicas do solicitante e de sua família, principalmente a de alimentação; b) documentação; e c) domicílio; II - da situação de abandono ou da impossibilidade de garantir abrigo aos filhos; III - da perda circunstancial decorrente da ruptura de vínculos familiares, da presença de violência física ou psicológica na família ou de situações de ameaça à vida; IV - de outras situações sociais que comprometam a sobrevivência. Art. 14 Para o atendimento em virtude de situação de emergência e estado de calamidade pública, o Benefício Eventual deve assegurar, complementarmente e de forma intersetorial com as demais políticas publicas, a sobrevivência e a reconstrução de sua autonomia, nos termos do art. 22 da Lei 8.742, de 1993, alterada pela Lei de

18 1º: A situação de emergência é caracterizada por alteração intensa e grave das condições em um determinado município, estado ou região, decretada em razão de desastre, comprometendo, parcialmente sua capacidade de resposta. 2º: O estado de calamidade pública é caracterizado pela alteração intensa e grave das condições de um determinado município, estado ou região, decretada em razão de desastre, comprometendo substancialmente sua capacidade de resposta. 3º: Tais situações podem ser advindas de baixas ou altas temperaturas, tempestades, enchentes, inversão térmica, desabamentos, incêndios, epidemias, causando sérios danos, inclusive à segurança ou à vida de seus integrantes. 4º: A concessão de itens de ajuda humanitária da Defesa Civil depende do reconhecimento do poder público, via decreto municipal, o que não ocorre com os Benefícios Eventuais, que podem ser concedidos mediante necessidade da população e regulamentação do Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS. 5º: A gestão municipal deverá observar para não haver sobreposição de itens de ajuda humanitária e Benefícios Eventuais, mediante trabalho integrado da Política de Defesa Civil e Assistência Social. Art. 15 A equipe psicossocial que compõem as equipes de referência dos serviços dos Centros de Referência de Assistência Social - CRAS e dos Centros Especializados em Assistência Social - CREAS (local ou regional), ao identificar demanda por Benefícios Eventuais poderá concedê-los, após a acolhida. I - A acolhida é uma ação da equipe psicossocial de referência dos serviços socioassistenciais e é o momento em que os profissionais devem buscar compreender os múltiplos significados das demandas, vulnerabilidades e necessidades apresentadas pelas famílias identificando seus recursos e potencialidades e como tais situações se relacionam e ganham significado no território. II - Nestas condições, a equipe de referência psicossocial dos serviços socioassistenciais poderá conceder Benefícios Eventuais, de acordo com as normativas legais de cada profissão, após a acolhida do usuário. III - O atendimento das famílias com beneficiários que estão em serviços de acolhimento da rede socioassistencial terá como foco a reconstrução e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, a reintegração familiar e a garantia dos direitos socioassistenciais. IV - Quando os equipamentos forem os locais de oferta de Benefícios Eventuais, deverá ser ampliado o número de profissionais que compõem obrigatoriamente a equipe de referência, estabelecida na NOB-RH/SUAS e na Resolução CNAS nº 17, de 20 de junho de 2011, e contar com espaço físico adequado para além daqueles necessários para a oferta dos serviços, visando não prejudicar a oferta dos principais serviços dos equipamentos, ou seja, Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF e Serviço de Proteção e Atendimento Especializado à Família e Indivíduos - PAEFI. V - O atendimento das famílias residentes em territórios sem cobertura de CRAS e CREAS, até sua implementação, será realizado por assistente social da Gestão do SUAS quando for de município de pequeno porte I, II e médio e Gestão de Benefícios Assistenciais quando for município de grande porte e metrópole, que elaborarão estratégias condizentes com as previstas na Resolução CIT nº 07, de 10 de setembro de VI - A equipe do CRAS ou equipe técnica da proteção social básica deve atualizar, periodicamente, por meio de dados da vigilância socioassistencial, o diagnóstico do território, especificando a quantidade e as características das famílias com membros beneficiários de Benefícios Eventuais e os serviços socioassistenciais necessários para atendimento destas famílias. Art. 16 O critério de renda não deve ser condicionante para o acesso ao Benefício Eventual, levando em consideração as contingências sociais como conceito para compreensão da necessidade do benefício. 5

19 Parágrafo único: Nos casos em que este critério for necessário, recomenda-se que se constitua em renda não inferior a meio salário mínimo per capita. Art. 17 De acordo com o Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferência de Renda do SUAS a família ou pessoa beneficiada deverá ser encaminhada para cadastrar-se no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal CADÚNICO. Parágrafo único: A inclusão da família ou pessoa beneficiada no CADÚNICO não deverá constituir critério para acesso aos benefícios. Art. 18 Caberá ao órgão Gestor da Política de Assistência Social no Estado: I - coordenar, operacionalizar, acompanhar e avaliar o financiamento, por parte do Estado, para a prestação dos Benefícios Eventuais de forma compartilhada com o Município; II - realizar estudos da realidade e monitoramento da demanda para constante aplicação e ampliação da concessão dos Benefícios Eventuais; e III - elaborar orientações técnicas e instruções em relação à operacionalização dos Benefícios Eventuais. Art. 19 Caberá ao órgão gestor da Política de Assistência Social no município: I - coordenar e avaliar a prestação dos Benefícios Eventuais, bem como o seu financiamento; II - elaborar as instruções e instituir formulários e modelos de documentos necessários à operacionalização dos Benefícios Eventuais; III - garantir a descentralização da oferta dos Benefícios Eventuais conforme Artigo 15 desta Resolução; IV - manter atualizado os dados sobre os benefícios concedidos, incluindo-se obrigatoriamente nome do beneficiado, registro do CADÚNICO, benefício concedido, valor, quantidades e período de concessão; V - produzir anualmente estudo da demanda, revisão do tipo de benefício e revisão dos valores e quantidades; VI - articular as políticas sociais e de defesa de direitos no município para o atendimento integral da família beneficiada de forma a ampliar o enfrentamento de contingências sociais que provoquem riscos e fragilizam a manutenção da unidade familiar, a sobrevivência de seus membros ou a manutenção da pessoa; VII - promover ações permanentes de ampla divulgação dos Benefícios Eventuais e seus critérios de concessão; VIII - prever dotação orçamentária anual para concessão dos benefícios elencados nesta Resolução; IX - elaborar anualmente o Plano de Aplicação e Relatório Descritivo especificando o número de famílias beneficiadas e apresentar ao Conselho Municipal de Assistência Social para apreciação e aprovação respectivamente; e X - instituir por meio de decreto ou lei os Benefícios Eventuais e seus valores. Art. 20 Caberá aos órgãos de Controle Social por meio dos Conselhos de Assistência Social: I- acompanhar periodicamente a concessão desses benefícios, no âmbito do município, por meio da lista de concessões fornecidas pelo órgão gestor da Assistência Social; II- acompanhar a relação dos tipos de benefícios concedidos e também dos benefícios negados e as justificativas da não concessão; III- exercer o controle social sobre a regulamentação da prestação dos Benefícios Eventuais em consonância com a Política Nacional de Assistência Social - PNAS pelos municípios; IV- fiscalizar a responsabilidade do Estado na efetivação do direito, a destinação de recursos financeiros aos municípios, a título de cofinanciamento do custeio dos Benefícios Eventuais; 6

20 V- acompanhar as ações dos municípios na organização do atendimento as (os) beneficiárias (os) de modo a manter a integração de serviços, benefícios e programas de transferência de renda; VI- regulamentar por meio dos Conselhos Municipais de Assistência Social os critérios e prazos para concessão de Benefícios Eventuais, conforme Lei ou Decreto municipal que os institui; VII- caberá aos Conselhos Municipais a fiscalização da aplicação dos recursos destinados aos Benefícios Eventuais, bem como a eficácia deste no município e propor, sempre que necessário, a revisão anual da regulamentação, da concessão e dos valores dos mesmos; e VIII- caberá ao CEAS e aos conselhos municipais de Assistência Social deliberar a dotação orçamentária anual respectivamente para o cofinanciamento e concessão dos Benefícios Eventuais. Art. 21 A prestação de contas dos municípios cofinanciados pelo Estado para a concessão dos Benefícios Eventuais se dará conforme Decreto vigente. Art. 22 É critério para que o município receba o cofinanciamento Estadual para a concessão de Benefícios Eventuais a regulamentação destes até dezembro de Art. 23 As despesas decorrentes desta Resolução correrão por conta de dotação orçamentária da Política de Assistência Social no Estado, prevista na Unidade Orçamentária do Fundo Estadual de Assistência Social em cada exercício financeiro. Art. 24 O Estado e os municípios deverão atuar de forma articulada na elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas à organização da oferta dos serviços, programas e benefícios no território, de modo a contribuir na integração à rede de serviços socioassistenciais, visando o atendimento das vulnerabilidades sociais, tendo como principais ações: I- a promoção de campanhas educativas permanentes para afirmação dos Benefícios Eventuais como direito relativo à cidadania, divulgação dos critérios para a sua concessão, garantia de qualidade e prontidão de respostas aos usuários, espaços para manifestação e defesa de seus direitos; garantia de igualdade de condições no acesso às informações e à fruição do benefício eventual; II- a formação continuada e a capacitação dos profissionais de Assistência Social, que compõem as equipes de referencia dos Serviços do SUAS, para o desenvolvimento das competências necessárias à prevenção, à identificação e acompanhamento das situações de vulnerabilidade temporária e em virtude de situação de emergência e estado de calamidade pública; III- reordenamento das provisões relativas a programas, projetos, serviços e benefícios diretamente vinculados ao campo da Saúde, Educação e das demais políticas setoriais como Segurança Alimentar, que não se incluem na modalidade de Benefícios Eventuais da Assistência Social; IV - apoio e incentivo às práticas interdisciplinares nas equipes de referência que compõem os serviços e programas do SUAS; e V- a promoção de espaços intersetoriais locais para a articulação de ações e a elaboração de planos de atuação conjunta focados nos territórios e nas famílias em situação de vulnerabilidade social, com participação de profissionais de Saúde, de Assistência Social e de Educação e de órgãos de promoção, proteção e defesa de direitos. Art. 25 Fica revogada a Resolução nº 20, de 27 de maio de 2014, alterada pela Resolução nº 37, de 15 de setembro de Art. 26 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 7

21 Vânia Maria Machado Presidente do CEAS/SC 8

22 RESOLUÇÃO Nº 39, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2010 Dispõe sobre o processo de reordenamento dos Benefícios Eventuais no âmbito da Política de Assistência Social em relação à Política de Saúde. O CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CNAS, em Reunião Ordinária realizada no dia 9 de dezembro de 2010, no uso das competências e atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 da Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993 Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, e CONSIDERANDO a Política Nacional de Assistência Social - PNAS aprovada pela Resolução CNAS nº 145/2004, que dispõe sobre as diretrizes e princípios para a implementação do Sistema Único da Assistência Social - SUAS; CONSIDERANDO a Norma Operacional Básica - NOB aprovada pela Resolução CNAS nº 130/2005, que dispõe sobre a operacionalização do Sistema Único da Assistência Social - SUAS; CONSIDERANDO que a implantação do Sistema Único da Assistência Social - SUAS exigiu e vem exigindo um conjunto de ações para o reordenamento dos serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social na perspectiva de aprimorar seu campo de proteção, assegurando sua especificidade ao tempo em que contribui com a intersetorialidade, que articula ações de proteções entre os entes federados e entidades e organizações de assistência social; CONSIDERANDO que os benefícios eventuais da assistência social, previstos no artigo 22 da Lei Orgânica da Assistência Social, integram o conjunto de proteções da política de assistência social e, neste sentido, inserem-se no processo de reordenamento de modo a garantir o acesso à proteção social ampliando e qualificando as ações protetivas; CONSIDERANDO que o Decreto nº 6.307/2007 dispõe sobre os benefícios eventuais e define em seu artigo 9º que as provisões relativas a programas, projetos, serviços e benefícios diretamente vinculados ao campo da saúde, educação, integração nacional e das demais políticas setoriais não se incluem na modalidade de benefícios eventuais da assistência social ; CONSIDERANDO que o Levantamento Nacional sobre os Benefícios Eventuais da Assistência Social realizado em outubro de 2009, com vistas ao mapeamento da situação da regulação e prestação dos Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 1/3

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